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Tudo que Scrollock postou
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Essa foi a prova que os EUA dominaram o mundo, globalização o caralho, isso é americanização total! Só eles acharem que o bagulho pode ser usado pra legalização e deu todos aceitam, como cachorrinhos... tb não vamos culpar só os gringo, tem que olhar pra merda do Brasil tb, pq não dar a cara a tapa e dizer, " SEM REDUÇÃO DE DANOS NO TEXTO, NÓS NÃO ASSINAMOS" ponto! já fala com o Evo, e o chaves, e batata, fora q a UE tb lambeu o saco dos americanos! aff... q raiva... ¬¬
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Longa Vida ao Deus Growroom! :pulafuma: :pulafuma: :pulafuma: :pulafuma:
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Conceito de redução de danos fica de fora de nova política da ONU Entre as deficiências da nova porém pouco inovadora política sobre drogas para o mundo que os participantes da reunião da ONU em Viena assinaram nesta quinta-feira, uma se destaca com grande dramaticidade: a recusa dos países signatários do relatório que irá pautar as diretrizes para o assunto pelos próximos dez anos a incluir no documento o conceito de redução de danos. O item, que representaria a chancela a projetos como a distribuição de seringas para dependentes de drogas injetáveis ou as chamadas "terapias de substituição", como o uso de metadona para dependentes de heroína, foi sumariamente cortado da redação final do relatório, deixando revoltados os representantes de entidades que lutam pelos Direitos Humanos e contra a propagação de doenças infecto-contagiosas entre os dependentes de drogas injetáveis, problema especialmente grave na Europa Oriental e na África. A Human Rights Watch, bem como a International AIDS Society e a International Harm Reduction Society divulgaram, nesta quinta-feira, um documento criticando ferozmente o relatório da ONU. "Os governos e delegações que estiveram em Viena perderam a chance de aproveitar o encontro para identificar as falhas nas políticas sobre drogas dos últimos dez anos e dar um passo na direção da criação de atitudes mais adequadas à nova realidade e aos desafios do nosso tempo. No entanto, produziram uma declaração que não só é fraca bem como subestima preocupações com a saúde pública e os direitos humanos", disse o diretor da International Harm Reduction Society, Gerry Stimson. " A ausência total e completa de qualquer referência ao trabalho de redução de danos é completamente inaceitável nesses tempos em que mais de 30% dos doentes de AIDS da África subsaariana foram infectados pelo compartilhamento de agulhas", complementou Craig Mclure, diretor do International Aids Society. Já pelo lado dos Direitos Humanos, o Human Rights Watch alega que foram esquecidas as preocupações com o abuso de liberdades civis cada vez mais praticados sob a égide da chamada "guerra às drogas". "O relatáorio faz referências muito vagas sobre as obrigações dos governos nas questões relacionadas aos direitos civis e legais de usuários de drogas, bem como não se esforçou por reforçar a necessidade de as políticas sobre drogas respeitarem os direitos humanos", disse Jopeph Amon, diretor da Human Rights Watch presente à conferência de Viena. A grita destas entidades é mais um sinal de que a nova política sobre drogas não traz muitas evoluções, mesmo após o franco fracasso da guerra perpretada pelos EUA na última década. FONTE: Blog Sobredrogas
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Mesmo q a politica dele seja escrota, é necessária pra miséria que tomou o país justamente por culpa dos EUA. o Morales eu até vou com a cara, mas o Hugo, merece forca Essa discussão é boa para o tópico "Qual melhor forma de governo"
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Certo... se ignorarem a necessidade de regulamentação da cadeia produtiva, a coisa vai continuar igual... tu vai arriscar tomar uma bala indo na vila pra pegar um fumo prensado e velho, que prejudica 200X mais que um feno de verdade! Ou seja se escapar da bala...hehehe... vai fude o pulmão!
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é ter que pagar pra plantar para consumo próprio é fogo... é como ter que pagar pela alface que tu planta na horta, sem cabimento....
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Bom velho, mas de graça as coisas não vão ser tb não gosto de ser explorado, por isso vou continuar a plantar =D
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"Se Leonardo da Vinte pq eu não posso dar 2..." =D Na verdade o mercado já explorado financeiramente, só q de maneira errada, e pelas pessoas erradas... Apesar de odiar a Globo, tenho q admitir que ela ta do nosso lado... pelo menos é o que parece...
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tomara =D pelo menos vão estar vendendo algo que não é porcaria! u.u
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Quero ver o Brasil descumprir o tratado... isso é menos realista que resultados em viena, o Brasil se borra de medo dos EUA, e não por menos, dependemos deles financeiramente, infelizmente =/ Mas é claro que a luta continua e vou estar na Marcha mais presente que nunca =D
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A ideia de uma cooperativa é legal, mas aqui no brasil, seriam todos processados se não por tráfico, por associação a ele... e o pior seria a reação dos trafica... :/
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Na verdade esse tratado pode ser modificado a qualquer momento é só os signatários aceitarem as mudanças. Como o obama tah se saindo um perfeito fantoche... então não sei se há esperança de mudanças por lá. Essa foi a chance dele mostrar que era presidente, e perdeu! é só mais uma marionete de merda! u.u Agora é lutar com o que temos, nossas plantas e nossa mente =D flow!
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Realmente Igreja e Poder político são duas coisas que não podem estar juntas! "Altos funcionários das Nações Unidas, como o relator especial sobre tortura, o relator sobre o direito à saúde e o principal representante do Unaids, solicitaram às delegações que a estratégia de "redução de danos" fosse incluída no texto. O Vaticano se opôs, afirmando que a "assim definida política de redução de danos leva a uma liberalização das drogas". Diplomatas europeus consultados pela Efe afirmaram que a posição do Vaticano levou junto a Itália, criticada, junto com a Suécia, por romper a frente comum da União Europeia (UE) sobre o assunto." http://www.growroom.net/board/index.php?sh...mp;#entry458845 O vaticano não deveria ter representação e muito menos poder de veto na ONU!!!! Ridículooo!!!! grrrrr flow ae!
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O Bas falo tudo... nós somos totalmente manipulados pelos EUA... infelizmente eles tem o poder. Não sei o que pensar, eu tinha muita esperança, pelo menos que eles deixassem cada país decidir sua política anti-drogas. baita sacanagem... conseguimos os direitos humanos na luta contra as drogas??!! q merda significa isso??? não vão mais poder mata usuário??? Será que poderemos plantar legalmente com essa justificativa? :/ afff.... fumei um baita baseado da massa pra passar a indignação :vsf: nos resta continuar na luta :punk: floww!
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certo, vai crescer um matagal ae, tenho certeza =D floww
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Países da ONU definem estratégia sobre drogas com veto dos EUA Viena, 10 mar (EFE).- Os países da ONU definiram a estratégia internacional sobre drogas para a próxima década, cuja negociação foi marcada pelo confronto entre a maioria dos países da Europa e da América Latina, com as posições lideradas pelos Estados Unidos, informaram à Agência Efe fontes diplomáticas. A negociação da declaração sobre as drogas foi centrada no conceito de "redução do dano", apoiado de forma ativa pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e todas as agências da ONU, mas que foi vetado do texto por EUA, Japão, Vaticano, Rússia, Itália e Colômbia. A delegação americana alegou que o conceito era "ambíguo", enquanto um grupo de países europeus - Alemanha, Portugal, Holanda, Espanha e Reino Unido - tentou até o último momento incluir essa definição, mesmo no rodapé. A "redução do dano" refere-se às políticas de distribuição de seringas descartáveis a usuários de drogas injetáveis, promoção da higiene e supervisão médica preventiva a doenças que podem ser transmitidas por uso de narcóticos, como aids e tuberculose. Estas políticas têm claros resultados positivos, segundo a OMS, que estima que 10% dos novos casos de aids se devem à utilização de seringas usadas. "O debate se concentrou na oposição entre uma filosofia punitiva com outra aproximação mais humana em relação às drogas", afirmou à Efe um diplomata latino-americano. "A novidade é que a maioria dos países latino-americanos esteve muito mais próxima no debate da Europa do que dos Estados Unidos", acrescentou. Altos funcionários das Nações Unidas, como o relator especial sobre tortura, o relator sobre o direito à saúde e o principal representante do Unaids, solicitaram às delegações que a estratégia de "redução de danos" fosse incluída no texto. O Vaticano se opôs, afirmando que a "assim definida política de redução de danos leva a uma liberalização das drogas". Diplomatas europeus consultados pela Efe afirmaram que a posição do Vaticano levou junto a Itália, criticada, junto com a Suécia, por romper a frente comum da União Europeia (UE) sobre o assunto. A posição dos EUA foi definida por outro participante da reunião como "esquizofrênica", pois a política que vetou já é aplicada em vários de seus estados. O texto, que não é vinculativo, será adotado na quinta-feira em reunião de alto nível de dois dias com a participação de todos os países das Nações Unidas. No documento, os países se comprometem a que "o objetivo final" da estratégia para 2019 seja "minimizar e, eventualmente, eliminar a disponibilidade e o uso de drogas ilícitas". Em 1998, na declaração anterior, a ONU tentou conseguir "um mundo livre de drogas", com "a eliminação ou uma redução significativa do cultivo ilícito de coca, maconha e ópio em 2008", o que não foi conseguido. Uma das novidades a respeito da declaração anterior está em ressaltar o respeito aos direitos humanos na luta contra as drogas, uma dos pedidos expressos das ONGs. Os países também destacam sua preocupação com a "crescente violência resultante das atividades do crime organizado envolvido no tráfico de drogas". Além disso, reiteram seu apoio às estratégias de redução da demanda e aos cultivos alternativos como uma via para evitar as plantações de drogas ilícitas. As ONGs criticaram o resultado das negociações como "continuísta", com uma política que fracassou na última década, com apenas pequenas melhoras. "Foi dado um pequeno passo, quando precisávamos de um verdadeiro salto", disse à Efe Daniel Wolfe, diretor do programa de redução de danos da Open Society, da Fundação Soros. Apesar de reconhecer um avanço na menção explícita aos direitos humanos no documento, Wolfe criticou como uma "utopia" a intenção de eliminar o problema das drogas, e defendeu um enfoque mais pragmático. O International Drug Policy Consortium, que reúne dezenas de ONGs que tratam do assunto, disse que se perdeu uma oportunidade para mudar uma estratégia que considera fracassada. "Infelizmente, as negociações produziram uma frágil e incoerente declaração política que pede mais do mesmo: estratégias ineficazes e frequentemente contraproducentes, garantindo que esta oportunidade para o progresso - esta oportunidade para salvar milhares de vidas - será perdida", afirmaram as ONGs. EFE FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1...TO+DOS+EUA.html
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Iae Canadense... como anda os clone ae?? flow
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Foap - Forças Organizadas Anti Proibicionistas.
topic respondeu ao bedrocan de Scrollock em Ativismo - Cannabis Livre
Ontem mesmo tentei incentivar um parceiro a plantar... ele e a coroa dele fumam, mas o cara puxou uma penca de desculpas... "vai ficar muito grande", "tem minha sobrinha na casa", 'minha vó q vem de vez enquando"... aff... Eu disse cara, não fica grande, tu pode fazer poda e amarras e ela fika com no máximo 1m, e pode colocar dentro de um armário bem vedado que nem aparece que tem luz dentro... mas nada adiantou... tem que deixar os cagões fumando prensado mesmo... grrr... floww -
Agora só falta querer proibir as sedas...eahaeueauheauheauheaueah ai além de obrigar o povo a fuma prensado vão obrigar a fumar em papel d pao...hohoho mas isso tudo é pra proteger a saude das pessoas... u.u aff...
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Apesar de trazer avanços, lei antidrogas não é suficiente, dizem especialistas. “Acho que no Brasil ainda não dá pra liberar a maconha. O tráfico é uma coisa muito ruim, mas a legalização pode virar jogo político. Só quando a cabeça da população mudar isso pode acontecer”. A afirmação é de Daiane*, estudante de Relações Públicas da Universidade de São Paulo. A jovem, que gosta de sair para festas e baladas, diz também que costuma usar a droga aos finais de semana. A aparente contradição presente na vida de Daiane retrata bem a situação da maconha no Brasil. Enquanto recente relatório da ONU aponta que a droga estaria “mais potente”, retoma-se a discussão da legalização na Comissão Latino–Americana sobre Drogas e Democracia, com a presença, inclusive, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Se a Lei Antidrogas nº 11.343, que desde outubro de 2006 prevê penas mais leves para o usuário, tornou, na opinião de especialistas, mais fácil a busca dos dependentes pelo tratamento; por outro lado, o consumo da droga continua aumentando nos últimos anos. Segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), existem quase 160 milhões de usuários de Cannabis no mundo. A maconha, que já suscitou debates calorosos ao longo das décadas, continua levantando opiniões e fatos aparentemente opostos, mas que mostram a complexidade de uma questão que, se não tem resposta definitiva, também não parece ter fim próximo. A seguir, alguns pontos dessa discussão. Começo Daiane, de 21 anos, afirma que costumava odiar os chamados “baseados”. “Sempre tive amigos que fumam maconha, e eu na realidade odiava, achava um absurdo as pessoas fumarem”. A aversão, porém, perdeu para a curiosidade. “Namorei um cara que fumava todo dia. Um dia fiquei com vontade e experimentei”, lembra a estudante. “A maioria começa pela curiosidade mesmo”, confirma a psicóloga Ana Sant’Anna, que trabalha na recuperação de dependentes químicos no Hospital Vera Cruz, em São Paulo. “Nem todo mundo que experimenta vai continuar a usar. Mas há esse perigo de virar um dependente”, diz. É estimado que cerca de 10% das pessoas que usam frequentemente maconha desenvolva algum grau de dependência. Segundo Marcelo Niel, psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo, mesmo quando o jovem passa por esse processo de “experimentação”, os pais devem se calçar de informações para lidar de maneira correta com ele. “A maioria passa por um processo de experimentação sem maiores danos, mas muitos indivíduos descobrem que o filho está em contato com a droga e já interna, sendo que ele está numa fase anterior à dependência”, diz. Para Daiane, que também já usou ecstasy e LSD em festas, a dependência não é considerada uma ameaça: “acho que quem vira um viciado é porque tem a cabeça muito fechada e fraca. Você não pode fumar todo dia e fazer a sua vida girar em torno disso”, acredita. Porém, a estudante admite que já teve medo dos efeitos da droga. “Tinha medo justamente de precisar fumar todo dia e de ter as minhas capacidades cognitivas afetadas”. De acordo com o professor-doutor do Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica da FMRP da Universidade de São Paulo, José Alexandre Crippa, a estudante está assumindo mais riscos do que imagina. “A maconha aumenta a chance de quadros de psicose, ansiedade e depressão em pessoas vulneráveis”, afirma. Mesmo para quem usa a droga pela primeira vez, segundo ele, há perigo: “a pessoa que usa pela primeira vez tem mais chances de ter crise de pânico, além de problemas psicóticos curtos e breves”. Caminho incerto Do começo com a maconha, aos 10 anos, Michel foi para o crack. “Por causa da droga, tomei cinco tiros nas costas”, conta, hoje, com 30. Com 18 anos, o interno da Unidade de Tratamento de Álcool e Outras Drogas do Hospital Vera Cruz, em São Paulo, perdeu o movimento das pernas após ser baleado. A história de perdas se repete quando outros três internos da unidade lembram de suas trajetórias com as drogas. Todos afirmam que o primeiro contato foi com a maconha. Fábio, de 29 anos, resolveu experimentar um baseado com 21 anos, depois de namorar uma usuária. Em seis meses, consumia “todo tipo de droga”. Um ano após a primeira experiência, diz que “não conseguia mais parar”. Para o estudante de artes plásticas, a maconha é uma armadilha para quem está em recuperação. “Se eu fumo maconha hoje, amanhã vou fumar um mesclado (maconha misturada com crack), vou ter uma recaída de comportamento. É pura ilusão”, acredita. Foi assim que Luis, de 28 anos, outro paciente do hospital, voltou a se internar. No Ano-Novo, na praia, com os amigos, o professor de futebol pensou que “um baseado e uma cerveja” iriam bastar. Não foi o que aconteceu. Segundo ele, que usou drogas por 14 anos, “o pouco é muito para o dependente”. Depois de passar meses em clínicas e pensando estar se afastando do problema, os primeiros dias de 2009 foram de recaída no álcool, na maconha e na cocaína. Apesar da difícil luta contra as drogas, os internos demonstram otimismo. Segundo eles, o acompanhamento com psicólogos, médicos e terapeutas os ajuda a ter forças e fazer planos. “Vou ficar mais 15 dias aqui [na unidade de tratamento]. Tem que ter uma meta na vida”, diz o professor Luis. Legislação/ Legalização Segundo a psicóloga Ana Sant’Anna, que trabalha há dez anos com dependentes de drogas, pessoas como Fábio, Luis e Michel procuram mais pelo tratamento hoje do que antes da Lei nº 11.343, de 2006, que já não estabelece pena de prisão para o usuário, e, sim, “advertência sobre os efeitos das drogas; prestação de serviços à comunidade e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo”. “Isso desmitificou um pouco o tratamento. Após a lei, as pessoas podem falar mais abertamente e com mais tranquilidade que são usuárias”, acredita. O médico Marcelo Niel, um dos autores do livro “Dilemas modernos - Drogas, Famílias e Adolescentes” concorda com a opinião. “Acho que a lei trouxe benefícios nesse sentido, porque antes as pessoas ficavam com medo da repressão, de serem presas". O advogado criminalista Antonio Gonçalves admite que a lei antidrogas trouxe um abrandamento em relação ao usuário e um endurecimento em relação aos traficantes, mas critica a falta de especificidade dos termos em relação ao consumo pessoal. “O artigo 28 foi um dos que mais receberam críticas por ser abstrato. Só diz que o usuário foi penalizado. De repente isso pode incentivar uma banalização da conduta”, afirma. Já o delegado do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) de São Paulo, Luiz Carlos Magno, acredita que o Brasil avançou legalmente no combate ao abuso de drogas. “Aquele modelo repressor não ajudou. Hoje nós nos aproximamos do modelo europeu, em que a pessoa não é tratada como um criminoso. A droga é apreendida, mas a pessoa tem chance de se ressocializar”. Para o professor de direito constitucional da Pontifícia Universidade Católica, Pedro Serrano, a lei trouxe um avanço, mas ainda não é suficiente. “Pelo menos o usuário não vai para cadeia. Mas, de qualquer forma, ainda se mantém a política de criminalização do uso das drogas, o que eu acho inconstitucional. Fere o direito de liberdade, estabelecido na nossa Constituição”, diz. Segundo Serrano, o uso de drogas é uma atitude que prejudica somente o usuário, e não os outros. O professor ressalta, porém, que sua posição é não é a favor das drogas, e, sim, da liberdade de escolha. “Não se deve estimular o uso de drogas de jeito nenhum. As pessoas têm que ter direito de saber que isso faz mal, mas o exercício da decisão é livre, o Estado não pode interferir nisso”, explica. De acordo com o secretário nacional de políticas sobre drogas, Paulo Roberto Uchôa, a questão da descriminalização não foi levada ao Congresso “no momento oportuno”. “Fizemos seis fóruns regionais, nas cinco regiões do País, para ouvir a sociedade. E durante todo esse ano, nenhuma vez, nenhuma pessoa física, nem jurídica, chegou até nós para contribuir com uma sugestão para a descriminalização. Havia uma oportunidade, mas ninguém aproveitou”, disse. O delegado Magno, no entanto, acredita que o País ainda não tem chances de legalizar a maconha por enquanto. Segundo ele, a venda legal da maconha, como acontece em alguns bares da Holanda, por exemplo, não seria viável hoje no Brasil “muito distante em termos sociais e políticos”. Na Holanda, o consumo de drogas leves para uso próprio (até 30 gramas) é considerado apenas uma infração. A venda de drogas ‘leves’ nos chamados ‘coffe-shops’, sob condições estritas, também é tolerada. Já na China, a política é de ‘tolerância zero’ em relação às drogas. Os traficantes são condenados à morte e os usuários são obrigados a seguir um programa de reabilitação. Nos Estados Unidos, alguns Estados permitem o uso da maconha somente para fins médicos. “Hoje em dia o mundo já está convencido que é preciso equilibrar as ações relacionadas à repressão da droga e as ações relacionadas ao dependente”, afirma o secretário de políticas sobre drogas. No Congresso brasileiro, a questão avança a passos lentos. Parado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, um projeto de lei do senador Gerson Camata (PMDB-ES) determina aumento de pena dos crimes relacionados ao tráfico de drogas, quando deles resulta homicídio, em um terço da pena imposta. Outra proposta, esta do senador Magno Malta (PR-ES), pretende instituir que as redes de serviços de saúde da União, dos Estados e dos municípios desenvolvam programas de atenção ao usuário e ao dependente de drogas. Para o psiquiatra Marcelo Niel, o aumento da rede de acesso a tratamento é realmente uma das formas de combate ao abuso. “Em São Paulo tem um certo privilégio em relação a isso, mas nas regiões mais distantes é mais difícil encontrar tratamento”. O médico ressalta que outra medida imprescindível é o fornecimento cada vez maior de informação. “É preciso investir mais na parte de prevenção nas escolas”. Efeitos Além de Niel, um recente relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) aponta a necessidade de políticas públicas de prevenção. Embora o País não apareça como produtor de cocaína ou heroína, acabou se tornando rota de passagem para traficantes rumo aos Estados Unidos e à Europa, e se transformou em grande consumidor. A América do Sul, segundo o relatório, é responsável por 25% da produção mundial de maconha, sendo o Paraguai o maior produtor da droga, com 5,9 mil toneladas, do total de 10 mil toneladas plantadas no continente. Em 2007, as maiores apreensões de maconha foram feitas no Brasil, com 200 toneladas recolhidas. A ONU também alertou que a maconha estaria “mais potente”. Segundo o delegado Luiz Carlos Magno, as formas de maconha que causam mais efeito são mais caras e não representam o consumo em geral, mas oferecem mais risco ao usuário. A variação da planta da maconha, denominada “skank”, por exemplo, é produzida em laboratório, cresce mais rapidamente e pode ser cultivada em estufas (mais escondida da fiscalização). Sua principal característica é o fato de conter uma quantidade até sete vezes maior de tetrahidrocannabinol (THC, a substância ativa) do que a maconha comum. Apesar da existência desses tipos de droga com efeito mais forte, Magno diz que a maior parte da maconha consumida hoje é de “pior qualidade”. Para obter mais lucro, os traficantes misturam à erva outras substâncias não-entorpecentes como esterco, capim e pó de café. “Além disso, os traficantes estão jogando cada vez mais drogas no mercado, o que causa o barateamento do preço”, diz. O uso da maconha pode causar um aumento na frequência cardíaca e da pressão sanguínea. Os vasos sanguíneos da córnea dilatam-se, deixando os olhos vermelhos. Usuários também relatam frequentemente aumento no apetite, boca seca, vertigens ocasionais e leve náusea. Por causa da mistura com substâncias variadas, os efeitos da droga podem não ser tão duradouros e fortes como os da maconha “pura”, mas os riscos continuam, segundo os médicos. Outro lado, segundo o delegado, é o dos usuários que, por causa da qualidade ruim da maconha, misturam a droga com cocaína, crack e outras drogas. “O crack é um estimulante, a maconha é um "desorganizador" do sistema nervoso central. O crack e a cocaína, de forma geral, podem induzir à parada cardíaca, causam uma dependência muito grande e rápida. Misturar as drogas é mais perigoso do que usar a maconha sozinha porque uma substância pode interagir com a outra”, alerta o médico José Crippa. Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009...as+4568907.html
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Economista De Harvard: Cinco Motivos Para Legalizar A Maconha
topic respondeu ao CanhamoMAN de Scrollock em Notícias
Achei o documentário no You tube, aqui tah a Parte 1 http://www.youtube.com/watch?v=5sa1iEhqOA0 -
Economista De Harvard: Cinco Motivos Para Legalizar A Maconha
topic respondeu ao CanhamoMAN de Scrollock em Notícias
Tb acho q o cara viajou... mas tb penso que talvez ele esteja tentando convercer os proibicionistas e não quem já é a favor da legalização... e proibicionista acha que maconheiro, xerador e "pedreiro" é tudo igual, e que ambos cometem crimes pra financiar o vício... quem é contra a legalização realmente acha isso... então, talvez não seja a maneira mais correta, mas se fizer alguns proibicionistas acharem que isso não vai mais acontecer com a maconha já tah bom, mesmo q não esteja acontecendo... n sei se entenderam minha viajem...heheheh Sobre a AIDS o cara viajou ^^ Mas acho q ele fez um discurso pra convencer quem é contra, fazer o que se esses são ignorantes... Eu tenho muita esperança na legalização da maconha e da coca, NÃO COCAÍNA... tipo, substituir essa cultura de cheirar cocaína pela de mascar folhas de coca... Enquanto nada acontece, continuamos fazendo nossa parte floww