1- Depende da fase do cultivo, e logicamente do tempo disponível. Mas pelo menos 30 minutos por dia, para fazer inspeçoes à procura de pragas/mofo/problemas, e regar/fertirrigar.
Não havendo grandes operações a serem executadas (como transplantes, colheitas, etc), então o tempo é 'gasto' na contemplação das formas, cores e aromas das plantas.
2- Procuro investir na camuflagem do cultivo, que por ser Outdoor já é naturalmente mais 'exposto'.
Sendo assim a Cannabis não reina sozinha no quintal, e sim compartilha a companhia de outras dezenas de espécies de plantas.
Fora isso, sigo o mantra "O segredo do sucesso é o segredo".
Também não comercializo a produção, sob nenhuma circustância. O cultivo é pessoal, sem fins lucrativos.
E por último, mas não menos importante, procuro evitar objetos e circustâncias que possam ser mal interprados pela lei, como balança de precisão.
3- Ao meu ver, o Rio é a cidade brasileira com solo mais fértil ao desenvolvimento da cultura cannabica. Isso por historicamente estar ligada a classe artística/cultural, e também pela questão jurídica. Como salientou Neófito, de maneira geral, os magistrados do Rio tendem a se posicionar de forma mais sensata sobre o tema, em relação à conservadora São Paulo, por exemplo.
Porém, é claro que isso não impossibilita o desenvolvimento da cultura em outras cidades brasileiras.
Também acredito que, pelo fato da violência ligada ao tráfico ser muito próxima da população no Rio de Janeiro, mais usuários de Cannabis buscam formas de se libertar desse esquema.
As características geográficas da cidade diminuem a distância entre a violência (gerada pela guerra às drogas e pela falta de serviços básicos) e a população 'em geral'.
4- Já vi faltar maconha por aqui. Sobrar nunca. Folhas não resinadas, galhos, e toda matéria vegetal que não seja utilizada, retorna ao cultivo na forma de matéria orgânica, depositida sobre o solo ou compostada.
Qualquer coisa estamos aí
Edit: para correções e acréscimos