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Alô irmao, Apenas para colocar uma opinião contrária na discussão, sem querer desrespeitar a sua... Não conheço e acredito que não exista um vape capaz de extrair 100% de todos os princípios ativos de uma planta. Sempre fica um resíduo, por menor que seja.. Se você juntar uma quantidade significativa (muito) do seu abv e fizer um concentrado (extração QW-Iso, por exemplo) vai ter um óleo contendo canabinóides. Mesmo não querendo usar para vaporizar e/ou ingerir, pode fazer uso tópico (na pele), por exemplo. Aqui eu digo não a qualquer desperdício dos princípios ativos desta planta sagrada. Valeu, boas!5 points
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Eu e os 2 coelhos desejamos uma Páscoa de reflexão e redenção! Forte abraço! http://snag.gy/w6xC2.jpg4 points
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É ABV sim, eu já testei dichavar mais fino mas não achei que funcionou melhor, vou tentar fazer umas experiências outra hora para ter mais clareza da minha opinião. Vc viu esse vídeo? Foi com ABV. Para citar só os pedaços, eu clico em citar e depois deleto os pedaços que não quero no próprio campo onde escrevo as respostas.2 points
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E ai??? Cara se o que esta no vidro for ABV eu estou achando ele muito grosso, dizem que tem de moer ate ficar bem fininho...assim diz os entendidos....Tenho um amigo que citei no post acima , ele trabalhou no laboratório da universidade pesquisando sobre ervas medicinais, mostrei a ele um vídeo que mostra um cara fazendo um concentrado, fiz tudo igual que o cara do vídeo fez e o resultado foi esse oleo preto, peguei esse oleo coloquei num algodão e vaporizei no EQ...resultado foi uma onda bem relaxante, igual aquelas onda de canabis paia...bom pra dormir...o resultado no vape foi um desastre..fiquei uma semana limpando o EQ cheguei a achar que teria de comprar uma peça nova, tentei fazer que esse óleo virasse uma massa como concetrado, deixe uma semana numa piscina de vibra vasia que no sol vira um forno...resultado o oleo virou um grude e pedir o pirex ...nunca mais....bom o meu maior erro meu amigo me mostrou o cara do vídeo usa erva desidratada e naum ABV ...larguei pra la....agora jogo de volta para natureza...do pó ao po´.....te...PS- preciso aprender como vc faz para aparecer só aquilo que vc quer quando cita uma pessoa...quando eu cito aparece tudo que a pessoa postou ate as fotos...como fazer para aparecer só o que a gente quer?????2 points
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Quando eu fumo o ABV é meio por aí! hehehe Não entendi essa parte, você fez a extração do óleo com o álcool e deixou evaporar até ficar só o caramelo? Eu também fiz uma extração misturando o abv no óleo de girassol, filtrando depois de alguns dias. Essa é mais condizente com a sua descrição, tá aqui até hoje, um óleo preto, gosto ruim e fedido que eu não tenho coragem de consumir, e por isso não sei o seu efeito. E infelizmente é dele que eu lembro quando dizem para fazer os comestíveis, mas quem sabe na massa de um bolo dá certo! Isso é o que eu já fiz e achei ótimo, vaporizar (dab) o óleo depois de extraído foi ótimo para mim, passar ele na seda também é da hora. Vou até tentar passar um cafézinho aqui hoje:2 points
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Alô irmão, Se for comprar aqui vai pagar mais caro. Deve ter uma pá de gente vendendo, com uma margem de lucro grande... Dá uma olhada no Mercadolivre, olx, etc. Depois confere os sites que a galera daqui do forum recomenda, como: vaporzinho.com.br e etc. Desculpe não poder te orientar neste sentido. A namastê é furada total! Tenho um camarada que já passou um sufoco pra receber a grana de volta deles, pois comprou pelo site um produto que estava lá, mas depois disseram que não tinham em estoque e precisava aguardar (depois de ter pago e talz!!!)... No fim, meteu bronca na operadora do cartão e conseguiu reaver a grana.... É a maior cilada!! Valeu, boas!2 points
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Saiu no G1. Acredito que o próximo passo será o auto-cultivo. TA MUITO PERTO, GALERA! Link: http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/anvisa-autoriza-prescricao-de-remedios-com-canabidiol-thc-no-pais-18924615 Matéria: RIO - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a prescrição e a importação de medicamentos e produtos com canabidiol e/ou tetrahidrocanabidiol (THC), substâncias encontrada na maconha e muito utilizadas em remédios que inibem convulsões. A autorização foi divulgada por meio da Resolução 66 da Anvisa, publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União. De acordo com o DOU, os medicamentos contendo as substâncias deverão ser importados em caráter de excepcionalidade por pessoa física, para uso próprio, para tratamento de saúde, mediante prescrição médica. A medida dá continuidade a todo um processo de flexibilidade com relação aos medicamentos derivados da canabis. Em janeiro de 2015, a Anvisa retirou o Canabidiol (CBD) da lista de substâncias proibidas no Brasil. Com isso, o CBD passou a ser controlado e enquadrado na lista C1 da Portaria 344/98, que regula define os controles e proibições de substâncias no país. Na verdade, a resoução tira o CBD e o THC da lista de substâncias que não podem ser prescritas ou manipuladas no país, mencionada na Portaria 344 do Ministério da Saúde. Diz o texto da resolução "Art. 1º O artigo 61 da Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998, passa a vigorar com a seguinte redação: 'Art. 61 (...) § 1º Excetuam-se do disposto no caput: I - a prescrição de medicamentos registrados na Anvisa que contenham em sua composição a planta Cannabis sp., suas partes ou substâncias obtidas a partir dela, incluindo o tetrahidrocannabinol (THC). II - a prescrição de produtos que possuam as substâncias canabidiol e/ou tetrahidrocannabinol (THC), a serem importados em caráter de excepcionalidade por pessoa física, para uso próprio, para tratamento de saúde, mediante prescrição médica. § 2º Para a importação prevista no inciso IIdo paragrafoo anterior se aplicam os mesmos requisitos estabelecidos pela Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 17, de 6 de maio de 2015." (NR) De acordo com a Anvisa, a discussão sobre a reclassificação do Canabidiol teve início em 2014 a partir da identificação de pacientes com síndromes que levam a espasmos e epilepsia e que encontram no CBD a melhor resposta terapêutica para seus tratamentos. O Canabidiol é uma substância extraída a partir da planta Cannabis, cujo uso no Brasil é proibido." Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/anvisa-autoriza-prescricao-de-remedios-com-canabidiol-thc-no-pais-18924615#ixzz43YU8xSDb © 1996 - 2016. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.1 point
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Senhores(as) sou leigo ainda sobre abv, aqui no litoral sul a web e horrivel não consigo marcar/citar ninguém via celular, nesses poucos dias com um vaporizador descente percebi que o abv que sobra o destino e descarga, comi, não tem gosto de nada e não da nenhuma onda, começo em 190°C e vou ate 210°C, esfarela o que sobrou, entao e lixo.1 point
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Alô irmão, Seu amigo esteve no colorado, certo? Nos Estados Unidos tem vários estados onde não é liberado... Imagino que estava falando de cigarro eletrônico com e-liquid contendo THC, certo? Pra fazer uma extração tipo QW-iso hash oil não tem tanto mistério não... Dá uma olhada no forum aqui ou mesmo no youtube, tem muita dica... Seu amigo exagerou nesta parte "tem que ter muita experiência no assunto", quando se referiu a aproveitar o resíduo e fazer um concentrado simples, eu acho. Será que ele não estava falando sobre extração com butano? Purgar a vácuo ou algo assim? Exato. O que sobra de canabinóides da erva vaporizada (o ABV) é essencialmente bem pouco de TCH e muito mais CBN e CBD. Um óleo medicinal e ótimo para insônia e tratamentos a base de CBD. O princípio da extração é o mesmo para flores, folhas e galhos secos, ou ABV. A diferença está na concentração de canabinóides por quantidade de matéria seca (abv tem menos canabinóides, obviamente). Pra desgrudar o iso-hash que secou no pirex (se tiver sido feito com alcool iso) basta adicionar um pouco de alcool e esperar diluir. Vai desgrudar tudo e voltar a consistência de óleo. Valeu, boas!1 point
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E ai??? Cara foi bom vc tocar no assunto aqui, estava querendo voltar aqui pra falar desse tema...No feriado um amigo meu que entende muito do assunto me falou justamente isto que vc escreveu...Na canábis aproveita-se tudo....Ele esteve nos USA no inicio do ano e me falou que lá foi liberado o e-baseado ele é feito de talos e folhas que naum são aproveitadas na fabricação da canábis medicinal...vc compra em qualquer comercio que vende cigarro até em bancas de jornal, disse que a onda é muito boa e que tem de 10 a 15 por cento de THC....Vaporizei minha erva do sonho e foi dormir naum sonhei com a solução do problema....entonce continuo c mesmo pensamento sobre o ABV, pra mexer com isto com diz meu amigo vc tem que ter muita experiencia no assunto e que tb ainda naum estudos sobre o sobre isto teria que analisar o Oleo e verificar se realmente ele funciona...A vaporização é muito nova é coisa do futuro....falo ...te1 point
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iiiiiii dont wanna be lonely anymore. - Twinkle Brothers!! Todo o disco countrymen mto Roooooootsssss Irie me brethren!!!1 point
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https://uploaddeimagens.com.br/imagens/20160325_185122-jpg Primeira Colheita buds secando ;P1 point
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Nacional você me sugere algum eu vi na namaste vapes, mas pelo que já vi eles não são tão confiável. Valeu1 point
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Ola turma....Li aqui sobre o AVB... vaporizei a erva do sonho e fui dormir, assim resolvi o meu problema do meu AVB, cheguei a conclusão que o meu é lixo . Simples só seguir meu raciocínio ...vc pega a tabela de vaporização dos canabinoides ai vai ver que o THC é o primeiro a evaporar na temp. de 157*C o CDB vai embora na temp. de 180*C os últimos canabinoides a iremos embora são os THCV e CBC na temp. de 220*C....eu começo a vaporizar a 180*C e termino em 220*C no EQ e 204*C no NO2...ou seja eu vaporizo praticamente tudo ....entonce cheguei a conclusão que o meu é lixo para fazer alguma coisa com AVB vc tem que vaporizar com temp. bem baixa pra sobra alguma coisa pra dar onda. Re-utiliza-lo fica com gosto de cabo de guarda chuva...me senti igual aquele alcoólatras que ficam tomando perfume,cepacol quando acaba a bebida dele,...achei o ABV do novo G PRO muito parecido com o ABV do Titan 2 muito escuro ali naum sobrou nada o melhor remédio é jogar fora....Fiz óleo com ISO tb o resultado foi um óleo preto e fedorento, jamais tomaria aquela coisa...... joguei fora.........te1 point
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Que legal, Magrão. Esses chamam "Click N Vape", vendem super barato no DHgate, US$3 eu sempre tive vontade de testar um! Vou até clicar aqui e mandar vir um, vamos ver se a tia Anvivi vai deixar!1 point
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Mano, joga fora a erva vaporizada não, vai guardando num pote que da pra usar ainda pra comestiveis por exemplo(Não recomendo fumar, o gosto é ruim demais pqp).1 point
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Manos, esqueçam essa história de fazer bem ou fazer mal aqui no Brasil o que manda é a lei do dinheiro $$$ se vai dar lucro nego defende se não vai nego tisora é simples. Ninguém se importa com sua ou a minha saúde, se eles se importassem não tinha tantos casos de câncer e doenças devido o uso de agrotóxicos e afins, procurem o documentário: o veneno está na mesa, e vcs vão entender o que To falando... tem que ser muito ingênuo pra acreditar que vão descriminar esse ano, como já foi dito aí em cima os poderosos não querem a cannabis livre, as grandes indústrias não querem um concorrente dessa altura e não vão largar o osso tão fácil...1 point
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Bom dia senhores e senhoritas, usuários recreativos e degustadores de ervas. @SantoSkywalker não estou passando dos 195ºC, achei ótimo essa temperatura, vapor e sabor muito bons, praticamente sem cheiro. Aqui faço uma ressalva, a temperatura influi e muito na brisa, temperaturas mais altas (210/220ºC) deixa bobo, rindo, temperaturas mais baixas (185/195ºC) e relaxante, brisa gostosa. @Azure Demon e @TCHELO o bocal me aparenta ser resistente, alem de ser emborrachado, o bocal não apresentada deformidades quando quente como também não fica "molenga". Com meia bateria (2 riscos) realizei 7 ciclos e tinha 1 quadrado de bateria sendo apresentado no visor. O visor demonstra 4 quadrados quando esta cheia a bateria. @Edu-Vapor já testei com e metade da capacidade, o bocal esquenta menos e o AVB fica igual esse da foto. Senhores estou me adaptando ao aparelho, ontem a noite fui assistir a estreia do Batman vs Superman e vaporizei dentro do cinema (2 ciclos a 195ºC) para ver a reação das pessoas, do meu lado estava um cara que trabalha comigo, não percebeu nada, logico que fiquei receoso de alguém perceber, foi uma experiencia para ter um parâmetro da discrição do aparelho. Não queimei mais a boca, estou aprendendo a usar, também não elevei a temperatura acima de 200ºC, não estou vendo necessidade disso. Fiz um teste com o AVB, foi tentar reutilizar, decepção total, rsrsrs, por enquanto estou jogando fora o resíduo da vaporização. Estou carregando o aparelho aqui no serviço, ninguém nem percebe do que se trata, vou pro litoral no fim do dia e pretendo levar o aparelho totalmente carregado para saber qual a real duração da bateria. Bom feriado a todos!!!1 point
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ESCRITO POR RACHEL PICK 22 March 2016 // 10:14 PM CET Quando fui convidada para participar da Conferência dos Investidores em Cannabis da Viridian Capital Advisors, nos Estados Unidos, em janeiro, já tinha uma imagem do que me aguardava. Imaginei fileiras de homens de meia-idade com grana, ansiosos por despejar dinheiro em algo que, na melhor das hipóteses, está prestes a virar uma indústria legítima no território norte-americano. Um bando de caras que passou o ano de 1969 no MBA em vez de montar caravanas para ir ao Woodstock. Pessoas que não fumam e, possivelmente, nunca fumaram uma ervinha. E foi bem isso mesmo. Estava frio e ventava muito no West Side de Manhattan enquanto caminhava ao local do encontro – que numa ironia deliciosa se deu na Faculdade de Justiça Criminal John Jay. Era um mar de ternos azul e cinza no saguão. Alguns poucos jornalistas presentes, identificáveis pelo fato de serem décadas mais novos que quase todo mundo. As empresas que seriam apresentadas aos investidores estavam lá com suas mesinhas. Uma companhia que havia me chamado a atenção fora a CannaKorp. Apresentava-se como a “Keurig da erva” e seu maior (e talvez único) produto era um vaporizador gigante chamado CannaCloud, com doses de uso único. (“O X do Y” é um termo muito usado quando se tenta vender algo relacionado a startups, mas neste caso a CannaKorp tinha mesmo pego alguns antigos funcionários da Keurig). Enquanto conversava com um representante da KannaCorp, conheci uma das outras jornalistas presentes, uma mulher negra mais ou menos da minha idade. Conversamos brevemente sobre a composição do público. Mencionei como era irônico que tantos brancos mais velhos estivessem ali querendo lucrar em cima da cannabis, substância cuja proibição levou tantos pra cadeia – especialmente negros. Rimos, mas daquele jeito que as pessoas riem de algo que nem tem graça. Fomos recepcionados no auditório. Sentei e botei meu telefone para gravar. Foi então que ouvi “I Shot the Sheriff” de Bob Marley tocar ao fundo. *** Viridian Capital Advisors, o grupo responsável pelo evento, é “um banco de investimentos e plataforma de aconselhamento” dedicada ao mercado de maconha medicinal. As empresas sob seus cuidados incluem aquelas dedicadas à iluminação “inteligente” de estufas, tais como HelioSpectra; à segurança de instalações de cultivo, como a Canna Security; e até mesmo a análises de marketing na figura da CannaSys. Fundada por Scott Greiper em 2014, a Viridian é uma empresa pequena porém séria. Greiper, por sua vez, é investidor especializado em mercados emergentes há 20 anos. Uma das áreas que ele investiu foi a segurança nacional. Greiper também épresidente e sócio-fundador do Secure Strategy Group, outro banco de investimentos focado em tecnologia de segurança e defesa. “Uma das minhas coisas favoritas na vida é ser o primeiro a fazer coisas”, disse Greiper durante seu discurso de abertura. E ele parece mandar bem nisso. Greiper falou bastante sobre fazer a Viridian decolar e explicou o nome completo do evento daquele dia – “Investindo na Indústria Emergente da Cannabis Enquanto Se Administram Riscos”. “Riscos”, no caso, não se referia a riscos financeiros, e sim “riscos reputacionais”, algo com o qual muitos investidores se preocupam. Ao referir-se aos empreendedores que se apresentariam, Greiper falou que não se tratavam de "caras que ficavam na esquina da Haight-Ashbury e que decidiram entrar no ramo e cortar seus dreads”. Nem os investidores, completou. Mas será que importa mesmo que esses caras – e eram pelo menos três quartos de homens na conferência, nas minhas contas – sejam gente de Wall Street que não tem nada a ver com nada? A ideia de todos esses caras de finanças loucos pra pegarem um pedacinho nessa febre da maconha que movimentou 5,4 bilhões de dólares em 2015 e que se estima que movimentará 11 bilhões até 2019 me deu ruim. Mas não seria tremendamente ingênuo pensar que gente que nunca fumou na vida pudesse representar de forma eficaz os possíveis benefícios médicos da maconha? Gostaria de sentar e ter uma conversa sincera sobre o setor com alguém de dentro, alguém que também estivesse interessado na maconha apenas pelo aspecto de negócios e que não a consumisse; alguém menos ganancioso que aquela galera ali na conferência. No final das contas, sabia com quem poderia falar. *** Após a conferência, liguei para David Reader, pai de um amigo próximo que faz parte da equipe de P&D de uma empresa da Flórida chamada AltMed. A AltMed foi fundada em 2014 por dois antigos executivos farmacêuticos. Estruturada como uma empresa de holding com várias subsidiárias, ela foi criada para compreender um amplo escopo dentro do setor, do cultivo de maconha medicinal à venda de acessórios correlatos. O objetivo: levar os recursos biotecnológicos e precisão da indústria farmacêutica para o mundo da maconha medicinal. Os ideais da AltMed são um ponto focal da indústria no momento: deve-se esperar certo grau de controle de qualidade quando se trata do uso de algum tipo de THC (tetrahidrocannabinol, ingrediente psicoativo da maconha) ou CBD (cannabidiol, outro princípio ativo da planta) para fins medicinais. Os pacientes têm que saber as concentrações de THC/CBD do que estão fumando ou comendo; devem esperar por certo nível de consistência e também estar cientes quais tipos de concentração e método de uso são mais apropriados para seu caso. A atual regulamentação de maconha medicinal na Flórida permite o uso de maconha com baixo THC e apenas em pacientes de câncer ou com convulsões. Mas isso pode muito bem mudar ao longo dos próximos anos, e a AltMed quer estar lá para quando isso acontecer. “Do nosso ponto de vista, o atual emprego da maconha medicinal na Flórida não apresentava um modelo de negócios tão atraente como esperávamos”, disse Reader. Ele mencionou que entrará em votação nova legislação em novembroe, pelo visto, poderá ser aprovada. A última vez que a Flórida votou sobre o tema foi em 2014, quando defensores da expansão do uso da maconha no estado perderam por 2%. Por enquanto, o cultivo da AltMed está localizado no estado do Arizona, um dos 23 estados que legalizou a maconha medicinal até certo ponto. A AltMed também está formando uma entidade sem fins lucrativos para ajudar a educar comunidades sobre o uso de maconha medicinal a fim de acabar com alguns temores sem fundamento. “Pense de onde vem a mentalidade de todos”, disse Reader. “Pense em Reefer Madness e a guerra às drogas [dos anos 70]. “Ainda tem gente por aí que acredita que não somos nada mais que traficantes de jaleco branco.Que somos Snoop Dogg com uma trouxinha nos fundos da loja de conveniência.” Entre 2001 e 2010, mais de 7 milhões de pessoas foram presas por porte de maconha, de acordo com o Sindicato de Liberdades Civis Norte-Americano. E pessoas negras ou de cor eram presas quase quatro vezes mais que brancos apesar de ambos os grupos usarem maconha em proporções semelhantes. O que fazer quando muitos se preparam para lucrar em cima da maconha são homens brancos e milhares de negros são presos nos EUA por delitos não-violentos ligados à erva? É uma questão que Reader crê que precisemos debater ao passo em que maconha é cada vez mais legalizada. “Há muitos rostos brancos no setor”, disse. “E alguém que não é branco vai ver isso e falar: ‘Esses caras estão se safando, como meu primo foi parar na cadeia?’” *** Claro que há negros que já se envolveram com a indústria de maconha medicinal. Tomemos Wanda James, restauranteur do Colorado e antiga sócia de um dispensário de maconha medicinal. Liguei para ela para coletar sua opinião sobre a divisão racial no crescente mercado da maconha. “Não é só a indústria”, disse. “Não é como se as pessoas envolvidas no setor fossem contra negros nele. O problema mesmo vem do sistema regulatório. E o fato de que as autoridades dizimaram as comunidades de cor ao prender em grande parte jovens negros entre 17 e 24 anos aos borbotões, fazendo com que fossem condenados.” Wanda James e seu esposo, Scott Durrah. Este foi um tema que tratei com Reader também: seria ótimo se pudéssemos ajudar jovens acusados de posse a se ajeitarem, digamos, como cuidadores de plantas e agricultores e empreendedores no setor. Mas tem um problema aí: nenhum cultivador ou dispensário vai querer contratar alguém que foi fichado. Logo, uma série de pessoas não-violentas são barradas de participarem do setor. “Agora que as barreiras em torno da maconha estão caindo e tem gente lucrando, me parece absurdo que pessoas em certos CEPs estejam ficando milionárias enquanto em outras regiões tem gente sendo presa”, disse James. A indústria não tem culpa disso, mas poderia forçar um rumo mais justo. Ao passo em que a legalização se amplia e o lucro em torno da maconha cresce, o setor poderia usar de influência para reverter prisões e retirar acusações. Na conferência, porém, não vi nem sinal de alguém preocupado em consertar os erros impostos pela guerra às drogas. Da sua parte, James não culpa ninguém por querer lucrar. “Meu descontentamento surge quando impedimos pessoas de participarem do negócio que é a maconha”, disse. “E é isso que estamos fazendo agora.” *** A conferência da Viridian se voltou para maconha medicinal. Afinal, apenas quatro estados, mais Washington D.C., legalizaram a erva para uso recreativo. Além disso, fiquei com a sensação de que operar sob a intenção de ajudar pessoas doentes faz com que investidores externos se sintam mais à vontade com a ideia de gastar grandes quantias de dinheiro em algo que ainda leva uma quantidade desproporcional dos menos afortunados para a cadeia. Com esse clima, vi a palestra da Dra. Sue Sisley, acompanhada do veterano do exército norte-americano Sean Kiernan. (Sisley foi a única mulher palestrando na conferência.). Ambos são defensores ferrenhos da maconha medicinal: Sisley por meio de seu trabalho como médica, e Kiernan como um dos fundadores do grupoWeed 4 Warriors. Ela no momento trabalha em um teste aprovado pela FDA em que a maconha é usada para tratar veteranos de combate ao estresse pós-traumático. O próprio Kiernan sofre do distúrbio. A palestra de Sisley e Kiernan foi o gancho emocional do evento. Depois de ouvir Kiernan falar de sua experiência com estresse pós-traumático ligado a combate e como a maconha o ajuda, é impossível não pensar que legalizar a cannabis, ao menos para fins médicos, faz sentido. Quando falamos do tratamento do estresse pós-traumático, colocar benzodiazepínicos e ansiolíticos viciantes na balança, bem como seus efeitos colaterais, junto da maconha, que não chega nem perto de tais efeitos negativos, não é nem mesmo uma comparação justa. Mas agora que os investidores estavam preparados, tendo ouvido sobre todo o bem que a maconha poderia fazer pelas tropas, era hora de vender. Ilustração: Shaye Anderson Os organizadores deixaram claro que nenhum negócio deveria ser fechado no dia do evento. Mas, mesmo assim, não deixavam de ser propostas de venda. E se desenrolavam como qualquer apresentação de negócios. Mas a Viridian parece achar que é diferente. Diferentona até. “Há muito dinheiro a ser ganho”, disse Greiper aos investidores durante seu discurso. Greiper insinua que trabalhar com maconha significa lidar com um grupo de gente menos formal e mais relaxada, ao contrário dos envolvidos com Segurança Nacional. Algumas das ideias apresentadas tinham potencial real do ponto de vista de negócios. A CannaKopr, ao adotar o modelo de produtos bem-sucedido da Keurig, posiciona-se para ser adotado por um público mais velho de consumidores de maconha medicinal. Esse grupo, acreditam eles, gostaria de ter um aparelho sofisticado e dedicado ao consumo. A HelioSpectra foca no desenvolvimento de sistemas de iluminação de LED para estufas; as lâmpadas de LED são muito mais econômicas que muitos dos sistemas de iluminação utilizados hoje e reduzem a pegada de carbono do cultivo enquanto também minimiza custos com eletricidade. (Hoje a indústria da maconha usa 1% da eletricidade dos EUA, o que não é pouca coisa considerando seu tamanho.). Mas, enquanto vagava pelo estandes das empresas após o final das apresentações e via dezenas de homens idênticos apertando mãos, pensei se a indústria não acabará assim. Aqui estava um monte de gente que não parecia dar a mínima pro histórico sociopolítico ou o espírito básico por trás da substância. Com certeza nem trataram disso. Claro, nem todo envolvido na indústria é assim. O site-irmão do Motherboard, Broadly, há pouco visitou uma feira de casamentos e maconha no Colorado, e os empreendedores ali pareciam um pessoal mais tranquilão e com maior empatia. Mas, aos olhos do executivo norte-americano clássico, estes pequeninos não faturam o tanto que poderiam. A próxima onda quer trazer controle de qualidade rigoroso, marketing profissional e integração vertical à indústria. Seria de se esperar que houvesse espaço para vários tipos de empreendimento no futuro próximo. Ou que empresas intermediárias, como a AltMed, que estão pelo menos interessadas em contribuir com informação, formariam boa parte do mercado. Mas, com a maconha medicinal, o equivalente das Grandes Farmacêuticas podem acabar levando tudo. No final, negócios são negócios. Viridian é um termo que representa tanto a cor da erva quanto do dinheiro. Então o que significa, exatamente, um dono de empresa não ter experiência pessoal com seu produto? Como Reader me disse: “Você faria a mesma pergunta de alguém que começou uma loja para vender papel de presente?”. Ainda assim, após horas de apresentações, esta era a questão que permanecia. Fui em cada estande – havia pelo menos seis –, conversei com representantes e perguntei se fumavam. Na esperança de promover a honestidade, não os gravei e prometi que nem seus nomes ou o das empresas seria associado à resposta. Um cara, que no final era o “testador de maconha” da CannaKorp, disse que fumava sim. Todos os outros disseram que não. Alguns até mesmo pareciam chateados por ter perguntado aquilo. Mas por que isso importaria? A maconha é um ramo multifacetado e, quando você o examina de forma crítica, uma série de fatores deve ser levado em conta, disse Wanda James. “Muitas vezes nos pegamos aqui nos EUA pensando que só podemos falar de assuntos de determinada maneira, quando o assunto da maconha é tão interessante porque abrange tudo”, comentou. “Estamos falando de trabalhos, de dinheiro, de saúde, câncer, justiça social, prisões em massa, novas formas de renda. Digo, trata de tantas coisas.” Tradução: Thiago “Índio” Silva http://motherboard.vice.com/pt_br/read/a-industria-da-maconha-nos-eua-e-administrada-por-homens-brancos-nao-fumantes1 point
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