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BC_Bud

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Tudo que BC_Bud postou

  1. Cachaconha eu já tomei antes, a Caipiconha ainda preciso provar... autêntico drink exótico brasileiro!
  2. Estive pensando sobre isso estes dias... Então fica minha questão: Caro Alma, como podemos te ajudar nesta luta? Aqui em casa não está sobrando mas estamos dispostos a ajudar. Por menor que seja a contribuição de cada um, se todos ajudar-mos um pouco eu acho que dá até para patrocinar uma viajem para o Alma comparecer na reunião da ONU ano que vem. Tenho certeza de que ele tem esse sonho e que podemos ajudar a torná-lo realidade. É só dizer as coordenadas... Grande abraço, BC
  3. Eu vejo a maconha como um complemento, parte da minha vida. Se a tirassem de mim, seria despersonalizado. Faz parte...
  4. Cara, concordo que deve haver controle, mas també acredito que este controle deva seguir as leis e os costumes referentes ao consumo/uso do álcool e tabaco. Se fosse para implementar estas restrições que você mencionou, nada mais justo do que aplicá-las ao consumo de bebida alcoólica e do tabaco. Acredito que estas substâncias se encontram na mesma categoria de uso recreativo, embora tenham efeitos completamente diferetnes. E por que não usar em festas? E o que acontece com os que preferem não consumir bebidas alcoólicas e optam por fumar unzinho? Conheço muita gente que se encaixa nesta categoria. Fuma um mas não bebe. Quanto à proibição de fumar em público, também só seria justa se houvesse a proibição de fumar tabaco e consumir bebidas alcoólicas em público. Nada mais justo. O que precisamos é de isonomia no tratamento das drogas recreativas mais consumidas nos dias de hoje: álcool, tabaco e maconha. Everdadeiras campanhas de educação sobre o álcool, tabaco, maconha e outras drogas, começando no ensimo fundamental e continuando no ensino médio e superior. Não adinta colocar maconha, crack, cocaína e heroína na mesma classe e só dizer que faz mal. As crianças não são burras. É preciso contar a verdade de cada substância, mostrando o que realmente acontece com o uso e abuso de cada uma delas. Só falta a exclusão da maconha da lista de substâncias proibidas e regulamentar seu uso de forma justa e tributar sua venda, para acabar com a hipocrisia. Parte do dinheiro arrecadado com os impostos poderia ser destinado às prefeituras, parte para o govreno do estado e parte para o governo federal, para investimentos sociais.
  5. Então Denius, o problema com esta regra é que afeta aos que se encontram incapacitados para cultivar sua própria erva, seja por falta de espaço ou por incapacidade física devido a uma doença. Ou seja, os usuários medicinais ficariam prejudicados neste tipo de sistema. A não ser que o governo fosse fornecer o remédio natural para eles. E mesmo neste caso, o que eu lí e ví na internet sobre a maconha medicinal fornecida pelo governo canadense a pacientes, a um custo comparável com o das ruas, não me pareceu muito promissor. Uma alternativa seria autorizar certas pessoas a cultivar para terceiros que precisem da erva mas se encontrem incapacitados de produzí-la. Este tipo de autorização é concedida naquele país. Outra alternativa é o que ocorre na Califórnia. Os Medicinal Marijuana Clubs compram a erva de produtores locais independentes, e fonecem aos pacientes de acordo com as leis estaduais que regulam a indústria canábica local, mesmo ferindo as leis federais daquele país. O que às vezes resulta na prisão dos proprietários desses clubes. Embora proibidos de acordo com a lei federal, os clubes de maconha medicinal são apoiados pela lei estadual e são tolerados pelas comunidades locais. Browman, nas cidades por onde passei, as pessoas fumavam na rua sim, legalize total, e a população tolerava o consumo da cannabis igualmente ao consumo de tabaco. Outra realidade. Só que as pessoas respeitavam mais uns aos outros, sempre. Se tinha alguém passando com crianças, por exemplo, quem tava fumando escondia o beck para as crianças não verem, os pais passam e comprimentam que tava fumando na boa, sorriem, e constinuam em seu caminho. A maioria dessas comunidades norte americanas em que passei um bom tempo a trabalho, tanto na costa oeste dos EUA - Califórnia, Oregon... são super liberais, bem menos hipócritas. Afinal, de que adianta mascarar a realidade? Eu fumo, tu fumas, ele fuma... e nós estudamos, trabalhamos e progredimos, inseridos na sociedade, apesar de uma parte de nós estar na escuridão, devido a esta estúpida proibição.
  6. Nos países do primeiro mundo é proibido o consumo de álcool em público. Caso vc é pego pela polícia consumindo bebida alcoólica em público, no mínimo perde a bebida (fazem vc derramar no chão) e/ou leva uma multa de uns 100 dólares e/ou vai preso. Também há restrições ao transporte de bebidas alcoólicas em automóveis (as bebidas devem ser transportadas em recipientes lacrados no porta malas). Caso vc for pego consumindo álcool dentro de um veículo, as consequências vão desde uma multa e suspensão ou perda da carteira de motorista. Em caso de reincidência, pode até ser preso. Outra restrição refere-se aos horários e locais em que bebidas alcoólicas podem ser adquiridas. Há paises que restringem a compra a determinados locais e horários. Tendo vivido as duas realidades, tanto a liberal quanto a mais restrita, controlada pelo governo e polícia, acredito que muita proibição tem mais efeitos negativos do que positivos. Por exemplo, com a restrição de horários, muita gente acaba comprando mais do que precisa só pra garantir, e acaba bebendo muito mais. E todos já ouviram o ditado de que o proibido é mais gostoso... infelizmente isso faz parte da natureza humana. Se legalizassem a maconha, não acho que haveria um grande aumento no consumo, talvez inicialmente, mas logo as coisas se normalizariam. O mais importante de tudo seria criar campanhas educativas versando sobre as verdades verdadeiras das drogas e o álcool para que as próximas gerações possam crescer mais bem informadas sobre o assunto, sem distorções promovidas por interesses políticos e financeiros dos que preferem manter a proibição, seja por pura ignorância ou por que lucram com a mesma. Para finalizar: Controle governamental é bom mas educação e abertura para diálogo dentro da família é melhor e mais eficiente para a promoção do bem estar da sociedade no longo prazo.
  7. Dá na mesma! Ou na verdade, pode ser mais perigoso! Imagina só, quando vc manda um vale-postal ou "dinheiro-certo", eles pedem seu RG logo de cara. Daí colocam seu nome, RG, endereço no sistema. Na sequência colocam o nome e endereço do destinatário. Tudo isso fica guardado no sistema pro vários anos... igualzinho ao Cartão de Crédito. Ninguém sabe o que vc coprou, apenas para quem vc remeteu o dinheiro ou fez o pagamento. Só que nos registros das remessas pelo sistema dinheiro certo, quem manda é a empresa Correios, do Governo Federal. Fica muito mais fácil obter estes registros dos Correios (mesmo que extra-oficialmente) do que de uma operadora de Cartão de Crédito. O mais seguro seria enviar dinheiro pelo correio, escondido dentro de um envelope. Há risco de perda mas garante maior anonimidade. Vc não precisa apresentar RG e pode usar um nome qualquer como remetente.
  8. Copyleft, a trilha sonora foi feita especialmente para o filme, por dois artistas de Toronto chamados Matts Anderson e Dylan Murray. Veja as respostas do cara: "It's an original soundtrack written for the film by two recording artists out of Toronto named Matts Anderson and Dylan Murray. The show is full of original material. Go here for episode 2" "The song is done by Matts Anderson and Dylan Murray out of Toronto. You can google Dylan Murray."
  9. Além deles: Spice of Life Legends Seeds Dr Atomic Reeferman Federation Seed Co. VISC Great White North West Coast Seeds e sei lá mais quem....
  10. Acabei de escutar integra do "aúdio da aula inaugural o I Seminário "Maconha na Roda": Políticas públicas em diálogo com a sociedade civil " e fiquei de queicho no chão com os detalhes das informações apresentadas. Eu já havia lido sobre diversas versões sobre a o assunto mas as informações coletadas pelo Sérgio Vidal mostraram outros detalhes da proibição, por mim até então desconhecidos. Quem ainda não escutou o áudio não perca tempo, possui informações valiosas que todos os growers deveriam saber. Meus parabéns e muita sorte nos seus objetivos! Grande abraço, BC
  11. Aê steampipe, tentei baixar e recebi a mensagem: "File not found" E que lance é esse de Hesi fdp??? talvez assistindo o vídeo eu entenda... Abraço, BC
  12. Beira-Mar se casa na cadeia com fraque e festinha Publicada em 28/09/2007 às 19h13m O Globo Beira-Mar em um dos depoimentos prestados na Justiça. Foto: Arquivo SÃO PAULO - O traficante Luís Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, casou-se nesta sexta-feira na Penitenciária Federal de Campo Grande, onde está preso desde julho. Ele se casou com Jacqueline Alcântara de Morais, com quem namorava há 15 anos e têm três filhos. Em seguida, ele e a esposa seguiram para breve lua-de-mel na cela íntima. Para se casar, o traficante trocou a roupa de presidiário por um fraque, segundo informa o site Campo Grande News. Jacqueline usou vestido de noiva, branco. A filha deles de nove anos e um sobrinho de oito carregaram as alianças. A cerimônia realizada por um pastor evangélico na sala de assistência jurídica do presídio começou às 13h30m e durou meia-hora. A cerimônia foi assistida por quatro testemunhas e registrada por um fotográfo e um cinegrafista, contratados pelo traficante. Todos, inclusive o pastor, foram revistados antes de entrarem no presídio. Bolo, salgadinhos e refrigerantes servidos após a cerimônia, também foram inspecionados, assim como os equipamentos de registro de imagens. Foi montado um forte esquema de segurança. Agentes da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal deram apoio aos agentes penitenciários federais. Alguns tiveram a folga cancelada para reforçar a segurança na unidade. É realmente uma vergonha ver dinheiro público gasto no casamento de um dos bandidos mais perigosos deste país. E outra: se ele namorava a mulher há 15 anos e têm três filhos, não precisava casar, né? A mulher já adquiriu todos os direitos de um casamento; já tinham uma união estável. E enquanto isso...
  13. A legalização da maconha e suas consequências Autor:Francisco Alejandro Horne Texto extraído do Boletim Jurídico - ISSN 1807-9008 http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=1537 1 – INTRODUÇÃO Quando nos disponibilizamos para buscar informações para escolher o tema deste trabalho, descobrimos uma notícia interessante na CNN: no Canadá se aprovava uma lei pela qual o estado permitia o uso de maconha com fins terapêuticos em uma série de doenças crônicas e terminais. A legalização da maconha é um tema bastante controvertido, pela quantidade de interesses ocultos que existem por trás da mesma, sobretudo sociais e econômicos. Essa falsa concepção que existe, relacionando os usuários da Cannabis à “vagabundagem”, cairia por água abaixo com a sua legalização. Assim como acreditamos que, se a natureza nos deu substancias para combater quase todas as doenças, seria um absurdo omitir o valor da Cannabis para o uso medicinal. 2 – CÂNHAMO: MEDICINA MILENAR Já se passaram quase 5.000 anos desde a primeira referencia escrita sobre o uso médico do cânhamo. Em 2737 a.C, o imperador chinês Shen Nung, em seu compêndio de ervas medicinais já recomendava a Cannabis para um grande número de disfunções e enfermidades. Em todas as grandes culturas ancestrais, encontramos referencia de primeira ordem que nos recordam a importância secular desta planta no cuidado da saúde da humanidade. Citando as mais relevantes, na Índia temos o Athavarda Veda, que atesta o valor da planta sagrada usada em rituais religiosos. Também o Zend-Avesta pesa, o Susruta assírio, e diversos papiros egípcios, citam a Cannabis como planta medicinal de grande valor. Na Odisséia de Homero, Helena usa a Cannabis para aliviar suas dores. A medicina ocidental iniciada por Hipócrates e Galeno, também recomendava o seu uso. O obscurantismo religioso medieval, precursor do atual obscurantismo proibicionista, levou este valioso saber ao esquecimento. Com o resurgimento da medicina empírica no Renascimento, que a nossa cultura voltou a recuperar essa valiosa fonte de saúde que outras culturas haviam conservado. As campanhas Napoleônicas no Egito e, sobretudo a colonização inglesa na Índia, serviu para situar a Cannabis e seus derivados num lugar preeminente de nossa farmacopéia. Mais tarde no século VII, diversos médicos e psiquiatras a utilizavam para combater estados de ansiedade e para amenizar o sofrimento dos afligidos por dores da alma. No final do século IX Sir John Russell Reynolds, médico particular da rainha Victória afirmava: “puro e administrado corretamente, é um dos fármacos mais valiosos que possuímos”. A proibição, no início do século XX, fruto de questões morais e religiosas, e auspiciadas por interesses econômicos, chocou com os pronunciamentos contrários de reputados médicos e instituições. Estes “hereges” foram tratados sem piedade, desprestigiados, arruinadas suas carreiras profissionais e tratados como delinqüentes. Uma vez eliminados os pecadores, essa nova inquisição tentou eliminar o pecado: o conhecimento e a investigação sobre o uso terapêutico da Cannabis. Ao medo dos médicos se juntou uma campanha de manipulação sobre a opinião científica, que criou uma imagem de droga prejudicial ao extremo para a saúde, geradora de todo tipo de deterioramento físico e condutas anti-social. No Brasil a maconha surgiu, trazida pelos escravos da região de Angola. Por isso é conhecida como “Fumo de Angola”. Os negros utilizavam nos rituais religiosos, culturais e para aliviar as dores da alma e do corpo. Os senhores de engenho, preocupados em denegrir a imagem dos negros, passaram a associar a droga à vagabundagem. Diziam que os negros utilizavam a droga para não realizarem os trabalhos. Assim sendo, a discriminação ocorreu desde que a maconha aqui chegou. 3 – CANNABIS SATIVA – MACONHA Cannabis é um gênero de plantas herbáceas de grande tamanho. Da espécie cannabis sativa se obtém o cânhamo e diversas drogas alucinógenas. A cannabis sativa é um arbusto silvestre que cresce em zonas temperadas e tropicais, podendo chegar a uma altura de seis metros, extraindo de sua resina o haxixe. Seu componente pisco ativo mais relevante é o delta-9-tetrahidrocanabinol (delta-9-THC), contendo a planta mais de sessenta componentes relacionados. Os fármacos psicotrópicos descobertos até agora contêm sempre alcalóides indólicos. A única exceção a essa regra é o cânhamo, pois o THC não contém nitrogênio e não é, portanto um alcalóide. A maconha é o produto formado pelas subunidades floridas, folhas, frutos, talos, sementes do cânhamo. Uma vez secos são triturados finamente, por isso tem uma aparência de tabaco, variando sua coloração segundo a sua procedência de verde a marrom. Seu consumo se realiza de forma pura ou mesclada com tabaco, podendo ainda ser encontrada em forma de cápsulas, incensos e chá. Os efeitos da mesma variam dependendo da sua riqueza em THC. Essa riqueza depende do clima em que cresceu a planta, método de cultivo, armazenamento e colheita. Seus efeitos podem ser similares ao do haxixe, porém menos potentes. Consome-se preferencialmente fumada, mas pode realizar-se infusões com efeitos distintos. O cigarro de maconha pode conter 150 ml de THC e chegar até o dobro, caso seja consumida com o óleo de haxixe. Em respeito à dependência, se considera primordialmente psíquica, os sintomas característicos da intoxicação são: ansiedade, irritabilidade, tremores, insônia, muito similares aos das benzodiacepinas. O consumo oral da maconha implica efeitos psicológicos similares aos expressados na forma fumada, porém em maior intensidade e duração, e com efeitos nocivos potencializados. A maconha pura contém inúmeros agentes químicos, alguns deles sumamente causam danos à saúde. Porém o THC em forma de pílula para consumo oral (não se fuma), poderia ser utilizado no tratamento dos efeitos colaterais (náuseas e vômitos) em alguns tratamentos contra o câncer. Outro químico relacionado com o THC (nabilone) foi autorizado pela “Food and Drug Administration” para o tratamento dos doentes de câncer que sofrem de náuseas. Em sua forma oral o THC é usado em doentes com AIDS, porque os ajuda a comer melhor e manter seu peso. O THC afeta as células do cérebro encarregadas da memória. Isto faz com que a pessoa tenha dificuldade em recordar eventos recentes (como os que se sucederam a minutos atrás), e dificulta o aprendizado quando da influencia da droga. Ao ser fumada é facilmente absorvida pelos pulmões e passam rapidamente ao cérebro. Seus efeitos se manifestam poucos minutos após, e podem durar entre duas e três horas. 4 – EFEITOS A maconha fumada causa a maioria dos mesmos problemas de saúde relacionados ao tabaco. Fumada ou comida, a maconha pode quebrar o equilíbrio, a coordenação física e a percepção visual. Isto pode ser perigoso ao dirigir um automóvel ou operar máquinas. Algumas pessoas se sentem narcotizadas (desorientadas e vertiginosas) ao usar a maconha. Esse efeito pode ser mais forte quando se come que quando se fuma. Alguns usuários desenvolvem uma tolerância a maconha. Isto significa que necessitam de doses cada vez mais altas para conseguirem o mesmo efeito. Os usuários também podem tornar-se dependentes da maconha e podem ter síndrome de abstinência quando deixam de usa-las. O principal inconveniente para o uso estritamente médico da cannabis, é o chamado efeito “globo” ou “muito doido”, que consiste em um transtorno das conexões nervosas que produz um fenômeno de dispersão mental, debilitando a memória imediata e dispersando as faculdades discursivas. O efeito psicotrópico da cannabis, similar ao de outras substancias como o LSD, Peiote, Psilocibina, consiste basicamente em uma sensibilidade incrementada que leva também a uma certa falta de equilíbrio e de segurança psíquica do sujeito, acompanhada de uma “alteração do estado de consciência”. Esses efeitos em gente insegura podem acabar em reações de pânico e ansiedade. De todas as formas esses casos são escassos. Pois as pessoas propensas a isso, normalmente deixam o consumo. A maconha reduz a tensão sangüínea (por isso seus efeitos relaxantes), e em caso de abuso pode produzir o desmaio momentâneo do consumidor “teto branco”, que com uns minutos de relaxamento e um pouco de glicose, se solucionam. 5 – POSSIBILIDADES TERAPEUTICAS Todos os atos médicos estão baseados no binômio risco-benefício, e a maconha não é uma exceção. Apesar do THC ser o principio ativo mais estudado, existem outros componentes com possíveis usos terapêuticos, como o: canabidiol. O possível uso terapêutico dos canabinoides, mede-se com os mesmo parâmetros com que se valora outras moléculas potencialmente terapêuticas, ou seja, baseada em analises cientificas metodologicamente rigorosas. Os riscos do consumo da maconha não devem ser considerados apenas em função dos efeitos adversos agudos, senão também e, sobretudo nos efeitos de longo prazo em sujeitos com doenças crônicas, dadas os riscos de aparição de tolerância aos ditos efeitos terapêuticos. Fatores como a idade, o estado imune, e o desenvolvimento de doenças intercorrente ou concomitante deve ser considerado na determinação do risco. Nos estudos levados a cabo até o momento, a maconha pode ter utilidade terapêutica em: • Analgesia – existem evidencias da capacidade analgésica da maconha. Estudos indicam que existe uma estreita margem terapêutica entre as doses efetivas e as que provocam efeitos indesejáveis no sistema nervoso central; • Transtornos Neurológicos e dos Movimentos – há evidencias de que a maconha melhora os espasmos provocados pela esclerose múltipla e a lesão parcial da medula espinhal, porém não há publicações de que a cannabis seja superior ou equivalente a terapia existente; • Náuseas e Vômitos Associadas a Terapias Oncológicas – em estudos sobre pacientes que não conseguiram alivio mediante a medicina tradicional(Reino Unido), 78% admitiram uma notável melhoria ao fumar maconha, na Europa, desde 1985 os oncologistas foram legalmente autorizados a administrar oralmente o THC sintético em forma de cápsulas; • Glaucoma – o descobrimento de que a maconha reduz a pressão intraocular, se deu acidentalmente em experimento na Universidade da Califórnia. Os sujeitos da experiência eram totalmente voluntários que fumavam maconha cultivada pelo governo. A maconha reduziu a pressão intraocular por uma média de 4 a 5 horas. Os investigadores concluíram que a maconha pode ser mais útil do que os medicamentos convencionais e provavelmente atua por um mecanismo diferente, essa conclusa foi confirmada em experiências adicionais com seres humanos e estudos com animais; • Estimulante do Apetite – estudos clínicos e de segmento em população sadia, mostraram uma forte relação entre o uso de maconha e o aumento do apetite. A maconha aumenta o prazer de comer e o numero de refeições ao dia “larica”; • Estresse – pode ser um bom alimento para o espírito, porque a fumaça aromática ajuda a reconciliação com nós mesmos; • Insônia – inúmeras pessoas que sofrem de insônia encontraram no uso da maconha uma forma de dormir com tranqüilidade; 6 – IMPACTO SOCIO-ECONÔMICO DA LEGALIZAÇÃO DA MACONHA Há muitas questões a analisar sobre a legalização das drogas, pois a aceitação ou não terá uma grande influencia na sociedade e na economia. As pessoas que são a favor da legalização assumem que o governo não pode evitar que façamos danos a nós mesmos, se nós mesmos não podemos fazê-lo. Alegam que se não podem legalizar a s drogas, por que então legalizaram o álcool e o tabaco, que causam danos e podem ocasionar a morte. Alegam também que não podem proibir nada, se não causa danos a terceiros. O tema da legalização e da descriminalização das drogas tem a ver com uma pergunta: que deve fazer o governo? O governo pode evitar que façamos danos uns aos outros, evitar que matemos, seqüestremos, pode garantir a seguridade e a justiça, que são as legitimas funções do governo. A proibição atenta contra a liberdade de consumir. É mais confiável correr o risco do mau uso e da liberdade, sempre e enquanto não atente a terceiros, do que esperar a ação cada vez mais rara do governo. Afirma-se que o narcotráfico é causa da proibição das drogas, e para que o narcotráfico, que se converte em narcopolítica, desapareça, é necessário legalizar e regulamentar o consumo de drogas, levando em consideração que isso não acabará com o consumo, mas sim com o narcotráfico. Tem que se distinguir o narcotráfico, do consumo de drogas. Este é um problema de saúde, muito diferente do narcotráfico, que é um grave problema de segurança nacional. “O modelo repressivo de combate às drogas, muito bem simbolizado pela chamada” guerra contra as drogas, comprovadamente falhou”. (Rocco, 1996. P.07). Legalizando e regulamentando o consumo de drogas, não se resolve o problema do vicio, mas sim elimina o narcotráfico, que pode ajudar em certa medida a redução do problema do vicio, por duas razões: 1) Os recursos que o governo utiliza para combater (sem resultados proporcionais), ao narcotráfico, poderiam destinar-se a combater mais eficazmente (prevenção e reabilitação), dos viciados; 2) Eliminando o narcotráfico, se elimina uma importante fonte de oferta de drogas, que se encarrega de “fazer propaganda” do produto entre os mais desprotegidos da sociedade (crianças e jovens), com os quais os narcotraficantes fazem um esforço para “fisga-los”. Aos narcotraficantes, é conveniente que se aumente à demanda por seus produtos e se esforçam para que assim seja. Eliminando-se o narcotráfico, elimina-se uma fonte de oferta, que está muito interessado em que a demanda cresça cada vez mais. O narcotráfico se converteu numa atividade que lucra milhões de dólares por ano e que corrompem o mundo. Com essas cifras eles financiam guerrilhas e golpes de estado, transformando o narcotráfico em narcopolítica. Desaparecendo o lucro, desaparece também o narcotráfico. Porém, a legalização não seria um processo que aconteceria em um único tempo. É difícil pensar em legalizar todos os tipos de drogas de uma só vez. Acredita-se que a legalização da maconha seria o primeiro passo nesse processo, por ser ela uma droga que trás benefícios à sociedade, e que é amplamente consumida por diversas camadas sociais. Desmistificando assim uma droga que trouxe consigo inúmeros preconceitos, desde sua associação aos negros escravos até os dias atuais, onde está associada a marginalidade e proibida por uma legislação ultrapassada (que classifica os usuários como verdadeiros marginais), estaríamos evoluindo verdadeiramente para uma solução acertada. 7 – CONCLUSÃO É necessário pensar a questão da legalização deslocando o enfoque dado a droga para o sujeito. Com isso, estaremos envolvidos em ações que possibilitem uma intervenção direta na sociedade, pois os recursos destinados hoje em dia ao combate do narcotráfico, estariam a disposição para serem aplicados na recuperação dos usuários. REFERENCIAS 1. OLIEVENSTEIN, Claude. A Droga. Tradução Marina Camargo Celidônio. São Paulo: Brasiliense, 1980. 2. HUXLEY, Aldous. As Portas da Percepção e Céu e Inferno. Tradução Osvaldo de Araújo Souza. Rio de Janeiro: Globo, 1987. 3. BAUDELAIRE, Charles. O Poema do Haxixe. Tradução Annie Paulette Marie Camber. Rio de Janeiro: Newton, 1996. 4. Rocco, Rogério. O que é legalização das Drogas. 11aed , São Paulo, ed.brasiliense, 1996. 5. Nahas GG. The medical use of cannabis. En. Nahas GG, eds. Marihuana in Science and Medicine. New York: Raven Press; 1984. 6. Hall W, Solowji N, Lemon J. The health and psychological consequences of cannabis use. Monograph Series No. 25. National Task Force on Cannabis; 1994. 7. Segal M. Cannabionids and analgesia. En: Mechoulam R., ed. Cannabinoids as therapeutic agents. Boca Ratón, Florida: CRC Press; 1986. Sobre o autor: FRANCISCO ALEJANDRO HORNE: Acadêmico das Faculdades Jorge Amado - BA.
  14. Esse é guerrilheiro! /smile.gif' class='bbc_emoticon' alt='' />=~' /> brwndirtwarrior Vai até o episódio 9.
  15. Cara, os meus amigos que foram ano passado e retrasado me disseram diferente. Não há nenhuma garantia que você fumará todas as concorrentes. O que rola é caras tipo o Arjan que distribuem amostras pra galera geral. Pelo custo, talvez não valha a pena. A diversão/interação é o que conta. Agora se você quer fumar os melhores fumos do mundo, faz uma trip pra Califórnia.
  16. Ahhhhhhhhhhhh, não há nada melhor do que uns buds super resinados, bem cultivados e curados, só fico imaginando o sabor!
  17. Tendo fumado e cultivado algumas dessas strains, posso garantir que elas de fato possuem grande valor medicinal em comparação com a maioria das variedades por aí. OG Kush e Bubba Kush, e um fenótipo de skunk, foram as melhores strains que colhei de 15 variedades diferentes. Vale lembrar que estes tipos de "Kush" não são possuem parentesco com Hindu Kush e Masterkush, por exemplo. São híbridos criados nos Estados Unidos, não se sabe extamente a origem, existem várias versões, mas estes clones especiais circulam nos grandes centros econômicos do país, principalmente no Estado da Califórnia. Infelizmente, dependendo da origem, alguns tipos mais raros muitas vezes vem acompanhados de restrições tão severam que, caso tal clone especial fuja do "restrito círculo autorizado", o grower culpado de vazar a genética exclusiva sofre consequências... parece até coisa de máfia e tal, mas na maioria das vezes é aquele negócio de causar inveja, ou restringir o fornecimento de algum tipo de bud especial em determinada região. Mas graças aos Medical MJ Dispensaries os clones "elite" também podem ser comprados livremente, com novas variedades top de linha aparecendo quase que diariamente, por US$ 5.00 - 20.00. Vende clone até em "feira livre" nos arredores de São Francisco, aos Sábados ! Isso sem falar de buds top de linha disponíveis alí, pertinho da sua casa (californianos sortudos!) apesar dos preços bem salgados.
  18. Bas, tenho fé que um dia nós aqui no Brasil chegaremos lá! Bafo: dá uma olhada aqui: http://www.onmarijuana.com/2007/03/21/thc-...ey-are-amazing/ THC Breathstrips have arrived and they are amazing Med-strips are like the Listerine breath strips you buy at the supermarket, except that each one of these comes loaded with 625mg of wonderful THC. The label claims these strips will be effective, discreet and convenient and Med-Strips deliver big-time. Here is the breakdown: Purchased in West Los Angeles, California Cost: $10/ea. Or three 2-packs for $50. Flavors available: Mint and Cinnamon THC Content: 625mg per strip (a 45x sucker is 600mg) The ups: Smoke free, could not be more convenient or discreet, actually packs a punch (especially if you take two at a time), excellent for the purse or wallet for those emergency times when you must get medicated The downs: These are a little thicker than Listerine strips. When they dissolve, they turn into a little glob of goo in your mouth. That’s not so nice. Also, some might not like them because they abandon the natural wholeness of dried cannabis. The rest: The taste is decent and about what you might expect. Like putting a nugget in a wad of spearmint gum and chewing it. Overall, I loved Med-Strips and will be buying them again. If you are sick, these are quite a find.
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