Brothers
A gaelra ta ajudando mesmo , do jeito que pode e isso he que vale !!!!
Posso ate estar sendo repetivido , mais queria dizer na minha opiniao quais os principais passos que deveriamos tomar .( se ja nao estao sendo tomados )
1) Alguem tem que ser a pessoa que ira fazer o contato com a Familia dele , ou seja , que vai juntar a grana que a galera arrecadar aqui no Brasa e no Gringo e dar p/ a familia dele ajudar na contratacao de um advogado que ira tira-lo de xilindro.
2) A sendo coisa he arrumar um bom nao , um otimo advogado que inclusive conheca do que ira tratar e nao um manezao que acha que fumar maconha he coisa de vagabundo .
Ha uns tempos atras estava lendo uma reportagem sobre um advogado que tem um artigo publicado dizendo que o cultivo de maconha p/ uso proprio nao esta expressamente tipificado na lei criminal brasileira . Depois quando fui ver , o cara he um dos mais respeitados advogados criminalistas do Brasil e o melhor de tudo : sabe diferenciar um Grower que tem a sua plantinha p/ uso proprio depois do dia estressante no trampo e o trafica FDP que controla a maconha , a coca , a policia , e sabe la Deus mais quem .
Acredito que mesmo preso e julgado o advogado conseque reabrir o processo e achar as falhas do processo que levaram o nosso amigo ser enquadramento no Art. 12.
O nome dele he Dr. Damasio E. de Jesus e Tel(11)3346-4600 .
Acredito que devemos passar essas msg p/ familia , para que procurem este advogado e conversem com ele sobre o processo do nosso amigo e busquem orientacoes legais p/ livra-lo desta . So um bom advogado com conhecimento da causa vai saber achar as brexas p/ tira-lo de la .
Talvez fosse mais facil ter mais a grana que esses sangue-sugas pediram ( como sempre ficanmos de joelho perante este sistema de corrupcao , mais o que fazer ) mais agora e tarde , talvez o adovogado custe mais caro , mais a liberdade do nosso amigo nao tem preco .
Vamos ajudar como puder , %%% , Informacoes , Mensagems , qq coisa he valido .
Coloquei abaixo o Artigo do Dr. Damasio E. de Jesus p/ conhecimento , encaminhem a ele .
Abraco a todos
JESUS, Damásio de. Cultivo de maconha para uso próprio. São Paulo: Complexo Jurídico Damásio de Jesus, maio 2003. Disponível em: <www.damasio.com.br/novo/html/frame_artigos.htm
CULTIVO DE MACONHA PARA USO PRÓPRIO
Damásio de Jesus
Maio/2003
Configura crime descrito no art. 12, § 1.º, II, da Lei n. 6.368, de 21 de outubro de 1976, manter plantação de maconha para uso próprio?
Há três orientações na jurisprudência:
1.ª) Tendo em vista que a Lei n. 6.368/76 não define expressamente a ação de semear, cultivar ou fazer a colheita de substância destinada à preparação de entorpecente para uso próprio[1], o fato subsume-se na figura do art. 16 (porte para uso próprio) e não no 12, § 1.º, II (cultivo para uso próprio)[2]. Essa corrente jurisprudencial, amplamente vencedora, aplica, segundo seus fundamentos, a analogia in bonam partem[3].
2.ª) O fato se enquadra no art. 12, § 1.º, II, da Lei n. 6.368/76[4]. Para essa orientação, a “lei não distingue se o agente semeia, planta e colhe para seu uso ou para terceiros”[5].
3.ª) O fato é atípico. Para os partidários dessa posição, o juiz não pode lançar mão da analogia para criar delito que não esteja expressamente previsto em lei. Não está descrita na lei penal a conduta de cultivar maconha etc. para uso próprio. Por isso não há crime[6].
Para nós, a conduta de semear, cultivar ou fazer a colheita, para uso próprio, de substância destinada à preparação de entorpecente, como a maconha, não está tipicamente definida como crime no art. 12 da Lei Especial. É atípica[7]. E não há crime sem lei que o defina (CF, art. 5.º, XXXIX; CP, art. 1.º). Além disso, não se pode enquadrá-la no art. 16 por analogia in bonam partem. A analogia empregada não é in bonam mas sim in malam partem. Sendo atípico o fato, enquadrá-lo no art. 16 por semelhança é prejudicial. E a analogia não pode ser empregada para prejudicar o autor de crime. Ademais, havendo dúvida, deve ser adotada a interpretação mais favorável ao agente.
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[1] RJTJSP 109/456.
[2] No sentido dessa corrente: RT 515/386, 520/399 e 408, 527/410, 544/422, 556/375, 558/295, 560/322, 565/298, 572/300, 578/326, 582/388, 598/321, 610/410, 623/291, 635/353, 672/300 e 693:332; RJTJSP 88/351, 93/418, 103/465, 109/452, 115/245, 126/513 e 130/491; JTACrimSP 52/29; RBCC 2/229; RF 272/304; RJTJRS 156/116.
[3] Nesse sentido: RT 515/386, 598/321 e 623/291; RJTJSP 109/452 e 456.
[4] Nesse sentido: TJSP, ACrim n. 8.544, RT 555/324; TJPR, ACrim n. 10.455, RT 668/303; RT 693/333; RJTJRS 150/219; PJ 34/208.
[5] TJSP, ACrim n. 8.544, RT 555/324; TJPR, ACrim n. 10.455, RT 668/303; RJTJRS 83/84.
[6] Nesse sentido: RJTJSP 93/421, 109/452 e 653/353 (votos vencidos); RT 667/280, rel. Juiz Márcio Bártoli; RT 693/334 (voto vencido do Juiz Márcio Bártoli).
[7] Vide nosso Lei Antitóxicos anotada. 7.ª ed. São Paulo: Saraiva, 2001. p. 49.