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cadjurah

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Tudo que cadjurah postou

  1. Vou acender velas pros meus santos, com certeza.. Vamos ganhar o que já é nosso: a liberdade!!! Agora o bicho vai pegar, deram tempo pra gente se organizar, agora aguenta: vamos botar pra fuder na marcha! Só com pressão a coisa anda, não podemos e não vamos parar!
  2. Com certeza absoluta, um dia estarei lá... mas enquanto isso, torço por você Bas!!!
  3. Denovo concordo com você em grande parte, mas discordo em outras: - Quem dá as cartas são realmente os 2% baseados em seus interesses financeiros; - As injustiças realmente são infinitas e você não está errado em duvidar um pouco (ou muito, não sei) da tal "natureza humana"; Porém - Não concordo que os outros 98% assistam a tudo calados, até por que estaríamos parados sei lá em que era da humanidade, quando o "poder" dos "poderosos" era infinitamente maior do que o de hoje.. claro que não se pode medir isso na história, mas é evidente que temos dados passos importantes no sentido de alcançar um certo equilíbrio entre paz (modo de dizer.. algo como uma estabilidade conveniente a todos) e disputa (aí entra toda forma de tensão transformadora).. mas já estou perdendo o foco, deixa o meu otimismo e humanismo pra lá.. - Aliás, não concordo com essas porcentagens todas, que sei que você usou só pra ilustrar, mas é sempre bom lembrar que elas são inválidas.. Mas pra resumir, o que realmente importa partindo do nosso consenso de que os 2% mandam é: Como fazer para mobilizar essas pessoas que você diz assistirem ao jogo? Pra mim, aí é que está o fundamento todo da nossa questão.. e é por causa da necessidade de "contaminar" outros indivíduos que vivem numa certa inércia em relação aos assuntos fundamentais de nossa vida (todos eles, não só a questão da maconha) que acredito na indispensabilidade do DIÁLOGO. Em todas as instâncias. Mas volto à questão da maconha: nesse caso, o diálogo é ainda mais fundamental pra que todos aqueles que, como você mesmo disse, têm vergonha de si mesmos venham a adotar uma postura de contribuição com uma causa que vai os beneficiar diretamente se tivermos força política pra isso; e também acredito que seja fundamental pra gente, enquanto movimento, conhecermo-nos mais, organizarmos redes de atuação, e não só discussão (que é muito importante), organizarmos seminários acadêmicos, palestras em centros culturais, exposições e intervenções artísticas, enfim, tudo que for possível pra comunicar e tornar audível nossa voz e estabelecer proximidades com outras instâncias interessadas no DEBATE (que é fundamental e tem sido impedido grotescamente como na proibição das Marchas, como aqui em minha cidade.. mas não desistiremos!).. É isso, precisamos expandir a níveis jamais vistos o DEBATE sobre a questão da maconha com todo mundo, inclusive com o Estado e a Polícia (quando for possível), pra que seja impossível a qualquer um ignorar a injustiça que vem sendo cometida com milhões de nós.. enfim, é mais ou menos por aí o que penso.. a conversa tá mesmo boa, agradável.. abraço e obrigado
  4. Falou tudo: PAZ em primeiro lugar, a começar em nossas discussões! E realmente estamos trilhando um caminho comum, as divergências são normais e desejáveis, por isso insisto que precisamos é DIALOGAR, inclusive, e talvez principalmente, com quem está fora do movimento, pois nenhum grupo que se pretende democrático e libertário como o nosso movimento pode impor suas decisões ao restante da sociedade.. Grande abraço!
  5. bom, se você acha que todo mundo é hipócrita, pois sabem o que é "melhor pra todos" e não fazem nada em nome de seus interesses próprios, aí vamos discordar mesmo.... não que não existam esses filhos da puta hipócritas, pois existem e são principalmente eles que emperram nosso movimento, mas também existe um número imenso, muito maior do que o de hipócritas, de pessoas que acreditam que a proibição é o melhor caminho, e fazem de tudo para mantê-la por conta de sua mentalidade que foi produzida ao longo de um século de ignorância (que ainda persiste, inclusive entre os próprios maconheiros).. A nossa luta é extremamente difícil, mas achar que já está perdida por que todos os que estão "em cima" assim querem e ponto final, pra mim não serve de nada.. Você me perguntou: "por que eles não legalizam então?".. pois bem, responda você a essa pergunta.. mas antes disso, descubra as razões práticas, verdadeiras (modo de dizer), o que realmente motiva a esses interessados manter a proibição.. e descubra também exatamente quem são esses interessados e quem são os que "sabem que a legalização é melhor", por que assim não estão no mesmo barco, e isso é fundamental para sabermos quem pode acabar vindo para o nosso lado nessa luta.. chega de achar que "os outros" são mais poderosos que a gente.. até mesmo dentro do Estado podemos infiltrar lentamente nossas idéias (o que já temos feito e conseguido resultados importantes), então não há motivo pra pensar que as coisas estão assim por que "querem esteja assim", mas sim que as coisas estão como estão por que o curso político-social-cultural-histórico mundial e brasileiro assim se desenvolveu, e sabendo que os atores envolvidos são identificáveis, e que a transgressão de qualquer ordem sempre é possível, mesmo necessitando da força política da qual estou falando, que precisamos construir.. Pra lembrar um pouco de Michel Foucault (um autor acadêmico de grande repercussão política no século XX), não existe um "poder" central emanado de cima ao qual todos obedecem, mas sim um enorme e complexa estrutura de "micro-poderes" que formam e sustentam o "poder central", na qual estamos TODOS envolvidos, e por isso mesmo uma tranformação sempre é possível, através dos "micro-contra-poderes" que podemos exercer "de baixo pra cima"... Só pra deixar claro: concordo plenamente com você sobre que sua postura social enquanto maconheiro faz parte do que eu chamo de "ativismo" num sentido bem amplo, pois postura social também é postura política.. mas acho que o que nós realmente estamos precisando agora é de mais do que isso, é de ação política num sentido um pouco mais restrito, ou seja, a participação num movimento social que busque a transformação da realidade como meta prática, e não enquanto resistência passiva....
  6. corsario, nossas opiniões são bem parecidas em alguns pontos, mas tem algumas outras coisas que quero comentar de forma breve, na ordem inversa (de baixo pra cima) das colocações que você fez: Primeiro, não acho que o Estado e seus diversos órgãos e membros tenham informações boas, consciência sobre tudo que envovle o universo da cannabis, bem pelo contrário, eles não sabem praticamente nada.. sabem alguma dessas coisas que você falou, como que fumar maconha não torna ninguém um monstro, etc, mas não tem nem idéia de muuuuuita coisa que é fundamental pra nossa discussão, como quase tudo sobre o autocultivo, sobre as pesquisas científicas, sobre o uso industrial (na prática mesmo..), sobre o uso religioso, enfim, quase nada, mas isso não quer dizer que o Estado (e todos os seus representantes) não possa nos escutar, se soubermos chegar até seus ouvidos... exemplo rápido: na última manifestação que teve aqui pela liberdade de expressão (a marcha estava proibida..) tive a oportunidade de conversar com um policial do DENARC sobre autocultivo! dá pra acreditar que o cara gostou do assunto e acabou concordando comigo sobre os benefícios do boicote ao tráfico? então, as coisas são feitas aos poucos, mas a transformação das mentalidades, mesmo as mais retrógradas, é possível, desde que nos emprenhemos MUITO nisso. Sobre o por que que eles não legalizam, só posso dizer o seguinte, isso não será feito de uma hora pra outra.. nem no movimento que estamos construindo há consenso sobre o que seria a tal "legalização" (a que é possível fazer imediatamente) e como proceder para instaurá-la, por isso que defendo que precisamos dialogar com todo mundo, inclusive os governos, a polícia e etc, por que também precisamos reconhecer que eles sabem muito mais que nós sobre várias coisas também, como por exemplo sobre o próprio tráfico... sozinhos não faremos nada, muito menos legalizar coisa alguma, precisamos conversar e ser EFETIVOS, OBJETIVOS em nossas ações.. Agoras sobre sua postura frente à sua família e a sociedade, concordo plenamente com você, somente mostrando o quanto somos cidadãos e seres humanos como quaisquer outros conseguiremos ser respeitados.. mas só isso não basta, por que nem todos os que fumam maconha são exatamente esse humano e cidadão exemplar que desbancaria o preconceito contra a maconha, e eu pelo menos estou preocupado com uma situação que diz respeito a muito, mas muito mais mesmo do que minha vida apenas, como a vida das crianças que estão por aí na pobreza fazendo girar a engrenagem do tráfico que leva a maconha até a nossa casa, mas que levam tiros e tem todos os tipos de problemas que a vida pode suportar pra isso.. não me conformo.. por isso acho que apenas ser um maconheiro "do bem" não basta, embora seja necessário para quem quer argumentar a favor da erva num diálogo complexo com todos os envolvidos.. não basta ser um indivíduo legal, é preciso AGIR POLITICAMENTE, isso sim é ATIVISMO.. mostrar a cara, buscar outras pessoas, construir redes, estabelecer diálogos, buscar alternativas aos problemas, ajudar os outros que não podem se defender, etc, são apenas algumas de nossas tarefas políticas. ATIVISMO, na minha opinião, é AÇÃO, e não só POSTURA.. Evidentemente que essa é uma opinião pessoal, e também que não sei quem aqui é ativista, faz algo pela causa ou não, e não julgo quem não seja.. acho que cada um tem sua hora de despertar para o problema e ver que não da mais pra ficar parado (talvez isso só aconteça com alguns depois que acontecer alguma merda por perto...). Só acho que quanto mais pessoas realmente participarem politicamente (política entendida no sentido mais amplo possível, não no sentido de política partidária, a qual não me agrada pessoalmente), mais teremos possibilidades de obtermos os sucessos pontuais que buscamos, e assim mais perto chegaremos do nosso objetivo final, a total legalização da cannabis. Grande abraço!
  7. Vou expressar minha opinião de forma bem simplista: concordo com alguns daqui e discordo de outros, o que é normal. Mas o que é certo pra mim é o seguinte: se cada um que gasta horas do seu dia entrando aqui no Growroom para buscar sua independência e informação mobilizasse o mesmo ânimo no ativismo sério, do qual o Alma Rastafari está falando, teríamos uma força de diálogo gigantesca. Por que é isso que a gente precisa: força de diálogo, não de imposição, pois não podemos desejar impor pra quem quer que seja, quanto mais a sociedade como um todo, que "maconha é bom, é uma planta, e por isso TEM que ser legalizada..". Não é assim que as coisas funcionam, é tudo muito, mas muuito mais complexo que isso.. O diálogo com as "autoridades", por exemplo, é fundamental, e não por que, como disse o corsario, "As leis e regras são impostas de cima para baixo", mas sim por que as autoridades, o Estado, as diversas religiões, todos os movimentos sociais, todas as pessoas enfim, fazem parte da MESMA sociedade onde circulam as mentalidades discriminatórias que nos interessa combater.. ninguém está fora do contexto, e TODOS precisam ter a capacidade de argumentar, deliberar, ter suas opiniões respeitadas, para que assim possamos construir um consenso favorável a todos. Depois escrevo mais sobre isso pra esclarecer melhor minha opinião, mas ela está bem sintetizada no que diz o Alma.. abraços!
  8. Acabei de ler Trilogia suja de Havana, do Pedro Juan Gutiérrez, ótimo livro pra quem gosta da literatura de estilo beat e pra quem quer saber um pouco mais sobre cuba, numa visão nada romantizada do regime.. Estou lendo agora As impurezas do Branco, do inigualável Carlos Drummond de Andrade, junto com Tempos Nublados de Octavio Paz (genial, não só esse livro, mas o autor em si, dos meus preferidos). Fora os outros que estou sempre folheando por causa do mestrado... Abraços!
  9. Só pra esclarecer, maconha é uma palavra originada entre os negros bantus que vieram de Angola, do Congo, de Moçambique, etc. para o Brasil escravizados, tem sua origem etimológica no quimbundo, um dos dialetos desses povos do centro-sul africano. Nada de babilônia, bem pelo contrário, é uma palavra associada àqueles que foram metodicamente discriminados, marginalizados e reprimidos ao longo da história da nossa sociedade, os negros, e possivelmente esse fato (de ser "coisa de negro") tenha sido uma das pricipais motivações para a criminalização do consumo da erva no início do século XX, quando a sociedade e o governo brasileiro estavam tentando apagar de nossos hábitos, de nossa cultura, tudo que fosse de origem negra.. isso já é uma questão discutida faz algum tempo.. A meu ver, utilizar a palavra maconha é exatamente propor um choque ao paradigma da discriminação no Brasil, que pesa em vários sentidos que não só o da maconha e das drogas sintéticas, mas também das desigualdades sociais (os pobres..), das orientações sexuais, da cor da pele, da liberdade religiosa (religiões de origem negra como candomblé, umbanda, quimbanda, catimbó..), etc. É atacar o preconceito de frente. Mas evidentemente é preciso saber de forma concreta das condições que temos de lutar no judiciário em cada local pra que as marchas possam ocorrer, pois será sempre necessário enquanto nosso embate for mais agudo, usando a bandeira da maconha. Usar algo como "marcha da liberdade" ou outro título certamente seria mais fácil, pois as palavras pesam muito, ainda mais em meio à ignorância.. Precisamos discutir e decidir essa questão de forma coletiva porém prática, pensando em estratégias políticas como qualquer movimento social bem sucedido faz.. A princípio, assim, sou a favor de Marcha da Maconha, mas eu precisaria estar mais informado sobre a capacidade de abrangência de uma equipe de advogados que eu não sei se existe em todo o Brasil, pois fazer marcha só no RJ e SP não acho nada justo. Bom, tudo isso é só opinião, estou a recém entrando na questão do ativismo cannábico, mas tenho levado e continuarei levando a sério.. ainda nos veremos por aí nessa nossa luta! Abraço a todos.
  10. Demais White, vou ver todo o documentário esse fim de semana também! muito interessante e bonito.. valeu pela dica!! abraço
  11. Femi Kuti (o filho do grande, genial Fela Kuti) - If Them Want to Hear (live at the Africa Shrine)
  12. Galera, em breve estarei postando aqui o processo de construção desse clonador fotografado por mim, talvez fique tudo mais claro! Além disso, ele será utilizado daqui a algum tempo durante o cultivo que venho levando, então postarei os resultados quando já estiver em uso.. É isso, abraço a todos!! Paz!
  13. Lenine - Excesso exceto; disco novo, Labiata, muito bom, bem rock
  14. porra irmão! concordo plenamente com need weed.. tenho uma companheira fazem seis anos e digo: não se contrói nada com um pensamento desses. quem não é digno o suficiente pra manter sua moral elevada, não pode exigir cabeça aberta dos outros (nesse caso da outra..) sacanear alguém não limpa nossa alma.. experimente tratar ela como gente, como adulto que você deve ser, se ela mesmo assim não corresponder, vá procurar outra pessoa que valha a pena, mas sem enganação.. o que começa mal só pode terminar mal! e viva a maconha!! e viva o amor verdadeiro!!! nada como compartilhar um baseado com uma companheira de verdade!
  15. Então Need, no último quadro eles falam que se todos os fatores forem seguidos corretamente, as mudas (clones) poderão ser plantadas em 10 dias!! Ainda não testei, mas acredito que role mesmo!
  16. Só para completar, aí vai a capa da revista... Aliás, uma capa muito bonita, como todo o projeto gráfico da revista.. Genial!! Abraço galera!
  17. E aí galera! É o seguinte... estou postando aqui um tutorial com fotos para montagem de um aeroclonador.. tirei ele da Revista THC número 1, da Argentina, e achei que seria interessante tornar público aqui no Growroom para todo mundo! As legendas estão em espanhol, mas não é nada difícil de entender... Estou providenciando a montagem do meu, depois digo se funciona legal.. Espero estar postando no lugar certo, se não estiver certo, por favor, movam o tópico para seu lugar! Grande abraço, e espero estar contribuindo um pouco para a multiplicação canábica brasileira!! Falou!!! Hecho Bollú! :Maria:
  18. cadjurah

    Thc Numero 7

    Salve galera! estou mandando aí a Revista THC número 1, que comprei na Argentina no final de 2006... só para contribuir mesmo... Abraços verdes
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