Curandeiro Dido

Sobre ABV, o que posso dizer é o seguinte: 1) Desde que comecei a usar o vaporizador, no dia 1 de janeiro desse ano, venho guardando tudo que vaporizei nele. Ainda não encheu um potinho de tempero de 30g (e nem poderia, já que a última vez que peguei um prensado foi em setembro ou outubro, eram 50g e mal consumi 1/3 disso); 2) A maioria das sessões que fiz no Solo foram na temperatura 4 (195 ºC), mas recentemente aumentei pra 5 (200 ºC) porque o 4 às vezes era mental DEMAIS e acelerava os pensamentos, a frequência cardíaca e a taxa respiratória se eu exagerava na dose OU se estava bebendo, em jejum ou mal alimentado, muito cansado, coisas assim. Na minha opinião, na temperatura 5 o efeito é mais redondo, mas isso é uma questão pessoal; 3) Só vi o ABV saindo preto (ou um marrom muito escuro) vaporizando no nível 7 (210 ºC), depois de pelo menos uns 20 minutos (uma sessão inteira de 12 minutos no 4 e pelo menos metade de outra numa temperatura mais alta do que a inicial, geralmente 5) e com o tubo muito cheio de fumo (a ponto de um pouco da erva encostar no revestimento de aço do elemento de cerâmica, o popular "fundo do forninho" - e justamente essa parte dar uma tostadinha e ficar mais escura); 4) Na média, fazendo de 2 a 3 sessões (se começo na temperatura 3 e vou até a 5 dá pra fazer 3; se começo na 4 ou no 5 rende no máximo 2), meu fumo sai um marrom bem intenso, mas ainda claramente marrom. Não teria como confundir com preto, por exemplo (coisa que dá tranquilamente vaporizando no nível 7 depois de ter vaporizado em níveis inferiores por pelo menos 20 minutos). Quando tirado do forno são uns torrõezinhos que são facilmente esfarelados entre os dedos. O pó é sempre tão seco que não gruda nos dedos - muito diferente de cinzas, por exemplo; 5) Vejo um monte de gente reclamando do cheiro dos seus ABVs, mas o meu tem um cheiro bom pra caralho na real. Meio docinho, meio amadeirado, como se fosse um pedaço de cerejeira mergulhado no mel. Em pó. Tipo uma prima da canela. Uma canela mais intensa e defumada. E olha que é um fumo prensado. Mas é um prensado bom. Não é também aquela massa, mas já é bem ok. Na real meu ABV é tão cheiroso que dá vontade de temperar um doce com aquilo, mas ainda não fiz a experiência. Primeiro preciso testar a potência dele, mas sempre tenho um certo receio porque sei como meu organismo reage à ingestão de cannabis, de modo que precisaria de pelo menos uma tarde e uma noite livres pra não ter erro (idealmente um final de semana inteiro, mas aí seria mais difícil). Técnica que me parece boa pra fazer um teste rápido é pegar algo com bastante gordura como um iogurte, um sorvete, milk shake, uma colherada de nutella ou doce de leite e misturar alguma quantia do ABV. São alimentos gordos (o que ajuda o organismo a absorver os canabinoides) e saborosos, e certamente misturado a qualquer um deles o gosto do ABV desapareceria ou pelo menos ficaria muito diluído. Indo na segurança, eu começaria com uma colher de chá e veria o que acontece. Passando duas horas sem nenhum efeito, eu daria uns dias (pro corpo metabolizar e eliminar o máximo possível de canabinoides) e tentaria de novo com duas colheres de chá (e assim por diante até encontrar o ponto ideal). Talvez seja mais prudente aumentar sempre MEIA colher de chá por dose em vez de uma colher inteira, mas aí só testando pra saber. Sobre jogar fora o ABV ou reutilizar: cada um sabe de si. Particularmente não curto muito os concentrados (haxixe, óleos, dabs), por exemplo, embora não recrimine quem curte. Pra mim, quando entra alguma substância química na planta pra extrair e concentrar um princípio ativo, vira uma outra droga, e aí não é mais a minha. Eu gosto é da planta pura. Eu gosto mais da planta que do THC, na real. Pra mim tudo bem se um fumo for um pouco mais fraco, mas der uma onda mais gostosa, ou tiver um cheiro ou um gosto melhor. Não sou grande fã dos comestíveis, também, embora nunca tenha tido uma experiência realmente ruim comendo. Mas sei que pode ser bem xarope ficar MUITO CHAPADO, porque quando é comendo demora MUITO TEMPO pra passar. Se o cara fuma demais ou vaporiza demais, beleza, vai rolar um teto preto, um suor frio, vai baixar a pressão, vai precisar se deitar um tempinho, vai bater um horror, uma ansiedade, uma paranoia, mas... vai passar. Vinte minutos, meia hora: vai passar. Na pior das hipóteses, quarenta minutinhos. Tu toma uma coquinha, te acalma, vai passar. Agora, se o cara COME demais é foda: os quarenta minutinhos podem se transformar em DUAS HORAS. E pro cara que tá chapado as duas horas parecem VINTE. Fica aquela sensação de que NUNCA VAI PASSAR. Já vi adulto sério que nunca tinha fumado andando de quatro chorando e imitando cachorro ao mesmo tempo por ter comido tipo quatro pedaços de um bolo de chocolate (eu comi MEIO pedaço e fiquei chapadaço). É bem foda. Só quem sabe sabe. De todo modo, pretendo ir testando meu ABV em baixas quantidades com algum doce gorduroso sempre que tiver um fim de semana mais tranquilo pela frente (esse ano ainda não tive) pra ver o que acontece. abraços! AH, em tempo: vários posts atrás eu escrevi que o cheiro de amônia que sentimos no prensado não tem a ver nem com urina nem com amoníaco, mas é produzido naturalmente pela planta quando se decompõe, transformando o THC em CBD. Errei nessa. Não é em CBD que o THC se converte, e é m CBN - canabinol. Talvez também exista alguma transformação em CBD, não tenho certeza, mas com certeza o principal é em CBN mesmo. No mais, pode-se realmente usar urina como fertilizante na fase vegetativa das plantas, uma vez que é riquíssima em nitrogênio (talvez daí tenha surgido essa lenda urbana). Colocar amoníaco nas plantas, por outro lado, não faria muito sentido.

Por sinal: http://jujujoints.ca/ Os canabinoides são extraídos via CO2. Dizem ser o método mais eficiente para a extração de canabinoides, mas na real nunca li muito a respeito.

Ahhh, pode crer! São uns vaporizadores descartáveis para óleo concentrado. Se não me engano tem 3 "sabores", um com mais THC, um com mais CBD e um com um mix dos dois. Um camarada que mora na gringa me falou deles não faz duas semanas. Nunca tinha ouvido falar, mas pelo jeito vai ser a próxima onda nos USA.

Eu (e várias pessoas daqui também) recomendo o Maurício da VapeBR, mas o pessoal também fala bem da Vaporzinho.com.br. Esses dois são 100% firmeza, e tem depoimentos conflitantes sobre o Namastê: gente que recebe tranquilo e sem problemas, gente que não recebe, enfim, ali é meio confuso. Mas VapeBR e Vaporzinho só ouvi falar bem até agora.

Aê, Perigrino Imortal! Só usei prensado no vaporizador até hoje, exceto quando estava em Amsterdam. O que digo é o seguinte: muito melhor que fumar independente de qualquer coisa. Claro que vai depender muito da qualidade do prensado, né? Se o prensado estiver velhão, mofado, com aquele cheio de amônia, certo que o sabor e aroma do vapor não será dos melhores. Mas o fumo que estou agora, por exemplo, tem um cheirinho bem doce e quando o cara vaporiza fica um gosto de manga, pinho e pimenta meio misturado nos primeiros dois ou três pegas. Depois o vapor fica com um sabor/aroma mais defumado, tostado, e aí não tem muito o que fazer mesmo. Em suma: vaporizar o prensado rola legal também, desde que o prensado seja bom!

Fala, PedBlack Esta é apenas a minha opinião, pode ser que outras pessoas pensem diferente, mas o que eu posso dizer é o seguinte: se não tem grana pra comprar um vaporizador, não compre uma réplica. É uma loteria total. Tu até pode dar sorte e descolar um produto bom, que funcione nas temperaturas prometidas durante bastante tempo, mas pelo que a gente vê por aí tem chances muito maiores de rolar o contrário: o aparelho queimar a erva, vaporizar resíduos de plástico, a bateria não durar nada, um belo dia simplesmente parar de funcionar. Pelo que vi ali os caras tão pedindo 100 dólares a réplica do AIR. Isso dá uns 400 reais. Tudo bem que é menos da metade do preço de um original, mas acho que nesse caso não compensa nem um pouco. Em suma: espere mais um ano, junte mais dinheiro e compre um produto original. Vai ser melhor pro teu bolso (vai durar tempo pra caralho - e se der algum problema tem garantia -, vai extrair os canabinoides da tua erva com alta eficiência, reduzindo o teu gasto com fumo) e pros teus pulmões.

Pelo que mostra ali no gráfico, sim, é o que deixa o ABV com maior presença de canabinoides (fora aquele Vape-or-Smoke bizarro hehehe).

Legal olhar ali no gráfico o "residue", que mostra quanto canabinoide sobrou no fumo depois de vaporizado. O Solo é o único que ZERA os concentrados, por exemplo. Em compensação, o Volcano não perde quase nada dos canabinoides no caminho entre o forno e o pulmão (e eu pensava que ia perder coisa pra caralho por causa daquele balão).

Eles encerram o estudo com: "Em suma, os 4 vaporizadores alimentados por eletricidade e com controle de temperatura investigados neste estudo são capazes de decarboxilar de forma eficaz os ácidos canabinoides e liberá-los de forma confiável no vapor. Dessa forma, eles podem ser considerados uma maneira promissora de administrar de forma segura e eficiente a cannabis medicinal e seus canabinoides." Ou seja, não recomendam o tal Vape-or-Smoke, mas todos os outros modelos testados. Dizem ainda que o motivo para que existam menos canabinoides no vapor do Volcano e do Plenty, por exemplo, é uma escolha consciente de projeto, que fez com que seus fabricantes preferissem oferecer um vapor mais frio, mais fácil de inalar - o que pode ser uma grande vantagem para pacientes medicinais com problemas respiratórios, pulmonares, de garganta. O Solo não tem em seu projeto nada pensado para resfriar o vapor, de modo que o seu é mais quente e tem mais chances de irritar as vias aéreas. Por outro lado, possui muito mais canabinoides no seu vapor. BASICAMENTE é isso aí. Hehehe

hahahaha, Resumindo muito, esses pesquisadores de uma universidade na Alemanha pegaram um Volcano Medic, um Plenty, um Arizer Solo, um DaVinci e um troço chamado Vape-or-Smoke (esse eu não conhecia, é à base de butano) e compararam o vapor de todos na mesma temperatura (210ºC, que é a temperatura mais alta do Solo, por exemplo). Basicamente, não encontraram nenhum sinal de combustão em nenhum deles (cinzas ou fumaça), exceto pelo tal Vape-or-Smoke, que eu inclusive desconsideraria aqui porque é meio estranho, sem controle de temperatura e dependendo de uma chama viva alimentada por gás. As taxas de liberação de canabinoides variam um pouco entre todos os modelos, mas eles analisam diversas variáveis, como a quantidade que realmente chegaria aos pulmões do usuário versus a quantidade que fica pelo caminho, condensada no forno, nos tubos, bocais ou caminhos por onde o vapor passa, para chegar a uma ideia da eficiência de cada aparelho. Alguns são melhores em extrair os canabinoides, mas perdem muito no caminho, de modo que um outro modelo que não seja tão eficiente na extração, mas tenha menos desperdício acaba ficando melhor classificado. A conclusão geral é que todos os modelos tem resultados entre o "bom" e o "excelente" em todos os aspectos, mas o Solo e o DaVinci são, em média, os que conseguem extrair o maior nível de canabinoides e perder o mínimo deles entre o forninho e o pulmão. Essa taxa no Solo fica entre 70 a 80%, por exemplo, o que basicamente quer dizer que entre 70% e 80% dos canabinoides presentes no vapor chegam ao pulmão do usuário. No DaVinci e Volcano essa taxas estão entre 48% e 58% e no Plenty entre 56% e 66%. Brutal mesmo como é potente o Solo, de acordo com esses resultados. Fiquei feliz de novo de ter comprado esse modelo depois de uma pesquisa de meses! Se eu tivesse lido isso antes, teria comprado com ainda mais convicção! Hehehehe Esse gráfico dá um bom resumo dos resultados deles: VAPOR = percentual de canabinoides encontrado no vapor RESIDUE = percentual de canabinoides encontrado no ABV DEVICE PARTS = percentual de canabinoides encontrado no forno, tubos, bocais e demais caminhos por onde o vapor passa [COLUNAS COLORIDAS] VERMELHO: percentual de THC numa planta com alto teor de THC AZUL: percentual de THC numa planta com alto teor de CBD VERDE: pecentual de CBD numa planta com alto teor de CBD ROXO: THC concentrado AMARELO: CBD concentrado

Aliás, cheguei na parte da análise dos canabinoides no vapor dos aparelhos e fiquei surpreso: o DaVinci e o Solo se mostraram eficientes pra caralho nesse estudo! Até mais que o Volcano e o Plenty.

Quem compartilhou foi o brother DanielSam, eu só colei aqui de novo pra facilitar! E sim, muito massa esse estudo.

Sobre combustão, aliás, achei uma coisa massa naquele link foda que o @DanielSam mandou mais cedo: The non-pyrolytic vaporization avoids the formation of hazardous combustion products, such as tar, polycyclic aromatic hydrocarbons (PAH), carbon monoxide, and other carcinogens (e.g. benzene) Ou, no bom e velho português-brasileiro: "A vaporização não-pirolítica previne a formação de produtos nocivos da combustão, tais como o alcatrão, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs), monóxido de carbono e outros carcinogênicos (como o benzeno)." Logo, não há combustão na vaporização. Ah, esse é o link, por sinal: http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0147286 Meio técnico e chato de ler, mas várias informações foda!

Mas bicho, só porque não sai fumaça não quer dizer que não sai cheiro! Tem que se ligar! A marofa é muito menor que fumando, mas ainda existe. Hehehehe. Todavia concordo 100% que nessa situação de dar uma bolinha na encolha é mais confirmado tentar uma vaporizada que uma queimada. Sei lá, eu se vejo um maluco metendo a boca num bagulho que parece um celular, um controle remoto, e depois ele solta um VAPOR eu vou ficar muito curioso pra saber o que é. Heheheh.

Nem acho! Na real, pra mim é o contrário. Fumo 300 mil por cento de boa na rua. Se der qualquer merda dá pra engolir a ponta, abrir o baseado e comer só a seda amassadinha, sei lá, é muito mais fácil dispersar do que se te pegarem com um aparelho eletrônico altamente resinado de 900-2000 reais. Eu não sou louco de sair pra rua com o meu Solo. Tá maluco.

Não usei o Pax2, mas todos os reviews gringos e brasileiros falam que evoluiu muito em relação ao Pax1 (que eu testei durante uns 3 ou 4 meses e achei muito fraco). O Solo (que é basicamente a mesma coisa que o Air, só que maior) tem realmente o melhor gosto de vapor entre todos que experimentei. Dizem que é por causa dos tubos de vidro. Imagino que seja fácil quebrá-los mesmo, mas até agora os meus seguem firmes e fortes por aqui. Quanto a vaporizar na rua, acho meio vacilo, mas se for o caso, provavelmente o Pax será mais discreto que o Air (ainda que os dois certamente acabem atraindo a atenção dos curiosos, né?). Hehehe. Mas assim: se tem a grana pra comprar um Pax, eu iria nele. Fui no Solo porque queria algo mais acessível e com durabilidade e qualidade comprovadas. Na época (Natal) paguei pouco mais de 900 (com frete) no Solo, e só o aparelho Pax2 na mesma loja saia 2 contos.

Exatamente. Cheiro de amônia é sinal de decomposição do THC em CBD, o que não é exatamente uma coisa ruim, dependendo do efeito desejado. Indicas tem naturalmente mais CBD do que THC, e sativas, mais THC que CBD. Da mesma forma, plantas colhidas mais cedo terão mais THC e mais tarde mais CBD. Os dois canabinoides interagem de modo a equilibrarem seus efeitos. Assim, uma planta com mais THC produz uma viagem mais mental (e mais chances de picos de ansiedade e paranoia, por exemplo) e uma com mais CBD uma mais física (sono, moleza, prostração).

Broder, outro dia lembrei dessa história com meu irmão... quando a gente era moleque, ali pelos 16-18 anos, uma vez um camarada veio com essa da casca de laranja. A gente tava com um fumo ruim pra caralho (nem tanto de efeito, mais de gosto e cheiro mesmo) e resolveu enrolar tudo numa casca de laranja e deixou guardado tipo uma semana. Ficou absolutamente intragável. Não deu mais pra fumar. Uma bosta. Ou seja: não recomendo MESMO. Sobre lavar o prensado: que pilha. Nunca tinha ouvido falar nisso. Por sorte estou com um fumo bem bom desde que comecei a usar o vaporizador direto, há pouco mais de dois meses, então não tive problemas, mas depois que li uns relatos dos irmãos aqui fiquei pensando que deve ser bem foda mesmo sentir um gostão de amônia... E o pior mesmo é que a amônia é subproduto da transformação do THC em CBD, então fatalmente qualquer fumo que ficar muito velho vai passar por esse processo e não tem muito o que fazer...

Isso é totalmente verdade, também.

Aliás, fiquei bem intrigado com esse lance do pão torrado, combustão, carbonização, etc, e li um pouco sobre o assunto e sigo na dúvida. Hehehehe. Uma coisa é certa: combustão lenta está ligada a outros processos físico-químicos, como a FERRUGEM e a RESPIRAÇÃO (essa me surpreendeu), ou seja: nada a ver com vaporização. Eu achava que combustão tinha a ver com fogo e precisava necessariamente gerar fumaça, mas aparentemente não é o caso. E sempre achei que vaporização e combustão eram radicalmente diferentes. Mas pode ser uma questão semântica. De todo modo, se o ponto de combustão da maconha é de 232 graus celsius e teu vaporizador não passa de 210, não existe a menor chance de haver combustão/queima (a menos que o vaporizador esteja desregulado). Sobre a cor preta em si... bem, aí não sei. As imagens daquele site que mandei, que testa vários vaporizadores e depois posta fotos macro da matéria vaporizada mostram várias plantas aparentemente pretas. Todavia, podem ser tons de marrom bem escuros. Talvez preto só ocorra com carbonização (que é um tipo de combustão incompleta, pelo que li). Mas não sei se carbonização gera fumaça. Enfim, tecnicalidades. Hehehe

Você tem razão numa coisa: a planta só vai ficar preta se for carbonizada. Se não houver queima (ou combustão, pois são sinônimos), a planta pode ficar num tom marrom bem escuro, mas acho que preta-preta mesmo só com queima. Todavia, o THC quando isolado é incolor, e não tem nada a ver com a cor das plantas. Hehehe.

Tá ligado que isso não faz o menor sentido, né? O THC não tem absolutamente nada a ver com a cor da planta. O que deixa a cannabis (e qualquer outra planta) verde é a boa e velha clorofila. Hehehe.

Irmão, sem sacanagem: você já usou vaporizador alguma vez na vida? Nas temperaturas mais altas, sobretudo dos vaporizadores de mesa, mais robustos, é bem comum que a planta seca fique preta. Isso nem de longe significa que houve combustão. Uma comparação possível é a seguinte: pegue um pedaço de pão, coloque no forno a 180 graus ou numa torradeira e esqueça lá por uma hora. Quando você tirar o pão de lá estará totalmente preto, porém não terá entrado em combustão. Esse site tem umas imagens muito boas. Os caras testam vários vaporizadores portáteis e de mesa em diferentes temperaturas e colocam as fotos do produto final. Se liga nessas imagens do ABV produzido pelo Solo na temperatura 7 (que é de 210 graus, ainda longe da temperatura de combustão da cannabis, por volta de 230-240): http://www.marijuanavaporizers.ca/arizer.htm abraço!

Aliás, quem usa vaporizador que se desliga sozinho também dá um "pega fantasma" no fim? Eu faço direto o seguinte: se por acaso o Solo desliga e faz mais de 20 segundos que eu dei o último pega (porque não adianta nada ficar dando um pega atrás do outro, sempre tem que dar pelo menos uns 20-30 segundos entre um e outro pega pra dar tempo do vapor ser produzido), eu vou lá e dou um último pega com o vape já desligado. Se ele desligar na temperatura 4, por exemplo, pelo próximo minuto, mais ou menos, ainda estará bem aquecido, e seguirá produzindo vapor que, se não for consumido, acabará perdido aderindo ao próprio tubo.

Opa, massa. Eu tentei desberlotando na mão mesmo pra ficar uns pedaços maiores e mais grosseiros, mas nunca dava muito certo porque a erva vai ficando seca e umas partículas menores sempre acabavam se desprendendo e passando pelos furinhos do tubo. Mas agora consegui encontrar uma solução legal com esses saquinhos de chá. O meu dichavador é daqueles antigões, tradicionais, de madeira, com uns pregos, feitos e vendidos por hippies nessas feirinhas. Eu costumava dar um gás violento nele até ficar quase um pó pra poder fumar, mas agora eu dou só umas três ou quatro voltas pra não ficar tão miudinho. Hoje mesmo fiz um teste e consegui 4 sessões, todas na temperatura 4 do Solo, com a mesma quantidade que antes rendia 2 boas e uma terceira mais forçada, em temperatura mais alta. Ou seja: realmente faz diferença moer a erva mais fininho.