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tetrahidrocannabinol

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Tudo que tetrahidrocannabinol postou

  1. 90 plantas pra 15 é um bom negócio... lança umas green-house, vegeta bastante.... de 90 plantas eu tiro pelo menos 30Kg Pra 15 é 2 pra cada... imagina os hash só das manicure? Espaço eu tenho, só falta a lei! []'s
  2. 20 dias sem cigarro. \o/

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    2. Sativa.

      Sativa.

      po parabens irmão ....preciso conseguir fazer o mesmo . Me sintro fraco falando isso , mas o vicio maldito .

    3. Lugas-GrowerMan

      Lugas-GrowerMan

      pow velho. fumei 6 anos, nem é muito, mas tava em 1 carteira por dia. qndo decidi parar pela 3ª vez, deu certo. msmo com pouco tempo foi foda. mas valeu, não tenho mais nem vontade pelo tabaco.

    4. SelvaEncantada

      SelvaEncantada

      vaza cigarro.. pirulito de otario, careta, chupa morte, boca de cinzeiro... to fora,, só na ganja docinha....temos uqe ir de vaporizador hehehehe

  3. Po, mó galera reclamando... Cavalo dado não se olha os dentes hehehe... []'s
  4. Concordo com o Vinão... Aí foi a voz de Deus que imperou! HAHAHA []'s
  5. Bom, pelo menos o movimento nunca esteve tão favorável a nós quanto hj em dia... HAHAHA e eu ainda lembrando do Filho da PUTA do demoniostenes torres querendo pena de prisão perpétua pra usuário... Se fudeu o capacho do riacho molhado, digo, cachoeira kkkkkkkkkkkkkkk []'s
  6. Linda é pouco... agora é aguardar o 'fogo' se alastrar... []'s
  7. Aí não tem graça... não seria trabalho, seria diversão! []'s
  8. Salve irmão Lost, boa sorte aí na tua batalha, não desanima não! Porra mano, tá todo mundo te enganando hehehe Com certeza sua mulé deu a fita pros coroas dela (por medo, ou seja lá qual for o motivo), e pediu uma ajuda indireta, se ligou? Mano, pede o número do vidente e pega com ele os números da mega tb... Se tu cair, cai rico, com $$$$ pra bancar o melhor advogado do mundo! kkkkkkkk Mas se liga... tão te enganando... hueauehuaheu []'s
  9. Oitavo dia sem Cigarro... hahaha Agora vai!!!

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    2. wasp

      wasp

      Boa sorte tetra, porque o vicio do cigarro é foda!

    3. harrybud
    4. CannaSP

      CannaSP

      Para mim,o efeito colateral de parar foi de dar muita fome.Vale a pena.

  10. Simplismente, um EXCULACHO!!! aeehueauaehuhauuaeuah []'s
  11. Isso aí irmão... falou tudo, o mundo precisa de maconha! hahahaha É esse o racicocínio.. []'s
  12. hahaha concordo com o canadense... não acredito que a culpa seja do varejista... não que ele seja bonzinho... hahaha []'s
  13. 52 baseados seria a quantidade ingerida anualmente por um usuário crônico segundo a pesquisa uhaeuhaeuhaeuh Isso aí eu fumo é em uma semana... Se tivesse mais tempo e mais Ganja, Fumava era MAIS!!! huaeuheahuaehuhueauh []'s
  14. Bora vazer vários... um queimando, outro cagando, outro mijando, outro rasgando, etc... []'s
  15. Como funcionava a parceria Veja-Cachoeira Enviado por luisnassif, sab, 24/03/2012 - 11:31 "O araponga e o repórter", da série "O caso de Veja", de 2008 A matéria foi bombástica e ajudou a deflagrar a crise do “mensalão”. Uma reportagem de 18 de maio de 2005, de Policarpo Jr., da sucursal da Veja em Brasília, mostrava o flagrante de um funcionário dos Correios – Mauricio Marinho – recebendo R$ 3 mil de propina (clique aqui ) A abertura seguia o estilo didático-indagativo da revista: (…) Por quê? Por que os políticos fazem tanta questão de ter cargos no governo? Para uns, o cargo é uma forma de ganhar visibilidade diante do eleitor e, assim, facilitar o caminho para as urnas. Para outros, é um instrumento eficaz para tirar do papel uma idéia, um projeto, uma determinada política pública. Esses são os políticos bem-intencionados. Há, porém, uma terceira categoria formada por políticos desonestos que querem cargos apenas para fazer negócios escusos – cobrar comissões, beneficiar amigos, embolsar propinas, fazer caixa dois, enriquecer ilicitamente. A revista informava que tinha conseguido dar um flagrante em um desses casos na semana anterior: Raro, mesmo, é flagrar um deles em pleno vôo. Foi o que VEJA conseguiu na semana passada. Anotem a data que a revista menciona que recebeu a gravação: semana passada. Será importante para entender os lances que serão mostrados no decorrer deste capítulo. A matéria, como um todo, não se limitava a descrever uma cena de pequena corrupção explícita, embora só esta pudesse ser comprovada pelo grampo. Tinha um alvo claro, que eram as pessoas indicadas pelo esquema PTB, especialmente na Eletronorte e na BR Distribuidora. O alvo era o esquema; Marinho, apenas o álibi. O que a matéria não mostrava eram as intenções efetivas por trás do dossiê e do grampo. Os R$ 3 mil eram um álibi para desmontar o esquema do PTB no governo, decisão louvável, se em nome do interesse público; jogo de lobby, se para beneficiar outros grupos. Antes de voltar à capa, uma pequena digressão sobre as alianças espúrias do jornalismo. Os dossiês e os chantagistas A partir da campanha do “impeachment” de Fernando Collor, jornalistas, grampeadores e chantagistas passaram a conviver intimamente em Brasília. Até então, havia uma espécie de barreira, que fazia com que chantagistas recorressem a publicações menores, a colunistas da periferia, para montar seus lobbies ou chantagens. Não à grande mídia. Com o tempo, a necessidade de fabricar escândalo a qualquer preço provocou a aproximação, mais que isso, a cumplicidade entre alguns jornalistas, grampeadores e chantagistas. Paralelamente, houve o desmonte dos filtros de qualidade das redações, especialmente nas revistas semanais e em alguns diários. Foi uma associação para o crime. Com um jornalista à sua disposição, o grampeador tem seu passe valorizado no mercado. A chantagem torna-se muito mais valiosa, eficiente, proporcional ao impacto que a notícia teria, se publicada. Isso na hipótese benigna. É uma aliança espúria, porque o leitor toma contato com os grampos e dossiês divulgados. Mas, na outra ponta, a publicação fortalece o achacador em suas investidas futuras. Não se trata de melhorar o país, mas de desalojar esquemas barra-pesadas em benefício de outros esquemas, igualmente barra-pesadas, mas aliados ao repórter. E fica-se sem saber sobre as chantagens bem sucedidas, as que não precisaram chegar às páginas de jornais. Por ser um terreno minado, publicações sérias precisam definir regras claras de convivência com esse mundo do crime. A principal é o jornalista assegurar que material recebido será publicado – e não utilizado como elemento de chantagem. Nos anos 90 esses preceitos foram abandonados pelo chamado jornalismo de opinião. No caso daVeja a deterioração foi maior que nos demais veículos. O uso de matérias em benefício pessoal (caso dos livros de Mario Sabino), o envolvimento claro em disputas comerciais (a “guerra das cervejas” de Eurípedes Alcântara), o lobby escancarado (Diogo Mainardi com Daniel Dantas), a falta de escrúpulos em relação à reputação alheia, tudo contribuiu para que se perdessem os mecanismos de controle. Submetida a um processo de deterioração corporativa poucas vezes visto, a Abril deixou de exercer seus controles internos. E a direção da revista abriu mão dos controles externos, ao abolir um dos pilares do moderno jornalismo – o direito de resposta – e ao intimidar jornalistas de outros veículos com seus ataques desqualificadores. É nesse cenário de deterioração editorial que ocorre o episódio Maurício Marinho. A parceria com o araponga Nas alianças políticas do governo Lula, os Correios foram entregues ao esquema do deputado Roberto Jefferson. Marinho era figura menor, homem de propina de R$ 3 mil. Em determinado momento, o esquema Jefferson passou a incomodar lobistas que atuavam em várias empresas. Dentre eles, o lobista Arthur Wascheck. Este recorreu a dois laranjas – Joel dos Santos Filhos e João Carlos Mancuso Villela – para armar uma operação que permitisse desestabilizar o esquema Jefferson não apenas nos Correios. como na Eletrobrás e na BR Distribuidora. É importante saber desses objetivos para entender a razão da reportagem da propina dos R$ 3 mil ter derivado - sem nenhuma informação adicional - para os esquemas ultra-pesados em outras empresas. Fazia parte da estratégia da reportagem e de quem contratou o araponga. A idéia seria Joel se apresentar a Marinho como representante de uma multinacional, negociar uma propina e filmar o flagrante. Como não tinham experiência com gravações mais sofisticadas, teriam decidido contratar o araponga Jairo Martins. E, aí, tem-se um dos episódios mais polêmicos da história do jornalismo contemporâneo, um escândalo amplo, do qual Veja acabou se safando graças à entrevista de Roberto Jefferson à repórter Renata Lo Prete, da Folha, que acabou desviando o foco da atenção para o “mensalão”. Havia um antecedente nesse episódio, que foi o caso Valdomiro Diniz, a primeira trinca grave na imagem do governo Lula. Naquele episódio consolidaram-se relações e alianças entre um conjunto de personagens suspeitos: o bicheiro Carlinhos Cachoeira (que bancou a operação de grampo de Valdomiro), o araponga Jairo Martins (autor do grampo) e o jornalista Policarpo Jr (autor da reportagem). No caso Valdomiro, era um contraventor – Carlinhos Cachoeira – sendo achacado por um dos operadores do PT, enviado pelo partido ao Rio de Janeiro, assim como Rogério Buratti, despachado para assessorar Antonio Palocci quando prefeito de Ribeirão. Jairo era um ex-funcionário da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), contratado pelo bicheiro para filmar o pagamento de propina a Valdomiro Diniz. Tempos depois, Jairo foi convidado para um almoço pelo genro de Carlinhos Cachoeira, Casser Bittar. Lá, foi apresentado a Wascheck, que o contratou para duas tarefas, segundo o próprio Jairo admitiu à CPI: providenciar material e treinamento para que dois laranjas grampeassem Marinho; e a possibilidade do material ser publicado em órgão de circulação nacional. Imediatamente Jairo entrou em contato com Policarpo e acertou a operação. O jornalista não só aceitou a parceria, antes mesmo de conhecer a gravação, como avançou muito além de suas funções de repórter. O grampo em Marinho foi gravado em um DVD. Jairo marcou, então, um encontro com Policarpo. Foi um encontro reservado - eles jamais se falavam por telefone, segundo o araponga -, no próprio carro de Policarpo, no Parque da Cidade. Policarpo levou um mini-DVD, analisou o material e atuou como conselheiro: considerou que a gravação ainda não estava no ponto, que havia a necessidade de mais. Recebeu a segunda, constatou que estava no ponto. E guardou o material na gaveta, aguardando a autorização do araponga, mesmo sabendo que estava se colocando como peça passiva de um ato de chantagem e achaque. Wascheck tinha, agora, dois trunfos nas mãos: a gravação da propina de R$ 3 mil e um repórter, da maior revista do país, apenas aguardando a liberação para publicar a reportagem. Quando saiu a reportagem, a versão do repórter de que havia recebido o material na semana anterior era falsa e foi desmentida pelos depoimentos dados por ele e por Jairo à Policia Federal e à CPI do Mensalão. Pressionado pelo eficiente relator Osmar Serraglio, na CPI do Mensalão, Jairo negou ter recebido qualquer pagamento de Wascheck. Disse ter se contentado em ficar com o equipamento, provocando reações de zombaria em vários membros da CPI. Depois, revelou outros trabalhos feitos em parceria com a Veja. Mencionou série de trabalhos que teria feito e garantiu que sua função não era de araponga, mas de jornalista. O único órgão onde seus trabalhos eram publicados era a Veja. Indagado pelos parlamentares se recebia alguma coisa da revista disse que não, que seu objetivo era apenas o de "melhorar o pais". Segundo o depoimento de Jairo: ‘Aí fiquei esperando o OK do Artur Washeck pra divulgação do material na imprensa. Encontrei com ele pela última vez no restaurante, em Brasília, no setor hoteleiro sul, quando ele disse: ‘Eu vou divulgar o fato. Quero divulgar’. E decorreu um período que essa divulgação não saía. Aí foi quando eu fiz um contato com o jornalista e falei: ‘Pode divulgar a matéria’’. Clique aqui para ler os principais trechos do depoimento do araponga Jairo à CPI . E aqui para acessar o relatório final da CPMI . Reações na mídia A revelação do episódio provocou reações acerbas de analistas de mídia. No Observatório da Imprensa, Alberto Dines publicou o artigo <a href="http://observatorio....?cod=336IMQ001" rel="nofollow" style="text-decoration: none; color: rgb(17, 17, 17); " wrc_done="true">“A Chance da Grande Catarse do Jornalismo” O atual ciclo de denúncias não chega a ser uma antologia de jornalismo mas é uma preocupante coleção de mazelas jornalísticas. Busca-se a credibilidade mas poucos oferecem transparência, pretende-se a moralização da vida pública mas os bastidores da imprensa continuam imersos na sombra: Tudo começou com uma matéria de capa da Veja sobre as propinas nos Correios, clássico do jornalismo fiteiro. (...) Carece de (...) transparência a ouverture desta triste e ruidosa temporada através da Veja. Dois meses depois, a divulgação do vídeo da propina nos Correios continua envolta em sombras, rodeada de dúvidas e desconfianças. E, como não poderia deixar de acontecer com fatos mantidos no lusco-fusco da dubiedade, cada vez que a matéria é examinada ou discutida sob o ponto de vista estritamente profissional, mais interrogações levanta. Caso da entrevista ao Jornal Nacional (Rede Globo, quinta-feira, 30/6) do ex-agente da ABIN, Jairo Martins de Souza, autor da gravação. O araponga — que, aliás, se diz jornalista [veja abaixo comentários de Ricardo Noblat] e faz negócios com jornalistas — revelou que ofereceu o vídeo ao repórter Policarpo Júnior, da sucursal da Veja em Brasília, e que este aceitou-o antes mesmo de examinar o seu teor [abaixo, a transcrição da matéria do JN]. Na hora da entrega, o jornalista teria usado um reprodutor portátil de DVD para avaliar a qualidade das imagens. De que maneira chegou ao jornalista e por que este aceitou o vídeo são questões que até hoje não foram esclarecidas. Tanto o repórter como a revista recusam-se terminantemente a oferecer qualquer tipo satisfação ou esclarecimento aos leitores. Não se trata de proteger as fontes: elas seriam inevitavelmente nomeadas quando o funcionário flagrado, Maurício Marinho, começasse a depor. Foi exatamente o que aconteceu e hoje Veja carrega o ônus de ter se beneficiado de uma operação escusa – chantagem de um corrupto preterido ou ação formal da Abin para desmoralizar um aliado incômodo (o PTB, de Roberto Jefferson). (...) Araponga não é jornalista, vídeo secreto ainda não é reconhecido como gênero de jornalismo. Talvez o seja num futuro próximo. O episódio mereceu comentários do blogueiro Ricardo Noblat: Ao ser contratado para filmar Marinho e grampear André Luiz, a primeira coisa que ele disse que fez foi procurar a Veja e oferecer o material. ‘Foi um trabalho puramente jornalístico’, garantiu. A amigos, nas duas últimas semanas, Jairo confessou mais de uma vez que espera ganhar o próximo Prêmio Esso de Jornalismo. Ele se considera um sério candidato ao prêmio. Não é brincadeira não, é serio! Porque ele está convencido de que filmou e grampeou como free-lancer da Veja – embora jamais tenha recebido um tostão dela por isso. Recebeu dos que encomendaram as gravações. Jairo ganhava como araponga e pensava em brilhar como jornalista. É, de certa forma faz sentido." Tempos depois, a aliança com o araponga renderia a Policarpo a promoção para chefe de sucursal da Veja em Brasília. A revista já caíra de cabeça, sem nenhum escrúpulo, no mundo nebuloso dos dossiês e dos pactos com lobistas. E o grande pacto do silêncio que se seguiu na mídia, permitiu varrer para baixo do tapete as aventuras de Veja com o araponga repórter. O final da história Parte da história terminou em agosto de 2007. Sob o titulo “PF desmonta nova máfia nos Correios”, o Correio Braziliense noticiava o desbaratamento de uma nova quadrilha que tinha assumido o controle dos Correios (clique aqui ). No comando, Arthur Wascheck, que assumiu o comando da operação de corrupção dos Correios graças ao serviço encomendado a Jairo - grampo mais publicação do resultado na Veja. Durante a Operação Selo, foram presas cinco pessoas, em dois estados mais o Distrito Federal. Segundo o jornal: Entre os presos estão Sérgio Dias e Luiz Carlos de Oliveira Garritano, funcionários dos Correios, além dos empresários Antônio Félix Teixeira, Marco Antônio Bulhões e Arthur Wascheck, considerado pela PF como líder do grupo e acusado de ter sido o responsável pela gravação feita no dia em que Marinho recebia a propina. Os investigadores não quantificaram o volume de recursos envolvidos nas fraudes, mas calculam que seja de dezenas de milhões de reais. De acordo com os investigadores, “o grupo agia como traficantes nos morros". “Havia uma quadrilha na ECT (Empresa de Correios e Telégrafos), que foi desbaratada e afastada. A outra organização tomou o lugar dela. Assim como os traficantes fazem, quando saem, morrem ou são presos, acontece a mesma coisa no serviço público. Quando uma quadrilha sai do local, entra outra e começa a praticar atos ilícitos no lugar da que saiu”, explica o delegado Daniel França, um dos integrantes do grupo de investigação. A corrupção tinha apenas trocado de mãos: Para o Ministério Público Federal, o entendimento era o mesmo. “Não se pode dizer que a corrupção terminou ou se atenuou. O que houve foi uma substituição de pessoas, alijadas do esquema”, afirma o procurador da República Bruno Acioli. Segundo ele, há pelo menos 20 empresas, muitas delas ligadas a Wascheck, estão envolvidas nas fraudes que podem atingir outros órgãos públicos, conforme investigações da PF. A ficha de Wascheck era ampla e anterior ao episódio do qual Veja aceitou participar: O empresário, conforme os investigadores, atuava na área de licitações desde 1994, sendo que um ano depois ele fora condenado por irregularidades em licitação para aquisição de bicicletas pelo Ministério da Saúde. O valor das fraudes chegava a milhões de reais: Segundo a polícia, o grupo de Wascheck vendia todo tipo de material para os Correios. De sapato a cofres, sendo que muitos integrantes do esquema eram também procuradores de outras empresas envolvidas nas concorrências. Com a análise dos documentos, que começou a ser feita ontem, os investigadores devem chegar aos valores das fraudes. “O que posso dizer é que esse prejuízo é de milhões de reais. Dezenas de milhões de reais”, diz o procurador da República, ressaltando que seu cálculo se baseia em alguns casos específicos. “Existem licitações na casa de bilhões de reais”, afirma o procurador. No sistema de buscas da revista, as pesquisas indicam o seguinte: Operação Selo Wascheck: 0 ocorrências Operação Selo (frase exata) Período 2007: 0 ocorrências Revista de 8 de agosto de 2007: nenhuma menção Na edição de 15 de agosto, nenhuma menção. Mas uma das materias especiais atende pelo sugestivo título de “Porque os corruptos não vão presos” "Frágil como papel A Justiça brasileira é incapaz de manter presos assassinos confessos e corruptos pegos em flagrante. Na origem da impunidade está a própria lei". A reportagem fala do mensalão, insinua que os implicados até melhoraram de vida, menciona símbolos midiáticos de corrupção (Quércia, Maluf, Collor etc). Nenhuma palavra sobre a Operação Selo e sobre o papel desempenhado pelas reportagens de escândalo da própria revista no jogo das quadrilhas dos Correios. Seus aliados foram protegidos. []'s
  16. "Andressa me disse que Policarpo Jr. era empregado de Cachoeira", diz juiz. Andressa Mendonça ameaçou o juiz e disse que Policarpo Jr. era empregado do bicheiro O jornalista e editor-chefe da revista Veja em Brasília, Policarpo Jr., foi empregado do bicheiro Carlinhos Cachoeira e recebia para fazer "serviços" para o contraventor. Essa é a informação que a mulher do bicheiro, Andressa Mendonça, passou ao juiz Alderico Rocha, na sede da Justiça Federal em Goiânia, quando o visitou para exigir que o marido fosse solto. Rocha é o responsável pelo processo relativo à Operação Monte Carlo, que prendeu Cachoeira em fevereiro deste ano. Em julho, Andressa o visitou e o chantageou, segundo o juiz, e acabou detida pela Polícia Federal. Para ser liberada, ela pagou fiança de R$ 100 mil e ficou proibida de visitar os réus do processo, inclusive o marido, que está preso na Papuda, em Brasília. O juiz falou ao R7 e confirmou as informações que estão no ofício encaminhado pelo juiz ao Ministério Público Federal ao qual o Jornal da Record teve acesso. "A sra. Andressa falou que seu marido Carlos Augusto tem como empregado o jornalista Policarpo Jr., vinculado à revista Veja, e que este teria montado um dossiê contra a minha pessoa", diz trecho do documento. — Ela me perguntou se eu conhecia Policarpo, jornalista da Veja. Eu disse que não conhecia não, mas já tinha ouvido falar. Então ela disse assim: Sabia que ele trabalhou durante certo tempo para meu marido, Carlinhos? Durante um tempo o Carlinhos pagou ele para que fizesse uns serviços. Segundo o juiz, diante da negativa dele em conhecer ou saber mais sobre o jornalista, Andressa o ameaçou. — Ela disse que agora o jornalista estava encarregado de montar um dossiê contra a minha pessoa e contra a senadora Katia Abreu (PSD-TO) que teria destratado ele [Cachoeira] na CPI. Que tinha fotos minhas entrando num avião de um amigo de infância e outras fotos e que isso tudo seria capa da revista Veja a mando de Carlinhos. Neste momento, Andressa teria escrito em um bilhete três nomes de pessoas ligadas ao juiz que teriam sido fotografadas com ele: Luís Pires, Maranhense e Marcelo Miranda. Marcelo Miranda é ex-governador do Tocantins e teve o mandato cassado em setembro de 2009 por suspeita de abuso de poder político nas eleições de 2006, Maranhense é um fazendeiro da região do Tocantins e Pará, e Luís Pires seria um amigo de infância do juiz e supostamente responderia a processo por trabalho escravo. Esta semana, a perícia da PF confirmou que a letra no bilhete entregue ao juiz Alderico Rocha é de Andressa. Com a confirmação de que a letra é mesmo da mulher que ficou conhecida como Musa da CPI, a PF deve encaminhar um relatório ao Ministério Público Federal, que fica responsável por uma possível denúncia ou pelo arquivamento do processo. A reportagem do R7 entrou em contato com a assessoria de imprensa da revista Veja, mas até a publicação deste reportagem, não obteve resposta. Record afirma que pelo menos cinco matérias da Veja foram produzidas por meio de Carlinhos Cahoeira Record chama Carlinhos Cachoeira de editor-chefe da Veja Anderson Scardoelli Em reportagem que foi ao ar na última edição do ‘Domingo Espetacular’, a TV Record afirmou que o contraventor Carlinhos Cachoeira escolhia o espaço e a data em que as denúncias repassadas à Veja seriam publicadas. Durante a matéria que ocupou mais de 15 minutos, a emissora televisiva define o “bicheiro” como “editor-chefe” da revista da Editora Abril, e que comemorava o resultado dos textos produzidos. Comandada pelo jornalista Afonso Monaco, a reportagem cita o chefe da sucursal da Veja em Brasília e um dos redatores-chefes da publicação, Policarpo Junior. Foi revelado o áudio em que Cachoeira organiza o encontro do funcionário da Abril com um “rapaz” que estava na capital do País. “O Policarpo confia muito em mim, viu?”, afirma Cachoeira em outro trecho do material produzido pela Record. A matéria da Record também afirma que o contraventor se comportava, em outra gravação, como se fosse diretor da revista. “Sabe de todos os detalhes, afirma que a reportagem não ia ser naquele final de semana, mas duas semanas para frente”, diz Monaco, em off. “Não é esse final de semana, não, tá? Vai ser umas duas semanas aí pra frente”, diz Cachoeira em gravação exibida no ‘Domingo Espetacular’. “Cachoeira, o editor-chefe”. Ainda ao relatar que o contraventor, que está preso desde fevereiro, exerce certo controle no conteúdo da Veja, a Record mostrou o trecho da gravação em que o empresário de jogos ilegais diz para o ex-diretor da construtora Delta, Cláudio Abreu, mandar Poli/PJ (termos tidos pelo canal como apelidos de Policarpo Junior) a soltar “aquela notinha”. O “bicheiro”, segundo a reportagem da TV, escolhia a seção em que a informação seria veiculada. Em uma matéria, de acordo com a Record, Cachoeira pede para Abreu falar para a “notinha” ser publicada no blog ‘Radar On-line’, que é editado pelo jornalista Lauro Jardim. O contraventor também diz que se tal informação for na seção ‘Radar’, da edição impressa da Veja, seria melhor. O repórter Gustavo Ribeiro, que para a emissora de TV é "acusado" de tentar invadir o quarto de José Dirceu em um hotel de Brasília, também foi citado pela produção do ‘Domingo Espetacular’. Até o início da noite desta segunda-feira, 7, a direção da Veja não comentou a reportagem da TV Record que foi veiculada nesse domingo, 6. Desde que foi divulgado que trocou mais de 200 telefonemas com Carlinhos Cachoeira, o jornalista Policarpo Junior não concede entrevistas e nem se pronuncia por meio da publicação em que trabalha. []'s
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