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AP IMPACT: Cartel arrests did not curb drug trade http://www.google.com/hostednews/ap/article/ALeqM5hYrcSwpnWLBqyCop5SiVHDNXOkoQ?docId=3fafe45e5a9148bc8b8811320834544c Acabei de ler esse artigo, mas infelizmente tive que usartradutor, se por acaso alguém se dispor a fazer uma tradução é uma excelente matériapara os acontecimentos no Rio.
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Sem querer fazer propaganda política, mas estava assistindoagora à propaganda política e adivinha quem eram os garotos propaganda do Serra? Sim eles mesmo o Dr Laranjeira e o Marcos Susskind. Pensem bem antes devotar no Serra.
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Má noticia: Plantio de maconha em casa para o consumo próprio divide especialistas RIO - Plantar maconha em casa para não financiar bandidos tem sido um discurso cada vez mais comum entre usuários de classe média. Mas, na última terça-feira, a prisão de um engenheiro de 67 anos e de seu filho de 31, que cultivavam 108 pés da droga numa cobertura no Recreio , trouxe à tona uma polêmica: o que pode ser classificado como cultivo para uso próprio (como os dois alegaram) e o que pode ser caracterizado como tráfico (como a polícia vê o caso)? Vale a pena ter mudas em casa ou droga é droga? A discussão tem mobilizado usuários, especialistas no tratamento de dependentes, advogados e policiais. Para a presidente do Conselho Municipal Antidrogas, Sílvia Pontes, não há dúvidas. Para ela, é um absurdo cultivar maconha em casa: - Maconha é droga, é proibido. Em vez de plantar, este pai deveria ter dado princípios morais e éticos ao filho, conscientizá-lo sobre os malefícios. Facilidade de acesso pode levar ao uso exagerado Menos veemente, mas também contrário ao cultivo, o psiquiatra Jorge Jaber, sócio de uma clínica de recuperação de dependentes diz que um dos perigos de ter a Cannabis em casa é aumentar o consumo da droga pela facilidade de acesso. - A pessoa pode começar a plantar para ter um cigarro por dia, mas quando perceber que tem maconha para quatro, vai fumar os quatro - diz Jaber, afirmando ser balela dizer que a plantação caseira desabastece o tráfico. - Tem quem plante verduras orgânicas, mas a feira e o sacolão continuam. Com a maconha é a mesma coisa, é pouca gente plantando em casa, não afeta em nada o tráfico. O baterista Pedro Caetano, da banda de reggae Ponto de Equilíbrio, discorda. Para ele, é questão de honra não gastar dinheiro em bocas de fumo. Ele viu o pai ser morto por traficantes, em Vila Isabel, em 2004. Usuário de maconha, desde o crime ele cultivava a planta. Há dois meses, teve a casa, em Niterói, invadida pela polícia. Foi preso, acusado de tráfico, por ter 14 pés no quintal, e chegou a dividir cela com 70 pessoas. Seu advogado convenceu o promotor e o juiz que o músico era usuário, não traficante. Pela lei, quem adquire ou semeia maconha para consumo pessoal não é preso, mas pode ser obrigado a prestar serviços à comunidade ou a frequentar programas educativos. O problema, segundo especialistas, é que os critérios para determinar se a droga se destina ao consumo pessoal são subjetivos. A lei estabelece que o juiz observará a quantidade, o local e as condições da apreensão, as circunstâncias sociais e pessoais da pessoa flagrada. - A lei precisa ser mais clara. Fui acusado de tráfico pela polícia tendo só 14 pés de uma planta que há na natureza - reclama Pedro. Para Gerardo Santiago, advogado da Marcha da Maconha e que tenta libertar Francisco e Gustavo Grossi, o pai e filho presos no Recreio, o fato de a família ter 108 pés em casa não quer dizer nada: - As plantas não estão no mesmo estágio. Tinha mudas, plantas macho, que não servem para nada. A polícia encontrou, pronta para consumo, apenas 75 gramas. Isso dá para 70 cigarros. Se cada um fumasse dois por dia, não duraria um mês. Para o advogado, o que deve pautar a polícia na hora de decidir se a plantação é para tráfico ou uso próprio são provas materiais: - Quem vende, tem a contabilidade, o papel para embalar, o que não era o caso deles. O engenheiro ganha R$ 12 mil por mês, não precisaria vender maconha. Se o usuário não é preso, o plantador para uso próprio também não deve ser - avalia Gerardo. O inspetor de polícia Flávio Cardoso, que participou da prisão no Recreio, tem outra visão. Segundo ele, o pai e filho tinham, além de muitos vasos de maconha na varanda, uma estufa em um dos quartos, com diversos refletores e dois aparelhos de ar condicionado ligados. - Eles gastavam R$ 2 mil só de luz, tinham cadernos com horários de rega, regras de cultivo. Era muito trabalho e despesa para uso próprio. Para evitar critérios subjetivos na hora de enquadrar quem planta maconha, o advogado Nilo Batista, que ajudou na elaboração do pedido de liberação da Marcha da Maconha no Rio, defende que se regulamente a plantação. - Se você tem um controle pela legalidade, permitindo que se plante até tantos pés, não haveria problema. Do modo atual, o que acontece é a distinção de classe. O pobre que planta é preso por tráfico, a pessoa de classe média geralmente é encarada como usuária - critica. Rubem Cesar Fernandes, diretor do Viva Rio e membro da Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia, diz que a entidade tentou articular em fevereiro, com deputados de vários partidos, que fosse apresentado ao Congresso um novo projeto de lei sobre drogas, com critérios mais objetivos sobre consumo pessoal. - Mas como é polêmico, por causa das eleições, os parlamentares preferiram discutir somente após novembro - diz Rubem, para quem é uma tendência mundial o plantio em casa. - Nos Estados Unidos, o plantio é permitido em 14 estados. Na Europa, tem país que deixa quatro pés, outros 10. A lei brasileira é irreal. Se tenho maconha e dou para um amigo, estou traficando. Mas o consumo de maconha é gregário, o normal é fumar com outra pessoa. Presidente do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad), a psicanalista Ivone Ponczek acha que a discussão principal não é sobre plantar em casa ou comprar nas ruas a maconha. - Não interessa a origem, se ela vem daqui ou dali. O que importa é a relação que a pessoa tem com a droga. Se é uma compulsão ou se é algo de uso moderado. A utilização da maconha é de livre arbítrio, mas não se pode negar que a droga, de maneira abusiva, faz mal. Seja em casa ou não. O que diz a lei Em 2006, foi aprovada a Lei 11.343, que estabeleceu o sistema nacional de políticas públicas sobre drogas. Quem vender ou fornecer drogas para terceiros é considerado traficante e pode ser condenado a dez anos de prisão. Mas quem estiver com drogas ou cultivá-las, desde que para uso pessoal, é classificado como usuário e tem outras penalidades: pode receber uma advertência ou ser condenado a prestar serviços comunitários ou a frequentar programas educativos. Segundo o criminalista Renato Tonini, não é a quantidade que define se é tráfico ou consumo, mas as circunstâncias: se a pessoa tem 30 gramas de maconha em casa, pode ser usuária. Mas se ela a divide e desce com três sacolés para a rua, pode-se entender que ela venderia ou daria, passando a ser traficante. http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/09/25/plantio-de-maconha-em-casa-para-consumo-proprio-divide-especialistas-921290532.asp
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mas já existe essa pesquisa: http://apps.einstein.br/alcooledrogas/novosite/atualizacoes/as_120.htm
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Eu achei o Rafael sensato. Ele falou como um farmacêutico teve uma opinião totalmente profissional, ou melhor, acadêmica. Pelo que eu entendi Sidarta, João, Juliana e Stevens levarão um "puxão de orelha". Já o Ronaldo Laranjeira e a Ana Marques foram totalmente desmoralizados. Picax eu entendi a sua revolta, mas acho que o Rafael quis se limitar a falar somente como farmacêutico, mas acredito que se perguntarem a sua opinião pessoal e não de farmacêutico creio que ele não deva ser contra uma legalização. Bem lembrado steampipe, alias isso é coisa de brasileiro(Dr. Pernambuco Filho). O edit foi apenas para separa palavras, pois minha barra deespaços está falhando.
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Após crítica sobre a sua pesquisa quanto ao uso da maconha no tratamento de viciados em crack, o professor Dartiu Xavier responde a Zero Hora: “A maconha tem sido utilizada há séculos por suas propriedades terapêuticas e seu uso medicinal vem crescendo em diversos países graças à possibilidade de verdadeiros pesquisadores testarem suas hipóteses. É assim que caminha a ciência. Em inúmeras áreas, principalmente na medicina, observamos que barreiras moralistas e preconceituosas são derrubadas dando lugar a descobertas muito importantes. É o caso dos estudos com as células-tronco. No campo da dependência de drogas, o cenário é o mesmo. Têm sido muito animadores os resultados obtidos a partir de centenas de pesquisas científicas sérias comprovando a eficácia do uso de princípios ativos da maconha no tratamento de múltiplas doenças, tais como glaucoma, dor crônica, ansiedade, câncer, Aids e esclerose múltipla. Como pesquisador da Universidade Federal de São Paulo, há muitos anos oriento teses e publico artigos sobre o potencial terapêutico da cannabis. Esta investigação pressupõe, por óbvio, reconhecer também os riscos relacionados ao uso indevido desta droga. Desta forma, causou-me surpresa tomar conhecimento da polêmica no jornal Zero Hora a partir de um trabalho de minha autoria, publicado há mais de 10 anos em uma conceituada revista científica americana, sobre o uso terapêutico de cannabis em dependentes de crack (Journal of Psychoactive Drugs, 1999). Maior espanto foi constatar que fui atacado pessoalmente por um profissional da medicina em um tom tão desagradável que sequer merece resposta. Meu estudo com dependentes de crack foi de natureza observacional. O acompanhamento destes pacientes mostrou, surpreendentemente, que a estratégia de substituir o crack pela maconha, por iniciativa dos próprios dependentes, efetivamente funcionava. 68% destes dependentes conseguiram abandonar o uso de crack. Posteriormente, deixaram também de utilizar a maconha. Quanto à seriedade científica deste trabalho, ele não somente foi publicado pela reconhecida revista científica americana como foi elogiado por prestigiados pesquisadores nacionais e internacionais. As críticas desfavoráveis que recebeu, entretanto, nunca produziram um só artigo científico. Não se trata de ser contra ou a favor do uso de maconha. Trata-se, sim, de ampliar o conhecimento que temos sobre as propriedades neuroquímicas das substâncias e seus efeitos no cérebro, de forma a permitir o desenvolvimento de novos tratamentos com maior eficácia. A postura científica de pesquisa pressupõe isenção de crenças pessoais, preconceitos e ideologias, o que eventualmente nos coloca frente a constatações surpreendentes. Por fim, destaco que o Brasil conta com grandes pesquisadores na área de drogas, com projeção internacional, que têm opiniões bastante diferentes das divulgadas neste jornal, além de se destacarem por uma postura eticamente impecável.” http://pauloteixeira13.com.br/2010/09/dartiu-xavier-responde-a-zero-hora/
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Candidato A Deputado Federal Que Defende A Legalização Cria Programa Na Web
topic respondeu ao BrunoLegalizeJa de kanneh em Notícias
Bom meus deputados estão fechados de federal vou de Paulo Teixeirae estadual Feliciano do PV. Agora escolher dois senadores em SP não vai ser uma tarefa fácil. -
Pelo que eu entendi na reportagem a mesma se restringiu afalar sobre drogas e seus efeitos em crianças não vi em nenhum momento noartigo ser citado o uso e as consequências em adultos. Sobre afrase: Eu entendi essa frase demonstrando as consequências em umacriança ou adolescente que está ainda com o cérebro em formação. Nessa conotação eu concordo plenamente com a frase. Em uma matériada Mente&cérebro edição 201 de outubro de 2009 a neurofarmacologistaVeronica Campbell demonstra as diferenças : “massacre de neurônios jovenscausado pelo THC pode explicar os prejuízos na aprendizagem notados em criançasfilhas de mulheres que fumaram maconha durante a gravidez. Além disso, pesquisascom adolescentes que abusam da droga mostram danos cerebrais nos circuitosneurais em desenvolvimento. Em cérebros mais velhos, entretanto, o THC pareceter um efeito protetor. As descobertas da pesquisadora indicam que a bioquímicados neurônios muda com o amadurecimento das células. O papel dosendocanabinoides se altera em diferentes funções e passa a ajudar asobrevivência de neurônios mais velhos. Em pacientes com a doença de Alzheimer, o THC podeproteger as células cerebrais contra a morte e reforçar os níveis perdidos doneurotransmissor acetilcolina que, quando reduzidos, contribuem para que afunção mental de pacientes seja enfraquecida. A substância também suprime oefeito tóxico da proteína a-beta que, em casos de demência, pode matar neurôniose promover a secreção de um catalisador do crescimento neural, além de diminuira liberação do glutamato (neurotransmissor excitatório) capaz de matarneurônios em casos de demência. O THC também possui ações antiinflamatórias eantioxidantes que protegem as células neurais do ataque do sistema imune.”
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Twitter da FSP: http://twitter.com/folha_com/ Facebook da FSP: http://www.facebook.com/folhadesp
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Na terra da liberdade estão fechando presídios para cederlugar a museus e centros culturais, pois está sobrando 2.000 vagas. Matéria exibida ontem no Jornal da Record: http://noticias.r7.com/videos/conheca-a-liberdade-holandesa/idmedia/ef1b44d04c5146a0246772c27d676b93-1.html Discurso de integralista é foda.
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Aqui tem um ótimo artigo jurídico sobre o tema: http://www.ambito-ju...&artigo_id=4852 não esquecendo que é o mesmo Demóstenes Torres que quer penas mais pesadas para quem planta para consumo próprio também.
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A mesma FDA permite o uso do trifenilmetano (derivado do petróleo)como corante alimentício.
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Produção não comercial, ou seja, um cannabis social club que dividiria a produção com seus membros. Obs. Estou procurando o link novamente, mas não estou achando mais o artigo em português, eu tinha postado aqui antes do fórum ter problemas técnicos e esse tópico foi um dos perdidos.
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da Folha Online da Reuters, em Los Angeles Filmes e séries de TV que exibem consumidores de maconha como pessoas comuns se tornaram alvo de críticas por supostamente "promover" o consumo de substâncias ilegais. Na TV, "Weeds" se tornou o maio alvo. Dentre os filmes, "Harold & Kumar", "The Wackness", "Pineapple Express" são alguns que abordam a figura do consumidor. "Clima político e cultural mais ou menos vão juntos", disse Bruce Mirken, porta-voz do Projeto Político para a Maconha, que propõe a descriminalização da droga ao comentar que no passado o clima político poderia ser mais conservador, segundo a Reuters. Para Roberto Benabib, produtor executivo de "Weeds", o programa lida com um tabu. "Nós sentimos que era um dos últimos assuntos não tocados", afirmou Benabib à Reuters. "Pineapple Express", do produtor Judd Apatow, estréia nos cinemas dos EUA no dia 6, mas a idéia de dois consumidores fugindo da polícia já provocou reações. O Conselho de Televisão dos Pais, um grupo conservador, notou o crescimento do tema maconha na TV e em filmes e informou se preocupar com a influência disto nas crianças. "Se as crianças podem ser influenciadas pelos cigarros, que tem venda proibida a menores, por que elas não seriam inclinadas a fumar maconha, que não é legal?", disse Melissa Henson, porta-voz do grupo. A justificativa dos produtores de Hollywood sobre maconha em seus produtos é que isto apenas reflete uma parte da sociedade atual. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustra...90u428761.shtml
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BAS, Agora no meio da semana eu tento converter esse texto com algum programa de reconhecimento de caractere (OCR). Aproveitando e divulgando um tópico daqui mesmo feito pelo Na Bruxa (Redação Sobre A Maconha, retirado do site da UOL), acho interessante unirmos nossas idéias e criamos um artigo e enviar para UOL, essa é uma grande oportunidade também.
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A política de drogas Sempre esteve presente o debate entre proibir ou permitir legalmente o uso de entorpecente, sendo ainda mais conflitante a discussão sobre se cabe ou não descriminalizar o próprio comércio de tóxicos. Pode-se lembrar, a favor da legalização do uso de tóxicos, primeiramente, a constatada ineficácia da repressão, por não reduzir com a ameaça penal o número de consumidores, podendo até seduzir alguns a experimentar o fruto proibido. Por outro lado, os aspectos negativos da incriminação do usuário são patentes, seja pelos riscos à saúde, como aids, mais relevantes do que a transgressão, seja porque a punição criminal tem por efeito a marginalização dos jovens, além de forçar a prática de outros delitos para compra de tóxico, cujo preço se eleva em face da proibição. Em defesa da abolição da criminalização do tráfico se argumenta que a punição pela via penal apenas viabilizou o fortalecimento de organizações criminosas, concedendo-se poder econômico e político ao crime organizado, que se infiltrou na sociedade como um Estado paralelo, a exemplo do Rio de Janeiro. No campo oposto estão os defensores da repressão ao uso ou porte de entorpecente, justificando o paternalismo jurídico por meio do qual se protegem as pessoas delas mesmas, particularmente as consideradas vulneráveis, para agir sobre o comportamento desviante visando a corrigir, limitar, impedir atos nocivos contra si próprios. Para os adeptos de uma perspectiva repressiva, as drogas vêm a ser uma agressão à saúde corporal e psicossocial, pois causam malefícios aos usuários habituais ou crônicos. O uso de drogas compromete a juventude e a faz abúlica, sem iniciativa, torna o homem um escravo indolente, mau pai, mau vizinho. Dessa forma, a sociedade também é vítima, pois os efeitos negativos atuam sobre a economia, as tradições e os valores julgados positivos. O viciado é a figura emblemática da decadência e insegurança do mundo contemporâneo, sobre a qual deve recair a repressão, para intimidar os jovens a não se tornarem viciados. Para os defensores da repressão, deve haver uma guerra sem limites contra os traficantes, os exploradores do vício, aproveitadores que cultivam ou comercializam entorpecentes, verdadeiras parasitas do mal. Esta discussão é interminável. Mas como a questão se pôs ao longo do tempo no plano internacional? Os órgãos da ONU encarregados de implementar as medidas repressivas previstas nas convenções internacionais, a Convenção única de 1961, a Convenção de Substâncias Psicotrópicas de 1971 e em especial a Convenção contra o Tráfico Ilícito de 1988, ou seja, a Junta Internacional de Fiscalização de Estupefacientes e o Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Delito apenas buscaram dar estrito cumprimento às disposições constantes desses documentos, com enfoque na vertente repressiva. Em 1998, houve a primeira Reunião Especial sobre Drogas da Assembléia-Geral das Nações Unidas, na qual se fixaram as linhas de enfrentamento da questão, dando ênfase ao aspecto da redução da oferta. Prevaleceu a política de repressão, nos moldes da guerra às drogas iniciada nos EUA na década de 70 e consagrada na Convenção de Viena de 1988. Este incremento da repressão, consistente no ataque militar às zonas de cultivo, na ação policial internacional de combate às organizações criminosas e à lavagem de dinheiro, bem como na criminalização da posse de entorpecente para uso próprio, com encarceramento de milhões de usuários, apresentou resultados pífios, apesar dos valores investidos e do pessoal mobilizado nessa luta. Segundo o Informe Mundial sobre Drogas de 2006, calcula-se que haja cerca de 200 milhões de usuários no mundo, o que corresponde a 5% da população adulta; outros dados indicam que número consideravelmente maior teria consumido drogas. Prepara-se este ano nova Reunião Especial sobre Drogas da Assembléia-Geral das Nações Unidas, a se realizar em março de 2009, para rever os objetivos e políticas a serem adotados pela ONU, mormente em vista dos resultados obtidos e do avanço na legislação de diversos países e em programas bem-sucedidos de redução de danos, visando a evitar o nocivo efeito secundário do uso de tóxicos, como a transmissão da aids. O próprio diretor-executivo do Escritório das Nações Unidas contra as Drogas e o Delito, Antonio Maria Costa, em março manifestou a necessidade de se humanizar a fiscalização sobre drogas diante do número de encarceramentos e dos poucos investimentos nos campos preventivo e do tratamento. Essa manifestação constituiu um grande avanço. No princípio de julho, em Viena, reuniram-se as organizações não-governamentais para prepararem sugestões para a Reunião Especial sobre Drogas da Assembléia-Geral da ONU de 2009. A admissão da contribuição dessas entidades significa uma grande conquista no sentido de se alterar, no plano internacional, sob outros ângulos, o enfoque exclusivamente repressivo no enfrentamento da questão. Nada se avançará na disputa de tudo ou nada, do sim ou não. A realidade mostrou o fracasso da linha só repressiva, em especial em face dos usuários. Deve-se começar a mudar por aí, como, aliás, já se fez na Itália e em Portugal, onde o portar tóxico para uso próprio recebe medidas educativas a serem impostas pelo juízo civil ou pela autoridade administrativa. A nossa recente lei de tóxicos é tímida, pois o portar para uso próprio permanece sendo crime, apenas não punido com prisão, mas sujeito às desvantagens da estigmatização do juízo criminal. Esta semana, em São Paulo, muitos olhares recaíram sobre a questão, no 1º Congresso da Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos sobre Drogas. O debate aberto permitirá evoluir em matéria tão candente. Miguel Reale Júnior, advogado, professor-titular da Faculdade de Direito da USP, membro da Academia Paulista de Letras, foi ministro da Justiça Imagem da materia Artigo publicado na versão impressa do jornal O Estado de São Paulo de 2 de agosto de 2008 pagina A2.
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Ai galera achei isso em um site filosófico e místico. Vale a pena ler. http://svmmvmbonvm.org/bobmarleypens.pdf
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Olha uma boa oportunidade ai gente! :'> Vamos aproveitar nosso conhecimento e criar um bom artigo. Nossa grande chance de mostrar nosso pensamento e ainda talvez ter a chance de ser publicado.
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Cultivo Doméstico De Maconha Cresce Em Província Canadense
topic respondeu ao CanhamoMAN de kanneh em Notícias
Enquanto isso nossa nação parte para o caminho oposto mais repreensão. Nosso querido Senador Demóstenes Torres (guardem bem esse nome) está querendo que a Lei seja mais severa para quem planta para consumo próprio. PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 252, DE 2006 Data da leitura 04/09/2006 Autor SENADOR - Demóstenes Torres Ementa Altera a Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, para prever pena de detenção no caso de descumprimento injustificado das medidas educativas aplicáveis ao uso indevido dedrogas, bem como para punir mais severamente o plantio destinado a consumo pessoal. Mais detalhes: http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Mate..._cod_mate=78816 -
Google Remove Página Do Orkut Sobre Legalização De Droga.
topic respondeu ao GreeNBlenD de kanneh em Notícias
Eu realmente gostaria de saber o critério da Google em relação aos perfis e comunidades, tendo em vista que nos termos de conduta incitação ao ódio não é permitido na rede. Um bom exemplo é a comunidade “odeio maconha” Eu sintetizei apenas nessa comunidade devido ao assunto estar totalmente relacionado ao tema proposto, mas isso ocorre com os ateus, religiões neopagãs, etc. A liberdade de expressão no Brasil está diretamente ligada aos interesses financeiros e políticos. Estão censurando sob o pretexto de apologia, afinal definir apologia seria: apologia [Do gr. apología, pelo lat. tard. apologia.] Substantivo feminino. 1.Discurso para justificar, defender ou louvar. 2.Encômio, louvor, elogio. [sin. ger.: apologismo.] Agora qualquer discurso pró legalização, mesmo sendo artigos medicinais e acadêmicos são apologistas. Enquanto isso os oradores conservadores podem atropelar tanto as Leis quanto os termos de conduta do Google no caso que nada ira acontecer, afinal eles são os pilares da corrupção do Brasil. -
Legalizar As Drogas Em Geral X Legalizar Maconha
topic respondeu ao Pedro32 de kanneh em Ativismo - Cannabis Livre
Não discordo do seu pensamento quando cita que um adulto tem pleno direito sobre seu corpo, mas devido às políticas proibicionistas estamos a mais de meio século parados no tempo, existe uma defasagem imensa no mundo acadêmico. Veja bem hoje no atual quadro político o que aconteceria com você caso fosse pego com alguma substancia ilícita? Primeiro iria ser feito um termo circunstanciado (no caso de usuário) e depois iria ouvir uma ladainha sem direito a defesa do Juiz, isso que você está correndo risco de perder seu emprego. Agora o que eu sugeri foi retirar essa marginalização, talvez no pensamento que eu passei, o maximo que aconteceria era uma visita ao medico e psicólogo, eu acho que é muito mais justo que a atual política, até mesmo porque isso seria uma forma de levantar dados científicos e talvez nossos filhos e netos tenham essa liberdade sugerida por você. Querer exigir o maximo da liberdade vai implicar diretamente em nem conseguir o direito mínimo da liberdade individual. -
Caro Budzaum, Quando coloquei os vídeos eu fiz uma referência apenas à frase a qual eu fiz destaque que era sobre os animais em seu habitat natural não usarem drogas. Eu não usei isso de referência para as pessoas soltarem fumaça na cara do cachorro, tanto que não coloquei nem minha opinião a respeito, pois não aprovo tal atitude, apenas demonstrei que alteração no estado de consciência era algo natural entre outros seres vivos e não exclusivo dos homens, tanto que o nome do tópico é: Vc Já Deu Maconha Pro Seu Cachorro Comer?
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Existem sim, assim como nos animais supostamente racionais, os ditos irracionais também fazem uso de substancias que alteram seu estado de consciência. Animais Bêbados de Amarula
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Legalizar As Drogas Em Geral X Legalizar Maconha
topic respondeu ao Pedro32 de kanneh em Ativismo - Cannabis Livre
Eu sou a favor da legalização total das substancias hoje consideradas ilícitas. Sendo comercializadas legalmente já teremos alguns motivos como: - Um primeiro avanço a contenção da violência - Desmarginalização da juventude brasileira. - Maiores investimentos na saúde e na educação, já que hoje em dia o investimento é feito em segurança publica. Como isso iria funcionar: As atuais substancias ilícitas e também as licitas iriam entrar em uma classificação de 1 a 5, aonde 1 seria drogas de baixo dano psíquico e físico e 5 drogas de alto risco psíquico e físico. Substancias que forem classificadas em 3, 4 ou 5 necessitariam de uma visita periódica a um medico e psicólogo para analisar tanto seu estado mental como físico. Essa visita periódica ao medico e psicólogo que iria dar o direito de usar a substancia a qual o paciente/cidadão quer usar, diante disso ele teria um cadastro ou carteirinha para adquirir sua substancia em farmácia. Essas visitas seriam estipuladas por alguma pesquisa indicasse o melhor tempo, eu acho que ficaria algo em torno de 3 a 6 messes cada visita. O paciente que perder o direito de uso por expirar seu cadastro, caso fosse pego não seria considerado criminoso e sim um doente. Aos usuários que não aderirem ao sistema ao invés de colocar a policia em cima deles, colocaria uma equipe de psicólogos mostrando os benefícios tantos para ele próprio como para a sociedade em geral. Já que cada preso sai para o governo o custo de R$ 1.700,00 ao mês, acho que com essa quantia investida em educação e saúde de cada usuário, garanto que ao invés de produzir criminosos iremos produzir cidadãos produtivos e que vão gerar benefícios tanto a ele próprio como para a sociedade. Está meio cru o texto, mas acho que a idéia que eu quis passar estar clara. -
já que você vai ficar com o Dog, tira uma foto dele para podermos sugerir um nome de acordo com sua aparência.