Eu tenho uma história da minha vozinha, que Deus a tenha, que era usuária contumaz de "cigarros indios" vendidos outrora em farmácias. A velhinha sofria de asma e só encontrava alívio com a nossa erva querida. Vim saber disso muito depois de seu falecimento, quando já era um maconheiro +- velho. Fiquei contente e com menos culpa e passei a respeitar mais a canabis e a vovó também. Soube que ela usava desde mocinha, receitada por um preto velho, filho de escravos, remanescente de um Engenho de Açucar pertencente ao meu bisavô. Família tradicionalíssima porém já com uma vocação maconheira. As vezes quando coloco esse assunto em reuniões familiares, alguns ficam indignados comigo, dizendo que eu derrespeito a memória de nossa querida antepassada. Ma não faço por deboche; ao contrário, com orgulho, muito orgulho