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Pô... Se vacilar eu saio daqui da minha cidade onde foi proibido e vou até sampa.
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Policiais militares, civis e federais estarão nas ruas para garantir que decisão judicial que proíbe caminhada em prol do entorpecente seja respeitada Marcha em nome da liberação do consumo da maconha é considerada apologia ao crime e pode acabar em prisão As polícias Militar, Civil e Federal estarão com reforço nas ruas neste domingo para garantir que a decisão da juíza da 9ª Vara Criminal de Cuiabá, Maria Cristina de Oliveira Simões, proibindo a realização da “Marcha da Maconha”, em Cuiabá, seja cumprida. A decisão da Justiça atende a uma ação cautelar inominada com pedido de liminar movida pelo Ministério Público do Estado (MPE), em face da organização não-governamental “Marcha da Maconha”, com sede no Rio de Janeiro. A marcha estava marcada para acontecer na Capital neste domingo, às 14 horas, com concentração na praça Ipiranga. “Além de não ter finalidade social alguma, a marcha da maconha é uma ameaça à ordem pública, porque, no trajeto a ser percorrido, certamente será distribuída e usada maconha, uma vez que estarão reunidas pessoas que consomem a droga e não consideram isso crime”, argumenta a magistrada. A juíza concluiu ainda que a passeata incidirá no crime previsto no artigo 33 da Lei 11.343 de 2006, já que induzirá, instigará e auxiliará o consumo da maconha. Quem descumprir estará incorrendo em crime de desobediência e será detido. “As polícias Militar, Federal e Civil vão estar em pontos estratégicos da cidade para proibir a marcha. Vamos colocar pontos fixos e patrulhas móveis e, em qualquer reunião ou movimentação com este objetivo, iremos conduzir a pessoa para a delegacia e, no caso de menores, para o Juizado da Infância e Juventude, e os pais serão responsabilizados”, alertou o comandante do Comando Geral da Polícia Militar, coronel Campos Filho. Para Campos Filho, a liberação da maconha seria o caos ao país. Ele argumenta que 80% dos homicídios registrados têm por trás o tráfico de drogas. Segundo a PM, das 70 mil ocorrências atendidas no ano passado em todo Estado, 40% envolviam pessoas que fizeram uso de drogas. “Seria a mesma coisa que abrir a porta da casa para o ladrão ou estuprador entrar”, comentou. “Antes de qualquer decisão da Justiça, a proibição tem que ser uma bandeira, uma reação da sociedade na luta contra este tipo de evento”, acrescentou. Campos Filho lembrou ainda que a droga tem efeito progressivo. Normalmente, o usuário começa com a maconha e depois passa para um outro tipo de entorpecente que proporciona efeito mais rápido e pesado, como a cocaína e o crack. O artigo 287 do Código Penal prevê pena de três a seis meses para quem faz apologia ao crime. A manifestação será realizada simultaneamente em 200 cidades pelo mundo, sendo 10 brasileiras. A única forma de contato com os organizadores do evento é o site www.marchadamaconha.org, que não apresenta o nome dos integrantes. Por isso, a juíza determinou que a decisão fosse publicada em Diário Oficial e sua cópia, encaminhada para o site. http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=315870
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O pior é alegar que é pra "fins ilícitos", quando é justamente o contrário. Se é pra não deixar mais de ser crime é pra fins lícitos. não é ?
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O Ministério Público do Estado do Ceará, representado pela procuradora-geral de Justiça, Socorro França, ingressou, nesta sexta-feira, com uma ação cautelar com pedido de medida liminar urgente contra os organizadores da “Marcha da Maconha”, divulgada através do site do evento, pedindo a não realização da passeata. A manifestação está programada para ser realizada no próximo domingo,4, às 14 horas, na Ponte Metálica, Praia de Iracema. A passeata é organizada pelo Movimento Nacional pela Legalização das Drogas. Os organizadores negam que o objetivo da marcha seja fazer apologia à drogra. De acordo com o site, além de Fortaleza, outras 11 capitais brasileiras devem fazer a passeata do evento no próximo domingo. http://www.opovo.com.br/fortaleza/785786.html
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Que eu saiba era nesse site aqui, que tinha o link lá no site da marcha como "gmm brasil" (global marijuana march): http://gmm-brasil.blogspot.com/ Saiu numa das notícias, mas agora não lembro a qual... =P
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A juíza substituta da 3ª Vara de Entorpecentes de Brasília Rejane Zenir Teixeira Borin concedeu liminar que suspende a realização da Marcha da Maconha prevista para o próximo domingo, dia 4, às 14h, saindo da Catedral de Brasília. Segundo a juíza, esse tipo de evento instiga o uso de entorpecentes, além de incitar a prática de crimes, o porte e uso da droga. O pedido de suspensão da manifestação foi do Ministério Público do DF. A magistrada destaca, ainda, que o local e hora marcados para a caminhada são inapropriados, devido à presença de famílias com crianças e adolescentes. Ela acrescenta que o site do evento é suspeito de encobrir infrações penais, porque não possui o domínio "br", o que impossibilita a identificação dos organizadores da marcha. Na liminar, a juíza deixa claro que o direito de reunião - regulamentado pela Constituição Federal como um dos direitos fundamentais - pode sofrer limitação diante de outros valores de ordem constitucional, como a proteção de interesses da comunidade. A liminar que proíbe o evento será encaminhada às polícias Civil, Militar e Federal e ao Detran para a adoção das medidas necessárias ao cumprimento da ordem judicial. http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/05/0...a-427176037.asp
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O juiz Pedro Sanson Corat, da Vara de Inquéritos Policiais, suspendeu através de liminar, na tarde desta sexta-feira, a realização da Marcha da Maconha em Curitiba, marcada para acontecer neste domingo, simultaneamente em diversas cidades brasileiras e de outros países. Além de determinar a suspensão, o juiz também solicitou ao Núcleo de Repressão a Crimes Cibernéticos (Nuciber), que instaure inquérito policial para apurar a possível clandestinidade do site www.marchadamaconha.org e a possibilidade do grupo instigar o uso ilícito de drogas. De acordo com a decisão do juiz, é assegurado o livre direito de reunião desde que com fins lícitos. "Mas, havendo indícios de prática delitiva de tráfico de drogas sob a forma de instigação e indução ao uso de drogas, há, portanto a possibilidade de fins ilícitos na mencionada marcha da maconha", afirma o juiz que ainda finaliza dizendo que "aceitar o ato chamado marcha da maconha, é fechar os olhos para o estímulo às práticas danosas à saúde pública, em desrespeito às normas constitucionais e infraconstitucionais vigentes, o que não pode ser tolerado pelo Poder Judiciário". Já sobre o pedido de instauração de inquérito policial, o juiz argumentou que a página do grupo na internet pode ser clandestina e ainda tentar "convencer e incrementar a legalidade do uso indevido de droga, ao ponto de ser posto em uma das páginas do citado site, em letras maiúsculas, "fume maconha", escreve na decisão. http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/05/0...a-427175806.asp
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A juíza do Departamento de Inquéritos Policiais e da Corregedoria da Polícia Judiciária de São Paulo denegou pedido formulado pelo Ministério Público que pretendia impedir, por decisão da Justiça, a chamada Marcha Mundial da Maconha, agendada para domingo. Enquanto isso, o Uruguai aderiu à iniciativa e discutirá, em Montivideu, o tema, com o evento sendo animado por grupos musicais e uma grande feira de artesanato. Como já havia colocado em entrevista publicada no site do jornalista Mílton Jung, deve-se, em primeiro lugar, abrir a Constituição da Repúblicae tentar compreender o texto e o espírito. Infelizmente, pouco fizeram isso, optaram pelo “achismo”, posições ideológicas sobre legalização ou não da cannabis. Muitos optaram pela análise da lei ordinária sobre drogas ou do código Penal, respectivamente, com relação às expressões “instigar” e “apologia” ao crime. Na hierarquia das normas, por evidente, prevalece a Constituição. E ela traz, nos alicerces que sustentam o Estado democrática, as garantias que asseguram a liberdade de expressão, de reunião de associação. Fora isso, nos núcleos estabelecidos pelas leis ordinárias supracitadas, “instigação” e “apologia”, não ficam, realizada a subsunção do fato (marcha da Maconha) ao tipo (instigação e apologia), situações sobre debates de temas de interesse social como, por exemplo, política sobre drogas proibidas, legalização do aborto fora os dois permissivos já estabelecidos pelo legislador: estupro ou risco de perda de vida da mãe. É lógico, e a respeito os constitucionalistas alemães e italianos escreveram infinitas páginas, que o estado-democrático não pode destruir os próprios alicerces. Em outras palavras, não pode assegurar manifestação atentatória ao regime democrático: passeata pela instalação de estado autoritário, ditatorial, fascista. Ora, uma passeata para discutir tema de saúde pública, legalização da erva canábica, políticas adequadas, uso médico-terapèutico, não subverterá o regime democrático. Portanto, é livre a manifestação como a Marcha Mundial designada para domingo. Ou seja, não pode ser impedida, por legítima (constitucional). fonte:http://www.ibgf.org.br/index.php?data[id_secao]=2&data[id_materia]=1619
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A marcha da maconha está confirmada no Recife: será no domingo (4), com concentração na rua do Apolo, a partir das 15h e saída às 16h. A confirmação é de um dos organizadores do evento, Marcílio Cavalcanti. O ato, que acontecerá simultaneamente em São Paulo, Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e mais 200 cidades do mundo, foi proibido em Salvador (BA), João Pessoa (PB) e Cuiabá (MT). O Ministério Público destas cidades considerou que a ação pode incitar o uso da droga. Para Marcílio Cavalcanti a marcha não faz apologia nem pretende desrespeitar a lei. “Nossa idéia é apenas incitar o debate, ato comum em um Estado democrático, sobre a legalização da droga, já que é a ilegalidade a maior causadora da violência", reforça Marcílio. Mais informações em www.marchadamaconha.com.br. * Da Redação do PERNAMBUCO.COM http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp...o=23&onde=1 * Pena que erraram o link... http://www.marchadamaconha.org
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No domingo (4), em Salvador (BA), está previsto um evento batizado de Marcha Maconha Brasil, que deverá ocorrer a partir das 14h, saindo da Praça do Campo Grande. Porém, o Ministério Público daquele Estado pretende impedir tal manifestação. Em outros pontos do país, como no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, a marcha também está prevista, caso as autoridades não proíbam. Tico Santa Cruz, vocalista da banda Detonautas, resolveu comentar sobre o assunto polêmico em seu blog, hospedado no BlogLog. Ele defende a marcha, condenando o que chama de 'censura' dos que querem proibi-la e, sem citar nomes, convoca intelectuais e artistas usuários da "erva venenosa" para aderirem ao movimento. Na opinião do roqueiro, a legalização coibi a ação dos traficantes e minimiza a violência que isso acarreta. "A situação não é diferente em João Pessoa, na Paraíba, onde a marcha também está sob censura, podendo inclusive não acontecer. No Rio de janeiro, semana passada, cinco jovens foram detidos, quando divulgavam a passeata". "Ninguém se pronuncia. Nem os intelectuais, nem os artistas, nem os usuários célebres. A grande maioria simplesmente finge que esse assunto não é seu , enquanto fuma seus baseados com tranqüilidade", diz Tico em seu site. O roqueiro ainda completa: "Até quando seremos obrigados a conviver com esse câncer que se chama tráfico de drogas? Quando a sociedade ignorante repete o bordão do momento: 'usuário financia o tráfico' e coloca toda a culpa dessa violência no consumidor, tem certo grau de razão. Pois, se a maconha é proibida e o indivíduo compra, está sim municiando o tráfico". "Então, um grupo de pessoas, que não quer compactuar com essa situação, se organiza para debater e tentar uma mudança nessa lei estúpida" (...) "Ninguém está indo pra rua fazer apologia às drogas. Estamos indo para as ruas fazer justamente o contrário, discutir uma forma com que a venda e o consumo sejam taxados e controlados". "Se o principal argumento da oposição é de que, num cenário de legalização, os usuários poderão fazer uso em qualquer lugar, afirmo categoricamente: quem quer usar hoje em dia, já usa em qualquer lugar, compra em qualquer lugar, à hora que quer, sendo menor de idade ou idoso". Tico ainda convoca sua classe para essa luta: "O que mais me assusta, é saber que a nossa classe, que sem dúvida nenhuma é uma das que poderia usar de sua influência na mídia, para discutir o uso da ERVA, não se pronuncia". "O privilégio não é de nenhuma profissão, existem médicos, advogados, professores, policiais, jogadores de futebol, engenheiros, economistas, MINISTRO, DEPUTADO, gente de todos os tipos, consumindo de forma ILEGAL a erva". "Por que NINGUÉM COLOCA A CARA PARA DEBATER? Tenho vergonha da minha geração, que está mais preocupada em saber quem anda comendo quem, quando e em que revista isso vai sair, do que com questões com as quais está diretamente envolvida", detona. Blog de Tico Santa Cruz: http://bloglog.globo.com/ticosantacruz/ http://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/05/02...a-427168929.asp
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É só no site da Paraíba que tinha. Pelo menos "serviço de inteligência" tá entre aspas...
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é... o negócio é comer picanha.
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Justiça libera Marcha da Maconha em SP Negando uma liminar impetrada pelo Ministério Público, a Justiça de São Paulo liberou a Marcha da Maconha, evento que pretende debater a legalização da maconha no Brasil. A caminhada está prevista para ocorrer no Parque Ibirapuera, na Zona Sul, no próximo domingo (4). De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, a decisão da juíza Maria Fernanda Belli, do Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo), saiu no fim da tarde de quarta-feira (30). Alegando que a Marcha da Maconha é uma forma de incentivar o uso da droga, como declarou em entrevista à Rádio CBN, o promotor Marcelo Luiz Barone entrou na Justiça com ação cautelar. “Se eu incentivar alguém ao uso da droga, eu estou praticando uma conduta que é tão criminosa quanto o tráfico de drogas. Incentivar o uso de maconha caracteriza crime previsto na Lei de Entorpecentes", disse ele. Marcelo Luiz Barone, que também se disse contrário à legalização da maconha, defendeu que essa discussão deve ser travada no Congresso Nacional, e não em via pública. Para ele, o uso de maconha gera criminalidade. A Marcha da Maconha estava prevista para ocorrer em, pelo menos, dez capitais brasileiras. Já o sociólogo Renato Cinco, de 33 anos, coordenador do Movimento Nacional pela Legalização das Drogas e um dos organizadores da marcha, nega que o propósito da marcha seja fazer apologia à maconha. “O objetivo é debater a necessidade de uma nova legislação sobre a maconha e novas políticas públicas, além de discutir o uso industrial e medicinal da planta. A proibição traz mais prejuízos, porque produz a violência e corrupção das autoridades”, defendeu o sociólogo. Ele diz, citando pesquisadores, que a planta poderia ser um eficiente biodiesel ou ainda substituir a borracha em sapatos, por exemplo. O coletivo Marcha da Maconha foi criado em 1999 em Nova York e planeja para este final de semana passeatas simultâneas em diversos países. No Brasil, o ato acontece desde 2002 nas praias do Rio de Janeiro. No ano passado, os organizadores estimaram a participação de 700 pessoas e a Polícia Militar, de 250. De acordo com Renato Cinco, a passeata foi impedida de seguir pelas ruas de São Paulo nos anos de 2004 e 2005, porque, segundo ele, a Polícia Militar o evento não havia sido comunicado às autoridades previamente. http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,M...ONHA+EM+SP.html
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O antropólogo professor Edward MacRae é conhecedor profundo do fenômeno representado pelas drogas proibidas e de abuso. Ele tem obras preciosas, como, por exemplo, “Guiado pela Lua- xamanismo e uso ritual da Ayahuasca no culto do Santo Daime” (editora brasiliense). Hoje, depois da minha manifestação na CBN em resposta às sempre pertinentes e inteligentes perguntas formuladas pelo brilhante jornalista Mílton Jung (confira: www.cbn.com.br blog do Mílton Jung), o prezado professor Edward MacRae enviou-me um e.mail para explicar os objetivos da manifestação sobre a maconha, que, ilegítimamente (afronta à Constituição), foi proibida por decisão judicial de primero grau, provocado pelo Ministério Público da Bahía. Confira, sem preconceitos. Concorde ou descorde, mas não deixe de discutir: “Por que reabrir o debate sobre a maconha? O que é maconha? Maconha é o nome de uma planta, isso parece óbvio para alguns, mas grande parte da sociedade brasileira está acostumada a associar esse nome ao fumo usado de forma recreativa por milhões de pessoas do mundo inteiro e que no Brasil recebe o mesmo nome da planta. Porém a maconha não serve só para produzir fumo, feito apenas a partir das flores das plantas fêmeas da espécie. Diversas outras partes da planta são utilizadas em países como E.U.A, Inglaterra, Espanha, Chile, França, Suíça, Holanda, Canadá e muitos outros para produzir fibras têxteis das mais variadas qualidades, óleos bio-combustíveis, estruturas para construção civil, peças automotivas, cosméticos, medicamentos, alimentos, entre outros produtos. Antes da proibição do seu uso e cultivo em 1932, o Brasil tinha uma vasta e lucrativa indústria baseada na matéria-prima têxtil extraída das fibras vegetais da maconha e em medicamentos que teve início ainda no século XVIII. O tipo de política pública que foi instalada na década de 1930, que pretende extinguir não apenas a maconha enquanto fumo usado de forma recreativa, mas também enquanto espécie vegetal fez o Brasil não só perder quase 80 anos de acesso à planta para realização de pesquisas e aplicações clínicas, mas também excluiu o país, com vasto potencial produtivo, do mercado internacional altamente lucrativo baseado nos produtos não psicoativos do vegetal que se mantém até hoje. . E Por que pedir mudanças nas Políticas Públicas e Leis sobre a maconha? Além das atuais políticas públicas e leis brasileiras sobre a maconha não darem conta de regular os usos não-psicoativos da planta, atrapalhando o desenvolvimento econômico e científico e privando diversas pessoas de uma possibilidade terapêutica para suas enfermidades, elas dificultam ainda mais o diálogo entre os agentes do Sistema de Saúde e a pequena parcela de pessoas que usam a planta e têm problemas por isso. A grande maioria das pessoas que usam as flores da maconha não tem problemas de saúde causados pelo hábito, mas sim problemas relacionados com o status legal da planta e com o preconceito. Leis e Políticas que causem mais danos do que a conduta que pretendem coibir, atuam de forma no mínimo contraditórias, isso se torna ainda mais grave quando seus objetivos deveriam ser preservar a Segurança e Saúde Pública tanto das pessoas que já usaram ou não maconha. Considerar criminosa uma pessoa adulta que usa maconha como droga recreativa, planta sagrada, medicamento ou para qualquer outro uso não ajuda em nada na tarefa de mantê-la saudável ou de assegurar seu bem estar e acesso a cidadania. O Estado Brasileiro não considera crime diversas condutas que podem causar tanto ou mais danos do que o usar maconha, como consumir em excesso açúcar, comidas gordurosas, álcool, tabaco, fazer sexo sem preservativo, entre outras. O entendimento é de que tornar criminoso todo cidadão que atenta contra a sua própria saúde não ajuda em nada e só causaria um colapso nos Sistemas Judiciário, Policial e Penitenciário. O cruzamento entre os dados estimados de pessoas que já usaram maconha ao menos uma vez na vida no Brasil e a capacidade do Sistema Penitencial é apenas uma das formas de conhecer o quão utópica é a idéia de considerar como criminoso todos os cidadãos que usaram ou usam maconha. E por que pedir a Legalização? Quando se usa o termo Legalização acabamos esbarrando no fato de que atualmente essa palavra carrega um estigma tão grande quanto o termo droga. No entanto, é necessário dizer que Legalização essencialmente significa “fazer com que uma conduta seja regulada por uma Lei específica”. A planta maconha é proibida de existir no Território Brasileiro e quem a cultiva ou carrega consigo, mesmo que em pequena quantidade para consumo próprio é considerado um criminoso, ainda que pela Lei não haja mais pena de restrição à liberdade. No entanto, na prática, até mesmo a conduta de distribuir panfletos para divulgar o trabalho de um Movimento Social que fala sobre maconha pode acarretar autuação por “crime de apologia ao crime” e muitas pessoas que plantam para seu consumo próprio são confundidas com distribuidores não-autorizados (traficante) e podendo pegar pena de até 15 anos de prisão. Em diversos países como Austrália, Espanha, Canadá, Suíça, Holanda e alguns estados dos EUA, instrumentos jurídicos variados são adotados com o objetivo de regular as condutas relacionadas com o uso e cultivo de maconha para consumo próprio e de podar e punir os excessos, com resultados muito mais eficientes do que no Brasil. Essas iniciativas podem ser consideradas Legalizações, porque buscaram lidar com as suas realidades singulares com Leis específicas. Quando se fala em Legalização, portanto, não se estamos sugerindo passar a tolerar a venda de maconha de qualquer forma e para qualquer pessoa, isso não existe em nenhuma experiência internacional. Retirar a produção, comercialização e distribuição das mãos de pessoas envolvidas com crimes violentos e entregar às forças de mercado capitalista de livre concorrência não resolvieria o problema de conter a violência produzida pelo mercado criminoso da planta nem o problema de acesso à saúde das pessoas que necessitam. Só faz sentido usar o termo Legalização quando se referido a alguma experiência concreta como as já citadas ou proposta de regulamentação construídas em diálogo com todos os setores interessados da sociedade civil, avaliando em equipes multidisciplinares todos os dados científicos atualmente disponíveis sobre a planta e seu uso e levando em consideração tanto o histórico das Leis, Políticas Públicas e Tratados Internacionais sobre Drogas quanto o das experiências do gênero em outros países. O Coletivo Marcha da Maconha Brasil não tem a pretensão de querer propor unilateralmente um modelo que consiga melhores resultados do que o proposto pelos políticos brasileiros da década de 1930 e reproduzidos até hoje. Mas temos certeza de que existem formas mais eficientes de garantir acesso à Segurança, Saúde Pública, Bem Estar, Cidadania e diversos outros direitos, tanto às pessoas que usam maconha quanto às que não usam. O desafio lançado é para que essas Políticas Públicas e Leis possam ser discutidas e elaboradas de forma mais transparente, justas, eficazes e pragmáticas, respeitando a cidadania e os Direitos Humanos. E por que o nome “Marcha da Maconha”? Como dissemos no início, maconha é apenas o nome de uma planta, com muito mais utilidades e possibilidades do que apenas produzir fumo. Poderíamos chamar de Marcha da Cannabis sativa, em alusão ao nome dado por Carl Lineu no séc. XVIII e adotado por muitos cientistas; ou chamá-la de Marcha da Diamba, nome mais comum usado por comunidades camponesas do nordeste até a década de 1950. Poderíamos até mesmo escolher qualquer um dos milhares de nomes que ela tem em todo o mundo, ou escolher um entre as dezenas de nomes brasileiros. A alta carga pejorativa que o termo maconha assumiu na história brasileira se deve principalmente à intensa campanha de associação da planta às populações social e economicamente marginalizadas de origem negra e indígena, do norte e nordeste do país, oriundas de tradições onde a planta era considerada um ser sagrado que, quando usada com sabedoria e dentro das regras não era em si maléfica ou danosa, podendo ajudar até mesmo a tratar e curar doenças. Ao usar o termo Maconha, nossa intenção não é afrontar a moral ou os costumes de nenhum dos diferentes setores da sociedade brasileira, mas lembrar que a planta ou seus usos não podem ser entendidos ou discutidos de maneira simples. Afinal, é sempre bom reforçar que foram princípios autoritários, etnocêntricos e reducionistas que trouxeram o país à situação atual no qual nem o consumo diminui, nem se consegue levar saúde aos cidadãos e a violência relacionada ao mercado produtor e distribuidor só faz crescer. Queremos apenas de promover a reflexão sobre o quanto ainda muito precisa ser trilhado para que informações tão simples e difundidas em todo o mundo, como o fato de que a maconha não é apenas fumo, possam tornar-se conhecimento público. Os caminhos possíveis de serem percorridos podem ser longos, difíceis, e apresentar muitos percalços, mas se admitimos que o lugar e a situação onde estamos é péssima, um dia iniciar a caminhada por outros rumos torna-se uma necessidade imperativa. --Coletivo Marcha da Maconha Brasil www.marchadamaconha.org.contato@marchadamaconha.org fonte:http://www.ibgf.org.br/index.php?data[id_secao]=2&data[id_materia]=1618
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Por Dentro Do 420 (cultura Cannabis)
topic respondeu ao semente de luz de dickloco em Eventos e Competições
que fumacera, aehuaehaueh. -
A procuradora Geral de Justiça, Janete Ismael, revelou há pouco, durante uma entrevista coletiva concedida na sede do Ministério Público Estadual, que o "serviço de inteligência" do órgão teria identificado sinais de clandestinidade no site que divulga a realização da Marcha da Maconha na Paraíba. Nesse endereço na rede mundial de computadores, também teriam sido encontradas mensagens de estímulo explícito ao consumo da droga, como a frase "Fume maconha". Segundo Janete, esses foram elementos que levaram o MPE a decidir impetrar uma ação para suspender a realização da Marcha, prevista para o dia 4 de maio. "Inicialmente, nós buscamos a orientação do Conselho Nacional dos Procuradores Gerais e fomos orientados a acompanhar o evento, mas não proibi-lo. Mas, nosso 'serviço de inteligência' resolveu investigar a organização da Marcha e descobriu que o site que divulga o evento é clandestino, apócrifo... no site aqui da Paraíba havia uma frase... fume maconha. Também recebemos pedidos do vereador Geraldo Amorim, do Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto e de muitas outras autoridades. Vários Estados se manifestaram para proibir a Marcha e hoje decidimos recorrer ao juiz da 8ª Vara Criminal para proibir sua realização", explicou Janete Ismael. Ela acrescentou ter recebido da organização da Marcha da Maconha apenas um comunicado de que o evento realizado e o percurso que seria seguido pelos manifestantes em prol da legalização do consumo da droga. Para a procuradora, o sigilo envolvendo os organizadores do manifesto seria um outro indício de irregularidade: "Quem organiza algo, tem que se expor. O esconderijo é sinal de que não se está fazendo a coisa certa", ponderou. Finalmente, com a proibição de realizar a Marcha, Janete deixou claro que se o evento for às ruas à revelia da decisão do juiz André Ricardo Carvalho Costa, a polícia estará a postos para reprimir a manifestação: "Já oficiamos o fato às polícias civil, militar e federal. Se houver a Marcha, as pessoas que participarem estarão cometendo um crime. A polícia vai proibir", arrematou. http://www.paraiba.com.br/noticia.shtml?67326
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RIO - A orla da Zona Sul promete ser, no próximo domingo, um prato cheio para quem gosta de polêmica, como mostra reportagem de Ruben Berta publicada nesta quinta-feira no jornal "O Globo" (leia a íntegra da reportagem no "Globo Digital" . Somente para assinantes). À tarde, o Arpoador será palco da versão carioca da Marcha da Maconha, mas, de manhã, será a vez de Copacabana receber a Caminhada Rio em Defesa da Família, também chamada de Marcha Contra a Maconha. Apesar de não falar em rivalidade, a vereadora Silvia Pontes (DEM), presidente da Comissão de Prevenção às Drogas da Câmara de Vereadores, diz que a Caminhada em Defesa da Família foi uma reação à passeata em defesa da legalização das drogas. A vereadora afirma já ter conseguido o apoio de pelo menos outros dez colegas de Casa para a manifestação. O deputado federal Antônio Carlos Biscaia (PT) não vai participar de nenhuma das duas passeatas, mas saiu na luta contra a Marcha da Maconha. Conforme noticiou na quarta a coluna de Ancelmo Gois no GLOBO, ele encaminhou um pedido ao secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, para que intervenha contra a realização do evento. Na Justiça do Rio, ao contrário da de Salvador, que vetou a Marcha da Maconha , não há qualquer iniciativa contra o evento, marcado inicialmente para acontecer em dez capitais. http://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/04/30...o-427144366.asp
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Entidades substituem Marcha por Ato pela Democracia A Marcha da Maconha em João Pessoa não vai mais acontecer. Foi isso que disse hoje um dos integrantes da organização do evento. Ele, contudo, garantiu que a proibição do ato, decretada pela Justiça hoje à tarde, será repudida no mesmo horário e local da Marcha por um outro ato público: uma passeata pela democracia e contra a repressão. "Nós recebemos a solidariedade de várias entidades e elas querem realizar esse ato, já que a Marcha da Maconha foi proibida. De toda forma, consideramos a decisão arbitrária e vamos recorrer", disse Fábio Sena. Ele também negou a existência de uma ligação entre a Marcha da Maconha e o financiamento do narcotráfico: "Isso é um absurdo! Onde foi que ele disse isso? O narcotráfico é contra a legalização da maconha. Isso iria tirar o poder dos narcotraficantes. Ele tem que provar essa relação que apontou". Finalmente, os organizadores da Marcha da Maconha decidiram manter o processo contra o arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, que criticou duramente a realização do evento. http://www.paraiba.com.br/noticia.shtml?67334
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Proibida 'marcha da maconha' em Mato Grosso 30 de abril de 2008 - 15h44 A pedido do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, a Justiça (9ª vara criminal) concedeu liminar proibindo a marcha da maconha programada para este domingo, no centro de Cuiabá. A marcha está sendo divulgada em 200 localidades mundiais, sendo 12 cidades brasileiras, dentre as quais a capital de Mato Grosso. O MPE do Estado foi informado pelo MP da Bahia de que a ONG marcha da maconha está organizando o evento. O MPE desenvolve uma ação conjunta com os demais Estados, culminando com uma ação cautelar inominada visando impedir que se realize essa marcha no próximo domingo. As ações são assinadas pelos promotores de Justiça, Marcos Henrique Machado e Marcelo Ferra de Carvalho. O MPE requisitou para a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) que vá ao local e utilize todos os meios administrativos para coibir o movimento, bem como que identificar os idealizadores, responsáveis pelo evento grave, fotografe, anote tudo, para apurar responsabilidades criminais. A Promotoria adverte que não se pode induzir, fazer apologia ao uso da maconha, visto que a ONG propaga a falsa idéia de que a maconha não faz mal à saúde das pessoas. "A maconha é droga e droga continua sendo considerada crime em nosso país", destacou Marcelo Ferra, avisando que as pessoas que participarem dessa marcha que, espera que sequer aconteça em face das medidas judiciais adotadas, estarão sujeitos a responder penalmente (serão indiciados), e responderão por seus atos. Marcelo Ferra informa que essa ação judicial não é só do Ministério Público de Mato Grosso e sim uma movimentação nacional - uma atuação conjunta em 12 capitais para evitar o uso de entorpecentes. "A história de que a maconha não faz mal à saúde é uma grande ilusão. Se não fizesse mal seria liberada, visto que para se proibir uma substância considerada droga, entorpecente é porque gera dependência química ou psíquica, e a maconha está enquadrada como droga", destacou o promotor. E acrescenta a importância de os pais conversar para evitar que seus filhos ingressem nesse caminho, tendo em vista que no dia que ele virar dependente ele vai começar ou a furtar para adquirir dinheiro para sustentar o vício ou virar traficante, vendendo um pouco e o resto para consumo próprio. http://www.sonoticias.com.br/mostra.php?id=66874
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Uma das passeatas estava marcada para o próximo domingo (4), em Salvador. Justiça da Paraíba, Mato Grosso e de São Paulo considera eventos uma apologia à droga. A justiça de pelo menos quatro estados proibiu a realização de passeatas pela descriminalização da maconha. Todos os eventos estavam marcados para o próximo domingo (4), em São Paulo, Bahia, Paraíba e Mato Grosso. Na Bahia, o Ministério Público do estado entrou com uma ação cautelar na Justiça pedindo o cancelamento da marcha, por considerar o evento uma apologia à droga. A juíza Rosemunda Souza Barreto, da 2ª Vara Privativa de Tóxicos de Salvador, acatou a solicitação e concedeu uma liminar proibindo a realização da marcha, prevista para acontecer em outras onze capitais. Foi enviado um comunicado sobre a proibição aos comandos das Polícias Civil e Militar, ao secretário de Segurança Pública, Prefeitura Municipal do Salvador, à Secretaria Municipal de Serviços Públicos (SESP) e à Superintendência de Engenharia de Tráfego (SET). Em João Pessoa, a Justiça também atendeu ao pedido do Ministério Público Estadual da Paraíba e proibiu a marcha. A procuradora geral, Janete Ismael, tomou a decisão por entender que a manifestação faria apologia ao uso da droga, o que é considerado crime. O mesmo critério foi adotado pela Justiça de Mato Grosso para cancelar o evento. São Paulo O Ministério Público de São Paulo ingressou na terça-feira (29) com uma ação para que seja proibida a realização da Marcha da Maconha. A Justiça ainda não concedeu a liminar. Na Capital, o evento está previsto para ocorrer no Parque do Ibirapuera, às 14h, no domingo (4). http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL...RO+ESTADOS.html
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Uma das passeatas estava marcada para o próximo domingo (4), em Salvador. Justiça da Paraíba, Mato Grosso e de São Paulo considera eventos uma apologia à droga. A justiça de pelo menos quatro estados proibiu a realização de passeatas pela descriminalização da maconha. Todos os eventos estavam marcados para o próximo domingo (4), em São Paulo, Bahia, Paraíba e Mato Grosso. Na Bahia, o Ministério Público do estado entrou com uma ação cautelar na Justiça pedindo o cancelamento da marcha, por considerar o evento uma apologia à droga. A juíza Rosemunda Souza Barreto, da 2ª Vara Privativa de Tóxicos de Salvador, acatou a solicitação e concedeu uma liminar proibindo a realização da marcha, prevista para acontecer em outras onze capitais. Foi enviado um comunicado sobre a proibição aos comandos das Polícias Civil e Militar, ao secretário de Segurança Pública, Prefeitura Municipal do Salvador, à Secretaria Municipal de Serviços Públicos (SESP) e à Superintendência de Engenharia de Tráfego (SET). Em João Pessoa, a Justiça também atendeu ao pedido do Ministério Público Estadual da Paraíba e proibiu a marcha. A procuradora geral, Janete Ismael, tomou a decisão por entender que a manifestação faria apologia ao uso da droga, o que é considerado crime. O mesmo critério foi adotado pela Justiça de Mato Grosso para cancelar o evento. São Paulo O Ministério Público de São Paulo ingressou na terça-feira (29) com uma ação para que seja proibida a realização da Marcha da Maconha. A Justiça ainda não concedeu a liminar. Na Capital, o evento está previsto para ocorrer no Parque do Ibirapuera, às 14h, no domingo (4).
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ahuhaeuhae. porra o cara com tabaco na mão e quer falar ainda. Essa marcha tá dando o que falar hein.
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As polícias Militar, Civil e Federal atuarão em conjunto para o cumprimento da liminar concedida pela Justiça Estadual que impede a realização do evento a “marcha da maconha” marcada para o próximo domingo (04.05), às 14h, na Praça Ipiranga, em Cuiabá. O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado, assegurou que a decisão judicial vai ser cumprida. Em reunião realizada nesta quarta-feira (30/04) no Comando Geral da Polícia Militar, coordenada pelo secretário-adjunto de Assuntos Estratégicos, Alexandre Bustamante, foram discutidas as medidas que serão tomadas para impedir a realização do evento. “Quem descumprir a decisão da Justiça será preso por crime de desobediência”, alertou o secretário-adjunto. O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Antônio Benedito de Campos Filho, esclareceu que quem participar da manifestação responderá processo. Ele acrescentou que os menores apreendidos serão levados para o Juizado da Infância e Juventude e os pais serão responsabilizados. Campos Filho disse ainda que todas as medidas legais já estão sendo tomadas para o cumprimento da liminar. As medidas a serem adotadas a fim de evitar o descumprimento de decisão judicial com a realização da “Marcha da Maconha” serão anunciadas pelo comandante-geral da Polícia Militar, na sexta-feira (02.05), às 8h30. A entrevista será realizada no gabinete do coronel, no Quartel do Comando Geral da PM, localizado na avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av.CPA). A "Marcha" foi programada para às 14h, do próximo dia 04.05 (domingo) na praça Ipiranga. O evento, combinado via internet e criado por supostos moradores do Rio de Janeiro, deveria acontecer em outros pontos do país também. A pedido do Ministério Público Estadual (MPE) de Mato Grosso a Justiça proibiu a realização do evento, assim como determinou a identificação dos organizadores e dos manifestantes para formação de inquérito policial. O diretor geral da Polícia Judiciária Civil, José Lindomar Costa, reforçou que as polícias atuarão integradas neste trabalho. O delegado federal, Ciro Tadeu Moraes afirmou que os agentes federais também vão agir para que liminar concedida pela Justiça seja cumprida. JUSTIÇA - A juíza da 9ª Vara Criminal, Maria Cristina de Oliveira Simões, concedeu liminar a Ação Cautelar Inominada protocolada pelo Ministério Público Estadual. De acordo com a decisão, “o pedido de liminar visa proibir a realização da marcha da maconha, já que a passeata incidirá no crime previsto na lei 11.343/06, visto que induzirá, instigará e auxiliará o consumo da maconha em Cuiabá, pela simples curiosidade voltada ao uso experimental daqueles que observarem a marcha ou pelo compartilhamento de informações entre os usuários que conhecem os preços e os pontos de vendas do entorpecente na capital.” http://www.odocumento.com.br/noticia.php?id=260063
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Saiu duplicado, veja aqui -> http://www.growroom.net/board/index.php?showtopic=27560
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O coordenador do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual, procurador Francisco Sagres, disse hoje dispor de informações sigilosas segundo as quais organizações ligadas ao narcotráfico estariam financiando a realização, em todo o país, da Marcha da Maconha. “Nós temos informações de que por trás de todo esse trabalho há o financiamento, e que esse financiamento vem do tráfico, não vem de outro lugar”, afirmou Francisco Sagres, logo depois que a procuradora geral de Justiça, Janete Ismael, justificou durante entrevista coletiva, o pedido de ação cautelar do MP ao juiz da 8ª Vara Criminal da Capital, André Ricardo Carvalho Costa, pedindo a proibição da Marcha da Maconha, (em defesa da discriminalização do uso da maconha) prevista para acontecer na orla marítima de João Pessoa no próximo domingo. Sagre disse, entretanto, que não pode afirmar com segurança que os responsáveis pela realização marcha tenham vínculos com o tráfico. “Não posso afirmar que há uma ligação, mas alguma coisa está acontecendo por trás dessa marcha e disso temos indícios”, disse Sagres, que informou dispor de informações do serviço de inteligência do Ministério Público Estadual. Francisco Sagres disse o Ministério Público não dispõe de informações concretas sobre o vínculo entre traficantes e os organizadores da marcha. “Não temos esse dados, porque se eles existissem, já tínhamos tomado providências, mas temos informações sigilosas que interesses outros estão financiando esse movimento na Paraíba”, disse Sagres. O Ministério Público também enviou à Polícia Civil um procedimento para apurar se há vínculos entre narcotraficantes e os organizadores da Marcha da Maconha. http://www.paraiba.com.br/noticia.shtml?67328