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MaldororBR

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Tudo que MaldororBR postou

  1. Vai ver era uma mega SOG e ele tava tentando o guineses...
  2. Usuários de droga são presos no Rio por tráfico Publicada em 04/08/2009 às 23h50m O Globo BRASÍLIA - Levantamento inédito feito pelo Ministério da Justiça em parceria com universidades analisou as 391 condenações por tráfico de drogas no Rio, desde 2006, e concluiu que não há critério dos juízes para distinguir usuário de traficante. O estudo constatou ainda que boa parcela dos condenados foi presa com pequenas quantidades de droga. Dos 178 condenados por tráfico nas varas criminais do Rio, 14 estavam com um a dez gramas de maconha. Se forem considerados os processos com réus presos com até cem gramas da droga, quantidade moderada, o número chega a 75, quase metade dos casos. Os processos analisados foram os julgados a partir da nova Lei Antidrogas, de 2006, que acabou com a pena de prisão para usuários, substituída por medidas alternativas. O estudo foi feito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pela Universidade de Brasília. Outro dado que alarmou os estudiosos foi o grande número de réus primários condenados por tráfico no Rio: 198 acusados (66,4%) não tinham antecedente criminal. Nas varas federais, 75 (80,6%) foram condenados nessa condição. - É preocupante o número altíssimo de condenados sem antecedentes, que não têm qualquer associação com o crime organizado, estavam desarmados e sozinhos. São pessoas que saem da cadeia envolvidos com traficantes e outros criminosos - disse Pedro Abramovay, secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça. Em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/08/04/usuarios-de-droga-sao-presos-no-rio-por-trafico-757112534.asp
  3. Papel de PM não é subir morro para combater hordas de bandidos armados até os dentes. Eles (PMs) não têm armas nem treinamento para fazerem isso. Aqui somente as forças armadas têm treinamento e armamento para enfrentar essa realidade. Quem falou isso foi o comandante da SWAT americana quando veio ao RJ fazer treinamento com a CAT nas favelas do RJ (numa das incursões foram todos recebidos à bala e quase foi TODO MUNDO pra vala). Um dos videos está no YouTube e foi registrado pelo celular do dono da CAT, Marcos do Val. E olha que eles estavam num local considerado "light" pela PM do RJ...
  4. Em tempo... Essa do confisco de bens poderia ser aplicada aos parlamentares que cometem ilícitos...
  5. Que texto escrementar! Laboratório químico para fazer maconha? What the fuck? Essa da compra e venda de motos então...
  6. Dixavadinho... Sevilha inteira devia sentir a marofa das plantas...
  7. As minhas seeds gringas nunca deixaram de chegar... E olha que foram incontáveis pedidos entre os meus e os dos amigos sem CC internacional... Vai no dope que não tem erro...
  8. LeBron James admite ter fumado maconha 23/07/2009 - 15h16 ( - GloboEsporte.com) LeBron James fumou maconha durante o ensino fundamental. O craque do Cleveland Cavaliers faz a revelação em sua autobiografia intitulada "Shooting Stars", feita em coautoria com Buzz Bissinger, famoso nos Estados Unidos por livros que têm o esporte como tema principal. No livro, que chegará às prateleiras americanas em setembro, LeBron conta que ele e seus colegas de time fizeram uso da substância em um hotel na cidade de Akron, no estado americano de Ohio. O astro da NBA relata também que ele e seus companheiros reagiram mal à fama repentina, logo depois que LeBron apareceu, ainda com 17 anos, na capa da tradicional revista "Sports Illustrated". "Nós nos tornamos idiotas, eu em especial. É culpa nossa, mas também dos adultos que nos trataram daquela maneira e depois sentaram e assistiram à nossa autodestruição. Em http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/07/114762-lebron+james+admite+ter+fumado+maconha.html
  9. Vixi... Carnivore é da pré-história da computação forense... Já deve ter coisa bem mais moderna...
  10. Procuradora-geral: proibir Marcha da Maconha viola liberdades A procuradora-geral da República, Deborah Duprat (foto), enviou hoje ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para que sejam suspensos, cautelarmente, dispositivos que possam ocasionar a criminalização da defesa da legalização das drogas. Deborah acolheu um representação da organização da Marcha da Maconha, que, em 2009, não ocorreu por decisões judiciais nas cidades de Curitiba, São Paulo, Americana (SP), Juiz de Fora (MG), Goiânia, Salvador, Fortaleza e João Pessoa. Na prática, a procuradora fez valer a Constituição Federal e defendeu a liberade de expressão e de reunião em torno de um tema polêmico com o qual poucos têm coragem de se envolver nos três poderes da República. De acordo com a procuradora-geral, a interpretação do Artigo 33, parágrafo 2o., da Lei 11.343 (a Lei de Drogas), que tipifica a indução ao uso, e do Artigo 287 do Código Penal, que tipifica a apologia ao crime, está gerando indevidas restrições aos direitos fundamentais à liberdade de expressão e de reunião. Ela explica que, nos últimos tempos, diversas decisões judiciais têm proibido atos públicos em favor da legalização das drogas, empregando o equivocado argumento de que a defesa dessa ideia constituiria apologia de crime. A manifestação da procuradora é uma estrondosa vitória da liberdade de expressão e, por tabela, do movimento pela legalização no Brasil. Talvez tenha sido a mais expressiva desde o início das manifestações, recorrentemente vetadas em instâncias inferiores. Como os habeas corpus impetrados pela organização da Marcha da Maconha não eram (também recorrentemente) julgados, o evento chegou a ser adiado quatro vezes em alguns lugares e deixou de acontecer muitas vezes. Segundo os organizadores da Marcha, Tribunais de Justiça sequer negavam os habeas corpus para, assim, impedir que tribunais superiores tomassem conhecimento e participassem do debate. A procuradora-geral deu a senha para o fim deste estranho hábito de parte do Judiciário. Além disso, complementa a procuradora-geral, a interpretação “pode conduzir – e tem conduzido – à censura de manifestações públicas em defesa da legalização das drogas, não só violando os direitos das pessoas e grupos censurados, como também asfixiando o debate público em tema tão relevante. Os danos aos direitos fundamentais dos envolvidos e à democracia serão também irreparáveis ao final do processo, pela sua própria natureza”. Agora é com o STF, onde, sabe-se, as chances de aprimoramento da comprensão do que esta discussão significa são enormes. em http://oglobo.globo.com/blogs/sobredrogas/#207029 Ainda... PGR: manifestações a favor das drogas configuram liberdade de expressão e de opinião Deborah Duprat pediu ao STF que suspenda, cautelarmente, dispositivos que possam ocasionar a criminalização da defesa da legalização das drogas A procuradora-geral da República, Deborah Duprat, enviou hoje ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) e uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) para que aquela instituição interprete conforme a Constituição Federal o artigo 287 do Código Penal e o artigo 33, parágrafo 2º, da Lei 11.343/06, que instituiu o Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas. De acordo com a procuradora-geral, a interpretação dos referidos dispositivos está gerando indevidas restrições aos direitos fundamentais à liberdade de expressão e de reunião. Ela explica que, nos últimos tempos, diversas decisões judiciais têm proibido atos públicos em favor da legalização das drogas, empregando o equivocado argumento de que a defesa dessa ideia constituiria apologia de crime. Debora Duprat quer que o STF conceda medida cautelar, para suspender, até o julgamento final da ação, a possibilidade de que qualquer autoridade judicial ou administrativa dê, ao artigo 287 do Código Penal e do artigo 33, parágrafo 2º, da Lei 11.343, interpretação que possa ensejar a criminalização da defesa da legalização das drogas, ou de qualquer substância entorpecente específica, inclusive por meio de manifestações e eventos públicos. Ela explica que pediu a medida cautelar porque pessoas são submetidas a prisões em flagrante, inquéritos, ações penais e outros constrangimentos apenas por exercitarem seus direitos fundamentais à liberdade de expressão e de reunião. “Essas medidas causam danos morais e lesam bens extrapatrimoniais que não são suscetíveis de reparação ao final do processo”. Censura - Além disso, complementa a procuradora-geral, a interpretação “pode conduzir – e tem conduzido – à censura de manifestações públicas em defesa da legalização das drogas, não só violando os direitos das pessoas e grupos censurados, como também asfixiando o debate público em tema tão relevante. Os danos aos direitos fundamentais dos envolvidos e à democracia serão também irreparáveis ao final do processo, pela sua própria natureza”. Deborah Duprat cita como exemplo a chamada “Marcha da Maconha”, em que manifestantes defenderiam a legalização da referida substância entorpecente. O evento foi proibido por decisões do Poder Judiciário, em 2008, nas cidades de Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Salvador, João Pessoa e Fortaleza. Já no ano de 2009, a marcha foi vedada por decisões judiciais nas cidades de Curitiba, São Paulo, Americana (SP), Juiz de Fora (MG), Goiânia, Salvador, Fortaleza e João Pessoa. Segundo a procuradora-geral, as decisões são equivocadas, pois têm se assentado na premissa de que, como a comercialização e o uso da maconha são ilícitos penais, defender publicamente a sua legalização equivaleria a fazer apologia das drogas, estimulando o seu consumo. Por outro lado, a procuradora-geral cita que, houve também, “decisões judiciais mais afinadas com a Constituição e com os seus valores democráticos, valendo ressaltar aquela proferida pelo juiz do IV Juizado Especial Criminal da Comarca do Rio de Janeiro, Luis Gustavo Grandinetti Castanho de Carvalho, que deferiu habeas corpus preventivo em favor dos participantes da “Marcha da Maconha” de 2009 no Rio de Janeiro. Deborah Duprat assevera que a liberdade de expressão “representa um pressuposto para o funcionamento da democracia, possibilitando o livre intercâmbio de ideias e o controle social do exercício do poder. De mais a mais, trata-se de direito essencial ao livre desenvolvimento da personalidade humana, uma vez que, como ser social, o homem sente a necessidade de se comunicar, de exprimir seus pensamentos e sentimentos e de tomar contato com os seus semelhantes. A procuradora-geral salienta, ainda: “O fato de uma ideia ser considerada errada ou mesmo perniciosa pelas autoridades públicas de plantão não é fundamento bastante para justificar que a sua veiculação seja proibida. A liberdade de expressão não protege apenas as ideias aceitas pela maioria, mas também - e sobretudo - aquelas tidas como absurdas e até perigosas. Trata-se, em suma, de um instituto contramajoritário, que garante o direito daqueles que defendem posições minoritárias, que desagradam ao governo ou contrariam os valores hegemônicos da sociedade, de expressarem suas visões alternativas”. Liberdade de reunião - Deborah Duprat cita uma ADI julgada pelo STF, que entendeu que a liberdade de reunião é “uma das mais importantes conquistas da civilização, enquanto fundamento das modernas democracias políticas”. Ela completa que o artigo 287 do Código Penal e o artigo 33, parágrafo 2º, da Lei 11.343/2006, violam gravemente esse direito, pois permitem que seja tratada como ilícito penal a realização de reunião pública, pacífica e sem armas, devidamente comunicada às autoridades competentes, só porque voltada à defesa da legalização das drogas. A procuradora-geral destaca: “É perfeitamente lícita a defesa pública da legalização das drogas, na perspectiva do legítimo exercício da liberdade de expressão. Evidentemente, seria ilícita uma reunião em que as pessoas se encontrassem para consumir drogas ilegais ou para instigar terceiros a usá-las. Não é este o caso de reunião voltada à crítica da legislação penal e de políticas públicas em vigor, em que se defenda a legalização das drogas em geral, ou de alguma substância entorpecente em particular.” O pedido de interpretação conforme a Constituição do artigo 287 do Código Penal foi feito por meio de ADPF, e não por uma ADI, porque o Código Penal é de 1940. As ADIs só podem ser ajuízadas para questionar dispositivos editados após a promulgação da atual Constituição, que é de 1988. Além disso, a ADPF é proposta contra atos comissivos ou omissivos dos poderes públicos que importem em lesão ou ameaça de lesão aos princípios e regras mais relevantes da ordem constitucional. Secretaria de Comunicação Social Procuradoria Geral da República (61) 3105-6404/6408 Em http://noticias.pgr.mpf.gov.br/noticias/noticias-do-site/constitucional/pgr-manifestacoes-a-favor-das-drogas-configuram-liberdade-de-expressao-e-de-opiniao
  11. Aplicativo de iPhone indica onde comprar maconha legalmente O Globo RIO - Um aplicativo de iPhone que permite ao usuário encontrar o ponto de venda legalizado de maconha mais próximo de sua casa foi aprovado neste fim de semana pela Apple. Chamado de Cannabis, o aplicativo cobre 13 estados americanos que aprovaram o uso medicinal da marijuana, além de mostrar também a localização dos famosos "coffee shops" na Holanda. O aplicativo usa o Google Maps para apontar médicos que podem receitar o uso da erva e as clínicas onde o medicamento pode ser encontrado. Se a pessoa não tem direito ao uso medicinal do produto, ele indica também organizações que tentam promover mudanças na lei. Ah, e se por causa dos atuais marcos legais que tornam o uso da maconha proibido em boa parte do mundo você teve problemas com a lei, o software indica também o endereço de advogados especializados no assunto. O grupo Ajnag.com, responsável pelo software, pretende ainda incluir notícias, vídeos e comentários sobre a cannabis. O aplicativo está disponível na App Store por US$ 2,99. Mas diante do horror que a empresa sente pela controvérsia e do histórico de outros programas polêmicos, é de se esperar que ele não fique muito tempo no ar. Em http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2009/07/20/aplicativo-de-iphone-indica-onde-comprar-maconha-legalmente-756888685.asp
  12. E essa parada de número de plantas tbm é relativo... Ali derrepente não eram seeds feminizadas. Então vai ter 50% de macho... Outro lance tipo assim... Eu posso fazer SCROG, mas não posso fazer SOG? Porque eu posso ter um scrog com 4 plantas e não posso ter um scrog com 81 plantas clones em 9x9 num espaço de 1m2? Eu acho que é meio viajem da galera tentar "jurisprudenciar" quais quantidades de plantas são ou não para consumo próprio...
  13. Tinha que rolar uma conscientização dos traficas de morros e favelas para todos eles ofertarem fumos cultivados em estufas como essa ou no out das lajes... Aos paraguaios o que é do paraguai...
  14. Acho que ele estava se referindo especificamente à Monsanto, que está comandando o mercado de transgênicos no que diz respeito ao Algodão, à soja e mais algumas culturas. A Monsanto já tem o filme queimadasso por causa do Agente Laranja, do DDT, dos PCBS, do RGBH, do prosilac, do Randup, todos produtos que eles GARANTIAM serem inócuos aos humanos e à natureza e que comprovadamente não eram. Então, como eles estão com a mesma conversinha em relação aos transgênicos, supõe-se que a coisa não seja nada boa... E quanto aos transgêncos ouvi falar que essa parada da Monsanto tá bem agressiva e que teve um problemão lá na India. Parece que as plantas indianas foram polinizadas por plantas da Monsanto por via aérea e foram "contaminadas" pela genética deles. A Monsanto moveu e ganhou um processo contra todos eles acusando-os de roubarem "genética patenteada". Muita gente quebrou por conta disso lá. (Mas isso eu ouvi alguém dizer e não li em lugar nenhum)
  15. Produtos à base de substâncias lícitas que simulam os efeitos de drogas ganham força RIO - A legalização das drogas sempre desperta debates acalorados, mas existem usuários que consideram o assunto praticamente encerrado. Coisa do passado, como mostra a reportagem publicada na Revista O Globo deste domingo. Eles já compram e usam substâncias entorpecentes sem infringir a lei. São os consumidores das chamadas legal highs, uma nova geração de drogas fabricadas em laboratório a partir de substâncias sintéticas que reproduzem os efeitos de maconha, cocaína, ecstasy, LSD. Mas que não contêm nenhum componente proibido pela legislação. No caso da maconha, por exemplo, o princípio ativo presente nas folhas da Cannabis sativa, conhecido como THC, sai de cena para ser substituído por um composto sintético, que posteriormente é misturado a outras ervas. Esse mix resulta em produtos como o Spice, a mais popular entre as versões genéricas da maconha comercializadas em diversas lojas, principalmente na Europa (no Brasil, já existem três sites vendendo). Quase sempre, as legal highs vêm em embalagens com logotipos coloridos, que lembram pacotes de figurinhas. O embrulho de Raz, outro produto à venda, remete às tradicionais caixas de sabão em pó e apresenta o slogan: "Now even whiter than white" ("agora, ainda mais branco do que o branco"), em uma alusão à cocaína. Entre seus concorrentes estão marcas como Snow Blow e Charge +. O cardápio é cada vez mais variado. Há uma extensa lista de produtos para todas as versões de drogas ilícitas. Com visibilidade crescente, o comércio de legal highs despertou a preocupação de autoridades da União Europeia e começou a ganhar destaque no noticiário local. Na semana passada, a emissora inglesa BBC exibiu um documentário com uma hora de duração intitulado "Can I get high legally?" ("Posso me drogar legalmente?"). A resposta dos governantes tende a ser não. Prevalece a tentativa de controlar o avanço dessas novas substâncias - uma missão nada fácil, aliás. No verão europeu, as legal highs são vendidas em larga escala em festivais de música como o Glastonbury, que reuniu 190 mil pessoas no oeste da Inglaterra, há duas semanas. E, durante todo o ano, elas estão nas prateleiras de lojas variadas, como pontos de venda de revistas em quadrinhos e lanchonetes. Podem ser compradas, inclusive, com cartão de crédito. Em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2009/07/11/produtos-base-de-substancias-licitas-que-simulam-os-efeitos-de-drogas-ganham-forca-756778759.asp
  16. PUC-Rio acende a polêmica e endurece o jogo contra usuários de maconha no campus, a exemplo do que fez a PUC-SP RIO - Depois da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, a PUC-Rio também vai fechar o cerco contra os estudantes que fumam maconha dentro do campus. De acordo com a reportagem de Lauro Neto e Wagner Gomes, na Megazine desta terça-feira, o vice-reitor comunitário, Augusto Sampaio, anuncia que seguranças vão fotografar os alunos que forem flagrados usando a droga. A medida, segundo ele, tem como objetivo identificar quem tenta driblar a fiscalização atual. Opine: O que você acha da repressão às drogas nos campi? A universidade não chama a polícia nesses casos. Em seu estatuto, prevê a criação de uma "comissão de inquérito" formada por dois professores do curso de Direito. Quando flagrados e identificados, os alunos têm o nome e a matrícula anotados pelos seguranças, que encaminham à comissão uma ata sobre o ocorrido. Os envolvidos são convidados a "depor". A punição varia: desde uma advertência verbal, se o "réu" for primário, à suspensão - gradativa, em caso de reincidência. Na PUC paulistana, o combate ao uso de maconha começou há quase três meses . As rodinhas de estudantes no campus de Perdizes são desfeitas. A universidade criou ainda uma lista de usuários e orientou os seguranças a identificar quem acender "baseados" no Pátio da Cruz e na Prainha. Hélio Roberto Deliberador, pró-reitor de Cultura e Relações Comunitárias, diz que não fará vista grossa. O que será feito das fotos dos maconheiros da PUC? Ele conta que é a primeira vez na história da PUC-SP em que o tema é tratado assim e diz que vai manter a postura, pois "a droga causa dependência e deve ser eliminada". Em março, o Centro Acadêmico 22 de Agosto, da Faculdade de Direito, fez enquete sobre o uso de drogas em suas dependências. Cerca de 800 dos 2.800 alunos deram opinião. Metade votou contra; 13% se disseram a favor; e 37% se mostraram indiferentes. Ficou proibido fumar maconha ali, onde, antes, havia até um espaço exclusivo, a "Toca". Leia a íntegra na edição digital do jornal O Globo desta terça-feira (exclusivo para assinantes) em http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2009/07/06/puc-rio-acende-polemica-endurece-jogo-contra-usuarios-de-maconha-no-campus-exemplo-do-que-fez-puc-sp-756686810.asp
  17. Droga em faculdade: no Rio, cerco aperta. Por aqui, não 08/07/2009 - 00h00 ( - A Gazeta) Claudia Feliz cfeliz@redegazeta.com.br Pesquisas já realizadas entre estudantes da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) revelam, além do uso, abuso e até dependência química de drogas ilícitas. Mas a postura da Ufes em relação ao assunto, nos seus campi, é de cautela. A abordagem é voltada para a orientação e a conscientização dos alunos usuários. Orientar e conscientizar é também o que fazem duas instituições privadas de ensino superior do Estado, a Faesa e a UVV. Só em caso extremo é aberto processo administrativo, mas nenhum registro dessa natureza foi divulgado ontem pelas instituições. Ao contrário do que vem acontecendo nas PUCs do Rio de Janeiro e de São Paulo, que decidiram "fechar o cerco" contra alunos usuários de drogas, as instituições capixabas optam pela abordagem educativa. Associado à iniciativa, feita por vigilantes - no caso da Ufes, são 160 só os terceirizados, nos campi de Vitória, São Mateus e Alegre - tanto a Faesa, quanto a UVV e a Ufes usam também câmeras de videomonitoramento. O Departamento de Serviços Gerais da Prefeitura do Campus da universidade, em Goiabeiras, Vitória, diz que há mais de 30 equipamentos no local. Em 2008, um deles registrou o momento em que um homem vendia drogas para o outro. Ambos não eram ligados à Ufes, e a polícia foi acionada. Havendo constatação de tráfico, a postura das três instituições é a mesma. Na UVV, o diretor Nilton Dessaune lembra de um único caso de um aluno advertido verbalmente por uso de droga. "Não houve reincidência. Nós não temos maiores problemas nessa área", afirma ele. Carlos Vinícius Costa de Mendonça, ouvidor-geral da Ufes, está certo de que quem mais usa drogas no campus não pertence à comunidade universitária. "Não temos muros, e circulam no nosso espaço cerca de 20 mil pessoas por dia", explica, ressaltando que a universidade "não é um aquário, e está inserida numa dimensão urbana, com toda a sua complexidade". Mendonça diz que a droga representa uma violência simbólica, e que qualquer violência é inaceitável. "Não pactuamos com comportamentos e posturas inaceitáveis", diz ele, ressaltando, como as demais instituições, a preocupação com a conscientização e o diálogo, além de encaminhamento do aluno para assistência psicológica e social, em caso necessário. "Ninguém admite" Marluce Siqueira coordenadora do Núcleo de Estudos de Álcool e outras Drogas da Ufes Ninguém que tenha o problema, seja em qualquer setor da sociedade, admite. Hoje, já há lei que proíbe o fumo em ambientes fechados. E essa restrição não deve ser feita somente ao tabaco. Na Ufes, já constatamos, com pesquisa, que há abuso e até dependência de drogas entre os estudantes. E os estudos vão continuar. Mas o problema é nacional, e, por isso, está sendo realizada uma pesquisa sobre uso de substâncias psicoativas entre universitários de 26 capitais brasileiras, entre elas, Vitória. Na Ufes, esperamos que o conjunto de estudos sobre o assunto faça com que a universidade assuma o problema, de fato, e crie um programa de prevenção ao uso de drogas dirigido à toda comunidade universitária. Fotos para identificar usuários As unidades da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo e do Rio de Janeiro decidiram enfrentar o uso de maconha dentro dos campis de forma direta. Seguranças foram orientados a fotografar alunos fazendo uso da substância. A primeira a adotar a medida foi a PUC paulista, onde, em abril deste ano, foram expedidos comunicados. Os seguranças foram orientados a fotografar, abordar e anotar nomes dos estudantes, identificando o curso e informando a proibição. Ação No Rio de Janeiro, segundo site do jornal O Globo, nesta semana, a vice-reitoria Comunitária anunciou que seguranças passariam a tirar fotos dos alunos usando maconha. A medida visa a identificar quem tenta driblar a fiscalização da vigilância da instituição. Ainda de acordo com o site, a universidade não chama a polícia, mas seu estatuto prevê a criação de uma "comissão de inquérito" formada por dois professores do curso de Direito. Flagrados, os usuários da droga são convidados a depor, estando sujeitos à punição imposta pela instituição de ensino, que vai desde a advertência verbal, se a pessoa tiver sido flagrada pela primeira vez, à suspensão, em caso de reincidência. Restrição a festas reduz consumo Regras mais rígidas para realização de festas na Ufes - incluindo proibição para a realização de raves no campus -, definidas pelo Conselho Universitário, em 2008, contribuíram, segundo o ouvidor-geral Carlos Vinícius Costa de Mendonça, para a redução do uso de drogas nos limites da instituição. Não são autorizados eventos considerados de grande porte, com público de 500 ou mais pessoas, e o limite de horário para o funcionamento deles é às 23 horas. Com as medidas, muita gente de fora da comunidade universitária deixou de se dirigir ao campus, lembra o ouvidor. Na UVV, além do monitoramento interno, há também dois carros que circulam no entorno do campus, em Vila Velha, para maior segurança de alunos e funcionários. Uso pesado de álcool na Ufes Uma pesquisa realizada na Ufes, com de 637 alunos de Medicina, Enfermagem, Odontologia e Farmácia, revelou que 5% fazem uso pesado de álcool e outros 12% consomem a substância com freqüência. A mesma pesquisa mostrou que quase 25% dos estudantes de Odontologia e 18% dos de Farmácia já experimentaram solventes. O percentual dos que já experimentaram maconha varia entre 6,7% (alunos de Enfermagem) e 11,3% (Odontologia). A pesquisa, realizada sob orientação da coordenadora científica do Núcleo de Estudos de Álcool e outras Drogas da Ufes, Marluce Siqueira, também mostrou o uso de ansiolíticos (tranquilizantes, como diazepam) e anfetaminas (estimulantes e remédios para emagrecer). Entre as justificativas apresentadas pelos usuários para o consumo desses remédios estava a necessidade de aliviar a ansiedade gerada por provas e plantões. A mesma pesquisa já havia sido aplicada em estudantes da Ufes da área de Ciências Jurídicas e Econômicas. O próximo grupo a ser alvo do estudo na universidade federal é o de estudantes da área de Educação. O que pensam os alunos Alan Rommanel 21 anos, aluno de Física "O tráfico de drogas é grave, mas o uso, desde que não afete quem está do lado, não. Defendo o livre arbítrio. Acho que se liberassem as drogas acabaria o tráfico. Repressão é coisa de Estado ditatorial. Na universidade, não deveriam instalar câmeras. Aqui na Ufes, quem vende é gente de fora. Deveriam murar tudo e colocar catraca." Marcelo Conti 42 anos, aluno de Letras "Sou contra à repressão, e a favor do debate. A proibição não resolve o problema. Numa instituição privada, a decisão é da direção, mas, na universidade pública, a repressão só cria resistência. Já vi gente usando maconha na Ufes, mas isso não me afetou. Mas acho que as pessoas têm que ter consciência do que fazem." Mayara Tulli Netto 19 anos, aluna de Psicologia "Se há abuso, concordo que deve ser feita alguma intervenção. Às vezes, o cheiro de maconha me incomoda. Não sou usuária de droga e, há situações, em que sinto que quem usa invade o meu direito. O uso é pessoal, mas as pessoas devem respeitar o outro. O universitário não pode tudo. Ele é um cidadão, com direitos e deveres". Rafael Sodré 20 anos, diretor do Diretório Central dos Estudantes da Ufes, aluno do curso de Direito "O problema social das drogas é fruto da repressão. E o mesmo Estado repressor é hipócrita, porque age de modo diferente em relação ao álcool e ao cigarro, que geram arrecadação de impostos. Também não podemos esquecer das drogas lícitas, receitadas por médicos. Nós, do movimento estudantil, somos a favor da legalização da drogas. Em http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/07/520044-droga+em+faculdade+no+rio+cerco+aperta+por+aqui+nao.html
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