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PPerverso

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Tudo que PPerverso postou

  1. Assim como você é um ativista pela cessação da proibição (não sei se de todas as substâncias tratadas como ilegais, ou só da maconha), eu creio que os membros do fórum devem também se tornar ativistas do auto-cultivo. A mudança legislativa demanda um projeto de lei, discussão interminável do Congresso Nacional para a aprovação do mesmo, com a participação dos diversos movimentos sociais e muita mas muita informação pertinente ao fim da proibição e dos danos causados pela guerra contra as drogas. Seria e será uma tarefa de anos de ativismo para colher o benefício do fim da proibição, com a mudança do foco da guerra contra as drogas para o combate dos danos causados pelo abuso das drogas, diminuição da demanda pelas drogas e também porque não da melhoria da qualidade das drogas existentes no mercado, disponíveis aos consumidores. Já o ativismo pró-auto-cultivo é uma atitude que pode ser tomada em nível individual, não necessitando de ninguém mais além do próprio consumidor tomar essa decisão, independentemente da lei proibir ou não o auto-cultivo. Creio que a luta que hoje deve ser travada é a mudança do tratamento dispensado aos growers que eventualmente se vêem vítimas da atuação irresponsável de delegados, investigadores, promotores de justiça e juízes que não estão tratando a questão grower como ela deve ser tratada, um caso no qual o cultivo deve ser tratado como o caso de porte de substância para o uso próprio, já que a nova lei de entorpecentes assim determina. Antes de querermos que seja editada uma nova lei, vamos fazer com que a atual lei seja cumprida e growers não sejam tratados e processados como traficantes. Acho que é um passo pequeno diante da caminhada rumo à legalidade, mas é o passo que eu vejo como importante a ser dado agora.
  2. Bola de Cristal? Todos nós quando imaginamos um cenário futuro temos que fazer uma caracterização daquilo que imaginamos que vá acontecer, é um exercício que tem que ser feito. Creio que não tenha falado nada muito absurdo ou fora da realidade. O produto hoje é prensado pois assim se transporta uma quantidade muito maior do produto, mas isso compromete e muito a qualidade do fumo, lógico. Não creio que haverá uma transformação total do modo como o fumo oriundo do Paraguay abastece a porção inferior do Brasil. O tijolão ainda será uma constante quando se refere à maconha. O mercado de buds crescerá mas o interessante do cenário da legalização é que não estamos só falando de maconha, outras drogas hoje utilizam a mesma rede de distribuição. O melhor para a sociedade, quando ela decidir mudar o modo como ela encara o problema das drogas, é que se estimule o usuário para que ele cada vez mais busque informação sobre a substância que ele utiliza, formas de redução de danos causados pelo uso, seja no indivíduo, seja na sociedade (queda do rendimento profissional, problemas familiares e acidentes ocasionados pelo indivíduo que se droga e coloca outros em risco, ao dirigir por exemplo), e que esse indivíduo pode consumir um produto limpo e provavelmente de qualidade superior se ele decidir pelo auto-cultivo. Que as duas asas do pássaro possam estar voando em sincronia perfeita, mas que o pássaro saiba para o que elas servem, para a liberdade. Eu faço uma imagem mental do pássaro que não tem liberdade perante esse mercado violento que causa chacinas como essa: um pássaro preso em uma gaiola. A asa da liberação da maconha pode estar lá, a do auto-cultivo também, mas se esse pássaro não quiser optar por cultivar para sí próprio ele não estará fazendo jus à liberdade que ele tem, mas prefere não usar. Claro que seria lindo imaginar cenários mais coloridos, menos críticos, mas o que eu vejo hoje na sociedade brasileira não é algo agradável, a criminalidade em índices absurdos, estrutura estatal em frangalhos, o estado com cada vez menos capacidade de dar ao cidadão aquilo que está prometido à ele na Constituição, uma vida digna, com justiça social, distribuição de renda e direitos sociais. Não sei como seria o cenário que a tua bola de cristal mostrou para você, mas compartilhe ele conosco. Contribua com a sua projeção da realidade.
  3. não estou falando do pai que bota o filho pra trabalhar, mas o comerciante da droga que emprega crianças na sua atividade Faça um esforço pra entender que não serão apenas Coffee Shops, se é que vamos implementar essa idéia de Coffee Shops aqui, que irão fornecer cannabis. Provavelmente, se existirem, eles venderão o produto de maior qualidade, genéticas superiores a preços superiores, serão o que hoje são as chiques charutarias, coisa pra grã-finage, eu não sou um desses privilegiados. O que aconteceria é que o produto que hoje chega às nossas mãos continuaria chegando, tijolos e mais tijolos de maconha prensada só que legalizada, que chegaria até a gente através de uma cadeia de distribuição como a descrita no relato da chacina de Guaíra. Esse é caminho tortuoso do qual eu estou falando, e não seria pela legalização que o caminho mudaria, eu acredito que as mesmas quadrilhas organizadas iriam competir nesse mercado, de repente com uma explosão de violência para disputar o agora legalizado mercado das drogas. Acho que a minha opinião que externei acima já dá conta de responder esse seu argumento, uma vez que não com a legalização não libertaríamos a maconha da prensa, esse produto continuaria com a sua demanda, com seu mercado e distribuição ainda tendo relevância. É reflexo da realidade de muitos que não possuem a condição de cultivar, esses buscariam o produto que querem onde? Nas chiques butiques de cannabis ou com alguém que vai explorar o mercado comum? É contra isso que eu luto, para que além de ser legalizada, que a cannabis não precise chegar na minha através desse mercado violento que continuará sendo ocupado e exercido por gente que age violentamente e que lutará violentamente pela sua fatia do mercado. A outra opção seria ter que pagar uma quantia absurda em um coffee shop, com mais um problema, esse produto seria tributado, como a bebida e o tabaco, seria uma carga tributária ferrenha, para desestimular o consumo. Coffee Shops, se existirem, serão para uma minoria rica, já conhecida por todos nós meros mortais. O que devemos fazer desde já, é além de lutar pela legalização, que lutemos para que a população em geral e que é consumidora de cannabis, que ela pode cultivar seu próprio fumo, coisa que o Planet Hemp prega ou pregou no distante ano de 1995. 13 anos se passaram e não há por parte dos formadores de opinião uma campanha de informação como a que os PH fizeram no milênio passado. Eu acredito na capacidade libertária da informação, e hoje vivemos na sociedade da informação. A liberdade individual vai além do que fazer o que se quer, levando em consideração somente os nossos interesses. Eu acredito que o indivíduo, esclarecido, deve libertar-se dessa postura egoística e compreender que a atitude que ele toma dentro da sua esfera individual, pode ter conseqüência na esfera de outro indivíduo, e isso inclui o ato de adquirir um produto que vem dessa cadeia produtiva e de distribuição que é na sua imensa e esmagadora maioria uma cadeia violenta e que gera muito mais malefícios para a sociedade do que algo que colabore para o desenvolvimento do país, esse é o objetivo dos empresários em geral, buscar através do lucro o desenvolvimento do país, com arrecadação de impostos, pagamento de salários dignos e com garantias trabalhistas para a mão-de-obra utilizada no desenvolvimento da atividade que ele se presta a executar. Será que os empresários do tráfico estão interessados nisso? Eu acho que eles só estão buscando o lucro mesmo, sem se importar com o país, com os funcionários, com as pessoas afetadas pelo mercado violento das drogas. No mais Cabelo, estamos na mesma trincheira, lutando pela mesma coisa
  4. E eu continuo na sua esteira e digo mais Cabelo, além da liberdade pra cannabis, vamos libertá-la da prensa, do caminho tortuoso que ela faz pra chegar até as nossas mãos, ainda que quem venda para nós não seja uma má pessoa enquanto indivíduo. O caminho percorrido passa por pessoas que agem violentamente na atividade comercial que elas desempenham, elas empregam mão-de-obra infantil, tiram do caminho direito muitas crianças que se tivessem por parte do Estado uma atenção maior poderiam desabrochar em pais de família, não agregam nenhum tipo de atuação para dar condições de via melhores para as comunidades onde estão inseridos. Não acredito nessa imagem do traficante amigo da comunidade, mas sim da comunidade apavorada e refém da criminalidade que domina a região. Entende o que eu quero dizer? Para além da legalização, vamos fazer outro movimento, o do crescimento interior que nos leva ao ponto no qual não precisamos mais adquirir a "maconha" no mercado violento da onde ela vai continuar vindo caso seja legalizada, A minha luta é para além do status legal da cannabis, seja ela proibida ou liberada, o meu desejo é ver cada vez mais gente embarcando no auto-cultivo. Seja para auto-suficiência ou seja para obtenção de um produto de maior qualidade, objetivando paulatinamente a liberdade desse mercado sangrento. Legalização e Auto-Cultivo! Growers Unite!
  5. Acorda você Cabelo! Não fazemos diretamente as leis, mas nossos representantes as fazem. A lei pode ser a causadora da ilegalidade da cannabis e das demais drogas. Mas somos nós adquirimos a droga desse tipo de gente e movimentamos esse mercado. Você quem tem acesso à informação sobre cultivo, não pode compactuar com isso, com essa realidade que se repete nos mais diversos recôncavos do nosso país. Não to dizendo que é imperioso que todos os usuários deixem de comprar do tráfico, mas quem já está aqui acessando toda a informação pertinente ao auto-cultivo tem o dever de rever sua postura, parar pra pensar sobre essa realidade, estudar sobre o cultivo e pelo menos tentar cultivar objetivando a auto-suficiência. Sei que tem muitos sem condições de levar um cultivo, mas muitos não tentam achando ser impossível a independência cannabica. Isso vale pra quem acha que apesar de ter um channel que não é uma pessoa violenta, o fumo vem desse tipo de gente, com esse tipo de carga energética.
  6. Assisti uma versao sem legenda e mesmo assim deu pra cascar o bico!!! Uma comedia com ares de documentario bem informativa. De 1 a 10 dou um notavel 8
  7. Jungle é como chamavam o drumba antes de estourar né, tipo, em 199*?
  8. Foda-se a cultura do tráfico! Arriba a cultura do auto-cultivo! Viva la revolucion!
  9. voce mora com seus pais, mas não conhece nenhum truta que more sozinho e tope a empreitada de cultivar indoor? mas tem que ser muito truta mesmo!
  10. Ben Harper - Burn One Down Let us burn one from end to end and pass it over to me my friend burn it long, we'll burn it slow to light me up before I go if you don't like my fire then don't come around cause I am gonna burn one down yes I am gonna burn one down my choice is what I choose to do and if I'm causing no harm it shouldn't bother you your choice is who you choose to be and if your causin' no harm then you're alright with me if you don't like my fire then don't come around cause I'm gonna burn one down yes I am gonna burn one down herb the gift from the earth and what's from the earth is of the greatest worth so before you knock it try it first oh, you'll see it's a blessing and its not a curse if you don't like my fire then don't come around cause I'm gonna burn one down yes I'm gonna burn one ughh...
  11. Hoje eu sinto mais plausível a mudança que eu quero ver na sociesdade! Atitudes concretas para a desmitificação do uso e cultivo da cannabis são sempre bem-vindas! Sejam elas políticas, ideológicas, informativas, contra-culturais, etc... são abordagens diferentes para o mesmo fim, esclarecer o cidadão médio que o uso e auto-cultivo da maconha não é o bicho de sete cabeças que querem que ele ache que é. Minha contribuição efetiva para a causa: jardinagem libertária, intervenções urbanas e o incentivo aos usuários do dano social que causamos quando adquirimos no mercado negro assim como das benesses do homegrown.
  12. Caceta, como o desenvolvimento científico demanda dinheiro heim... O progresso tem seu preço, e as empresas que desenvolvem as tecnologias com certeza retiram o retorno financeiro disso tudo. Isso tem implicações muito grandes não só pro cultivo de cannabis, mas em toda questão referente à produção de alimentos, com certeza uma questão muito mais significativa do que a nossa causa aqui no GR, não é mesmo?
  13. Acho que a situação beira a um ridículo tão grande que fica difícil opinar. Os delegados não estão nem um pouco preocupados em dar uma lida na nova lei de entorpecentes né?
  14. Vai lá queimar o teu "brick weed from da channel, the return" que você ama tanto Em nome do bom andamento do tópico... A liberdade de um vai até o limite da liberdade do outro, filosofando nas implicações, sigo Ok, I'm Ok, you're ok
  15. Cabelo, respeitosamente, tu fica na tua paz de deus aí, bem sossegado, curtindo a tua vida, não se meta ou se abstenha. Tuas críticas você guarda pra ti, que com as minhas rusgas com o ILovePrensado me preocupo eu, ok? Voltando ao tópico e a discussão inicial, alguém sabe de algum torrent pra baixar o doc?
  16. Primeiro você posta um post sem noção, simplesmente pra atacar o cara e a opinião dele, falando que a mãe dele deve mais é chorar por ter o filho que tem por quê? Por que o cara é ateu? Que pensamentozinho pequeno o seu heim? E pra deixar as coisas ainda mais interessantes, vem depois postar cada um pregando que cada um deve pensar o que quer, pedindo respeito à tua opinião, desejando "paz na life" pros demais. Você tem algum problema de dupla-personalidade? Bi-polaridade? Esquizofrenia? Respeito é de mão-dupla, tem que ter respeito pelos outros para ser respeitado. Simplesente chegar aqui, ofender os demais e depois se fazer merecedor de respeito, aaahhh meu camarada, não é assim que se comporta quem quer respeito dos outros. Vindo de quem vem não me surpreende em nada esse tipo de conduta... Não foi à toa o ban
  17. Discordar é uma coisa, mas tem neguim aí que prefere ofender à articular idéias... Ser moderador, com o perdão da palavra, deve ser o cú da foca, com tanta gente ignorante por aqui que não sabe opinar, mas apenas atacar opiniões alheias. Quem não concorda ou não consegue se articular, abstenha-se de postar po!
  18. Com licença, São Chacrinha da Cambalhota Mística pra ser mais exato heheheeh
  19. Tráfico não tem funão social nenhuma, essa história de paz justiça liberdade é a coisa mais ridícula que existiu por parte dos traficantes. Ideologia do tráfico? Só se for a ideologia do lucro, da exploração do vício e das armas. Paz? Que paz é essa que nunca existiu na favela? Justiça? Que justiça? A justiça é monopólio do Estado, se não é o Estado que presta a Justiça, então não é Justiça, é violência contra o cidadão. Liberdade, a qualé, conta outra... Esse romantismo pró-bandido é ridículo. Não sou a favor de sentar o dedo, muito pelo contrário, sou é a favor de políticas públicas de inclusão social, educação e melhoria nas condições de vida daqueles que sofrem o descaso do Estado. O estado paralelo do tráfico não está preocupado com a melhoria da população, e sim do fortalecimento dos comandantes do tráfico, preocupado com o concorrente do morro vizinho, dos comandos inimigos, e agora ainda temos o moderno advento das milícias, outra aberração que só aqui é possível, cruz credo, estamos indo de mal a pior. A violência que o documentário retrata não é da década de 90 pra cá, existe desde que o Estado virou as costas pra parcela mais pobre do Brasil, não é só no Rio de Janeiro. Não é um ataque contra a sua opinião, mas contra a noção de bandido bonzinho, do tráfico engajado no social, isso não existe
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