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Curandeiro Dido

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Tudo que Curandeiro Dido postou

  1. Sempre lembrando que não é porque você não vê o vapor que não está vaporizando! Sobretudo em temperaturas mais baixas. Já me aconteceu de fazer uma sessão no ciclo 3 do Solo, achar que não tinha saído nada e, enquanto estava esperando o tubo esfriar pra trocar o fumo, bater tudo e eu pensar "rapaz, ainda bem que não fiz uma segunda sessão em cima dessa." Hehehehe. Se está saindo marrom, sinal de que não há combustão! Excelente.
  2. Aí eu discordo totalmente. A erva fica marrom, em vários tons, do mais clarinho até um bem escuro, mas realmente, se o ABV está ficando preto, fortes chances de estar queimando. Todavia é bem fácil de perceber: pega o ABV e esfarela na mão. Se estiver corretamente vaporizada, a erva vira um pó que não adere à pele. As cinzas de queima tendem a ser mais finas e grudarem nos dedos. No mais, pra haver combustão da cannabis seria necessário que o vaporizador ultrapassasse 451ºF (por volta de 232ºC), o que é impossível de se alcançar no Solo, por exemplo, que chega no máximo a 210ºC, mas talvez seja possível em vaporizadores menos precisos ou com um controle de temperatura que permita chegar a 232ºC. Na real, não é, não. Se você ultrapassa o ponto de combustão e começa a queimar a erva, não faz diferença se é num baseado, num bong, num cachimbo... você vai liberar e aspirar substâncias tóxicas e potencialmente cancerígenas... Ou seja, se o seu vaporizador está queimando a erva, não faz nenhum sentido usá-lo. Como assim? Não entendi. abração!
  3. Não necessariamente. A menos que seja algum defeito do vaporizador, e ele esteja queimando a erva em vez de vaporizá-la, até onde eu sei seria impossível produzir CO2 sem queima. Além disso, o CBD (que é extraído a uma temperatura maior que o THC) é o responsável pelos efeitos físicos da cannabis. Assim, é possível ter um efeito majoritariamente mental em temperaturas mais baixas (o THC começa a vaporizar a 157 ºC) e um mais físico a partir de 180ºC (quando o CBD começa a ser vaporizado). Também dá pra notar isso claramente comparando uma indica (mais CBD) com uma sativa (mais THC) OU simplesmente uma erva colhida mais cedo (mais THC) ou uma colhida mais tarde (mais CBD). Em resumo: o efeito físico não é proveniente do CO2 (embora certamente o CO2 aumente a prostração).
  4. Opa! Beleza, Highfly? Cara, eu nunca tive nem usei GPRO, então não posso responder especificamente sobre esse vaporizador, mas como já usei alguns outros (e atualmente possuo um Arizer Solo), talvez possa te ajudar com algumas dúvidas mais genéricas. Vamos lá: Eu desenvolvi uma técnica no solo que é a seguinte: sempre vaporizo de baixo pra cima, ou seja: faço a primeira sessão na temperatura mais baixa que me agrada (no meu caso é a 4, 195ºC) e vou subindo até a 6 (205ºC), no máximo. Em geral isso rende três sessões de 12 minutos, que é o tempo que o Solo funciona até desligar sozinho para poupar a bateria. A primeira sessão costuma ser a que gera mais sabor e aromas; a segunda é a que produz a fumaça mais densa e potente e a última geralmente é só pra aproveitar o potencial do material ao máximo. Também observei a mesma coisa que você: quanto mais alta a temperatura, mais físico é o efeito. Se isso está acontecendo com o teu GPRO, sensacional: sinal de que está funcionando perfeitamente bem. Eu gosto muito de usar na temperatura 4 durante o dia (às vezes até 3, 190ºC) pra trabalhar, porque tem um efeito muito mais eufórico e mental e aumenta muito meu potencial de concentração. Outra coisa que aprendi na base da tentativa e erro. Assim que o vape chegou, fiz que nem nos vídeos que tinha visto e lotei o tubo de erva bem moída, que eu usava pra fechar meus becks. Resultado: engoli um monte de erva e o tubo ficou sujo pra caralho logo de largada. A questão é que os tubos do Solo (e do Air) tem quatro furos (dois nos modelos mais antigos) relativamente grandes, então um fumo moído muito fino fatalmente passa por ali em grande quantidade, especialmente depois de um ou dois pegas, quando começa a ressecar. Primeira solução foi comprar umas telinhas para cachimbo, mas isso também não resolveu o problema. Segunda medida foi não moer mais o fumo tão fino e usar em pedaços grandes, o que diminui bastante a passagem de partículas pelo tubo, mas reduziu também a eficiência do vape: pedaços maiores nunca eram vaporizados inteiramente, e as sessões ficavam mais curtas e menos chapantes. Então cheguei ao ponto em que estou agora: uso filtro de café (na verdade são uns saquinhos para fazer chá, mas é praticamente a mesma coisa) na ponta do tubo e deixo o fumo moído bem fininho, como se fosse pra fechar um baseado. Funciona muito bem. O fumo rende bem mais do que em pedaços e praticamente não há partículas passando pelo tubo (digo "praticamente" porque uma pequena parcela sempre dá um jeito de passar não sei como, mas realmente é numa frequência MUITO menor do que usando telinhas de cachimbo). Tem gente que usa a erva vaporizada pra fazer extração de THC com álcool de cereais, tem gente que faz manteiga e tem gente que simplesmente come. Uma coisa interessante sobre a vaporização é que ao aquecer a erva, convertemos grande parte do THCA (e outras formas ácidas de vários canabinoides) em THC pronto para ser processado pelo organismo, de modo que dá pra literalmente pegar um pouquinho da erva vaporizada, jogar em cima de um sorvete e ficar muito louco. Claro, tudo depende de quanto canabinoide ainda tem naquele material. A extração varia muito de acordo com a temperatura e o vaporizador utilizado, mas mesmo nas temperaturas mais elevadas com vaporizadores mais precisos, os resultados são na faixa dos 85-95%, de modo que ainda restaria algo entre 15 e 5% de princípio ativo no material. Se você costuma vaporizar em temperaturas mais baixas, pode encontrar até 40-50% no material já vaporizado. De qualquer modo, vale sempre a dica da moderação: se quiser fazer uma experiência comendo maconha, comece DEVAGAR. Demora pra bater e, quando bate, costuma ser forte e demorar MUITO pra passar. Também é bem diferente de fumar, e tem muita gente que passa muito mal (crises de pânico e ansiedade são bem comuns). Pelo que tenho lido em fóruns gringos, o ideal seria usar 1/3 de colher de sobremesa na primeira experiência, esperar pelo menos uma hora para que os efeitos comecem e, somente se não acontecer absolutamente nada, consumir nova dose. Eu mesmo ainda não testei, mas já tenho acumulado algo como umas duas colheres de SOPA. Quero pegar um fim-de-semana que estiver totalmente de bobeira pra experimentar e testar a potência. A viagem é diferente mesmo, principalmente porque não tem mais o elemento de toxicidade da fumaça. Na verdade, fumar é essencialmente a mesma coisa que vaporizar. Quando você fuma um baseado, a brasa funciona como se fosse o forno do vaporizador, pois é um elemento de calor que esquenta o resto do material. O problema é que você aspira, junto com os vapores da erva, a fumaça gerada pela queima da ponta (e ainda por cima perde 100% dos canabinoides que estão na ponta incandescente). Só que tem uma coisa: ao aspirar a fumaça, o seu organismo reage a substâncias que não estão presentes na vaporização, como o CO2, ou que aparecem apenas em quantidades muito baixas, e só nas temperaturas mais altas, como o benzeno. Essas substâncias também tem um efeito no cérebro, seja pela supressão do oxigênio no órgão ou pela intoxicação produzida. Então, sim, a viagem provocada pelo vapor parece mais fraca e menos duradora, mesmo, sobretudo com vaporizadores de menor potência, que produzem menos vapor. Todavia, também depende, claro, da qualidade da erva que você está usando. E do jeito que você usa o vape. No começo eu usava que nem se fosse o beck, com umas tragadas curtas e rápidas e não sentia nada. Daí comecei a ir testando técnicas e descobri que, pelo menos com o Solo, o lance é puxar bem devagar e de forma constante por bastante tempo, de 10 a 20 segundos. Aí quando você solta sai uma quantidade bem grande de vapor e depois de 3 ou 4 pegas você está completamente chapado. Se for com uma erva boa e numa temperatura alta, olha, essa porra costuma durar BASTANTE tempo (até mais que fumando, na minha opinião). Então tem isso, de você ir testando temperaturas e formas de tragar com o vaporizador até encontrar uma técnica que dê o efeito que você procura. Vai por mim: sempre tem como fazer isso, mas é um processo de tentativa e erro que pode ser um pouco demorado, mas quando você aprende é só alegria! Boas vaporizadas ae! abraço
  5. Rapaz! Não tava ligado em nenhum desses. Como tem marca diferente de vaporizador hoje em dia, putaquepariu. Uns cinco anos atrás devia ter umas 4 ou 5. Hoje tem umas 30. Li em algum desses fóruns de vaporização na gringa que o Firefly era o único portátil 100% convecção, mas se pá eu li isso num post bem antigo e nem me dei conta na hora. Talvez em algum moento o Firefly tenha sido o único - ou talvez o maluco que escreveu também não tivesse feito direito a sua pesquisa. Pode crer, muitas resenhas positivas dos modelos da Arizer e um preço bem acessível levando em conta sua alegada durabilidade. Dizem que o troço é bem resistente e aguenta muito castigo. Curto muito o meu. Vamos ver como ele desempenha a longo prazo. Quanto a importar, eu tenho lá minhas dúvidas. Se tu procurar aí vai encontrar vários depoimentos de gente que teve o vaporizador barrado na fronteira por conta daquele lance da Anvisa não reconhecer o uso de vaporizadores de ervas e concentrados no Brasil. Se passar disso, corre o risco de ser taxado pela receita e levar um impostão bizarro de 93% (se não me engano foi isso que paguei a última vez que fui taxado em alguma coisa, mas já faz bastante tempo). Fora que tem muito usuário do eBay que até anuncia que manda pro Brasil, mas tu fecha a compra, vai falar com ele e: o cara não manda pra cá. Aconteceu comigo duas vezes, as duas querendo comprar um Pax. Isso uns 2-3 anos atrás. Atualmente acho o jeito mais garantido comprar direto com um desses caras que vendem aqui no Brasil, como o Vaporzinho e o VapeBr. Sai um pouco mais caro, mas tu tem uma garantia de que no máximo em 5 dias vai estar usando o aparelho que tu comprou (aqui levou 2). Todavia achei bem massa esse Vapium Summit e o Vape Critic falou bem, então é um elemento a considerar - esse maluco resenha todos os vaporizadores e costuma dar a real.
  6. E em tempo: um review legal sobre os vaporizadores baseados no Titan: http://www.vaporizer-review.com/k-vape-g-pro-vaporizer-comparison
  7. Isso é verdade: nenhum vapor, por mais denso que seja, produzirá uma "nuvem" tão densa e persistente quanto uma de fumaça. Mesmo assim, em vaporizadores realmente bons é possível extrair uma quantidade tão consistente de vapor que chega a parecer fumaça, mesmo. Estou justamente aqui dando uma bola aqui no meu Solo na temperatura 5 e está saindo uma fumaceira de vapor. Hehehehe. Se pá até faço um vídeo da próxima sessão se tu quiser ver. Ninguém disse que não era honesto. Pelos reviews tanto gringos quanto brasileiros (vários que rolaram aqui mesmo nesse fórum, um deles postado há 2 ou 3 dias) o que dá pra ver é que tem uma parcela de G PRO que sim, dão problema. Do mesmo modo, há uma parcela do Solo, do Vapir, do Pax, do Mighty, do Crafty, do Volcano, do ExtremeQ, do Firefly, enfim: de QUALQUER vaporizador que também dá problema. Tem gente que reclama que quebra muito fácil os tubos de vidro do Solo, que o Pax tem muito gosto de plástico - principalmente pro causa do bocal - que o Mighty é um saco pra limpar, que a bateria do Firefly dura tipo uma sessão, etc, etc. Todavia se tu for pesquisar vai ver que tem muito mais G PRO que dá problema que Pax ou Mighty, por exemplo. Toda essa informação está aí, disponível na internet. O que dá pra fazer é ler o máximo que puder e tirar suas próprias conclusões. Pelo que li, o G PRO é um aparelho bem decente, cujo maior defeito é produzir um vapor pouco denso e de menor potência. Mas fora isso há dois problemas mais graves com ele que são: 1) facilidade de falsificação, até por ter sido feito a partir de um vaporizador já existente chamado Titan, e possuir vários e vários similares no mercado (X-Pen, K-Vape); 2) o defeito na parcela defeituosa ser justamente na temperatura do elemento de aquecimento, o que pode fazer com que algumas unidades (não todas) efetivamente queimem a erva em vez de vaporizá-la. Esse, pra mim, é o grande problema. O troço é caro. Mesmo 90 ou 100 dólares já são mais de 400 contos na melhor das hipóteses. Se tu comprar na gringa e der o pé frio de parar na fronteira, pode ser barrado pela Anvisa (vaporizador não é regulamentado pela entidade no Brasil; é por isso que ainda não temos cigarro eletrônico vendido abertamente aqui) ou taxado pela receita (e aí os 400 contos viram 800 muito fácil). Daí tu vai lá, mesmo assim compra o troço, paga todas as multas e impostos e ele chega e quando tu vai usar putalamerda, é justamente uma com defeito, e aí ela queima tua erva em vez de vaporizar, aniquilando totalmente a tua experiência e não satisfazendo justamente o motivo que te fez comprar um vaporizador (que é trocar a fumaça pelo vapor). Eu sei lá, eu ficaria muito puto se isso acontecesse comigo. E pelo que eu li e me informei, as chances de isso acontecer com um vaporizador da "família Titan" é consideravelmente maior do que com outras marcas. Mas tem o outro lado também. Quase comprei um Firefly, por exemplo. Parecia fácil de usar e limpar, é o único portátil 100% convecção (é o ar quente que vaporiza a erva, não o elemento em si) do mercado (até agora), todos os reviews falavam que tinha excelente qualidade, quantidade e potência de vapor. Todavia não comprei porque era MIL CONTO e tinha centenas de reviews ruins sobre a bateria, alguns reclamando que o aparelho simplesmente parou de ligar ou durava apenas uma sessão. Eu não ia pagar MIL CONTO num troço que pode dar esse tipo de problema. Desisti de comprar. Por isso e porque não tinha a regulagem de temperatura, um negócio que pra mim também era muito importante na hora de comprar. E fez sentido ser chato por isso. O Solo tem 7 temperaturas. Já vaporizei entre 2 e 7 e realmente é uma experiência totalmente diferente entre uma e outra delas. Achei legal ter possibilidades diferentes de usar a mesma substância, sei lá. Entendo total essa comparação com Apple maníacos, e acho que faz sentido (não aqui no fórum, na real, mais na imprensa). Em 100% dos reviews gringos os caras chamam o Pax de 'iPhone dos vaporizadores' ou dizem algo como 'se a Apple produzisse vaporizadores, eles seriam como o Pax', etc. Isso, na real, fez com que o mercado começasse a se preocupar mais com design do que com as especificações técnicas do aparelho. Eu acho isso uma bosta, também, mestre. Caguei pra design. Quer dizer: naquelas. Acho massa um troço bonito (todo mundo acha), mas tem coisas em que isso é mais importante e outras em que me importa menos. Um videogame, por exemplo. Caguei se o console é mais bonito, eu quero o que tenha os melhores jogos. Eu tive aqueles NES/SNES que eram feios pra caralho se comparados aos MasterSystem/MegaDrive na época, mas foda-se, porque eu achava os jogos melhores. Da mesma forma, tenho um Solo, que é feito pela mesma galera do Air (os canadenses da Arizer), mas é mais velho, mais pesado, feio pra caralho, mas tem a mesma qualidade de vapor do Air. E todavia também era tipo 200 reais mais barato. Dito tudo isso, mano: concordo com várias coisas que tu disse, mas discordo de outras. Ninguém falou que tudo é falso, por exemplo, todavia o G PRO é um dos mais fáceis de falsificar. Na real, fora ele e o Pax, alguém tá ligado em algum outro vaporizador falsificado? Não sei se tem Solo e Air falsos, acho provável que sim. Todavia, bem menos comum pelo que leio e ouço por aí. De qualquer modo, acho que se o cara descolar um G PRO original e ele estiver funcionando perfeitamente, com certeza é uma opção barata pra começar a vaporizar. Se eu estivesse na gringa, por exemplo, durante uma viagem, e só tivesse essa grana, tipo 100 dólares, talvez eu comprasse num lugar onde eu tivesse certeza de que não ia ser falsificado. Por que não? Compra no primeiro dia de viagem e já testa. Se vier com defeito tu pode ir até a loja trocar. Num cenário assim acho totalmente tranquilo. Foda é do jeito que rola atualmente no Brasil, porque envolve comprar as coisas pela internet, seja de dentro ou de fora do país e, por mais que dê pra confiar 100% em vários vendedores massa a levar em conta as experiências de vários membros do fórum (eu incluso), o cara nunca sabe como vai ser se der algum tipo de problema. Pode ser que dê tudo certo, pode ser que complique. Sei lá. Acho que sempre vale a pena pesar todas essas coisas quando o cara vai fazer um investimento forte desses, seja de 400, seja de 1000 contos. Pra mim é tudo caro. Por fim, foi mal se alguma coisa que eu falei soou muito metido a besta e dr. sabe tudo. Não é o caso nem de longe. Se tu olhar a data que entrei no fórum, sou muito novato nisso. Pratico cannabis há mais de 20 anos, conheço vaporização há uns 10 ou 15, talvez, mas só experimentei mesmo há uns 5 e só virei adepto há coisa de 40 dias. Mesmo assim, li bastante sobre o assunto (inclusive aqui, e me ajudou muito tudo que li), pesquisei, comparei informações em vários sites pra ver se todo mundo tava falando da mesma coisa (em vários pontos há divergências, algumas bem extremas) e cheguei às minhas conclusões. Não quis pagar de professor (e nem quero agora), só dividir mais informações que garimpei nas minhas pesquisas. Informação é muito importante e compartilhar ajuda todo mundo. Mas, concordo demais com uma coisa: sem cagação de regra. As informações tem que estar disponíveis pro cara consultar, questionar, concordar ou discordar e é assim que se constrói conhecimento. abraço, irmão e vamo que vamo
  8. Acho que não é por aí, mestre. Ninguém tá querendo elitizar a parada, só dar uma real que é a seguinte: os vaporizadores mais caros em geral são melhores. Em vários aspectos. Desde os mais desimportantes, como design (é uma das coisas que mais encarecem, mas eu acho besteira) até os mais fundamentais, como a qualidade e quantidade de vapor. Os mais caros foram feitos com materiais mais resistentes, passaram por um número maior de testes e fiscalizações, são mais bonitos e fáceis de usar. Isso não quer dizer que comprar o mais caro seja comprar o melhor, mas comprar o mais barato SEMPRE é pior. Há questões bem sérias envolvidas na decisão de comprar um vaporizador. A meu ver, o motivo principal seria optar por uma maneira mais saudável e eficiente de consumir a cannabis, embora eu esteja ligado que aqui nessa thread muita gente também esteja interessada numa alternativa que dê menos bandeira pra fumar na rua ou em casa. Acho um erro pensar assim como motivador de compra de um vaporizador. Primeiro porque se o vaporizador for bom mesmo, as primeiras 3-4 tragadas vão produzir uma quantidade bem significativa de vapor, que não tem como esconder, parece fumaça. Segundo que embora o cheiro seja muito mais discreto do que fumando, ainda é algo bem presente (sobretudo pra quem passa perto e no vaporizador em si, especialmente quando esfria, solidificando as resinas que estavam no vapor). Ou seja: quem compra um vaporizador pra usar na rua sem dar bandeira pode acabar se decepcionando. O bagulho na real chama até mais atenção do que fumar um na cara dura. Quanto à saúde, pelo menos duas coisas deveriam ser levadas em consideração: o menor contato possível com partes plásticas no trajeto do vapor e a confiabilidade do elemento que aquece. Se o corpo do aparelho tem muito plástico, e se alguma parte desse plástico entra em contato com o vapor ou com o elemento aquecedor, temos um problema. O plástico, quando aquecido, também libera os seus próprios vapores que, se alterassem apenas o sabor e aroma do vapor já seria ruim, mas alteram também as suas propriedades. Ou seja: se tu resolve comprar o vaporizador mais barato, todo feito de plástico, junto com os terpenos, terpenoides e canabinoides, também estará inalando componentes químicos presentes no plástico (também conhecido como "vaporizando plástico"), que podem ser potencialmente danosos à saúde. Na real acho que não tem nenhum estudo dizendo se é nocivo ou não inalar vapores químicos derivados do plástico, mas quem já sentiu o cheiro de plástico queimando sabe com certeza que aquilo ali é tóxico. Sobre o elemento que aquece ainda há uma outra questão: em fóruns gringos como o Fuck Combustion, GrassCity, Reddit e vários outros, um monte de gente alerta para o fato de que vários vaporizadores não são exatamente vaporizadores. O motivo? São feitos com materiais mais baratos e não tem um controle tão preciso da temperatura, de modo que muitos deles queimam a planta em vez de vaporizá-la. Ou seja: o cara paga por um vaporizador e recebe um cachimbo eletrônico. Um vaporizador que frequentemente é acusado desse tipo de problema é justamente esse G-PRO do Snoop Dogg. Por outro lado, o VapeCritic vez um review bem positivo dele (http://www.vapecritic.com/vaporizers/x-pen-pro/), ainda que fale mal da qualidade e quantidade do vapor. Sempre achei vaporizador uma parada cara pra cacete, por isso sempre acabava deixando pra comprar depois. O primeiro que eu quis comprar foi o Pax, mas custava 250 dólares, e na época que o dólar estava tipo 2 por 1 eu já achava meio foda pagar 500 reais por ele. Mas aí sei lá: já não sou mais criança, já fumei bastante nessa vida, melhor tratar os pulmões um pouco melhor. Daí resolvi que esse ano ia me dar de presente de Natal um vaporizador. Antes de comprar o meu Arizer Solo (paguei uns 850 contos com o Maurício da VaptVupt) eu li pra caralho sobre todas essas coisas. Já tinha usado o Pax original uns anos atrás e achado uma merda. Não importava o quanto eu vaporizava, eu nunca ficava realmente chapado. Anos depois usei o Volcano algumas vezes e achei espantoso o quanto fiquei louco. Como vi várias resenhas gringas apontando o Solo como melhor vaporizador portátil em termos de sabor, qualidade e quantidade de vapor (somado ao preço, facilidade de uso, durabilidade e tempo de duração da bateria), achei que era a escolha mais acertada. Os caras dão garantia vitalícia pro elemento que aquece (de cerâmica, envolvido por uma peça de aço inoxidável). Há diversos relatos de gente falando que a unidade é dureza, que não quebra de jeito nenhum e aguenta todo tipo de abuso (embora tenha os tubos de vidro que muita gente diz quebrar). Por outro lado, são justamente os tubos de vidro que garantem uma qualidade de vapor difícil de superar. Não só pelos sabores e aromas (mesmo com o prensado), mas também pela variedade dos efeitos. Sempre vaporizo numa temperatura mais baixa no começo do dia, para ficar mais ligado, e em temperaturas mais altas à noite, quando quero chumbar. O que, por fim, me leva ao último elemento dessa equação, que me pegou de surpresa (mas foi a melhor surpresa): eficiência. Um vaporizador bom consegue aproveitar muito melhor a tua matéria prima. Fiquei abismado como caiu meu consumo de erva depois que comecei a vaporizar. Levei um mês (31 dias) pra consumir a mesma quantidade que eu costumava fumar em 7 a 10 dias. Consigo extrair de cada porção de erva que coloco no Solo pelo menos três sessões de 12 minutos - uma na temperatura 3, uma na 4 e uma na 5 ou 6 - e fico BEM chapado nas 3 vezes. Ainda não tentei fazer uma sessão começando direto pelas temperaturas mais altas, mas não vejo muita vantagem. Dizem que as temperaturas mais altas produzem vapores mais densos, mas eu estou mais interessado nos sabores e efeitos do que na estética da fumaça (ou vapor, nesse caso). Além do mais, a temperatura 4 já produz umas nuvens bem importantes e os efeitos que eu desejo: uma alteração mais mental que física, que me ajuda a focar e executar tarefas, em vez daquela clássica vontade de ficar deitado no sofá jogando uns games e ouvindo um som (o que também dá pra obter vaporizando em temperaturas mais altas) . Essa eficiência também representa, a longo prazo, uma grande economia: não preciso mais gastar com sedas e isqueiros e consumo 1/3 do que eu estava acostumado a consumir de erva em um ano - e isso usando bastante, pelo menos 3 vezes ao dia. Todavia estou de férias. Quando voltar ao batente com certeza não vai dar pra ficar vaporizando 3x por dia, então a tendência é a economia ser ainda maior. Em suma: antes de comprar um vaporizador recomendo fortemente se informar. Ler bastante sobre o assunto. Depois, acho muito importante experimentar: não é todo mundo que se adapta com vaporizador, e é um investimento bem caro (mesmo nas opções mais baratas). Em terceiro lugar, lembre-se que a ideia por trás do vaporizador é reduzir os danos à sua saúde, então: não economize. Comprar um produto muito barato agora pode render uma puta dor de cabeça lá na frente. Se não tem grana pra comprar um vaporizador realmente bom agora, meu conselho é que espere mais um ano e junte mais uma grana. Pra mim foi o melhor conselho possível: se eu não tivesse esperado, teria comprado um Pax em 2013 (e estaria achando uma merda). Dito tudo isso, no fim das contas é tudo uma questão de bom senso: não acho que precisa pagar quase 2 mil num Pax2, num Crafty ou num Mighty (que dizem ser o melhor porque é dos mesmos caras que fazem o Volcano), mas não sei se eu investiria 300-400 reais numa dessas canetas aí. Mas é aquilo: teria de experimentar. Não conheço, só de ouvir falar. Indo pelo caminho do meio, ali na faixa dos 700-900, tem muito jogo. Dá pra comprar muito vaporizador bom (Firefly, Magic Flight Launch Box, DaVinci, Ascent, Vapir, Air, Solo), que vai durar e vai te ajudar a economizar muito em ganja nos próximos anos. De quebra, não vai mais danificar o teu pulmão. Eu acho que vale mais a pena pensar por aí. Mas cada um cada um! abraços!
  9. Cara, não faço ideia... Teria de ler sobre o assunto, ver quais os componentes da planta e seus possíveis efeitos. Mas imagino que não tenha maiores problemas, não. Talvez o vapor ataque a garganta ou provoque tosse, mas provavelmente nada além disso. Todavia, o ideal mesmo seria ler sobre o assunto.
  10. Fala eProg, Nesse site tem uma lista bem completa com várias ervas, flores e plantas e seus pontos ideais de vaporização. http://vaporizer-info.com/en/vaporizing-temperatures Tudo em inglês, mas nada que um Google Translator não resolva em dois palito abrazz
  11. Falando no Solo, queria dividir duas experiências com os amigos: 1) Telinha de cachimbo: comprei 5 pacotes de 5 telinhas de cachimbo da marca Bali Hai, bem baratinho, pouco mais de R$ 1 por pacote. Reduziu bastante a passagem de fragmentos pelo tubo, mas não eliminou 100% o problema. Daí tive uma ideia que pra mim funcionou melhor: saquinho de chá. Dá pra encontrar facilmente em loja especializada em chá. Cortei um pedaço que encaixou na boca do tubo, recheei bem com a mesma ganja que eu vinha usando com telinha, chapou lindeza e passou 0% de fragmentos. Meu único grilo é em relação ao papel do saquinho de chá, que embora não tenha queimado (nem perto disso) ficou todo marrom, de modo que imagino que possa estar filtrando um pouco dos canabinoides. Vou ler um pouco mais sobre o assunto (talvez alguém tenha tentado em fóruns gringos, por aqui não achei nada) e se alguém tiver feito algo parecido ou tiver algo a contribuir, mandem uma luz aí! 2) Limpeza do tubo curvo: quem tem um Solo sabe o saco que é limpar justo ali no cotovelinho do bicho. Eu não tava ligado nesse lance dos fragmentos de erva passando pelo tubo e ficando preso ali depois da curva perto da cabeça, então já arruinei tudo na primeira vaporizada. Hehehehe. Uns pedaços relativamente grandes ficaram presos bem ali, e não adiantou nada usar água fervendo e nem álcool com sal grosso (li essa num fórum gringo, acho que no Reddit, se não me engano). Comprei uns limpadores de cachimbo, mas eles são muito finos e não conseguiam fazer o ângulo certo pra tirar esses pedaços. Enfim. Hoje de tarde me indignei e decidi que ia dar um jeito. Primeiro deixei o tubo mergulhado em álcool por 45 minutos e já saiu uma parte boa dos escombros. Depois dei vários banhos com água quente e saiu mais um pouco - mas aquele acumulado perto da cabeça nem se mexia. Quando estava quase desistindo tive a ideia de pegar uma bola de algodão, desenrolar pra fazer uma tripinha e enfiar até o fundo. Quando entrou até a metade, enfiei junto um cotonete pra me ajudar a ter o controle do algodão e também para que eu tivesse como tirá-lo de lá. Funcionou bem pra caralho! Ficou quase como novo! Só ficaram uns fragmentos muito pequeninhos que certamente vão sair numa próxima sessão de limpeza. Fiquei bem satisfeito. Então fica a dica pros amigos que estiverem passando o mesmo apuro: álcool por meia hora (eu deixei 45 minutos, mas meia hora já deve dar), água fervendo no bicho (botei o tubo dentro de um copo pequeno e despejei a água fervendo direto nele para atravessar o tubo antes de encher o copo) e por fim um algodãozinho esperto pra tirar os destroços. Hehehe. Se alguém tiver alguma técnica mais simples e melhor, por favor, manda aí! abrazzz
  12. Pelo que andei lendo nos reviews, o Pax 2 realmente veio muito melhor que a primeira versão em termos de qualidade de vapor, mas como não testei não posso opinar. O Firefly todo mundo fala que é o melhor portátil disparado, mas tem uma questão com a baixíssima durabilidade da bateria que está dando muita dor de cabeça. Também dizem que pra puxar é meio esquisito, se bem que eu tinha lido a mesma coisa sobre o Solo e achei tranquilo. Ouvi falar bem do Ascent, embora nos reviews ele sempre fique numa posição intermediária. Do que posso falar: Pax 1 (o mais legal de todos, porém tinha o pior vapor); Volcano (espetacular, mas é caro, grande, e tem o esquema daqueles sacos plásticos que eu acho muito bizarro) e Solo (achei a qualidade da chapadeira igual a do Volcano ou pelo menos MUITO parecida). Se eu tivesse que indicar: Arizer Solo de olhos fechados. Mas aí mais como um vaporizador de casa. Se a ideia é sair vaporizando na rua (eu não faria isso por vários motivos), o Pax 2 é o mais discreto com larga vantagem. Todavia fica um alerta: embora fique MUITO menos cheiro, ainda fica algum cheiro no ar sim (e se for um ambiente fechado o cheiro pode demorar algumas horas até se dissipar por completo). Isso sem falar que pode não produzir fumaça, mas nas temperaturas mais elevadas, todo bom vaporizador produz umas nuvens bem notáveis de vapor. Ou seja: nunca dá pra ser 100% na camufla.
  13. Pois é, é o que está me parecendo mesmo. Estou usando há menos de uma semana e noto que rapidamente vai se criando um depósito de resina. Todavia não cheguei a perceber uma piora no vapor nem em quantidade nem em qualidade mesmo só tendo limpado uma vez desde sexta passada. Mas ficarei de olho. No mais, realmente tenho que reconhecer que estava totalmente enganado em relação ao vapor. Que diferença brutal do Pax pro Arizer Solo. Ontem vaporizei três vezes o mesmo conteúdo, as duas primeiras na temperatura 4 (195c/383f) e a última na temperatura 5 (200c/393f) e, sem brincadeira, estou sentindo os efeitos até agora, quase 10 horas depois. Claro que só uma lombrinha, uma moleza, mas mesmo assim: é muito potente o vapor produzido pelo Solo. Volto a recomendar muito aqui pra quem estiver interessado em se iniciar no mundo do vapor. Gasto menos erva, fico muito afetado e poupo meus pulmões, garganta, nariz e boca do castigo. Melhor investimento que fiz em anos!
  14. Fala, Boas! Pode crer, fiz exatamente isso: comprei essas telinhas de cachimbo pra dar uma segurada, e funcionou bem. O problema é que a sujeira deixada pelo primeiro uso ainda segue firme lá. Ontem fiz uma sessão limpeza pesada: primeiro mergulhei o tubo em água fervendo, deixei alguns minutos e depois agitei bem dentro dessa água quente. Um monte de material se soltou, mas alguma coisa ainda persistia. Repeti esse processo duas vezes, mas chegou um ponto em que não soltou mais nada. Daí peguei álcool de cozinha (46gl) e usei pra lavar o tubo, fazendo escorrer até encher mais ou menos metade e depois agitando o tubo com o álcool dentro. Soltou mais um monte de coisa, mas, novamente, chegou uma hora que parou de limpar. Usei ainda um limpador de cachimbo, porque vi recomendado em vários fóruns gringos, mas achei que não foi uma boa: além de não limpar direito por ser muito fino (tive que dobrar uma ponta pra aumentar a largura e mesmo assim não rolou) ainda deixa um monte de pelinho no tubo (e dei mais um banho de água quente pra remover esses). No fim das contas consegui limpar uns 80%, mas ainda ficaram umas coisinhas presas no "cotovelo" ali bem difíceis de limpar. Já li que o ideal seria usar álcool isopropílico e deixar o tubo mergulhado nele várias horas, tipo deixar de noite pra limpar de manhã. Pretendo testar isso futuramente. Por enquanto a dica das telinhas já foi mais que boa pra reduzir a quase zero as partículas andando pelo tubo. Hehehe. Valeu!
  15. Olá amigos, Este é meu primeiro post aqui, embora eu já venha lendo os fóruns há alguns meses e tirado informações valiosas de vários tópicos. Pretendo contribuir muito ao longo do tempo com informações diversas sobre cultivo e consumo, mas por enquanto quero aproveitar esse primeiro contato para falar da minha experiência recente com o Arizer Solo. Eu estava em dúvida entre comprar um Pax 2, um Firefly ou um Mighty/Crafty, e levei uma surra pra encontrar uma loja no Brasil que pudesse me vender um vaporizador portátil. Aparentemente pedir de lojas gringas é uma loteria, porque se a receita resolve fiscalizar o produto é barrado, posto que a Anvisa não autoriza o uso de vaporizadores no Brasil. Aqui há poucas opções: além do Mercado Livre, há a Vaporzinho, a Namaste Vapes e a VapeBr (e provavelmente mais algumas outras, mas pelo que li por aqui essas são as três mais confiáveis). Mas falo das lojas mais adiante. Minha primeira ideia era comprar um Pax 2, mas mais pelo design e praticidade mesmo: eu tinha experimentado um Pax coisa de dois anos atrás e achado meio decepcionante a qualidade do vapor, que não era muito abundante e não parecia fazer muito efeito. Todavia pelo que tinha lido o modelo novo havia melhorado muito nesses quesitos e talvez valesse uma nova chance. O Firefly me seduziu pela praticidade e pelo fato de ser um dos poucos (senão o único) vaporizador a usar a técnica de convecção (é o vapor quente que entra em contato com o material vaporizado, em vez do material vaporizado entrar em contato direto com um elemento que aquece - o que se chama de condução) e a dupla Mighty/Crafty por conta dos reviews que indicam que são os melhores portáteis do momento (uma vez que são feitos pelos mesmos fabricantes do Volcano, há décadas o melhor vaporizador que existe). Mas aí comecei a ler review e ver vídeo pra caralho e cheguei a algumas conclusões: - Mighty/Crafty: embora pareçam muito bons de usar, aparentemente são bem chatos de limpar e tem um preço muito elevado, perto dos 2 mil reais. Além disso, não encontrei em muitas lojas confiáveis no Brasil. - Pax 2: aparentemente melhorou muito em relação ao primeiro modelo em todos os sentidos, mas também tem o mesmo problema de custar perto de 2 mil reais (e não ter assistência nem garantia se for mandado pra fora dos USA). - Firefly: dois problemas principais me despilharam dessa compra. O primeiro é a bateria. Há dezenas de relatos de usuários que tiveram problemas muito rápido e, em coisa de 5 meses não conseguem mais usar o aparelho. O fabricante está meio que dando umas desculpas furadas, e ainda não há uma solução para esse problema. Vários sites que consideraram o Firefly o melhor entre os portáteis botaram avisos alertando os usuários para não comprarem o modelo enquanto a fábrica não resolver totalmente o problema. O segundo é o fato de não haver regulagem de temperatura e ainda ser necessário segurar um botão durante todo o tempo de uso. Em teoria, o lance do botão até que não seria um problema tão grande (mesmo porque ajudaria a não desperdiçar erva, aquecendo somente quando o usuário suga o vapor), mas, a médio prazo, pensei, talvez pudesse sofrer um desgaste e parar de funcionar. O preço não era tão assustador, por volta de 1 mil reais, mas ainda assim fiquei meio cabreiro. Então comecei a ler sobre o Arizer Solo. É um dos vaporizadores portáteis há mais tempo no mercado, e vem recebendo críticas positivas desde sempre. Parecia ser o melhor custo-benefício também: relativamente barato (entre 800 e 900 reais), muito robusto e resistente, com grande qualidade de vapor e pouquíssimas reclamações de usuários. Resolvi ir atrás. Dei uma pesquisada em links que encontrei aqui no GrowRoom mesmo, mas fiquei muito inseguro de comprar com a Namaste Vapes porque mandavam vir do exterior e também da Vaporzinho porque vários modelos tinham uma espera de até 24 dias úteis para o envio. Então descobri a loja do Maurício, a VapeBr (http://vaptvupt.lojaintegrada.com.br/vaporizadores). Excelente demais! Fiz o pedido na noite de Natal, dia 24, imaginando que ele só iria responder no ano que vem. Mas que nada: no sábado dia 26 ele me escreveu perguntando que cor eu queria, na terça, dia 29 ele fez o envio e na segunda dia 30 eu já estava vaporizando. Paguei 875 o Solo e mais 35 de Sedex pra chegar no dia seguinte. Tinha uma opção mais barata de envio por 26 reais, que demoraria uns 4 dias pra chegar, mas pensei: pra que economizar esses 9 contos? Quanto à qualidade do vapor: realmente impressionante. Muito mais volume, sabor e potência que no Pax. Achei bem equivalente ao do Volcano, que tive a oportunidade de experimentar em Amsterdam esse ano. Usei primeiro na temperatura 5 e rendeu umas 7 ou 8 vaporizadas bem caprichadas. Depois subi pra 6 e dei mais umas 4 e ainda encerrei na 7, com 2 ou 3 - mas aí não curti tanto, a erva ficou muito quente, chegou a rolar um leve cheiro de queimado, mas imagino que seja impossível, posto que o ponto de combustão da ganja rola por volta de 500F e o Solo chega a 410F na temperatura mais alta. De todo modo, pelo que andei lendo por aí, a temperatura mais otimizada pra obter o máximo dos canabinoides está em torno de 350F (http://www.hightimes.com/read/studying-vaporizer-insight-proper-vape-use), que no Solo pode ser atingida por volta do level 2 (365F segundo o fabricante). Em termos de efeito tive a grande surpresa, posto que tinha lido muito por aqui e em fóruns gringos que a onda do vapor era muito mais fraca e menor que fumando (e na real isso batia com a minha experiência com o Pax, que usei durante cerca de 3 meses emprestado de um amigo e devolvi pra ele porque pra mim não estava fazendo efeito). Com o Solo a coisa foi BRUTAL. Essa sessão descrita acima (levou ao todo cerca de 12 minutos, que é o tempo que ele fica ligado até se desligar sozinho pra economizar bateria) me deixou MUITO chapado, estilo old school, como se fosse as primeiras vezes. Achei uma onda bem mais mental que física, embora também tenha experimentado efeitos físicos, sobretudo mais pro final, coisa de duas horas após ter feito o uso. Usei cerca de metade da quantidade de fumo prensado que costumo usar para um beck, de modo que achei que rendeu muito. O único ponto negativo foi que o fumo estava moído demais, e uma boa quantidade passou pelos furinhos e ficou preso no "cotovelo" do tubo (por sinal, não consegui limpar justamente ali, e estou tentando descobrir qual o melhor método, se alguém tiver uma dica). No dia seguinte resolvi testar com outro material. Uns 20 dias atrás um amigo fez uma poda apical de uma planta que estava cultivando e me deu as cabecinhas pra guardar "de recordação". Eu tinha lido num fórum gringo que a terceira parte mais potente de uma planta são os "growing shoots" durante a fase vegetativa (a primeira é a flor da planta feminina e a segunda a flor da planta masculina), então resolvi deixar essas cabecinhas secando pra tentar fumar depois. Como surgiu o vaporizador no meio do caminho, achei que seria uma boa fazer o teste e, rapaz: fiquei BURRO. Muito forte mesmo o vapor da cabecinha. Achei que não ia dar absolutamente nada, mas chapou BONITO. Então já fica a dica pros growers que fizerem a poda apical (topping/fimming) de suas plantas: não joguem fora. Sequem e vaporizem que dá uma onda bonita (talvez funcione também cozinhando ou extraindo óleo). No mais é isso. Um resumo rápido: recomendo muito: 1) vaporizar; 2) o Arizer Solo; 3) a VapeBr. abraços a todos
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