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  1. Dizi digo. dizi digo. Diziii... digo. Dizo digo, dizi digo, dizi digo, dizi digo, dizo digo Diziiiiiii..... digo. Dizi digo. Dizi digo. Diziiiii... digo. Agora faço o que disseram que não dava Pode avisa pra ela, do lado de lá... Que meu quintal agora, hoje, é o que tá, é o que pá Então tira os zóio gordo pras minhas flores não murchar Privacidade eu cultuo no meu lar Faço o que quero com minha macooo.... nha. Não fique tão azedooooo.... na. É só comprar lá na boooooo... ca. Não vou viajar pra Noronha Não vou procurar por vergonha Não sou boa companhia E ainda assim, pai de família Um verso reverso na trilha Uma sombra de noite a esquiva Na esquina não trava o gatilho nem rima Sem vácuo, sem calo, destrincho na linha Minha cara é feia igual de bandido Criado azarado lá no Campo Limpo Sofrendo todo o fardo de ali ter nascido Agora vagabundo nato, intelectual favelado Meu sorriso engana os fracos Minha ira um estrondo, um tiro, um traço De graça muita morte por motivo bizarro Mesmo fora carrego a atitude debaixo do braço Nem sempre ajudo quem precisa Se foram muitos dos que eu conhecia Ficou foi só as minhas Marias Mulher e filha Campo Limpo sofrido foi pic terrorista Mó putaria, gira gira giro flex da porra da policia Se joga, sai da linha de tiro, policia é bandido Isso que a gente chama de brincadeira de menino Só não foi a infância completa Cirurgia feita por médico de merda Não imbecil não foi a porra da guerra Foi o cerol do menino sem teto Foi a filha da puta de merda Madame da dona Josefa Pediu para ela fazer hora extra Sem alteração sem mais pão Essa foi a sentença O menor bolado com os branco brincando Foi pipa, foi linha, foi tornozelo Acende um bolado na laje do fundo Cheio pipa e sangue O menor todo treme Nem sabe se ele come hoje Tem um pipa, uma linha e fabricou dores O menor dos doutores Largado sozinho sem direito a nada Sem rima, sem vida, sem pai, só quadrada Com fome, com raiva, com 13 no pente de prata Ele dita a rima, da letra pro bonde da cabra Nos anos 90 surfei no trem da Barra Funda RZO, deu a letra, confira Assim que é, é... sem proceder não para em pé. Então firma a porra do pé no bagulho No começo o perrengue, é, assim que é Pensando naquilo que foi e no que não é O proceder arriscou e eu nunca botei muita fé Sabe comé que é... já falei que na banca não cola mané Vivência violência, favela brazil Puto que partiu, fui mais um desses mil Mas não quis não sabia, ou não me deixaram Histórias distintas, tenho raciocinado Meu pai foi presente com espancamentos Minha mãe olho roxo e sem dente direito O filha da puta fazia e não tava nem vendo Cresci sem exemplo, fui homem primeiro Não durmo no ponto Estiquei uma vela, só remo sem vento Fumei foi um cone, já era sem tempo Maconha me acolhe, desfaz um detento Como posso no poço do passo pesado Morrendo por vias de fato Não ficar fadado ao fracasso Dos que somam sou sempre lembrado Eu encaro, e pulo de pé no peito Se mexer com quem tenho respeito Teve vários que subiu, sumiu, surgiu e sucumbiu Mais uma vez, pesado mesmo, aqui é pic de preto Mais um irmão, na função, jardineiro Trazendo um palavrão, um verso e um pensamento Que só é hoje, surgindo com o tempo Do vento silêncio de uma brisa boa de abrigo “atrasado eu to um pouco sim, to, eu acho”... Por que se importar com o que tenho tragado? Do fato velado é que faz-me bem um bocado Ao fado que trago de parecer almofadado falando pálido Tenho muito cuidado Tortuosos são nossos caminhos Porque nos levaram a um vil moralismo Que golpe sinistro De um cinismo cósmico Comporão o kórun clero, credo Comem porcos, consomem pilhas Formam restos, soam primas Formam gestos, todos hipócritas Toda vida é feita de fracassos e sucessos De acertos e adeptos, errados e sinceros De perversos e pretensos pleitos Dos austeros e maldosos vetos Assombros fazendo quem somos Afronto até ontem eu tomo e ainda sou todo em escombro Resgatado pelo Som do meu chão de inicio Heróis de raiz, crime e ritmo Favela matriz, meu eu lírico Mesmo com o risco do jogo infeliz Corpo e alma, eu estico Fácil? E o cê, que me diz? Digo. Digo que onde nasci nasce os fortes Faço inversões, virei algozes Sendo um dos seus tremores Sou mais um, novos valores Meus sonhos são sólidos dizeres Vieram de saberes de gente de entenderes Perduraram pelo tempo passado e o presente Ponho em xeque, todo dia, todos eles Os anos que vem quem me conte Se não te fizerem mais forte Não valem nem duram bastante Se levante e se põe adiante Cresci com mulher sendo hoje Mais homem do que ele foi ontem Tem homem ganhando como civilização Separando a mulher o seu monte Ela não é só parte ela é quem gera a gente A Natureza é mãe e deus sabe Deus mesmo se for escolher Escolheu sendo deusa do viver Nem vem, não canto os rumores Quem vem, o que vendo são flores O que tem, a cor de sabores Refém sou dos seus desfavores Que entendam quem somos Que rufem os surdos Aos pobres foram dadas as vozes Da erva que se planta e que cresce Tão Santa como se voltasse o Cristo Tamanho são seus benefícios Seus usos já são científicos Insisto que se mude o prescrito Sem os meus amores Meus frutos de suores Meu samba de elite Meu sonho de equipe Não se mexe em raça de time Nem se mata por raça ou por time Nem quem joga de graça ou por vinte Ninguém troca de cor ou de time Nem camisa com qualquer um patife Já falei o negócio é o seguinte A rede globo, mentira é uma crise Veio o tombo, que sequela que segue Joga o jogo, resistência tem sempre Não se mede o real pela pele Nem o sangue pode fazer esse teste A beleza mora no seu caráter A moral é só mais uma tese O que vende é o que se prefere Eu permaneço imóvel no cerne Sinto febre e raiva gritante Curo com amor e maconha constantes O certo não é mais o certo esqueça o filme Do mundo de ponta cabeça que se exibe O certo sendo o errado protagonista A pobre ovelha atuou como predador sendo presa Espero que entenda Não uso metáfora Espero quem queima Pra passar o sábado Sem passar a repassar preces prefeitas Em compassos passados sem pressa nem prensa Pelos pasmos que pousam seus passos passados pelo sistema Mas colam sem pano com trapo O tênis já todo rasgado Dão um ralo lá no fliperama Dia e noite por um pão com pingado Tão chamando cereal de patrão E se achando os donos do balão Só que não, cheguei de outra nação Me adiantei com mais precaução Mas a marofa falava mais alto Cidadão de bem(mais alto) rotulando o novato Vagabundo que usa narcótico Planta maconha e vende pro tráfico Que se esbarrem todos no inferno Dando todos a mão pro diabo Pois mataram gente Honesta E fizeram genocídios históricos Não quero rever a História Nem quero algum prêmio Nobel Pretendo aprender no caminho E, com sorte, plantar o meu mel Dissabores tão nobres Que pilham as vozes Daqueles que pagaram por vezes Pra manter a mentira deles Bem mais do que nunca ninguém mereceu O mal do mundo nunca morreu O sol raiou e se dissipou E o tempo se entornou e o ser se entenebrou São muito sombrios nossos tempos. São muitos os tempos sombrios Faltam os tempos sublimes Para virem sublimar o Brasil. b.b.
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  2. Parece que tem um ciclo do cultivador no GR. A moçada faz diário, troca informação, aprende/ensina, quando domina a técnica até chegar num ótimo nível perde o tesão em diário e some do fórum.
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