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Putiz

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Reputação

  1. Sensacional artigo do Tico agora há pouco postado no Globo online. Não consegui copiar o texto, o link vai abaixo: O Tico mandou muito bem, finalmente um artista de nome mostra a cara e arrebenta com argumentos o falso moralismo que fustiga a causa. Ele repete os nossos argumentos mas de maneira magistral. Ponto para a Marcha!!! Temos que reproduzir esse artigo para quem pudermos e convidá-lo para participar da Marcha! http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/2008/0...a-426881471.asp Há pouco tempo atrás fiz exames toxicológicos completos e fui até a Alerj desafiar nossos representantes a fazerem o mesmo. Após de ter sido barrado na porta da instituição que se diz "a casa do povo", um deputado recebeu meu manifesto e convidou-me a expor em plenário tal interesse. Tirando este senhor que se colocou a disposição, os demais não só ignoraram meu chamado como ridicularizaram minha atitude. Pois bem, se estamos discutindo política de segurança pública e sugerindo que uma parte da sociedade interessada em dialogar a respeito da legalização da maconha não possa se manifestar e se posicionar a favor de um plebiscito visando uma reformulação efetiva na lei para que a mesma passe a legislar de forma inteligente, abrangente e eficaz um assunto tão importante e que se perdura sem solução há décadas, por que então nossas autoridades dos setores militares, judiciários, legislativos e executivos não se colocam à disposição da sociedade para esta pequena prova científica de que estão sendo coerentes com o que defendem? Antes de tudo, vamos a informações relevantes sobre o tema para que os leitores não atirem suas pedras com frases de efeito, repetindo paradigmas sem o conhecimento necessário para o debate: "Um importante investigador do crime organizado, o inglês Peter Lilley, consultor de segurança de grandes corporações mundiais, afirma que o dinheiro ilegal em circulação no planeta alcança a cifra extraordinária de US$ 1,5 trilhão. Três vezes mais do que o Produto Interno Bruto brasileiro (leia-se que esta informação corresponde ao livro 'CV e PCC irmandade do crime', de Carlos Amorim). Tal quantidade de dinheiro não poderia ser movimentada fora dos sistemas bancários e de capitais em escala global. Simplesmente porque não existe essa quantidade de dólares em papel-moeda. Não dá - definitivamente - para colocar US$ 1,5 trilhão sobre uma mesa. É dinheiro envolvido nas grandes operações de lavagem do tráfico de drogas, do contrabando internacional de armas de guerra e possivelmente do terrorismo. O governo brasileiro faz alguns esforços para combater o narcotráfico. É verdade. A Polícia Federal é recordista continental na apreensão de drogas. Mas nossos governantes, apesar das tímidas CPIs e das operações militares de fronteira, não se dão conta de que a droga é um tipo de comércio que supera o da construção civil, estaleiros e grandes setores da indústria. É uma das atividades econômicas mais rentáveis da terra. Na prática, o governo continua a ver o problema como uma simples questão policial, quando é um desafio de sobrevivência e de soberania.(...) A operação criminosa de Fernandinho Beira-mar rende, segundo a polícia, US$ 4 milhões lucro líquido por mês, cerca de US$ 44 milhões por ano. Sem impostos. É uma das mais rentáveis empresas do país". Dito isto, podemos entender a preocupação de alguns setores de nossas autoridades que têm conhecimento dessa movimentação milionária e quiçá se alimentam e se abastecem no mesmo mercado em perder tal receita. Vale a pena ressaltar que o livro "Tropa de elite", em suas primeiras edições antes do lançamento do filme que foi recordista em prêmios no cinema nacional, trata muito bem do envolvimento de políticos com traficantes, abordando a corrupção enraizada nas instituições que teoricamente deveriam combater o crime organizado, mas que se tornaram parasitas do mesmo numa relação praticamente simbiótica. Vejam que curioso. Após o fenômeno "Tropa de elite", assistido por milhões de pessoas de forma ilegal através de discos piratas, um mercado que está diretamente ligado ao tráfico de drogas, a sociedade passou a colocar toda a culpa da violência no usuário, que diante dessa lei retrógrada e que não mostra resultados tornou-se o principal financiador dos conflitos. Porém não é questionada a forma pela qual armas entram no país. Qual fora a última grande apreensão de material bélico feita pela Polícia Federal, que é a principal responsável pelo controle de nossas fronteiras? Quem é que monitora e patrulha o litoral extenso do Rio de Janeiro para que seja evitada a chegada de embarcações em praias inóspitas de nosso estado? Vamos mais além. Acabamos de verificar que á alto o valor financeiro gerado no comércio de drogas nas comunidades dominadas pelo tráfico e no noticiário sempre se observa que, quando a policia invade e domina por hora estes locais, apreende munição, fuzis, entorpecentes e os soldados do crime, existe um capital que provavelmente fica guardado para o movimento do tráfico, gastos e lucros. Por que nossas autoridades nunca mencionam a apreensão desse dinheiro? Será que vale a pena pensar em legalizar um produto que rende tantos investimentos para compra de policiais, juízes, políticos, autoridades de todos os escalões de nosso estado? É claro que não. É do salário extra de muita gente que estamos falando. Nosso prefeito Cesar Maia é um homem de conhecimento, gosta de polêmicas, não é por acaso que, ao invés de fazer investimentos em educação e saúde, preferiu aplicar seu dinheiro em obras sem licitação para o Pan-americano, superfaturar uma Cidade da Música e rezar para o Senhor do Bonfim reverter a situação caótica que nossa cidade se encontra numa epidemia de dengue. Mas por que estou colocando isso nesse assunto? Simples. Com a verba da impostação de uma droga como a maconha, consumida por celebridades, médicos, advogados, estudantes, jornalistas, professores, políticos, policiais, gente de todos os segmentos da sociedade que fica na sombra por não desejar se expor ao preconceito cego de um povo que esta sendo massacrado por uma guerra estúpida, poderíamos pagar melhor nossos professores, oferecer melhores condições de atendimento nos hospitais, dentre outras ações sociais que permanecem ignoradas pelo poder publico. Legalizar a maconha não significa autorizar o porte e o uso irrestrito por quem quiser, em qualquer lugar. Assim como existem leis restringindo e informando os usuários de álcool e tabaco, a maconha deverá estar dentro de uma legislação e aqueles que infringirem estas regras serão punidos como qualquer outro cidadão que não respeite as leis. É legitima a marcha da maconha e, se os usuários da classe artística fossem menos covardes e menos omissos e resolvessem aparecer em peso para fortalecer este diálogo usando sua imagem para quebrar esse tabu e fazer com que as pessoas pensassem de maneira menos limitada, talvez em alguns anos pudéssemos diminuir o número de inocentes mortos nessa guerra inútil que jamais fez com que alguém que usasse drogas deixasse de fazê-lo. Ao contrário, o mercado só cresce e a polícia continua perdendo seus soldados, assim como a sociedade seus cidadãos para um mercado que rende lucros estratosféricos para uma minoria privilegiada que se alimenta desse paradigma. Se assim vocês preferirem, continuemos enxugando gelo, mas deixemos de ser hipócritas e permitamos que aqueles que não concordam com esse holocausto urbano se manifestem pelo direito legítimo de decidir o que é bom ou não para suas vidas. Viver em democracia é acima de tudo entender que pensamentos opostos têm o mesmo espaço dentro da sociedade e precisam ser expressos. Existem campanhas de prevenção às drogas, mas como ensinar as crianças a se prevenirem das balas perdidas nos conflitos diários? Se no dia 4 estiver no Rio, estarei à disposição para debater o assunto na "Marcha da maconha". Artistas, manifestem-se. Tico Santa Cruz é músico
  2. Aí galera, faz um tempão que não escrevo no Growroom (aliás, viva a volta do Growroom!), mas vou fazer coro a reclamação do FumaXa. Achei essa questão do horário bem complicada. Em todos os veículos de comunicação estava anotado que a marcha iria começar as 14:00. Moro na Zona Norte do Rio, coloquei uma camisa que comprei em Mauá exaltando a ecológica sativa, peguei meu carro, meu cachorro e minha mulher e saímos de casa às 13:30. Cheguei no Arpoador exatamente as 14:00. Lá no final, quase na Praia do Diabo, só tinha um sujeito vestido de Chê Guevara, meio lmaluco, "vendendo panfletos" e um pequeno grupo de curiosos ao redor daquela figura folclórica. Beleza, mas, perguntei: putiz, cadê a galera da marcha? Não veio ninguém! Não é póssível! Cheio de jornalista, carro da Globo, mô expectativa, a semana inteira a informação rolando e não aparece ninguém. Eu fiquei lá justamente porque saquei que alguém tinha que ficar, tentar juntar um grupo maior, mas a desinformação era geral! Ninguém sabia ao certo de nada. Até as 14:30 tinham menos de 10 gatos pingados lá. A reportagem da Globo, que estava lá pontualmente às 14:00, esperava uma pequena multidão (assim como eu) e nem matéria fizeram... Reparei que muita gente passava como se estivesse procurando a passeata, desistia e ia embora. O Minc foi pontual chegou lá umas 14:15. Disse pra ele que eu tinha trazido o mascote da passeata (meu cachorro) mas que eu achava que não viria ninguém... e ele brincou que o pessoal devia ter fumado demais pela manhã e acabou se esquecendo da manfestação. Aos poucos, muito devargarmente, juntou-se um grupo de umas 25 pessoas desconectadas e ainda sem saber se haveria alguma coisa ou não. Nesse meio tempo, já tinha mais jornalista que manifestante e o Minc fazia a festa deles dando uma entrevista atrás da outra. Lá pelas 15:00 finalmente apareceu um grande grupo de umas 30 pessoas com muitas! bandeiras, faixas, máscaras, camisetas enfim.. show de bola! Tinha mais bandeira que gente pra segurar... Rolaram até uns brindes do pessoal da ALEDA, vários adesivos, panfletos (parabéns mesmo pela produção). Imaginei que essa deveria ser a galera "agitadora" da manifestação que enfim tinha chegado. Só aí oficialmente fiquei sabendo que a saída da marcha estava marcada para as 16:00. Pegadinha do Fastão! Acontece que naquele DOMINGO, justamente naquele DOMINGO, aconteceria a final do campeonato carioca entre Flamengo e Botafogo, um jogão que com certeza desmotivou muita gente mesmo. Se as 14:00, como anunciado em todos os jornais e blogs de grande circulação, essa galera "agitadora" já estivesse lá, com bandeiras e faixas, com certeza teríamos chegado a um número muito maior de marchadores, mesmo saindo as 16:00. Fiquei duas horas em pé, é cansativo...vocês não acham? Gostaria de dizer que achei muito importante a realização da Marcha, acho que se passou um recado, pelo menos de DEMOCRACIA e LIBERDADE DE EXPRESSÃO nesse caos sangüinário em que vivemos. A imprensa deu um belo destaque mesmo que de forma preconceituosa muitas vezes. Parabéns a todos que compareceram e fizeram por onde, mostrando a cara e colocando a opinião. Erros sempre existem como esse do horário e da falta de presença de uma galera no início da concentração. Um som legal, música e etc. Tirando isso, achei muito legal ter participado, acho que é o começo de um processo que aos poucos vai mudar a sociedade. Vamos em frente! Faço a sugestão de transferir a Marcha para o Posto Nove, local onde a nossa erva é saboreada queiram ou não de forma contestadora. O Posto Nove é um reduto político e cultural de vanguarda, point da juventude progressista carioca. Seria um charme bem maior para o movimento associar-se a esse local. É preciso ousar. Acho também que na próxima Marcha temos que tirar um comissão para convidar artistas como D2, Chico Buarque, Gilberto Gil... intelectuais que já se manifestaram a favor da causa, enfim precisamos transformar a marcha em algo de maior impacto e alcance na sociedade. Transformar a marcha em um movimento muito mais amplos, convidar médicos favoráveis a causa e todos os segmentos da sociedade civil. Para uma coisa a Marcha 2007 serviu muito bem... para mostrar que acabou a perseguição da polícia as manifestações a favor da maconha. Agora a Marcha é tolerada pelo governo e ocorre em clima de muita PAZ! Por isso, este é o momento ideal para avançarmos. E que tal pensar em mais 1 marcha esse ano, em uma nova data? Abs! P.
  3. Fala Seth, você tem razão. Nada foi feito. Aquela idéia do e-mail pra Soninha: eu escrevi um texto ENORME pra ela com meu nome próprio e pedi que respondesse. Ganhei o silêncio como resposta. Enfim, não sou de Sampa e realmente gostaria de saber o que aconteceu como o rapaz e se possível contar sua história e ajudá-lo de alguma forma. Acho que o maior problema aqui no Fórum é que ele é muito limitado quando a questão é organizar uma ação coletiva. Aqui todo mundo é anônimo e apenas dá a sua opinião sobre uma porção de coisas e pronto. Pra realmente fazermos algo efetivo, temos que nos reunir MESMO, dar as caras e nos organizarmos, AO VIVO e a CORES. O fórum serve para divulgarmos, publicizarmos as ações e não discutirmos sobre elas, porque como já vimos, essas discussões não tem fim e de efetivo mesmo não fazemos nada. Acho que o movimento tem que ser sério e pra valer. Começar a dialogar com vários setores da sociedade. Vejo tanta gente discutindo a questão das drogas e raramente um ponto de vista mais progressista é incluído. É preciso fazermos algum tipo de intitucionalização e deixarmos um pouco de sermos "marginais" no sentido de estarmos ocultos pro resto da sociedade e até estigmatizados por isso. As passeatas são importantes, mas da forma como são levadas hoje, nem dá pra dizer que imcomodam um pouquinho o status quo e acabam virando uma catarse coletiva. Antes de fazermos passeatas é preciso criarmos um calendário de atividades: (tais como debates, seminários, encontros, atos em praças públicas, enfim... pra quando a passeata rolar as pessoas saberem um pouco o que estamos querendo). Caso contrário, acho que vamos continuar na mesma. Já escrevi demais, convido todos para as reuniões do Rede Verde em Sampa e do MNPLD no Rio. E, é claro todos em todos os estados tb! Abrações.
  4. Tiago Braw, concordo contigo. Só mandar e-mail é uma broxada ducaraio mas se estamos na frente do computador, pelo menos isso a gente não deve se furtar a fazer. Acabei agorinha de escrever pra Soninha, se ela responder, eu colo aqui. Mas, como já disse, acho que todos deviam escrever, porque político gosta de ver que tem um montão de gente preocupada com isso, ou não?. Isso é uma coisa. Se ela responder a gente pode pedir que ela arme uma audiência pública na câmara de Sampa pra debater a questão e pensar em algum projeto de lei ou alguma outra forma de pressão. Já é algumas coisa. Não moro em Sampa, então pra mim é mais difícil agitar por aí. Mas sei que tem uma galera paulista aqui que poderia ir pessoalmente no Gabinete dela conversar... que poderia procurar saber quem é o carinha de foi preso, saber nome, endereço, se tem advogado, enfim pra gente poder acompanhar os desdobramentos do caso e que pode servir como um modelo de como agir nessas horas.... Eu estou tentando dar idéias, consultar o Ministério Público, entrar em contato com políticos... e estou clamando pelos movimentos que habitam aqui o Growroom a dar as caras.... espero e espero. Mas vamos agitando a gente mesmo enquanto isso... pra mudar essa situação no Brasil, concordo contigo, a gente vai ter que fazer mais do que escrever e-mail... Abrações
  5. Boa idéia a sua Freud Floyd, mesmo ela sendo vereadora (com menos poder de ação) é alguém que pode se interessar em levantar essa bola também... então sugiro o seguinte: TODOS aqui escrevam pra ela e contem da nossa luta e o que está acontecendo. Vou fazer isso agora. Mas não adianta só um, tem que ser muita gente. E vamos esperar as repostas... a gente vai colando aqui. O e-mail é: rp@soninha.com.br abs.
  6. Então continuo achando que essa posição de que o cara foi um vacilão e que a melhor coisa a se fazer é plantar na surdina não vai mudar nada essa situação. Ontem foi ele, hoje é você, amanha sou eu. Nunca será 100 % seguro fazer nossos plantios. Além do que eu falei na mensagem anterior, eu acho que a gente tinha que procurar fazer alguma coisa prática mesmo. Não precisa ser ir na porta da delegacia e fumar um beck. Porque além da gente ser preso e tomar uns tapas, a atitude soaria como uma afronta a essa sociedade melindrada e esquizofrência. Aí a repressão a quem planta iria ser mais dura ainda. No que eu estou pensando o Gabeira, se ele se manifestar e ainda estiver interessado nessa nossa luta, até pode ajudar a gente. O seguinte: temos que procurar nos informar no Ministério Público e tentar fazer uma representação direta contra ser crime plantar maconha para uso próprio. Já é um começo. Ora se a lei distingue o usuário do traficante, o mesmo princípio tem que valer para o cultivo em uso próprio. Pois nesse caso o sujeito continua a ser apenas usuário. A menos que ele seja pego na esquinha com 1 quilo, é um absurdo o cara ser preso por isso. Senão essa lei não tem sentido. Vários tópicos aqui falam de brechas na lei e o escambau. Então a gente tem que se informar e ver qual o caminho é possível. Tem algum advogado, estudante de direito aqui?? Alguém do grupo do Gabeira?? Enfim, se não aparecer ninguém, vamos nós mesmos. Se a gente ficar parado, o nosso destino será tão injusto quanto o do garoto de Sampa. Abs.
  7. Acho que não tem sentido a gente ficar discutindo se a família do rapaz sabia, ou o que e como se escreveu a matéria. Acho que o importante é a gente encontrar uma maneira de dar um basta nisso. E urgente!! Podia ser qualquer um aqui que luta pra acabar com o tráfico e preservar a cannabis. Acho que temos que ser solidários nessa hora: descobrir o nome desse rapaz e ajudá-lo a sair dessa. Ver se algum advogado simpático a causa topa pegar esse caso e transformá-lo em um símbolo. Foi uma merda o que aconteceu mas podemos transformar essa história em um marco da luta contra o proibicionismo no Brasil. Temos que acompanhar os desdobramentos. Sozinhos a gente vai ficar batendo cabeça, a gente tem que se organizar. Alguém de Sampa precisa descobrir onde ele está, tentar falar com ele e descobrir se precisa de advogados, de ajuda enfim... Eu creio que é muito provável que ele seja um de nós aqui no fórum! Vamos parar de hipocrisia. E mesmo que não fosse, alguém que cultiva alguns pés de cannabis em casa pra consumo próprio não pode ser acusado de tráfico, pelamordedeus! Ele está fazendo o contrário, está fugindo do tráfico. Agora esse rapaz, que podia ser qualquer um de nós aqui, está em uma cela imunda com mais de 100 presos perigosos... não era traficante, depois de alguns meses a probabilidade dele virar é grande, porque acabaram com a vida dessa pessoa por nada. Existem algumas entidades e movimentos aqui que defendem nossa causa, está na hora de agir. Em vez de mandar um e-mail pro Gabeira protestando, eu quero ver o Gabeira ir lá na Delegacia!!!! Aí ele vai provar que merece nosso voto. Tem que comprar a briga, sr. Deputado Federal! Estamos com você, por enquanto. Atenção Rede Verde, MNPLD, vamos agitar... e rápido.
  8. Mamãe, essa atitude de deixar "fazer o que ele quiser, mas não dentro de casa" só vai piorar a situação. Parece a mesma coisa que os pais fazem para evitar que a filha namore dentro de casa. Criam uma porção de impecilhos, regulam hora, proibem o namorado de entrar em casa. "Na rua pode, aqui dentro de casa, não!" Ora como se isso fosse resolver o assanhamento! E pumba! A menina vai pro motel e fica grávida. Sempre a melhor solução é resolver os problemas dentro de casa!! Dentro de casa seu filho está protegido e fica sob a sua vigilância e guarda. O seu maior medo não é que algo de ruimj aconteça, então? Seu filho provavelmente vai se afastar ainda mais. Nota-se que realmente o diálogo entre ele e a senhora não é muito bom. O seu sofrimento provavelmente também faz mal ao seu filho que não encontra na senhora um porto seguro, alguém que o entenda e que possa conversar abertamente. Educar também é ser amigo e não apenas repressor. Não existe "cabeça de viciado", o que existem são pessoas normais, com anseios, carências e sofrimentos. Provavelmete a senhora não se referiria assim de alguém que toma diariamente um cervejinha pra "descontrair" depois do trabalho. Sua visão ainda tem muito de preconceito e desconhecimento e por isso, acaba transmitindo para o seu filho e a sua relação com ele essa falta de abertura. É normal que na nossa sociedade as pessoas lidem com o tema das drogas com o terrorismo que a mídia e o governo impõem. Que fiquem com medo só de ouvir falar de maconha. A violência que o tráfico gera nos faz ficar cegos, surdos e mudos para outras opiniões e formas de lidar com as drogas. Procurando o GROW a senhora teve uma atitude muito libertadora, não se arrependa, continue conversando com o pessoal daqui. Discuta seus argumentos, revele seus sentimentos, suas opiniões. Lembre-se que ninguém aqui a conhece e apenas queremos ajudar. A senhora mesmo disse que foi bom ter escrito aqui, apenas não conseguimos ainda convencê-la a se libertar do preconceito e mudar de atitude. Então, no site tem muita coisa legal pra conhecer e estudar. Puxe seu filho e façam isso juntos. Garanto que será a melhor terapia que conseguirá!! Força e beijos! Parabéns pela iniciativa Ass: um "viciado" igual ao seu filho e tantos outros milhões pelo mundo afora, que vivem um vida normal, trabalhando, estudando e pagando impostos e até com título de pós-graduação.
  9. Olá a todos, "Maconha é a droga mais consumida" também foi esse tema da matéria no O GLOBO desta quinta-feira. A divulgação dessa pesquisa da ONU -Relatório Mundial sobre Drogas, do Escritório das Nações Unidas para Droga e Crime - revela dados importantes para a luta pela descriminalização (legalização) do uso de maconha no mundo e no Brasil. Creio a luta de todos nós. Mostra em primeiro lugar como a Maconha é consumida em em larga escala pelas sociedade. Distanciando-se do uso de heroína, cocaína, anfetaminas e opiáceos. Nos números por continente o uso dessas grogas raramente passam de 1% da população entre 15 a 64 anos. Enquanto que no sentido contrária o uso da cannabis é extremamente alto, na América do Norte (10,2%), na Europa (5,2%), na Oceania - pasmen! - (15,8), África (8%), América do Sul - sei não - (2,9%), Asia (2,2%). Diz mais: o consumo de maconha cresce em ritmo acelerado enquanto que as outras drogas tem o seu consumo praticamente estabilizado no mundo inteiro. O ecstasy, inclusive, diminuiu. O consumo de cannabbis de distanciou do uso de outros drogas e se aproxima do uso de álcool (50% da população mundial) e e mais ainda do tabaco (30% idem), socialmente aceitas e devidamente legalizadas. É preciso ser muito cego e moralmente burro para não conseguir ver e acreditar que o consumo de cannabis sativa não vai acabar. Não adianta polícia, fuzil, exército, EUA, BUSH, nada vai impedir que as pessoas continuam produzindo e consumindo cannabis. Porque é uma droga histórica, enraizada nos hábitos populares do mundo inteiro, sobre os quais se desenvolveu uma cultura de música, arte e literatura. É um consumo pacífico de resistência à proibição da liberdade, ligado a natureza e a paz. O que precisa ACABAR urgentemente é o tráfico. Este vergonhoso sistema de corrupção de policiais, juízes, políticos, etc. Onde apenas morrem os menos favorecidos, os negros, pobres e favelados. A classe média sofre apenas com o transtorno do som do tiros e os ricos assistem a tudo de cima de suas coberturas com piscinas, nem ligam... enquanto a polícia estiver matando estudantes, pipoqueiros, faxineiras, pedreiros, não tem problema, é melhor assim (sic). Todos fumam cannabis, mas apenas alguns morrem. Vamos parar com essa guerra. É preciso começar a discutir a legalização da maconha. E tem que começar aqui no Brasil, onde evidentemente enfrenta-se mais fortemente as consequências da proibição. O que mais revolta é essa declaração: "Chegamos à conclusão de que essa diferença entre drogas leves e pesadas é muito teórica. Há pessoas que depois de terem consumido maconha por algum tempo ficam dependentes, como usuários de cocaína ou heroína ou drogas sintéticas — conta Giovanni Quaglia, representante do Unodc para Brasil e Cone Sul." Ora pessoas que consomem maconha durante algum tempo ficam dependentes, assim como aquelas que fumam e bebem. Isso é lógico. Mas é completamente diferente da dependência de cocaína, heróína ou drogas sintéticas que escravizam o usuário. É uma maniqueísmo absurdo, mentiroso e ideologicamente comprometido. Como essa desculpa é antiga! Os médicos já avançaram bastante nesse campo e continuam-se repetindo os mesmos argumentos. O relatório não faz distinção entre drogas leves e pesadas (trata tabaco, alcool, maconha, cola, solvente, cocaína, ópio com se fossem a mesma coisa) o que dificulta a luta contra a proibição do uso de drogas, porque ou se libera tudo ou não se libera nada. É preciso avançar para que a sociedade possa voltar a respirar e o usuário possa voltar a ser cidadão. Gostaria de fazer uma sugestão. Temos aqui no Growroom integrantes de alguns movimentos de legalização das drogas. Vamos aproveitar a divulgação dessas matérias e inundar as redações de jornais, programas de TV, rádios, etc. com declarações dessas entidades (MNPLD, REDE VERDE, ONGs, GABEIRA, etc) sobre o relatório da ONU, deixando contatos para uma possível entrevista. Enumerando os nossos argumentos em favor da legalização da maconha. É preciso ocupar espaços como o movimento gay faz muito bem. Assim na próxima passeata pela legalização da maconha não seremos centenas e sim milhares. O momento é esse, é hora do contra-ataque. Não participo diretamente por essas entidades, mas creio que devesse ser algo organizado e com unidade. Então espero resposta e desculpe pela minha intromissão. É apenas uma sugestão. Abs Maconha é droga mais consumida Cristina Azevedo A maconha é a droga ilícita mais traficada e consumida em todo o mundo. Das 200 milhões de pessoas que usaram drogas pelo menos uma vez entre 2003 e 2004, 160 milhões, ou 4% da população com idade entre 15 e 64 anos, consumiram maconha, revela o Relatório Mundial sobre Drogas, do Escritório das Nações Unidas para Droga e Crime (Unodc, na sigla em inglês). Isso representa um aumento de 14 milhões de pessoas em relação ao ano anterior. O relatório não faz distinção entre drogas leves e pesadas e alerta para a tendência de crescimento do consumo da maconha e seus derivados. — Chegamos à conclusão de que essa diferença entre drogas leves e pesadas é muito teórica. Há pessoas que depois de terem consumido maconha por algum tempo ficam dependentes, como usuários de cocaína ou heroína ou drogas sintéticas — conta Giovanni Quaglia, representante do Unodc para Brasil e Cone Sul. — O relatório mostra também um uso muito grande de haxixe (resina da maconha), que é bastante potente. Então a maconha tradicional está sendo substituída em muitos países da Europa por outra com alto conteúdo ativo, transformando-se numa droga bem pesada. Europa é principal destino de produção Para Quaglia, que divulgou o relatório ontem no Rio de Janeiro, uma decisão de saúde pública que os países devem que tomar é considerar todas as drogas perigosas. Somente a maconha movimenta cerca de US$ 113 bilhões no varejo, mas se for considerado o mercado global de drogas, o valor chega a US$ 321,6 bilhões. A Europa é o principal destino da produção de maconha e haxixe. Como país, a Austrália registrou um dos maiores consumos do mundo, chegando a 13,9% da população entre 15 e 64 anos. O país teve ainda um alto consumo de ecstasy (4,2%) e anfetaminas (4%). Entre as novidades do relatório está o Índice de Drogas Ilícitas (IDI), que a partir de dados fornecidos pelos próprios governos estabelece parâmetros para a comparação do problema da droga entre os vários países, uma espécie de medida padrão, levando em conta produção, tráfico e consumo. América do Sul: a 2 região crítica O IDI classifica o Oriente Médio e o sudoeste da Ásia como as regiões mais críticas, com um índice de 52,67, devido principalmente à alta produção de ópio no Afeganistão e ao intenso tráfico nos países vizinhos. Em segundo lugar vem a América Latina (28,26), com a produção de cocaína na região dos Andes: embora o cultivo da coca tenha diminuído na Colômbia em 2003, aumentou em Peru e Bolívia. O relatório levanta também a questão do tratamento de dependentes químicos e mostra que nas Américas a principal droga associada à necessidade de tratamento é a cocaína. Segundo o relatório, cerca de 13,7 milhões, ou 0,3% da população mundial, usaram cocaína entre 2003 e 2004. Ele mostra ainda o consumo de outras drogas, como anfetaminas (26,2 milhões), ecstasy (7,9 milhões), opiáceos (15,9 milhões) e heroína (10,6 milhões). Para Quaglia, o relatório é um instrumento importante para os governos desenvolverem suas políticas de saúde pública, e ele pede atenção também para o consumo de outros tipos de drogas mais aceitas pela sociedade, as chamadas drogas lícitas. Segundo o relatório, o número de usuários de drogas permitidas é bem superior aos das drogas ilícitas: cerca de 30% da população mundial usam tabaco e 50%, álcool.
  10. Alô pessoal, estou baixando o documentário agora. Se for bom mesmo, acho que seria bom começar a fazer exibições públicas em universidades, praças, etc. É uma boa forma de começar uma discussão e chamar a atenção da sociedade, não é mesmo? Temos que começar a questionar fortemente essa questão de dizer que se faz apologia quando se quer discutir a questão das drogas e especificamente da maconha. Enquanto isso, tenho outra sugestão. No emule, consegui baixar 4 vídeos curtos sobre técnicas de cultivo INDOOR. Todos em espanhol. Fácil de entender e mostra como na Espanha se cultiva em grande escala com essas técnicas. Fala de tudo e no início tem uma discussão sobre porque plantar e o absurdo que é a canabis ser proibida. É incrível! É só procurar por CANABIS VIDEOS. Se soubesse fazer o link disponibilizaria tb... Abraços.
  11. Pessoal de SP, parabéns pela movimentação. Serve como exemplo aqui pro Rio onde seria importante também ter um movimento forte. Não acontece nada, nem um reuniãozinha, tudo esta meio parado. Mandei um e-mail para o mnld há uma semana e ninguém me respondeu. Fluminenses e cariocas vamos começar a nos organizar tb! Obrigado!
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