Vish... valeu mano!!! Pesado e ácido!
Gosto dessa linha meio que bate em quem esta perto. (no caso das roupas)... só que não, porque não somos (eu não) boy... mas gostamos da camiseta e o boné... kkkkkkkkk... da vontade de toma né? kkkkkkkkk... então inspirou muitão... deixa eu explanar também aliadow?!
Se eu estampo o mesmo trampo só que pirata
Eu fico igual os irmão na noia dando paulada
Inspiram confusão e ficam pegos
Suspirando aflição e desespero
Breck de rota
Uso estampado no peito
Quanto mais dela usaram
Menos bandido eu pareço?
sou da favela esse é o termo
Não to de graça
Não cheguei primeiro
Se fui pedreiro, cansei de tudo
Câncer da sul
Fumo memo
Sofro sulfrágios
Louco errante
Mente instigante
Sai voado
Marginal Alado
Minha vida em Deus eu ponho
Se é de luz
Nas trevas ando
Nos tempos da lei áurea
Fui ouvir sobre vidas negras
Todo respeito e pra quem tem
Então mereça
Aqui é feio o bixo pega a hora é essa
De escanteio sobe no centro
E cabeceia
Cabreiro como sempre quem tem farpas
Me preparei para esse dia
Em toneladas
Eu aguentei mais de mil bronca e vi várias fita errada
De quem no bonde cedo esteve
Nunca achei graça
Nunca de farda
E nem brincando
Balanço berço de filho
Vi feto em vidro
É de Calvin Klein que inimigo cresce o olho
Sonares sonoros de luz verde
Que brilha e mostra entre paredes
Iphone, ipode, só não pode sem eles
Então é assim, assim que é, não passo aperto
Trema e teime
A chapa esquenta loco
O coro come
Um dia eu venço
E não esquece
Isso é lema desde o começo
Roubar é mato, não faço 12
Se for dos nossos até debato faço enfeite
Pede por nós e pelos vizinhos que nos persegue
Todos iguais, tipo no mesmo bairro pobre
Pipas pro ar a gente voa como pode
Se o vermelho aparecer é logo os homi
Ajuda nóis o procedê só corresponde
Elo ali
O meu viver sempre foi drama
Não sou negro
Mas meu branco exclama
Sou mais por ser pobre
Porquê o branco
É referência
De Rei Bravo
Descendência portuguesa
Assassinos de indígenas
Então prefiro minha mescla
Do índio eu vim
Terra pra mim
Eu planto e pronto
E pranto é choro
Já ajudei sem nem ver quem
Atravessei o mar vermelho
Estudei com sábios reis
E lutei em guerras demais
Cansei do amor por loucuras
Deixei renascer a brandura
E não fui rei, não desejei, eu não sou desses
Só quis o bem
Moeda vem
Preciso dela
Carmem e Lidia
Ajuda sempre tem gente na perifa
Se eu fosse rei eu logo me destituía
E colocava uma consultora de família
O primeiro desejo é do filho e da filha
Mora bem, nunca só pra ela
Agora é a da vez, mas prefere passar
de mãe e pai
Ela é os dois
Eu tenho dito
Como é ser mais
Deus é mais
Está desfeito
Nós somos como feras da quebrada com brinquedos
Por onde andamos, cada cilada que entramos
Vielas e Becos
Falo no olho, o papo é reto
Vizinho bebe fica breaco
Bate panela, veste camisa e reza o terço
Defende ditadura, pede exército,
Entrega a pátria ao americano
Com os dono com champanhe e cachaça
Achando lindo depois vindo de dedo na cara
Eu que sou um trap sujo e dou paulada
Não aguentou nenhuma bronca e dou risada
Tem rato que cospe chumbo em função
Tem justiceiro solto ai de montão
Como se fossem da lei os capturadores
Juízes e executores
Quando nos jogam dos telhados
Caímos aos milhares
Na verdade
Busque a consciência verdadeira
Todos nós somos Betinho e Marielles
Morre de fome, mata o corpo
Fica o nome
O ideal é imortal
A ninguém pertence
Que a ganja seja livre
E mais amor emerja
Desse pesadelo
De perder a prenda
E a nossa voz é em rap
A poesia sangra
Capitão contente
Onde o bicho cria, afia os dentes e nada come
Suínos se esgueirando como podem
Me desejam como carne no açougue
Meu osso é duro difícil quem o roer
Verso corroe, não corto os pulsos
Não faço dor
Não trago vultos
Nem temor
Sou mais um fruto
Ou uma flor
Que faz no fundo
Muito bem
Mas sempre tem e toda vez vem o suíno
Bolota tem, mas comer a do vizinho
Mostram os dentes e bradam alto, eu amo lixo.
Eu to no luxo
Do sufoco eu saio ileso
Fecho a casa, mando embora, bolo um plano
Peito de aço to ligado eu não tenho
Mas se cair é como cair atirando
De tantos avisos, tantos toques
Tanto falamos
É mãos pra cima
Dedos pro alto
Eu to cansado
Eu lá em cima
Mas o sistema é lá de baixo
São só alguns instantes
Irmão, dinheiro é mato
Vem viver meus dias
E meus traumas do passado
Quem vive a vida
Tão difícil e conturbada
Acha que frio e fome hoje foi superada
mal fadado
Eu quero a brisa quem diria o Brow é fato
Escreveria, cerca em cinzas, cena rara
Vasos e flores de maconha pela casa
Horta, plante, planto, plena, planta, pronta, pruma leve
Cresce e rega, sobe folha, fuma flor, vaporiza
Boa fama, muita gana, sem os furia, sobra sombra
Esquece a trama
Que na lama vc desce
Deixo agora essa levada e vamo então pro que se segue
Insegurança as vezes da lembrança esquece
Constrói a cama, confia em Deus, não se desfaça
Origem deu ao que veio ao que viveu faça o que faça
Sempre tenho alguns dos meus zelando em casa
Agora o fariseu apareceu
Apontou o dedo chamou de pulia
Comparça seu ajoelhou chupou de graça
Nunca viveu
Só sofredão
Veio a farsa
Que me cometeu
Com mentira bem velada
De como eu
Não cometeu
Nenhuma falta
Cria do Crime
Sou eu mesmo
Independente do que tu faça
Agora é eu que falo pelo meu comparça
Nem forneceu
Com fiscalize
Agora passa
Só aprendeu
Não ouviu que eu digue
Deve estar de brisa
Desse beck meu
Que roubou no outro dia
Do crack o breu
Custando meia lenharia
Paulada é triste
Abala o dia e a familia
Para os filhos deles
Dos próprios coxinha
Mesclei o creme
Pra fode sua vida
Mesclando o verde
Vendo mais farinha
Caiu do avião
Na guerra as drogas
Depois quero ver vir
Vê vir o espadachim
Derretendo a mente
Pedindo na rua
barco sem leme
Poeta sem cão
O cão sem a bala
Palavra em vão
Aqui não se fala
pra troca um montão
tamo na área
Valeu irmão
Assim que se fala
Cê é um dos meus
Cola sempre na área