Peço licença ao ThiaBo para elaborar melhor a importância do CBN em genéticas pobres em CBD.
CB1 (psicoatividade)
THC = Agonista parcial
CBD = Antagonista
CBN = Agonista fraco
CB2 (resposta imunológica)
THC = Agonista parcial
CBD = Agonista inverso
CBN = Agonista fraco
Enquanto um agonista provoca uma ação, um antagonista bloqueia a ação do agonista, e um agonista inverso provoca uma ação oposta à do agonista.
Um agonista fraco não possui um encaixe perfeito com o receptor, e por isso precisa de diversos receptores ligados para produzir um efeito.
Por ter ação agonista o THC pode causar a dessensibilização dos receptores celulares, reduzindo transitoriamente o número de receptores. No entanto, consumir CBD em conjunto ao THC enfraquece a resposta dessensibilizadora do THC sozinho, podendo até mesmo nulificá-la (dependendo da proporção entre THC e CBD). Enquanto o THC provoca uma ação, o CBD regula os efeitos do THC, prevenindo a hiperestimulação dos receptores responsáveis pelos efeitos psicoativos (CB1) e provocando respostas contra-regulatórias (CB2).
CBN é importante em genéticas com pouco ou nada de CBD porque ao ser consumido em conjunto com THC, THC e CBN competem pela ocupação dos receptores, produzindo assim uma redução líquida na sua ativação. Dessa maneira CBN produz efeitos antagônicos ao THC e pode, portanto, mimetizar a função do CBD na regulação agonista.