Eu acredito que o comércio de drogas deva ser algo exclusivo do governo. Assim como o governo controla o álcool e o tabaco (tenta pelo menos), ele deveria também ter o controle sobre a venda da cannabis. Produção é outra face da moeda. Aqui, com drogas legais, vc pode muito bem produzir a sua cachacinha no fundo do quinta no alambique ou plantar sua hortinha de tabaco e ajeitar aquele fumão de rolo. Mas vender, sem autorização governamental, continua sendo um ilícito, mas ainda assim muita gente vende parte de sua produção. O que acontece é que ninguém fiscaliza. O mesmo acredito que ocorreria com a Cannabis. Autorizar-se-ia a produção com finalidades "subsistenciais", e no final das contas ia rolar um comércio paralelo, tanto de growers, quanto de traficantes (os criminosos armados). Isso sem mencionar as outras aplicações do planta.
Mas, sinceramente. A legalização exclusiva da maconha aos moldes holandeses (o governo "controla" os pontos de venda - cofee shops -, o pessoal que quer plantar faz isso com muita liberdade - ninguem planta so 3 pés lá, né - e o tráfico das demais drogas ilícitas corre solto e em paralelo) deslocaria toda a força do tráfico pra justamente aquilo q sempre deu grana e q o que sustenta o sistema - todos sabemos que maconha é a vertente menos lucrativa do tráfico de drogas - são o CRACK e a COCAÍNA.
Seria uma alfinetada pra força do tráfico, mas uma evolução democrática das liberdades individuais, afastando uma boa parcela da população do contato com o tráfico de drogas e todas as suas consequencias.
Por outro lado, enquanto as coisas não mudam e o país tupiniquim, mas que eu amo, não abre a mente pras coisas, acompanho o r. Need, afirmando preferir comprar de um grower que pega a grana e compra um instrumento musical, faz uma viagem, compra um tênis, do que dar meu dinheiro pro tráfico. O CAMINHO é o plantio!
Me delonguei,
Valeu