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dickloco

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Tudo que dickloco postou

  1. Permita-me colocar um post sobre o dia da guerra às drogas (ontem). Dia Internacional de Combate às Drogas. Fracasso Neste 2008, o destaque a marcar o dia internacional de combate às drogas proibidas vem da Indonésia, com o silêncio da agência de drogas da ONU. Para comemor o dia de combate às drogas, o governo da Indonésia anunciou o fuzilamento, em Jacarta, de dois nigerianos, condenados por tráfico internacional de drogas. Pelo mundo, o “Dia Internacional de Combate ao Abuso e ao Tráfico Ilícito de Drogas”, criado pelas Nações Unidas, quase passa despercebido. Não é para menos. As convenções faliram. Prova disso é que ainda está em vigor a de 1961, celebrada em Nova York e que adotou a matriz norte-americana da “war on drugs”. A propósito marco-se o prazo de 25 anos para a de erradicação dos cultivos: o prazo, contado a partir de 1964, terminou em 1989. Neste 2008, o destaque a marcar o dia internacional de combate às drogas proibidas vem da Indonésia. Para comemorá-lo, o governo anunciou o fuzilamento de dois nigerianos, condenados por tráfico internacional de drogas. Os nigerianos foram presos em 2001 no aeroporto de Jacarta na posse de quase três quilos de heroína. Sobre tal barbárie, a ONU, que recentemente promoveu uma moratória para a pena de morte, silenciou. E sua agência, -- o escritório das Nações Unidascontra Drogas e Crimes (UNODC)--, limitou-se a apresentar o Relatório Anual sobre Drogas, que totaliza dados informativos enviados pelos estados-membros. Ou seja, a UNODC não levanta dados, apenas os recebe. O relatório chapa-branca da UNODC vem sempre acompanhado de um comentário do chefe da agência, o italiano Antonio Maria Costa. Costa dirige uma desprestigiada e quebrada agência, posta a reboque financeiro e ideológico do pensamento governamental norte-americado, que faz doações em dinheiro para que não feche as portas. A longa gestão de Costa vem sendo marcada pela submissão à linha política dos EUA, que insistem na sua “war on drugs”, a torná-los campeões mundiais de consumo. Além disso, Costa é visto como aquele que propôs aos estados-membros, nas escolas, a submissão de crianças e adolescentes a processos contiados de testagens. Assim, colocou todos os estudantes do planeta sob suspeita de consumidores de drogas. Todos os anos, nos dia de 26 de junho, Costa costuma, além de obviedadese alertas, abrir caminhos para acontinuação de intervenções norte-americanas, mascaradas de cooperação internacional. Este ano, ele alerta para o aumento do plantio de coca na América do Sul. Esquece de criticar o Plan Colômbia, de fracasso completo, e de apresentar soluções concretas. Para Costa, que já escreveu que o problema do Brasil é com o elevado consumo de drogas para emagrecimento e nenhum problema com a demanda à cocaína, o controle internacional “está sob ameaça”, em face do aumentos dos plantios da coca e de papoula, da qual se extrai o ópio e se prepara a heroína. Uma velha ameaça que a Unodc não contribui para debelar, pois, na região andina, a oferta de matéria-prima (folha de coca) sempre foi suficiente para atender a demanda. Por último, Costa está a dever os dados e as fórmulas empregadas para calcular os aumentos. Como já está no por vários mandatos, deveria falar sobre a sua parcela de responsabilidade, quando não é capaz nem de promover uma reforma nas convenções. --Wálter Fanganiello Maierovitch-- fonte: http://www.ibgf.org.br/
  2. Eu acho que a gente já é irritado, nervoso e ansioso pela maneira de viver hoje em dia. Daí começa a fumar e esquece disso. Aliás não sei como os caretas conseguem viver numa sociedade tão injusta, hipócrita e egoísta, onde crianças que são mal-tratadas e sem recurso à educação se transformam em marginais enquanto políticos, pessoas famosas e ladrões de colarinho esbanjam riqueza. E não é à toa que tá cheio de alcoólatra por aí, a infelicidade do povo é grande.
  3. dickloco

    Meus Buds :)

    Ess bafo é um malvadão, ele nem posta foto da planta nem nada, coloca os buds insanos ali em macro e prontos pra ir pra cabeça só pra fazer a gente babar. Todo caso parabéns né...
  4. Eu nunca entendi bem essa contagem. Se o cara usa ópio e maconha, será que aparece 2x ali ? Só o que vende de seda por aí em tudo que é canto acho que passa bem de 3 milhões. No entanto gostei da frase "No Brasil, a produção é em menor escala, para uso doméstico somente."
  5. dickloco

    Especial Cake

    Se você clicar ali na minha assinatura no Clique aqui antes de preparar alguma receita Cannábica ! verá todos os cuidados necessários para fazer uma receita saudável, e que não é recomendado o uso de prensados (maconha com amônia ou seja lá o que tiver pois a gente não sabe). Eu nunca tive diarréia por ingerir maconha, e olha que eu mais como do que fumo, e bolo é o que mais faço. No máximo fiquei lesado demais. []´s e bom apetite.
  6. Diz que acalma o estômago, não sei se é verdade... Mas efeito só se a pessoa comer o bagaço (restos que foi usado pra fazer o chá) pq como a Maria_fumaça disse, o thc é lipossolúvel, ou seja, ele de dissolve no álcool ou em alguma gordura, esse é o princípo que é usado para tinturas/cachaças ou manteiga/margarina para fazer as receitas.
  7. dickloco

    Especial Cake

    Algum motivo para esse comentário ?
  8. Puxa, quanto elogio, valeu ! Gostaria que fosse liberado e toda casa pudesse ter um quintal assim, dar umas festas em volta das plantas, sei lá. Tomara que um dia esse dia chegue. Colhi algumas em abril (cannabis slang) e outras em maio (sweet sativa special). Fora uma ou outra indica que estavam ali no meio, hehe, mas as que mais renderam foram as sativas, e muito boas por sinal, resinadassas, The Sativa Seed Bank mandando sementes de brinde me surpreendeu, apesar de elas terem um gosto mais forte (mais gosto de maconha mesmo) o toque delas é realmente especial. E duas bolas vc fica chapéu já. abrações !
  9. Cara, deixe a margarina derretendo e ela vai ficando verde quando adicionada a cannabis, mas sempre num fogo baixo pra mais pra baixo, pode colocar a maconha antes, junto com a manteiga pra ir derretendo junto. Tem outras receitas aí de manteiga/margarina de maconha. Mas faça numa temperatura baixa, sempre levantando a panela do fogo e ir derretendo/absorvendo a cannabis lentamente e mexendo. []´s
  10. Engraçado acontecer isso em pleno inverno. Me corrijam ?
  11. Meu amigo tava fumando um dentro do carro, quando foi acender (tinha apagado) tava do lado de um policia militar. O p.m. falou "não acredito que vc ta fumando um do meu lado, desce do carro", o cara desceu, deram geral nele e dentro do carro, acharam meia-duzia de pontas, ele "sou trabalhador" o p.m. "também sou, tô trabalhando agora por sinal", levaram ele pra delegacia (ele dirigindo o carro dele, com um p.m. de passageiro) deixaram ele na delegacia onde teve que assinar uma intimação pra comparecer em juízo e então foi embora pra casa. Claro, agora ele tem que ir lá, vai ter que ou comprar remédios e entregar não sei aonde ou fazer trabalhos comunitários. Não tinha precedentes. Mas pelo menos a lei tá funcionando, se fosse no meu tempo "jovial", hehe, tinha levado porrada, dormido em cana, teria sido extorquido, etc... E os policiais só falaram "vai fumar em casa, fica marcando aí fumando na rua, não pode".
  12. dickloco

    Indignação!

    Achei bobo e sem graça, só isso.
  13. Os preços ao consumidor da erva canábica (maconha, marijuana) e dos seus derivados (haxixe, óleo e “queijo”) sofreram aumentos daordem de 100% no mercado europeu. A ameaça de o exército libanês invadir o Vale do Bekaa (aos pés do Monte Líbano) para destruir os plantios de maconha e a redução da safra no Marrocos são apontados como causas da subida dos preços. Na América Latina, os grandes produtores já ameaçam de aumento os EUA, seu maior consumidor. O Marrocos é o maior produtor mundial de maconha e haxixe. Nos vales do Rif e Yebala concentram-se as áreas de plantio, que atingem 200 mil hectares. Os agricultores marroquinos e as suas famílias dependem da maconha e da resina extraída para a elaboração do haxixe. Por outro lado, o próprio Marrocos tem um pib (produto interno bruto) dependente desse mercado canábico. O produto marroquino entra na Europa pelo Atlântico e Mediterrâneo. A França é o maior mercado consumidor do haxixe do Marrocos. Pressões internacionais e repressão governamental causaram uma redução na oferta dos produtos canábicos marroquinos, a gerar protestos de plantadores no vale do Rif e em Yebala. Como conseqüência da redução da oferta e do permanente aumento da demanda, os preços dispararam na França, Espanha, e Inglaterra, países de elevado consumo. Na Holanda, onde a maconha pode ser vendida em cafés autorizados, os comerciantes, que realizam importações dos produtos canábicos, subiram os preços em 0,5%. Aqueles que usam o produto para fins terapêuticos (pela lei holandesa, em cada residência podem ser plantados até três pés de maconha) acusam aumento nas sementes, evidentemente negociada, ilegalmente, entre vizinhos. O segundo fator de aumento tem natureza especulativa. Os agricultores do Vale do Bekaa, grandes produtores de maconha, reuniram-se e ameaçaram pegar em armas para enfrentar o Exército libanês, caso resolva o comando erradicar os plantios de marijuana-maconha. O temor dos agricultores do Bekaa veio depois do acordo de paz celebrado, por intermediação do comandante do Exército libanês, entre do Hezbollah e as outras facções de poder (cristãos-maronitas, sunitas e drusos). A propósito, o acordo levou à presidência, no final de maio passado e depois de ano e meio de vacância, o general Michel Sleimane, então comandante do Exército. No vale do Bekaa impera o hezbollah, partido político contrário, pela religião xiita professada, ao consumo de drogas. Diante da pacificação, ainda que precária, os agricultores temem que o Exército, que não tem força para enfrentar o Hezbollah, possa agora intervir, pela ausência de dissenso com relação ao tema drogas ilícitas, no Bekaa, promovendo erradicações, como já ocorreu num passado distante. O jornal Le Mond, a respeito de uma possível resistência armada por plantadores de maconha do Vale do Bekaa, acabou de entrevistar o agricultor Ali Hassan. Ele declarou: - “Se não existe mais guerra, o exército virá para destruir os nossos plantios”. No Bekaa moram 250 mil libaneses. A maconha de exportação movimenta cerca de US$350 milhões por ano. A oferta aumentou, segundo revelou Hassan, depois que as tropas sírias deixaram o Líbano em 2005. Hassan, sempre consoante entrevista no Lê Mond, disse plantar outros produtos, como batata e tomate. A respeito, frisou que o preço da maconha é imbatível: não necessita de adubação e defensores agrícolas, a lavoura canábica consome pouca água e o intervalo entre os pés não precisa ser superior a 30 centímetros. Sobre o aumento pelo temor de erradicação pelo Exército libanês, Hassan disse que o preço, neste ano de 2008, subiu para 800 euros o quilo e o dólar já era. Em 2007, para comparar, Hassan informou que o preço era de 450 euros por quilo. Ainda, revelou ter vendido, em 2007, cerca de 15 kg de haxixe e se considera um plantador de batatas e tomates que utiliza apenas uma pequena área para a maconha. Uma análise da geoestratégica dessemercado ilegal mostra que, em breve, os norte-americanos experimentarão um forte aumento no preço da grama da maconha, pelo efeito cascata. Os EUA recebe maconha princilmente da Colômbia, México, Jamaica, República Domenicana. Não vai demorar para a maconha virar commodity, a ser negociada em virtuais Bolsas de Mercadorias e Futuros. fonte:http://www.ibgf.org.br/index.php?data[id_secao]=2&data[id_materia]=1668 http://www.ibgf.org.br
  14. Grande piada esse texto. Acho que pelo contrário, mesmo porque você precisa fumar menos. Que adianta fumar uma tora pra fazer a cabeça se vc pode dar duas bolinhas num fininho ? Só queria saber a strain que chegou a quase 40%, hehehe...
  15. É com grande honra que venho anunciar o usuário do mês de Abril: Top44 Usuário do Mês de Abril de 2008 ! Parabéns !!!
  16. Se você ler o 2° post deste tópico tem links lá pra esse assunto. Seja bem-vindo.
  17. Um dos organizadores da Marcha da Maconha em todo o país, Renato Cinco lamentou na noite deste sábado a decisão das justiças do Rio e de São Paulo de proibirem a realização do evento neste domingo. Ele disse que seus advogados ainda avaliam a possibilidade de recorrer da decisão. No entanto, está pessimista quanto a uma reviravolta do caso pelo pouco tempo e a dificuldade de ganhar a causa. - A gente está avaliando a possibilidade, mas achamos difícil de conseguir recorrer. Considero uma batalha muito difícil. Por isso, estamos orientando as pessoas que obedeçam à decisão e não compareçam. A marcha está cancelada - afirmou Renato. Renato lamentou a decisão da Justiça, mas disse que ao menos já conseguiu fazer com que o país debata o tema da mudança da legislação. - Houve uma violação do nosso direito constitucional de lutar pela mudança das leis. Não entendo porque tanta polêmica. Existem várias manifestações que defendem determinadas atividades que não deixam de acontecer. Acho que essa polêmica demonstra um tabu que é o tema. Mas não nos sentimos prejudicados, porque conseguimos o debate. A marcha pode não acontecer, mas nos últimos 15 dias aconteceram debates que eu não vi desde que me entendo por gente - disse. Ele também criticou a decisão de alguns tribunais pelo país - a marcha está proibida em nove das dez capitais que foram programadas - que alegaram que a marcha estava sendo proibida porque poderiam estar sendo financiadas pelo narcotráfico. - Falaram que pelo fato do site não ser colocado no Brasil, isso poderia significar que queríamos esconder uma intenção criminosa e levantaram a questão do financiamento. Acho que nenhum jornalista teve dificuldade em falar com a marcha. Meu telefone está no site, basta entrar em qualquer release. Eles queriam que nosso nome e telefone estivessem ali à mostra para qualquer fascista ficar nos perseguindo? Quando o MST coloca algo no site não tem o telefone do Stédile e nem por isso a imprensa deixa de falar com ele. Poderíamos ter esclarecido tudo - disse ele, que descreveu os gastos da organização. - O principal gasto da organização foi de R$ 2.860, que foi para fazer 200 mil panfletos enviados por todo o Brasil. Fizemos 250 camisetas que vendemos a R$ 25 para pagar o custo das camisetas, dos panfletos e das correspondências enviadas pelo Correio de maneira totalmente legal. Não tem mistério, nem narcotráfico. Até o momento eu nem pensava em processar o estado, mas essas acusações me fizeram pensar seriamente. Ser narcotraficante. Pelo amor de Deus! http://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/05/03...o-427193553.asp
  18. Porque eles sabem que a gente tem razão.
  19. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou na noite deste sábado (3) a proibição da Marcha da Maconha, que seria realizada na tarde deste domingo (4) na Zona Sul da cidade. A decisão atende a um pedido do Ministério Público Estadual, que entrou com uma medida cautelar para impedir o evento. Em nota oficial, o MP argumentou que a “situação apresentada como manifestação política pacífica camufla ação para difusão do consumo de drogas, o que caracteriza crime”. Os organizadores do evento disseram que vão entrar com recurso, mas, se não houver tempo hábil, vão acatar a decisão judicial. Em São Paulo, o desembargador de plantão do Tribunal de Justiça Ricardo Cardozo de Mello aceitou recurso do Ministério Público, que pede a proibição do evento, também marcado para domingo (4), no Parque do Ibirapuera, Zona Sul de São Paulo. No Rio, a marcha estava marcada para às 14h deste domingo, do Arpoador até o Posto 9, em Ipanema. http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL452588-5606,00.html
  20. O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo proibiu neste sábado a realização da Marcha da Maconha na cidade. O evento estava marcado para amanhã em dez capitais brasileiras e mais 200 cidades pelo mundo. A decisão é do desembargador Ricardo Cardozo Tucunduva, que acatou recurso do Ministério Público do Estado, que acredita que a marcha pode incitar o uso da droga. O ato iria ocorrer no parque Ibirapuera (zona sul de São Paulo), às 14h. Além de São Paulo, a marcha está proibida em Salvador (BA), João Pessoa (PB), Cuiabá (MT), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF) e Curitiba (PR). Os promotores paulistas Marcelo Luiz Barone e Paula Castanheira Lamenza tinham entrado com uma ação cautelar contra o evento com o argumento de que a marcha representa uma "verdadeira guerra declarada contra a saúde pública". Na quarta-feira, a juíza Maria Fernanda Belli, do Departamento de Inquéritos da Capital, indeferiu o pedido de liminar e manteve a realização da marcha. Os promotores recorreram da decisão e o desembargador de plantão proibiu o ato. Em seu site, a organização da marcha afirma que seu objetivo não é estimular o uso, o tráfico ou o cultivo da planta no Brasil. "Nós acreditamos que a forma como as atuais leis e políticas Públicas são construídas e aplicadas têm fracassado nos objetivos que se propõem e queremos manifestar nossa insatisfação com essa situação", diz o site. Pró e contra No Rio, A discussão sobre a legalização da maconha promete dividir a orla carioca amanhã. Realizada desde 2002 na cidade, a Marcha da Maconha reunirá defensores da descriminalização da droga em Ipanema, a partir das 14h. Perto dali, em Copacabana, pessoas contrárias à idéia farão a caminhada Rio em Defesa da Família, a partir das 9h. Os dois grupos não devem se encontrar. http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidia...95u398311.shtml
  21. RIO - A Marcha da Maconha, marcada para acontecer neste domingo em dez capitais pelo país, foi proibida pela Justiça em nove delas. Apenas Recife poderá realizar o movimento, marcado para às 14h na Rua do Apolo. Neste sábado, a Justiça proibiu a marcha no Rio , atendendo a um pedido do Ministério Público Estadual. Em São Paulo, o Tribunal de Justiça também proibiu neste sábado a realização do evento. A manifestação já tinha sido vetado em outras sete capitais: Salvador (BA), Cuiabá (MT), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Curitiba (PR), Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG). O ato também está marcado para outros 19 países . No Rio, o procurador-geral de Justiça, Marfan Vieira, entrou com ação contra o evento após ação encaminhada pelo deputado federal Marcelo Itagiba (PMDB-RJ). Segundo o parlamentar, "não se trata de censura ao debate necessário sobre o melhor tratamento jurídico que se deva dar ao uso da maconha" proibir o evento. A marcha aconteceria na orla de Ipanema. Já em São Paulo, o desembargador Ricardo Cardoso de Melo, do TJ-SP, acatou o recurso do MP que alegava que a marcha poderia incitar o uso da droga. O ato estava marcado para acontecer às 14h, no Parque Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo Outras proibições pelo país Na sexta-feira, a juíza substituta da 3ª Vara de Entorpecentes de Brasília Rejane Zenir Teixeira Borin concedera liminar que suspendeu a realização da marcha, que sairia da Catedral de Brasília. Segundo a juíza, esse tipo de evento instiga o uso de entorpecentes, além de incitar a prática de crimes, o porte e uso da droga. O pedido de suspensão da manifestação foi do Ministério Público do DF. A magistrada destacou ainda que o local e hora marcados para a caminhada são inapropriados, devido à presença de famílias com crianças e adolescentes. Ela acrescentou que o site do evento é suspeito de encobrir infrações penais, porque não possui o domínio "br", o que impossibilita a identificação dos organizadores da marcha. Por causa disso, também foi alegada a possibilidade do evento ser patrocinado por traficantes. Renato Cinco, um dos organizadores do evento em todo o país rebateu as críticas: - Não tem nenhum mistério. Não precisa de financiamento escuso. Acho absolutamente tranqüilo para cidadãos honestos se organizarem e fazerem atividade financeira para coletar fundos para fazer um movimento, aliás, como os movimentos sociais costumam fazer com freqüencia. Nós não estamos em momento nenhum nos nossos documentos ou pronunciamentos defendendo o uso de qualquer droga. O que defendemos é a mudança da legislação - afirmou. Também na sexta, o desembargador Renato Martins Jacob, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, deferiu a liminar impedindo a manifestação em Belo Horizonte em pedido apresentado pelo Ministério Público Estadual. Em Curitiba, a liminar que proíbe a realização do evento foi expedida pelo juiz Pedro Sanson Corat, da Vara de Inquéritos Policiais. Além de determinar a suspensão, o juiz também solicitou ao Núcleo de Repressão a Crimes Cibernéticos (Nuciber), que instaure inquérito policial para apurar a possível clandestinidade do site da marcha e a possibilidade do grupo instigar o uso ilícito de drogas. De acordo com o texto da decisão do juiz, "aceitar o ato chamado Marcha da Maconha, é fechar os olhos para o estímulo às práticas danosas à saúde pública, em desrespeito às normas constitucionais e infraconstitucionais vigentes, o que não pode ser tolerado pelo Poder Judiciário". Na Bahia, a decisão foi tomada na quarta-feira. A juíza Rosemunda Souza Barreto, da 2ª Vara de Tóxicos da Comarca de Salvador atendeu à ação cautelar do Ministério Público que pedia a suspensão da marcha. - Chegou ao nosso conhecimento a existência no site da descrição 'fume maconha', o que leva a crer num indício forte da prática de crime previsto na lei antidrogas, que é induzir ou auxiliar alguém ao uso indevido de drogas - afirmou Paulo Gomes Júnior, promotor de justiça. A determinação desagradou ao professor de antropologia Edward Macrae, presidente do Grupo Interdisciplinar de Estudo do Uso de Substâncias Psicoativas. De acordo com ele, que apóia a marcha, a decisão fere os princípios da democracia. - Eu vejo como uma absurda interferência no direito de livre expressão do cidadão que está pedindo para se fazer uma mudança na lei - criticou. http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/05/0...a-427190900.asp
  22. Justiça proíbe Marcha da Maconha 03/05/2008 13:56 A juíza da 1ª Vara de Delitos de Tráfico, Lígia Andrade de Alencar Magalhães, determinou a proibição da Marcha da Maconha, que seria realizada neste domingo, na Praia de Iracema, em Fortaleza. A justificativa é que a manifestação seria uma clara forma de incentivar o uso da droga. O Ministério Público do Estado do Ceará, representado pela procuradora-geral de Justiça, Socorro França, ingressou na sexta-feira, com uma ação cautelar com pedido de medida liminar urgente contra os organizadores, pedindo a não realização da passeata. A passeata seria organizada pelo Movimento Nacional pela Legalização das Drogas, que nega que o objetivo da marcha seja fazer apologia à drogra. Além de Fortaleza, outras 11 capitais brasileiras deveriam fazer a passeata do evento, mas em Curitiba, Campo Grande e Salvador a Justiça também determinou a proibição. http://www.opovo.com.br/fortaleza/785972.html
  23. Não mais que os pm que ganham dinheiro com crack nas favelas e os corruptos da anti-tóxicos.
  24. O Tribunal de Justiça de Minas (TJMG) proibiu a realização da Marcha da Maconha, que aconteceria na capital neste domingo. Os organizadores pretendiam se mobilizar para debater a regulamentação do consumo da substância. Mas, diante da decisão judicial, prometeram recorrer para terem o direito ao protesto em outra data. O TJMG foi favorável ao mandado de segurança impetrado nesse feriado pelo Ministério Público Estadual, conforme divulgado ontem por O TEMPO. De acordo com a subcoordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias Criminais do Estado, Vanessa Fusco, a realização da marcha seria uma apologia às drogas. Ainda de acordo com a promotora, a garantia constitucional quanto ao direito de expressão não é absoluta, pois, segundo ela, não pode "abrigar conteúdos ilícitos". Na avaliação dela, o caminho para discutir uma eventual liberação do uso da maconha não passaria por esse tipo de manifestação. "É preciso conduzir a reflexão com pesquisas e levantamentos que comprovem, por exemplo, que a criminalidade irá diminuir com a regulamentação ou que a traficância será menor", diz Vanessa. A organização da marcha classificou a decisão do TJMG como ditatorial e repressora. "Mais uma vez o Estado passou por cima da Constituição, censurando o direito da população à informação", reclamou um dos membros da coordenação do evento em Belo Horizonte, o estudante universitário Victor Vilela. Segundo ele, a manifestação levaria ao público questões relacionadas à saúde pública além de mostrar a ineficiência da lei e de algumas políticas sociais sobre drogas. Realização. Desde 1999, a Marcha Mundial da Maconha acontece anualmente em 200 cidades, sendo que, no Brasil, o evento ocorre há seis anos. Até ontem à tarde, o protesto estava confirmado em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Brasília. "É uma pena que isso tenha acontecido em Belo Horizonte. Aqui no país temos que lutar até para ter o direito a debater", reclamou Vilela. Subsecretário sugere mais reflexão sobre o assunto Para o subsecretário estadual Antidrogas, Cloves Benevides, toda manifestação é legítima, desde que feita em espaços apropriados. “A mudança da legislação brasileira não irá acontecer em uma manifestação feita na rua.” Ele sugere que a reflexão sobre o tema aconteça nas academias, audiências públicas ou até por meio de plebiscito. Ainda segundo Benevides, um protesto deve estar embasado em evidências sociais e provas científicas dos possíveis impactos da legalização. “Será que nosso país está preparado para ter um modelo de liberação da droga? Já temos tantos problemas com a dependência do álcool e o tabaco no país.” Argumento. O estudante de direito e membro da organização da Marcha da Maconha na capital, Baden Jasen Dias, diz que houve dedicação à pesquisa de materiais para a realização da marcha, inclusive sobre os efeitos no organismo e o mais remoto uso da substância, como em tecidos. “Queremos mesmo é informar as pessoas, e não falar para que elas usem. É alertar”, disse. (FP) Publicado em: 03/05/2008 http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=78043
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