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.bUzatti.

Usuário Growroom
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Tudo que .bUzatti. postou

  1. Pô, Boris, valeu! Tenho visto que muito usuário se confunde, e joga no mesmo lado dos reaças, às vezes sem perceber, às vezes pq não tá nem aí mesmo. Por isso que o que falta na questão é informação isenta, de verdade... InsaneBrain, sou mais novo, mas já passei muito cagaço com trafica maluco e noiado. Dava pra escrever um livro tenebroso. É foda mesmo. Mas nego só entra na pira de vender, usar, vender, usar, fazer merda, e etc, pq essa lei tá errada, cara. Pq o camarada deixa de ver o lance como um esquema para os chegados, e passa a sacar uma chance de fazer muito dinheiro, muito rápido. Mas faz do jeito errado. Tem, invariavelmente, que conhecer nego muito mais sujeira pra isso, começa a usar mais e mais. E vai afundando... Se você transforma isso num negócio de verdade, taxado, com regras, e tudo o mais, aí esse cara tem, mesmo, uma oportunidade. É um funcionário de uma empresa autorizada pra isso, e conhece da coisa, rs. Isso, aliado à redução de danos, faz com que ele seja realmente um comerciante, fumando sua erva e vivendo uma vida normal, com menos chance de pirar e sair da linha. Mas até isso rolar, muito nego que entrou nessa de alegre, na empolgação errada, se dá mal. Não que não tenha que existir punição, mas dividir cela com assassino, enquanto os barões tão dormindo nas suas mansões, é dureza.
  2. Pô, deu bad, hein? Geral ficou tensa com a possibilidade de perder as bolas! Hahahaha! Mas, o pior, é que a gente já vive assistindo a grande imprensa fazendo o 'terrorismo médico/científico' com tudo o que é pesquisa - das mais avacalhadas, às mais sérias. Quando se conseque, então, manobrar essas pesquisas e notícias visando interesses empresariais/políticos/econômicos, a coisa fede. E no caso da cannabis, o que sobram são interesses entranhados nessa proibição sem sentido e escrota, que progrediu, inclusive, às custas do terrorismo psicológico. Um prato cheio para complicarem, ainda mais, um terreno com tantas informações truncadas. Mas não custa ficar ligado, né! Sem noia, claro!
  3. Um levantamento realizado pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, aponta que 25% dos pacientes com câncer de testículo atendidos no setor de urologia da unidade assumem o consumo regular de maconha. As informações foram divulgadas hoje pela assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. O uso da droga está associado ao surgimento do câncer de testículo, provocando diversos efeitos adversos sobre os sistemas endocrinológico e reprodutivo. Mensalmente, 500 pacientes são atendidos na clínica de uro-oncologia do Icesp. Destes, 30% apresentam tumores localizados no testículo, dos quais 70% têm sinais de doença avançada (fora do testículo) no momento do diagnóstico. As cirurgias para retirada total ou parcial dos testículos e da próstata representam um terço das 10 mil cirurgias já realizadas pelo hospital. "Evitar o uso da droga é fundamental para diminuir consideravelmente as chances de desenvolvimento do tumor. Além disso, é fundamental que os homens realizem o autoexame para o diagnóstico precoce da doença", alerta Daniel Abe, urologista do Icesp. Cura O câncer de testículo é altamente curável, principalmente quando detectado precocemente. A doença acomete predominantemente homens que têm entre 15 e 34 anos de idade. O diagnóstico precoce pode ser feito por meio do autoexame do órgão. Percebendo qualquer anormalidade, como nódulo indolor ou massa, sensação de peso no escroto ou dor na região inferior abdominal, deve-se procurar ajuda médica. Fonte: Estado de Minas
  4. É como a Karam fala desses usuários que querem ver traficante na jaula: "no mínimo, são muito mal agradecidos". Quando a hipocrisia chega até nós, que, teoricamente, somos quem deve explicar à sociedade o mal que a proibição faz, a coisa complica de vez. Que atire o primeiro tijolo de prenpren quem nunca comprou de traficante. E outra, como disseram, a auto-suficiência é complicada, demora, custa dinheiro, estudo. Enquanto isso, a grande maioria ainda tem q comprar de traficante, totalmente provável de achar plantas e prensado na mesma casa. Na minha mesmo, tem. Confesso que fiquei estarrecido com o quão reacionários alguns ususários aqui foram. Realmente, não duvido que o cara estava traficando, mas só dá pra saber se tivessem armado uma tocaia e o prendido no ato. Não sendo assim, todo o resto é especulação. E trabalhar com especulação, de forma irresponsável, é o que a polícia e a imprensa têm feito aqui no Brasil. Agora vocês vão entrar nessa também? Pera lá, né... E outra, como o Sérgio salientou, FODA-SE se o camarada é traficante. É a porra da lei que tá errada! Aqui tá cheio de Laranjeira, teve nego dizendo que a lei tá certa! Me ajuda aí! A lei tá é podre, ambígua, criminaliza o usuário e estimula o tráfico enquanto crime - rentável e atrativo justamente para uma parcela da sociedade que carece de condições. Quer dizer que só plantar que pode, vender tá errado? Então os dispensers nos EUA, os cofeeshops da Holanda, todos teriam que ser fechados? Putz, muita coisa errada nesses raciocínios, se liguem! Também detesto pó, mas quem sou eu pra apontar dedo pros outros? Como muitas pessoas passaram a vida apontando pra mim e pra outros tantos irmãos que gostam de alterar suas consciências? Agora, é claro que um caso assim, mostrado dessa forma escrota e oportunista que a imprensa marrom gosta, queima, sim, o filme dos growers. Abre precedente pra falarem: "que usuário o quê! não lembra daquele cara com a cocaína?". Mas daí a isso ser culpa do camarada, e não da lei, são outros 500. Se ele fosse criminoso, assassino, aí concordaria com a raiva que muitos expressaram. Mas ao que parece, é só um traficante. E enquanto a legislação não mudar, os proibicionistas continuarão deitando e rolando, e, tanto nós, usuários, como pequenos traficantes, seremos sempre os alvos.
  5. Isso é algum tipo de "novo acordo gramatical" dos proibicionistas? Além terem cada vez argumentos mais fracos e vexatórios, não param de escrever textos toscos e mal escritos! É vergonha em dose dupla!
  6. .bUzatti.

    Maconha Com Crack

    Em BH, isso é antigo já. Aqui chamam de "beréu" ou mesclado mesmo. Tosquera total!
  7. Entedi, Brave. Realmente é complicado. Lembro da vaquinha para o Vidal testemunhar no caso do Moqueca. É até uma boa ideia, mas difícil de mobilizar, de arrecadar... O ideal seria se tivéssemos um advogado, um agitador, alguém da comunicação, em cada canto do país, só por conta. Se pá, não demora! Agora, esse caso revolta demais, pq é gente humilde. Nego é muito filho da puta! Será que tem algum advogado da região de Bauru? Ou da capital e bem disposição, pq a cidade lá fica a 280 km da capital paulista...
  8. Pô, então tem como a gente se mobilizar, uai! Andre Barros não poderia dar uma moral nessa?
  9. Mas Brave, uma vez assinado o termo como tráfico, já era? Não dá pra alegar nada!?
  10. ABSURDO: idoso e dois filhos são presos com três pés de maconha no interior de São Paulo Do Growroom Três pés de cannabis e três pessoas presas. Esse foi o saldo ridículo de uma ação policial em Cerqueira César, no interior de São Paulo. Mais uma vez, a polícia mostrou toda a sua ineficácia quando o assunto é distinguir usuários de traficantes. As plantas foram encontradas em um terreno ao lado de uma oficina mecânica na última terça-feira, 23, após mais uma malfadada denúncia anônima. Segundo reportagem do G1, as plantas tinham cerca de um metro de altura. Um mecânico de 60 anos e dois filhos dele, um de 19 e outro de 21 anos, se identificaram como os donos das plantas e alegaram cultivar para consumo próprio. Um fato óbvio até para o mais desavisado dos caretas – um pai de família, trabalhador, e seus dois filhos, todos sem antecedentes, plantando seu próprio remédio para escapar do podre sistema do tráfico de drogas imposto pela proibição. Apesar da clareza das circunstâncias, parece que as polícias brasileiras insistem em desrespeitar a liberdade individual e a nobre opção de não contribuir com a violência do mercado negro. Os três foram enquadrados por tráfico de drogas e podem ser condenados em até 15 anos de prisão. Sim, pessoas humildes, sem instrução, que assinaram o termo talvez por desespero, talvez por falta de informação, decretando um período infernal para toda a família. Uma notícia revoltante, que salta aos olhos a necessidade de mais informações sobre a cannabis em todo o país – e não apenas nas principais cidades e capitais. O Growroom espera que a decisão seja revogada, com base nos preceitos dispostos na Lei 11343, que assegura que usuários de maconha não podem ser condenados a penas privativas no Brasil. E engole, mais uma vez, a pergunta: até quando seremos obrigados a ler notícias absurdas e ultrajantes como essa?
  11. A lista de celebridades que saíram do armário com relação à maconha ganhou um reforço de peso na última semana. Em entrevista à revista High Times, o ator americano Elijah Wood explicou a ligação entre a cannabis e os bastidores de Hollywood. O Frodo, de Senhor dos Anéis, contou que a erva já é cultural na cidade e que flagrar transeuntes fumando baseados pelas ruas não causa qualquer espanto. “Chegou num ponto onde parece ser parte natural da vida das pessoas. Com certeza não é tabu. As pessoas se sentem muito livres para falar a respeito. [A maconha]Não parece estar escondida ou jogada para debaixo do tapete”, contou o ator. Mesmo não curtindo muito a erva, por não tolerar bem os efeitos, Elijah Wood defendeu o uso recreativo e medicinal. “Para ser sincero, não sou um grande fumador de beque – nunca me dei muito bem com ela [a maconha]. Sei de algumas pessoas que têm receita médica. Tenho amigos que fumam e têm fumado há anos. Sempre quis alcançar esse conforto e tolerância [aos efeitos], mas não tenho tolerância nenhuma. Mesmo assim, sempre fui um defensor”. Sobre a urgência de mudanças nas leis que regulamentam a cannabis nos Estados Unidos, o ator foi assertivo. “Eu acho que a noção de que a maconha é ilegal já passou do ponto do ridículo há muito tempo. Parece meio bobo criar tensão em cima de algo que é tão natural. Estamos gastando dinheiro do contribuinte e prendendo gente por algo tão inofensivo.” Fonte: Revista semSemente
  12. Na tarde desta segunda-feira, 22 de agosto, a página do Growroom no Facebook foi tirada do ar. Um notícia triste e revoltante, que apunhala usuários, admiradores, colabores e cabeças do site, bem como canabistas e respeitadores da liberdade de expressão em geral. A trupe de Zuckerberg simplesmente sumiu com o link que levava ao domínio do GR na rede, alegando violação dos termos de uso. Para os admiradores da página, ela simplesmente não aparece mais. Para os detentores da conta, uma mensagem que não se aplica ao Growroom foi deixada: “Your Page “Growroom Net” has been removed for violating our Terms of Use. A Facebook Page is a distinct presence used solely for business or promotional purposes. Among other things, Pages that are hateful, threatening, or obscene are not allowed. We also take down Pages that attack an individual or group, or that are set up by an unauthorized individual. If your Page was removed for any of the above reasons, it will not be reinstated. Continued misuse of Facebook’s features could result in the permanent loss of your account”. Basicamente, segundo o comunicado, o GR violou os termos de uso do site. No entanto, entre os conteúdos proibidos, o FB explicita apenas além de fraudes, contas falsas, publicidade, partidos políticos e mensagens pornográficas, de ódio e preconceito (leia o termo de uso e responsabilidade do Facebook). Quem conhece o Growroom, sabe que nenhuma dessas infrações foi cometida pelo fórum, tampouco pelo portal, muito menos pelas página do site no FB e no Twitter. Só nos resta concluir que o desativamento da conta se deu através de alguma denúncia feita por intolerantes, que, não atentos aos progressos do Judiciário brasileiro, ainda insistem em qualificar o debate sobre a legalização da maconha como apologia. O Growroom não faz apologia, não estimula, não dá e não vende quaisquer substância. O Growroom é um grande ponto de encontro virtual com o intuito de contribuir para o debate e o intercâmbio de informações sobre assuntos que tangem o universo da cannabis. Sendo assim, se a denúncia já é ultrajante, quem dirá a atitude do Facebook! Uma rede social que diz estimular a troca informações e o respeito mútuo dá um tiro no próprio pé, mostrando que os limites da aceitação vão bem além dos próprios termos de uso do site. Será que envolvem censura? Interesses políticos? Barganhas econômicas? Convocamos todos os usuários do Growroom e do Facebook a lutar, mais uma vez, pelo direito à liberdade de expressão e reunião – seja física ou virtualmente. Vamos apoiar o evento no Facebook pela volta da Fan Page do Growroom, divulgar a notícia e reafirmar nosso direito às nossas liberdades individuais! Pela volta da Fan Page do Growroom! Confirme seu nome!
  13. Parece que um grower argentino não seguiu os conselhos dados, em diversos tópicos, por muitos usuários do fórum: redobrar a atenção com ligações e circuitos elétricos ao projetar o grow. De acordo com o jornal Clarín, os bombeiros foram chamados para apagar um incêndio na madrugada desta quarta-feira, 17 de agosto, em um depósito de papelão no bairro de Saavedra, em Buenos Aires. Ao chegarem até o local, se surpreenderam, porém, com uma pequena plantação de cannabis. Além dos papelões, 35 plantas foram quase totalmente destruídas pelo fogo, mas ninguém ficou ferido. A polícia afirma que o incêndio foi provocado por uma falha no “precário” sistema de iluminação da estufa. As chamas foram controladas por volta das 4h. Pela manhã, a perícia investigava as causas e culpados pelo incêndio, mas, até então, ninguém havia sido preso. Uma história estranha, sem responsáveis aparentes, mas que serve para atentar à necessidade de montar o sistema elétrico de um grow com muita precaução e segurança . Tanto no tocante à iluminação, quanto aos exaustores e demais aparelhos elétricos. Afinal, ninguém quer receber uma desagradável visita da polícia, tão menos ver a própria casa pegando fogo. Fonte: Growroom
  14. Por fernandoc Não surpreende. Em um país tomado pela corrupção em todas as instituições que deveriam garantir seu funcionamento e o bem estar da população, o povo só pode estar do lado errado… Eis que uma pesquisa divulgada hoje no site da Folha revela um número preocupante: 78,6% dos brasileiros são contra a descriminalização das drogas. A pesquisa foi realizada pelo Conselho Nacional de Transportes em conjunto com o SENSUS. No mesmo levantamento, fica exposta outra faceta conservadora da sociedade brasileira: 56% dos nossos compatriotas são contra união estável homoafetiva. O trabalho contou com 2.000 entrevistas em 24 estados e tem margem de erro de 2,2%. Assim que nos deparamos com esses dados, vem a dúvida: o que esses 78,6% sabem sobre descriminalização? A própria pesquisa responde: 82,2% deles afirmam acompanhar ou pelo menos saber que se está discutindo a questão no País. O que não quer dizer nada, dada a maneira como a questão é exposta na mídia de massa, a grande mãe educadora. O uso indiscriminado da palavra “liberação” para falar de descriminalização e legalização, a falácia de que se trata de um favorecimento ao tráfico, o uso da retórica maldosa que sempre traz uma pitada (gigante) de preconceito e moralismo, são evidências de que a pesquisa apurou certo, mas concluiu errado: os 78,6% são é desinformados – embora acreditem que não. Tá difícil levar a informação adiante nessa gritaria em que ninguém se escuta. É preciso ser persistente, paciente e pensante. É preciso discutir. Mesmo que a histeria seja generalizada, precisamos manter a calma e a paz. Nesse sentido (e em todos os outros), estamos do lado certo. Fonte: Revista semSemente
  15. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, saiu pela culatra ao ser perguntado sobre a legalização da cannabis medicinal durante uma visita a Cannon Falls, no estado de Minessota. Obama – que faz uma cruzada pelo país, em busca de retomar a confiança dos eleitores – se desvencilhou da pergunta certeira: “se você não pode legalizar a maconha, porque não legaliza a maconha medicinal, para ajudar aqueles que precisam?”. “Vários estados estão tomando decisões sobre a maconha medicinal”, disse o presidente. “Como uma substância controlada, a emissão é prescrita pelo doutor, ao contrário de… você sabe, bem, vou deixar isso por aqui”, brincou o presidente. Apesar da declaração parcialmente favorável à regulamentação da cannabis, Obama se mostrou desconcertado com a questão. Gaguejou, foi evasivo, e não respondeu a pergunta da mulher. O presidente mudou de assunto rapidamente, e começou a falar sobre o sistema de saúde implementado por ele, chamado Affordable Care Act e apelidados pelos críticos de “Obamacare”. Sobre a brincadeira, Obama rebateu seus opositores e disse: “eu não tenho problema com os camaradas dizendo que o Obama cuida. Eu cuido mesmo”, diz ele. Aos usuários de cannabis mundo afora, fica a pergunta: por que não cuidar, então, da regulamentação federal de uma planta tão necessária na vida de milhares de pessoas, a exemplo de estados como a Califórnia, Colorado e Nova Jersey? Assista ao vídeo! Fonte: Growroom
  16. biscoito 71 e Ho75uns, valeu demais rapaziada! Que bom que curtiram. Acho que conseguiu refletir a revolta que a maioria de nós sentimos quando nos deparamos com um caso e uma reportagem absurdas como essas.
  17. Bate-cabeça: polícia prende e solta cultivador em Goiânia Do Growroom Denúncia anônima. Um cultivador preso, com 16 mudas e três plantas maiores. Vai para a delegacia algemado, posa para a “imprensa” policial folgada e gozadora. Usuário, óbvio. Depois do bate-cabeça clássico entre a Polícia Civil e a Polícia Militar, o cidadão é liberado pela lei de drogas – que impede penas privativas a usuários de maconha. Foi basicamente isso o que aconteceu em Goiânia, nesta segunda-feira, 15 de agosto. O espetáculo circense montado pela reportagem da TV Goiânia se divide basicamente em três atos. No primeiro, o militar conta a abordagem (entraram na casa do acusado, depois que um amigo correu ao ver a viatura) e tenta qualificar o homem como um cultivador experiente, que entende técnicas e tudo o mais. Depois, o repórter escovinha ainda tira uma onda com ele, perguntando, em tom de deboche, como é o processo de cultivo e quanto tempo demoraria até a colheita. Ao contrário de todo o traquejo afirmado pelo militar, percebe-se que nem grower ele é – só rega as plantas com leite, não sabe colher. Daí, surge a figura do delegado, afirmando que o rapaz seria liberado, pois claramente o caso não se tratava de tráfico. O acusado era apenas um usuário – obviedade que, pelo visto, os policiais militares não conseguiram entender. Mas, no final, o delegado alivia, e fala que Civil e PM estão trabalhando juntas, “no encalço dessas pessoas aqui na região”. Como assim? Continuarão “no encalço” de mais usuários plantando o que eles próprios vão consumir? Uma matéria bizarra, que expõe como o Estado fica conturbado, sem saber que atitude tomar, quando se depara com situações relacionadas ao uso e cultivo da cannabis. Exibem o homem detido como um prêmio, algemado e assustado, sendo interrogado por um mal-intencionado repórter, que quer emplacar mais um vídeo comédia no YouTube. Apesar de tentar levar para o lado do jornalismo-policial-humorístico que fazem esses programas, a matéria só conseguiu mostrar, com veemência, o quanto a confusa lei atual de drogas gera injustiça, danos sociais diversos, perda de tempo e dinheiro – e, de brinde, alimenta, com vigor, a urubuzada de plantão. Um exemplo didático do quão urgente é a necessidade de mudanças na legislação e na conduta policial com relação à questão da maconha no Brasil. Pelo menos, valeu o bom senso e o cultivador goiano foi liberado.
  18. Pô, Quixote. Ducaralho! Muito bom mesmo o Teatro Subliminar. Mas é mais recalcado, né!? Exige mais... podíamos pensar em umas coisas mais práticas e fáceis de fazer. A dos carimbos é uma ótima! Ps.: o livro parece ser foda, vou ler!
  19. Pô, D. Quixote, passa aí. Vamos pensar em umas legais! Stêncils com fases de efeito ("Grower não é traficante", "Legalize o debate", etc), pra pixar em muros públicos, é uma ideia legal. Quais outras vcs estão bolando?
  20. Porra, podíamos fazer um brainstorm de intervenções fáceis e baratas de fazer pra geral fazer em suas cidades!
  21. O sinal verde para a maconha virou notícia nesta quarta-feira, 10 de agosto. Não; ainda não é a manchete que todos esperamos ler um dia nos jornais. Esse sinal é de trânsito, realmente verde, mas com um detalhe interessante. Resultado de uma bem bolada intervenção urbana, ao autorizar a passagem dos carros, uma folha de cannabis surge no semáforo, localizado no Centro de Fortaleza. Ao passo em que os motoristas reparavam o sinal diferente, a intervenção ganhava o noticiário em portais, emissoras de TV e jornais. Enquanto o G1 preferiu focar a questão na contravenção penal e na resposta da prefeitura – marginalizando a ação, sem nem sequer abordar o debate ou a repercussão nas ruas -, o jornal cearense O Povo estampou uma divertida matéria sobre o caso, na capa do caderno “Vida e Arte”. A reportagem mostrava, de forma criativa, a reação dos transeuntes – muitos reprovando, outros se entusiasmando, mas a maioria apenas tentando entender. E era essa exatamente a intenção dos responsáveis pela ação: fomentar nas mentes e corações da população o debate sobre a regulamentação do uso e cultivo da maconha. A intervenção foi realizada por um grupo de amigos ativistas – e usuários do Growroom – que, obviamente, preferiram não se identificar. “Decidimos começar a fazer intervenções urbanas para divulgar a ideia da legalização da maconha e o movimento grower para as pessoas da nossa cidade”, diz um representante do grupo. A ação, que consistia em colocar folhas nos semáforos e pintá-los de preto, faz parte de um “pacote” de intervenções planejado pelo coletivo. Surgiu de forma despretensiosa, sem inspiração na THC – a revista argentina falou sobre os semáforos canabistas em sua primeira edição, comentando o impacto da intervenção e mostrando como fazê-la. Os integrantes do coletivo se divertiram com a surpreendente repercussão da ação na capital cearense, e se empolgaram com o impacto que ela pode causar. “Queremos justamente somar forças aos movimentos, cada um à sua forma, lutando pelo mesmo objetivo”, afirma. Sem dúvida, o ativismo em Fortaleza solidificou seu poder com o episódio, reafirmando os princípios da luta pelo fim do proibicionismo. “Acreditamos na legalização da maconha para resolver boa parte dos problemas que a sociedade enfrenta hoje, principalmente em relação à violência”. A turma credita, ainda, o Growroom pelo incentivo ao cultivo caseiro da cannabis e ao abandono do vicioso ciclo do tráfico de drogas. “Graças ao Growroom, o movimento grower tem crescido cada vez mais aqui em Fortaleza e podemos dizer que somos filhos do ativismo que esse pessoal tem praticado há anos”, conta o ativista. Infelizmente, o semáforo na Rua Visconde do Rio Branco, na altura da Padre Valdevino, será trocado pela prefeitura. Claro, não poderíamos esperar outra coisa. O poder público brasileiro ainda se conturba quando o assunto é cannabis, e é bem mais cômodo esquecer o fato e qualificar a ação como um crime ao patrimônio público, do que observá-la como uma manifestação política, séria e bem intencionada. Mas não se preocupem, canabistas de plantão – o nosso verde ainda continuará tomando as ruas de Fortaleza. Fonte: Growroom Blog Leia mais:G1 / O Povo
  22. Do Growroom Parece que a desanimadora medida proposta pela direita conservadora vai mesmo pegar na Holanda. A ideia, apresentada no dia 27 de maio, propõe que seja proibido o acesso de turistas aos coffee shops espalhados pelo país, transformando as lojas em confrarias fechadas, exclusivas para holandeses cadastrados. Com o objetivo de diminuir o "turismo das drogas", o projeto foi anunciado primeiramente para as províncias de Limburg, Noord Brabant e Zeeland, localizadas ao sul da Holanda. Depois, a onda proibicionista se alastraria por todo o país. No entanto, parece que a pioneira da restrição será Maastricht, no sudeste holandês. A prefeitura da cidade determinou nesta segunda-feira, 7 de agosto, que os cofee shops poderão vender maconha apenas para holandeses, belgas e alemães. A medida começa a valer em outubro e é balizada pelos supostos distúrbios causados pelos estrangeiros. Em entrevista à agência de notícias France Presse, o proprietário do coffee shop "Easy Going", Marc Josemans, disse que a prefeitura fecharia as cafeterias caso "os problemas" persistissem. Daí, veio a ideia de restringir o acesso, promovida, inclusive, pela VOCM (Associação 'Coffe Shops Oficials' de Maastricht). A associação é presidida por Josemans e reúne 13 dos 14 estabelecimentos da cidade. Sobre os "problemas" citados como a causa da restrição, o empresário explicou que turistas de países fronteiriços como Bélgica e Alemanha são menos baderneiros, pois usam transportes coletivos para chegar à Holanda "e, portanto, não provocam, por exemplo, problemas no trânsito". Outras complicações atribuídas aos 1,4 milhão de estrangeiros que visitam os coffee shops anualmente seriam a poluição sonora e a proliferação de traficantes de drogas nas ruas. Além dos belgas e alemães, turistas da França, da Itália, da Espanha e de Luxemburgo são os que mais frequentam o país para consumir cannabis. A Prefeitura de Maastricht espera que a restrição diminua em 20% os problemas causados pelos visitantes. Além de representar um retrocesso na legislação do país tido como exemplo no tocante à legalização da maconha, o projeto restritivo assusta os cannabistas, que sonham em visitar a "meca" europeia da maconha. Agora é esperar que o projeto não caminhe tão rápido, para que todos tenham a oportunidade de fumar um baseado no conforto de um bom coffee shop. Fonte: Growroom Blog
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