Eu sinceramente acredito que se o mercado for regulado corretamente, acaba essa história de prensado.
Essa não é a forma de se vender um produto legalizado.
A prensagem é feita para burlar a lei, se a lei vai permitir o produto, pra quê destruir aquilo que se quer vender?
O que precisa ser feito é que a lei preveja que haverá permissão estatal para produção comercial de cannabis.
Daí mermão, vai ser só bud e hash purinho sendo vendido em estabelecimentos especializados, com taxação, controle de qualidade, porcentagem de princípio ativo, selo de origem controlada, meio de produção (comum e orgânica), etc.
Mais uma vez, imaginando um modelo coerente e que venha a estar preocupado com a saúde (do usuário e do sistema nacional de saúde), com a arrecadação e com o acesso restrito apenas à adultos ao produto.
O prensado ficaria à margem desse processo, acho que ficaria como um mercado negro que daí sim, o Estado poderia reprimir, já que esse seria um produto de qualidade inferior e potencialmente nocivo, já que não se saberia (como hoje não se sabe) se o mesmo foi adulterado com outras substâncias que causam dependência, ou contaminantes químicos como veneno pra pragas, mofo, amônia advinda da fermentação da matéria fresca etc.