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sano

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Tudo que sano postou

  1. a resposta foi pro tópico, shaggy!
  2. Depois ainda tenho q ouvir dos amigos comunas que cultivador caseiro é pequeno burguês, que quer resolver o seu problema e foda-se o resto!
  3. Entendo sua visão! O Crack é uma questão complexa, mas não vejo como saúde publica! Não é uma dengue que pode te pegar dormindo! E algo mais isolado e fácil detectável! E tb nem todo usuário de Crack pratica atos de violência, e nem todo surtado violento fez uso de Crack!! Claro que se o indivíduo praticou um ato contra integridade física, vida ou patrimônio de terceiro ultrapassando a conduta de portar e usar Crack, e nesses casos o direito criminal entra em ação. A solução dos problemas ligados ao Crack não passa pela policia nem pelo direito penal. Proibir simplesmente não resolve, principalmente por ser muito dificil de impedir a produção, distribuição, comercio e consumo de qualquer substancia psicoativa, por mais deletéria que ela seja. Quem proíbe, abre mão do controle! Proibição e repressão só criam novos problemas e pouco inibe a prática! Controlar necessariamente passar por regular, e melhor exemplo disso que temos são os fármacos mais restritos! E mesmo assim temos problemas, vide a questão do rivotril (saltou de 29,46 mil caixas em 2007 para 10,59 milhões em 2010, só em 2010 os brasileiros gastaram ao menos R$ 92 milhões com Rivotril). Prefiro a criação de narcosalas, um lugar onde ao mesmo tempo em que o usuário tem garantida sua mínima dignidade, a sociedade e o poder publico tem oportunidade de estar ao lado, oferecendo alternativas muito melhores que internação compulsória, como terapias, religião, esporte, estudo, e até mesmos substâncias Menos nocivas. Deixar o Crack no gueto é forcar o usuário não problemático a buscar lá e o usuário problemático a ficar lá! Já fui assaltado por cara que ia buscar pedra! Já vi ao vivo crackolandia! E ainda acho que o problema é a miséria e a falta de perspectiva na vida. Substâncias surgem todo dia, o Crack mesmo foi criado ha 30 anos, se a politica e a questão social não mudarem, daqui a 30 anos estaremos ainda ligando desigualdade, violência e a droga do momento.
  4. Então se prepara pros impostos q vc paga ficar bancando crackudo na cadeia! E se prepara tb pra quando eles saírem de lá! Vc soma e mistura 3 problemas diferentes, proibição, miséria e o violência! O que leva a violência é a miséria, a desigualdade injusta, e não Crack! Tira o Crack e mantenha a miséria e a falta de vida digna que a violência vai continuar a mesma! Troca proibição por regulamentação que vc já minimiza os outros dois problemas! E reduza a miséria e a desigualdade que violência passará a ser algo ocasional!
  5. Egoísmo é resolver a maconha e deixar o resto com a policia! Drogas não é assunto pra policia! Nem maconha, nem crack!!
  6. Será que isso pode ser chamado de um pensamento semiproibicionista?
  7. Foda-se a maioria! A maioria são cegos guiados por idiotas! Nossa luta é justamente contramajoritaria!
  8. A lição que fica é nunca dê um depoimento desacompanhado de um advogado! E se no papel estiver escrito o 33 não assine!
  9. A primeira advogada era nossa aliada, canal de contato pleno! Mas quando ela chegou a delegacia merda já estava feita, pois ele deu depoimento desacompanhado e empurraram o 33 nele e ele assinou! Após a sentença a mãe dele mudou de advogada e passamos a só acompanhar!
  10. Não é brincadeira! Creio que ela foi influenciada por pessoas próximas! E achou que iríamos politizar a prisão dele!
  11. Pior que não, Cars! A mãe dele recusou nossa ajuda, e em respeito a decisão dela só acompanhamos a distância!
  12. Infelizmente, é isso mesmo, mano! O Carlini é contra a legalização do uso recreacional! Ele sempre afirma isso!
  13. Concordo, Nico! Tb ele quase não fala no cultivo caseiro, e não fala nada da lavagem do dinheiro do trafico pelo sistema financeiro internacional!
  14. MACONHA. DISCUTINDO SEM HIPOCRISIAS OU FALSO MORALISMO. Desde junho de 2009, tramitavam no STF duas ações contra a proibição das marchas da maconha, ambas apresentadas pela ex-procuradora-geral da República Deborah Duprat, no seu último dia no cargo. O assunto maconha, mais propriamente liberdade de manifestação, voltou a estar em evidência sem jamais ter saído da pauta de discussões dos brasileiros. Com as “marchas da maconha” mareando por todo o país, duas ações propostas no Supremo e o constante embate dos MPs estaduais e das polícias contra a liberdade de manifestação dos “maconheiros”, o STF acabou por posicionar-se a favor da liberdade de manifestação. Mas diremos, que foi tão somente o 1º round desse embate… Aproxima-se o dia no qual o STF, no modelo deste novo judiciário que não se encabula pela omissão de outras instituições de poder e esbanja seu ativismo judicial, será novamente chamado a falar. Poderá proferir decisões com tendências conservadoras ou liberais, restando-nos o aguardo. O sentido conservador do Supremo de outrora, hoje já deve ser analisado “cum granus salis”, já que tem demonstrado uma volúpia interessante no aspecto proteção das liberdades individuais, de certa forma lisonjeiro. Liberdades como a de “aborto” de fetos anencefálicos, de união estável homoafetiva, são demonstrações que o Supremo quer passar a sociedade de sua contemporaneidade no que circunspecta temas sociais. Passo a analisar as razões da decisão, que serve de certa forma de paradigma e prognóstico para as que estão por vir. “A priori” todos possuem liberdade de expressão, de opinião. O que o direito tem que ponderar com os demais princípios é a sua manifestação, esta sim podendo revelar-se não de acordo com os valores a serem tutelados em determinado caso concreto. Nesse sopesamento principiológico entre a liberdade de manifestação dos “maconheiros” e a alegada apologia às drogas teria sim que prevalecer a liberdade de manifestação dos “maconheiros”. A democracia não se traduz hoje, em uma leitura mais contemporânea, na banalizada vontade das maiorias, mas no respeito à vontade das minorias, que devem ter o direito de voz para sufragar, espraiar suas concepções e opiniões. Os direitos da minorias devem ser respeitados para que haja democracia. Ponto crível de crítica, próprio de bucéfalos moralistas, é a alegação no sentido de se tratar-se de apologia às drogas. E explico: Não se admitiria uma manifestação incentivando o uso da maconha, como não se admitiria uma passeata incentivando mulheres a abortar, mas manifestações pelo direito de abortar (em respeito à individualidade da mulher) em condições salubres e isonômicas, longe de pulgueiros, ou de “dar um dois” no seu cigarro de maconha, são sim legítimas e democráticas, não cabendo cogitar-se pragmáticas proibições em um Estado Democrático de Direito. É sim um equívoco crasso e de menor discernimento não conseguir distinguir manifestas diferenças. O grande problema, que necessitará de solução a meu ver, é que maconha, de acordo com a portaria que trata das drogas ilícitas, é entorpecente na mesma acepção da pasta de coca e seus derivados, das drogas sintéticas, o que deveria ser melhor analisado com vistas a uma ideal gradação de seus malefícios individuais e sociais para uma mais justa análise da questão. Perpassa, portanto, a discussão, notadamente pelo campo penal-administrativo. O tráfico e o consumo de drogas são dois grandes males sociais que vêm assumindo proporções devastadoras, desse fato não cabe discussão. Para debelar o problema, propõem-se entre outras proposições, a descriminalização da posse de drogas para consumo pessoal, especialmente da maconha. Em ocorrendo, que efeito poderá causar? O estímulo ao consumo de drogas e ao narcotráfico, pesam alguns. Aliás, tal questão não se reduz mais ao enfoque do usuário, não se pode esquecer dos motivos sociais e econômicos que levaram a tal proibição. Também sugere-se a legalização da venda dos entorpecentes com o fito de estrangular a fonte de renda das organizações criminosas. Mas quem garante que elas não permaneceriam? Esses males podem ser debelados apenas com a descriminalização? Fumar maconha em casa e na rua deveria ser legal? Legal no sentido de lícito e aceito socialmente, como álcool e tabaco? O debate sobre a legalização do uso pessoal da maconha não é novo, porém mudaram seus defensores. Agora, não são “hippies” nem pop stars dos anos 70… Três ex-presidentes latino-americanos, de cabelos brancos e ex-professores universitários, que encabeçaram uma comissão de 17 especialistas e personalidades no âmbito das Américas promoveram a discussão: O sociólogo Fernando Henrique Cardoso, do Brasil, de 78 anos, e os economistas César Gaviria, da Colômbia, de 62 anos, e Ernesto Zedillo, do México, de 58 anos. Eles propõem que a política mundial de drogas seja revista começando pela maconha. Fumada em cigarros, conhecidos como “baseados” ou inalada com cachimbos ou narguilés, a maconha é um entorpecente produzido a partir das plantas da espécie Cannabis Sativa, cuja substância psicoativa – aquela que, na gíria, provoca o “barato”, chamada cientificamente tetraidrocanabinol, ou THC. Na Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia, ocorrida no Rio de Janeiro, ninguém exalta as virtudes da erva, a não ser suas propriedades terapêuticas para uso medicinal. Os danos à saúde são reconhecidos. As conclusões da comissão seguem a lógica fria dos números e do mercado. Gastam-se bilhões de dólares por ano, mata-se, prende-se, mas o tráfico se sofistica, cria poderes paralelos e se infiltra na polícia e na política. O consumo aumenta em todas as classes sociais. Desde 1998, quando a ONU levantou sua bandeira de “um mundo livre de drogas” – hoje considerada ingenuidade ou equívoco, mais que triplicou o consumo de maconha e cocaína na América Latina, são os fato levantados pelos “velhinhos”. A Colômbia, sede de cartéis do narcotráfico, foi nos últimos anos um laboratório da política de repressão. O ex-presidente Gaviria afirmou, no Rio, que seu país fez de tudo, tentou tudo, até violou direitos humanos na busca de acabar com o tráfico. Mesmo com a extradição ou o extermínio de poderosos chefões, mesmo com o investimento de US$ 6 bilhões dos Estados Unidos no “Plano Colômbia”, a área de cultivo de coca na região andina permanece com 200 mil hectares. “Não houve efeito no tráfico para os EUA”, diz Gaviria. Há em torno de 200 milhões de usuários regulares de drogas no mundo. Desses, 160 milhões fumam maconha. A erva é antiga – seus registros na China datam de 2723 a.c., mas apenas em 1960 a ONU recomendou sua proibição em todo o mundo. O mercado global de drogas ilegais é estimado em US$ 322 bilhões. Está nas mãos de cartéis ou de quadrilhas que vivem para explorar o ilícito. Outras drogas, como o tabaco e o álcool, matam bem mais que a maconha, mas são lícitas e por isso ficam fora do tráfico, o que obriga seus fabricantes a servirem ao regime de uma pesada tributação, com um consumo caro e com um comércio regulado e de controle de qualidade. Crescem entre estudiosos duas convicções: Primeira: fracassou a política de proibição e repressão policial às drogas. Segunda: Somente a autorregulação com base em prevenção e campanhas de saúde pública podem reduzir o consumo de substâncias que alteram a consciência. Liderada pelos ex-presidentes a comissão defendeu a descriminalização do uso pessoal da maconha em todos os países. O que pode parecer a conservadores uma tremenda ousadia, não passa na verdade de um gesto simbólico do continente produtor de drogas, a América Latina. Um gesto com os olhos voltados para o Norte, o hemisfério consumidor por excelência. Nos Estados Unidos, ainda se encarceram usuários na maioria dos Estados, e a Europa faz vistas grossas ao consumo, mas inalteradas permanecem suas legislações. A comissão latino-americana acha “imperativo” retificar a estratégia de guerra às drogas dos últimos 30 anos”. Nosso continente continua sendo o maior exportador mundial de cocaína e maconha, mas produz cada vez mais ópio e heroína e debuta na produção de drogas sintéticas. Há quem discorde dessa visão, com base em argumentos também poderosos. Com a liberação do consumo da maconha, mais gente experimentaria a droga. Isso aumentaria o número de dependentes e mais gente sofreria de psicoses, esquizofrenia e dos males associados a ela. Mais gente morreria vítima de seus males. “Como a maconha faz mal aos pulmões, acarreta problemas de memória e, em alguns casos, leva à dependência, não deve ser legalizada”, afirma Elisaldo Carlini, médico psicofarmacologista que trabalha no Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas (Cebrid). “Legalizá-la significaria torná-la disponível e sujeita a campanhas de publicidade que estimulariam seu consumo”. Fato é, que a política mundial de combate às drogas conseguiu mostrar-se ao longo do tempo falha, portanto equivocada. Existem dois lados bem delimitados neste verdadeiro jogo de azar. Em se mantendo esta forma de combate, os cartéis produtores permanecerão como a única via indireta de consumo, como a única fonte produtora, e desta forma cada vez mais fortalecidos. Se tem terras confiscadas em um espaço combatido, logo a diante novas culturas são produzidas, pois segue a lei de mercado, quanto maior a procura, maior a produção e o lucro, maior a corrupção. Poder-se-ia realmente pensar em um início de mudança no trato político da questão? Reflita… Legalizar-se-ia a maconha com regulação. A maconha poderia ser usada para uso terapêutico, “liberar-se-ia” o porte de pequenas quantidades (estipulando o que se entende por pequena quantidade) da substância em favor dos usuários, delimitar-se-ia espaços urbanos para consumo. Propostas aptas para serem debatidas. Alguns defendem a tese de permitir a livre negociação em estabelecimentos comerciais com uma pesada carga tributária e controle, mas essa medida a meu ver encareceria o produto e não desestimularia o tráfico, revelando-se ineficaz para as classes menos favorecidas, formar-se-ia uma espécie de “maconha censitária” onde quem tivesse dinheiro poderia fazer uso de sua liberdade licitamente, quem não tivesse teria que continuar a comprar no mercado negro, revelar-se-ia descriminação, fato. A industrialização da maconha como ocorre com os cigarro legais nicotinados teria o benefício do filtro, que diminuiria os malefícios do consumo da maconha, mas ao mesmo compasso criar-se-ia uma nova indústria em âmbito interno deletéria e perigosa, vide a indústria internacional do tabaco. Certo é, que mesmo nesses moldes de legalização regulada, o consumo aumentaria. Se para o tráfico poder-se-ia vislumbrar algum prejuízo a curto e médio prazo, para a saúde pública o prejuízo poderia ser considerável. Faço um questionamento: Em uma gama de 100 jovens que nunca tenham se aventurado no uso da maconha ou para os que tenham se aventurado e desistido por pressões sociais/legais presentes, desses, quantos não experimentariam? Quantos não plantariam para um consumo social tornado lícito? Qual seria o apelo dos pais em um sentido argumentativo para o não consumo de uma substância “agora” lícita, permitida, que para alguns causam menos malefícios que a próprios cigarros nicotinados por eles fumados? Para terminar deixo alguns de seus efeitos para reflexão: Algumas pesquisas, ainda não definitivas, apontam que o uso continuado da erva pode reduzir a testosterona, o número de espermatozoides nos homens, o que poderia ser revertido ao se abandonar o uso da droga. Entretanto, não é provado que uma menor quantidade de esperma tenha qualquer relação negativa com a fertilidade. Alegações de que a maconha poderia desregular o funcionamento hormonal nas mulheres, assim como alterar seu ciclo menstrual ou causar infertilidade, são improváveis e infundadas. Está comprovado cientificamente pela OMS que a maconha provoca dependência psicológica. Apesar disso, a possível dependência química e dependência psicológica é considerada muito inferior à grande maioria das drogas licitas e ilícitas. Existe muita preocupação em apontar os males do uso, muito menos pela comunidade médica e muito mais por grupos conservadores da sociedade. A despeito de opiniões e resultados divergentes, em pesquisas comparativas, a maconha sempre aparece no grupo das menos viciantes, junto ao LSD. Apesar de haver entre os usuários uma ideia disseminada de que fumar maconha é menos prejudicial aos pulmões do que fumar tabaco, isso pode não corresponder à realidade. Fumar de 3 a 4 cigarros de maconha por dia equivale a fumar mais que 20 cigarros de tabaco, porque o pulmão do fumante de maconha recebe uma carga líquida de material particulado cerca de quatro vezes maior do que o fumante de tabaco. Isso, porque a maconha é fumada com um volume de tragada 2/3 maior, volume de inalação 1/3 maior e com um tempo de retenção da fumaça quatro vezes maior do que os valores considerados para o tabaco. Alguns desses problemas são causados porque o cigarro de maconha não é fumado com filtro como em alguns países, já que este é um processo de industrialização que faz minorar os danos aos pulmões não se verifica na fabricação clandestina do tráfico. Por último, não esqueçamos que uma legalização da maconha no Brasil, mesmo que de uma forma controlada, não seria vista com bons olhos pelas potências “importadoras do tráfico” como são os Estados Unidos e a Europa, que ainda se filiam à política da tolerância zero contra as drogas. É um assunto que deve ser discutido com profundidade e sem hipocrisia, já que é parte de nossa realidade e deve ser enfrentada. Audiências públicas e convocações por parte do STF de “amicus curiae” são medidas de atendimento ao Estado democrático que se revelam imprescindíveis para uma tomada de decisão que se mostre legítima, e não autoritária tomada por 11 cabeças (STF). Como característica do autor que vos fala, saio do muro da imparcialidade, renego o subterfúgio dos que se acovardam por suas omissões, e após exposição que debateu convicções das mais díspares possíveis, embora não frequente essa praia, muito menos surfe nessa onda, entendo que a ampliação do debate democrático pode revelar-nos políticas mais inteligentes que as que são hoje praticadas. Caminhos não devem ser copiados, pois cada país carrega consigo suas peculiaridades, que vão desde extensão territorial até nível de discernimento sociocultural antagônicos, perpassando por estruturas carcomidas pela corrupção que podem vir de cima para baixo, como a nossa, corroborando o entendimento de que combates repressivos puros podem se revelar inadequados e eficazes. Quando a repressão não reprime com eficiência, uma virada mais radical respeitando liberdades reguladas pode se revelar mais inteligente e com resultados bem menos insatisfatórios que os obtidos até o momento. Termino esclarecendo, pois muitos gritam como meros repetidores sem a ideia que o redondo não é quadrado, embora igualmente se revelem formas geométricas. Liberação não se confunde com legalização, que por sua vez é sinônimo de descriminalização. Apesar de ser pouco usado entre aqueles que defendem o fim da política repressiva, o termo liberação ainda é muito utilizado nos meios de comunicação. A expressão está relacionada a uma proposta utópica de liberação das drogas sem nenhuma regulamentação da produção e comercialização. A verdadeira “liberação” é o que existe, já que o mercado negro atua livre do controle do Estado. Ao contrário do que defende a liberação, a legalização propõe o fim da proibição, mas com a criação de um mercado de produção, comercialização e consumo com regras pré-determinadas. Neste caso, a legalização também envolve a tributação dos produtos e a restrição da venda para menores. Alguns defensores desta proposta argumentam que o dinheiro arrecadado com os impostos seja revertido para o tratamento de usuários no sistema público de saúde. A proposta de descriminalização limita-se a um avanço restrito a área jurídica. Para muitos, este seria um importante passo no caminho da legalização. A proposta defende a retirada do usuário de drogas da esfera penal. A repressão ao consumo de drogas passaria a ser tratada de forma administrativa, como ocorre nas infrações de trânsito. A atual lei de drogas (11.343/06) acabou com a pena de prisão para usuários de drogas, entretanto, o individuo que é flagrado portando ou consumindo drogas ainda é tratado como criminoso. E assim como no caso de quem planta para consumo próprio, a Lei de Drogas não especifica a quantidade de drogas necessária para separar usuários de traficantes. A descriminalização no Brasil retirou apenas o usuário da esfera criminal. Porém toda produção e comercialização das drogas continuam nas mãos de traficantes. Enfrentar esse problema, que é também de saúde pública, em todas as suas implicações, é uma tarefa do Estado que não pode mais se omitir de buscar meios que se revelem efetivos às nossas realidades. O tráfico alimenta todos os males da sociedade, desde a violência física, mais comum, até a violência moral que sofremos, que vemos repercutir dentro do próprio Estado, mas que a sociedade ainda não pôde discernir que seu verdadeiro fomentador é o poder paralelo do tráfico, que é mais forte onde o poder legítimo habita. Pense nisso. Leonardo Sarmento Revista Crase http://www.revistacrase.com.br/manifesto
  15. Seu estranhamento é baseado em preconceito o qual demonstra seu desconhecimento sobre o cultivo!
  16. Seu estranhamento é baseado em preconceito o qual demonstra seu desconhecimento sobre o cultivo!
  17. Sacramento vem de sagrado, acho que passa mais seriedade! Tenho uma camisa que ganhei de uns amigos na Marcha com uma folha enorme e escrito medicina sagrada! Quando as pessoas vêem a folha acham estranho, mas quando lêem o sagrada entendem a importância pra mim!
  18. 34 Turbo! Movido a muitos Cannabinóides!

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    2. crazyfool*

      crazyfool*

      dalhe sanoooo.... po 3.4...mó cara d garotão!!!!

    3. Peu

      Peu

      Uhhhuuuu tudo de bom ai irmão...felicidades..

    4. Apagado2

      Apagado2

      Muita saúde e realizações, parabéns Sano!

  19. Não apedrejo e concordo contigo! Também acho estranho quando falam de mudança climática!
  20. Imagina o credito de carbono do Paraguai! http://www.carbonplanet.com/blog/2008/02/16/cannabis-the-greatest-sequestration-agent-of-them-all/
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