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Revista Brasileira Sobre Cultura Cannabis
topic respondeu ao PPerverso de Vinagre em Ativismo - Cannabis Livre
O que acham de já coletar sugestões de pauta e definir o formato da revista? Quais seriam as editorias? A publicação trabalharia com matérias extensas e textos pequenos? Quantos de cada? Para lançar em maio, é preciso dar um gás no projeto e buscar mais colaboradores. Seria bacana que ficasse pronta antes da marcha, é complicado. Se ficar pra dps, então a própria marcha já viraria pauta - da pra entrevistar um pessoal. Temos que ter em mente que não dá pra simplesmente adaptar o forum a uma revista, pois são textos onde mtas vezes a fonte é a própria pessoa. O legal é que a revista já nasce com diversas fontes sobre cultivo e outros assuntos, mas o trampo jornalístico de apuração não pode ficar pra trás. Revista sem fontes, só com textos autorais, perde credibilidade e fica parecendo panfleto ou revista promocional. Posso colaborar com matérias e revisão de texto, manjo bem pouco de editoração (indesign). Pra crescer o movimento e unifica-lo cada vez mais, seria bacana pautar antropólogos, sociólogos, médicos e outros estudiosos que dedicam a vida a pesquisa da maconha. O que acham? -
Revista Brasileira Sobre Cultura Cannabis
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desconsiderem a parte " forum de discussão ou mural", o growroom da conta de tudo isso. e para inspirar os futuros jornalistas canabicos, um livrinho bacana de um editor de cultivo da high times - "Paraíso na Fumaça" do Chris Simunek. Vale a pena a leitura, tirando as sacadas "que só americano entende" , o livro é um prato cheio pra qm quer inspiração para entrar no mundo editorial da cannabis. -
Revista Brasileira Sobre Cultura Cannabis
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Opa! Sou novo no forum, mais leio do que posto. Ainda não tive a oportunidade de cultivar, mas sempre que posso, passo por aqui e dou uma olhada nos tópicos, afinal, conhecimento nessa arte nunca é demais. Vou me formar jornalista esse ano e me interessei muito por esse tópico. Digo isso, pq como TCC (trabalho de conclusao de curso) iria desenvolver um site especializado em cannabis e em outros alteradores. Infelizemente, por falta de gente para tocar o projeto cmg, não vingou. Vou fazer um documentário sobre um outro tema. Vendo o tópico me empolguei novamente e gostaria de ajudar. Mesmo estando meio atolado esse ano, acho que a iniciativa é mto boa e precisa de todo apoio possivel. Segue um trecho do meu projeto de site. Vale lembrar que a apresentação do proejto seria feita para a academia. Objetivos gerais específicos O presente trabalho visa informar o público a respeito do universo da “cannabis sativa” e outros elementos da contracultura através de um site especializado. Tais informações se fazem necessárias para reduzir danos de usuários, trazer à tona as verdadeiras razões de anos de perseguição e “Guerra Contra as Drogas” , revelar a carga histórica e cultural de seu uso, dar espaço a estudos científicos sobre a maconha e outros alteradores de consciência, dar informações sobre a legislação nacional e de outros países a respeito do uso, posse e cultivo da cannabis, mostrar os diversos usos do cânhamo na industria, analisar artefatos usados para usar e cultivar maconha, estabelecer links entre sites e fóruns que abordam o tema, como também com bancos de sementes e catálogos de espécies on-line. Tudo isso para cumprir o objetivo geral de desmistificar essa planta tão estigmatizada por tantos anos, vítima de verdadeiras cruzadas da Era Moderna. A contribuição jornalística reside na quebra do tabu (no Brasil só existem fóruns sobre o tema) e no uso do “jornalismo gonzo” - estilo criado por Hunter Thompson, uma ramificação do “New Jornalism”- em algumas matérias onde caiba um texto de caráter mais literário. Delimitação do assunto (+ justificativa) O assunto é extenso, pois envolve, principalmente, todo o universo da “cannabis sativa” e, de maneira secundária, outras “plantas de poder”, desde seu uso por determinadas religiões até a presente “Guerra Contra as Drogas”, que se investigada a fundo revela sua extrema ineficácia e também traz à tona diversos interesses políticos e econômicos. Prova disso são as chamadas Iniciativas Mérida (México) e Andina (Andes) e o Plano Colômbia por parte dos EUA. Segundo o jornalista José Arbex Jr: “ O narcotráfico, do ponto de vista de Washington, deixou de ser assunto de policia para se tornar tema de doutrina geopolítica”. A tal “Guerra Contra as Drogas” acaba servindo de máscara e esconde as verdadeiras intenções do Tio Sam. “ A verdadeira preocupação do Comando Sul do Estados Unidos, quem realmente desenha a política regional, é que os paises vizinhos da Colômbia (Equador, Venezuela, Brasil e Panamá), que estão sofrendo os mesmos efeitos adversos das políticas neoliberais, se mobilizem politicamente contra a política militar e os interesses econômicos dos Estados Unidos. Por isso a estratégia contemplada pelo Plano Colômbia não consiste tanto em ganhar a guerra interna, mas espalhá-la pelos países vizinhos como forma de neutralizar sua crescente autonomia em relação à Washington. Militarizas as relações inter-estados sempre é um bom negócio para quem apóia sua hegemonia na superioridade militar.” aponta Raul Zibechi em seu texto “Os frutos do Plano Colômbia” disponível em http://www.ircamericas.org/port/5121. No caso mexicano, país em ponto de ebulição por conta de determinados movimentos sociais, a necessidade de influencia por parte dos EUA também é latente. Curiosamente a ajuda financeira trazida pelo Plano México foi parar nas mãos do exército e da policia federal mexicana, os dois maiores repressores do Exército Zapatista de Libertação Nacional e de outros movimentos sociais combativos do país. Nesse ponto fica claro o jogo de Washington, ou você acredita que os R$ 10,7 bilhões investidos no Plano Colômbia reduziram o uso e a comercialização das drogas? Posta em prática em 2008, a Iniciativa Mérida (Plano México) parece percorrer o mesmo caminho. Essa cruzada durará 3 anos e serão investidos 1,4 bilhões. A “Guerra Contra as Drogas” não se limita às Américas e traz mais paradoxos, como o caso Afeganistão-Paquistão que em 1979 tiveram influencia da CIA para treinar guerrilheiros visando o combate contra a URSS no território afegão. Curiosamente, a fronteira entre os dois países passou a ser a maior zona de produção de heroína no mundo. Isso ocorreu devido ao fato dos Mujaidins (guerrilheiros treinados pela CIA) ao tomarem territórios passavam a ordenar a produção de ópio aos camponeses. Em plena Guerra Fria os EUA não poderiam atuar desembolsando largas quantidades de dinheiro, então para financiar a sua guerra indireta usaram do tráfico de ópio e heroína. Só no ano 2000, quando o Taleban chegou ao governo, o Afeganistão proibiu o cultivo da papoula (planta que origina o ópio e a heroína). O que antes era incentivado passou a ser crime passível de morte. Antes de o Taleban assumir, cerca de 2 milhões de pessoas estavam viciadas na região. Para os grandes cartéis essa onda proibicionista é boa, pois aumenta o preço de seus produtos e assim maximiza seus lucros. Com dinheiro entrando aos montes - o narcotráfico movimenta cerca de U$ 500 bilhões ao ano - é evidente que a influencia política e econômica local irá crescer. Completando o cenário de perseguição política atual em um nível macroestrutural, encontra-se a perseguição local ao usuário e ao traficante varejista (proveniente das camadas mais baixas), os que talvez sejam os maiores prejudicados pelo proibicionismo. Além disso, a proibição às drogas dá ao Estado a justificativa para interferir diretamente na sociedade. “ A guerra às drogas é ineficiente para desbaratar os setores oligopólios, mas é extremamente operacional como uma estratégia política de controle social. A simbiose se da, portanto, não só na penetração do aparelho estatal por envolvidos com o tráfico de drogas, como na perpetuação de um modelo repressivo vantajoso para “perseguidor” (Estado) e “perseguido” (narcotráfico).” aponta Thiago Rodrigues em seu texto “Narcotráfico e repressão estatal no Brasil”, disponível em www.neip.info/downloads/artigo2pdf. Somando-se ao cenário político atual no combate às drogas, estão anos de Cristianismo e demais religiões que trabalham com a contenção dos prazeres terrenos. Tais religiões também trazem paradoxos com o seu discurso proibicionista. O Cristianismo, por exemplo, mesmo sacramentando o uso do vinho (alterador de consciência) no Novo Testamento manteve a proibição com as demais drogas. É curioso pensar que durante a colonização das Américas, as chamadas plantas de poder manipuladas pelos indígenas foram atacadas e o álcool destilado foi introduzido como elemento acultuador. Segundo o historiador Henrique Carneiro, em seu livro “Filtros, Mezinhas e Triacas: as drogas no mundo moderno“: “álcool, doenças e a Bíblia eram o cartão de visitas do colonialismo para os índios que sobreviviam ao extermínio direto”. E a liberação do álcool persiste até hoje, enquanto as plantas que foram estigmatizadas há séculos permanecem à margem da sociedade. Além de todo esse cenário paradoxal de perseguição, a maconha apresenta-se como a droga ilícita mais consumida e inofensiva se compararmos com cocaína, ecstasy e heroína. Portanto, seria ela o centro desse projeto editorial. A necessidade existe, pois no Brasil só existem fóruns e blogs que tratam do assunto, é preciso um site que produza conteúdo próprio para somar com os projetos já existentes. Como referências editoriais, podemos citar a revista americana “High Times” que também conta com o site www.hightimes.com, a revista argentina THC, os sites www.cannabis.net e www.cannabisnews.com. Mesmo sendo um fórum e um blog, não podemos esquecer do brasileiro www.growroom.net que traz diversas informações e discussões sobre o tema. Outro site brasileiro que certamente usaremos em nosso projeto é o do Núcleo de Estudo Interdisciplinares de Psicoativos - http://www.neip.info. O principal motivador desse projeto é a injustiça cometida acerca da maconha, tanto no Brasil quanto em outros lugares do mundo. Além de informar e desmistificar, o site representa um progresso em relação ao tratamento dado pela mídia ao assunto. É inédito, necessário e fará bem não só a usuários, mas a toda sociedade, pois essa é uma questão que envolve saúde e segurança pública. Esse é um assunto que deve deixar os guetos da cidade e tomar a grande mídia e a sociedade como um todo. Em pleno século XXI esse tabu precisa ser quebrado, pois só assim conseguiremos reduzir de maneira eficaz os danos causados pelas drogas e caminhar rumo à uma sociedade mais tolerante. Na Espanha, por exemplo, existe um partido político fundado especialmente para tratar do assunto, o chamado “Representación Cannabica de Navarra (RCN)” site: http://www.rcnavarra.org. O Brasil não pode ficar para trás, cultivamos e consumimos em larga escala, então por que não tratar o assunto como algo sério? Canais do site: • Política ( guerra contra o tráfico, principio e novidades, plano Colombia, iniciativa Mérida e imperialismo) • História (pode ser dividido por regiões) (história da cannabis, uso e perseguição) • Vídeos (vídeos e filmes sobre o gênero – nada apologético) • Cultura (resenhas de discos, livros, peças de teatro; relação com os povos negros, hinduísmo e América Pré-Colombiana) • Medicina (estudos científicos e novidades sobre os avanços da medicina nesse campo) • Outros Psicoativos (Ayahuasca, Coca, Ecstasy, LSD, San Pedro, Peyote, Salvia Divinorium e outros) • Entrevistas (estudiosos e celebridades) • Legislação (leis nacionais e internacionais a respeito da cannabis) • Indústria (diversos usos do cânhamo na indústria) • Artefatos (análise de acessórios usados pra fumar, cultivar e etc) • Guia de cultivo (guias de cultivo indoor e outdoor, catálogo de especificações das espécies) • Notícias “Cannabicas” (no Brasil e no Mundo) • Redução de danos (guia de redução de danos, para fumar com responsabilidade) • Links (links de revistas, sites brasileiros e estrangeiros especializados) • Fórum de discussão ou mural embrião de bibliografia e possiveis entrevistados Entrevistas André Barros – advogado e candidato a vereador nas últimas eleições no Rio de Janeiro. Arnaldo Bloch – repórter e colunista do “O Globo”, já escreveu matérias sobre a “Guerra às Drogas”. Bia Labate - de 1993 a 1995, desenvolveu o Projeto de Iniciação Científica Integrado do CNPq: "As Mulheres e a questão do uso e do tráfico de drogas". Formou-se em Ciências Sociais pela Unicamp em 1996. Em 2000, obteve o título de Mestre em Antropologia Social pela mesma universidade. Sua dissertação recebeu o Prêmio de Melhor Tese de Mestrado em Ciências Sociais do Brasil em 2000, da ANPOCS (Associação Nacional de Pós-Graduação em Ciências Sociais). É Doutoranda em Antropologia Social pela Unicamp, onde pesquisa a internacionalização do vegetalismo ayahuasqueiro peruano. É co-organizadora dos livros O uso ritual da ayahuasca (Mercado de Letras 2004), O uso ritual das plantas de poder (Mercado de Letras, 2005), Drogas e cultura: novas perspectivas (Edufba, 2008), autora do livro A reinvenção do uso da ayahuasca nos centros urbanos (Mercado de Letras, 2004) e co-autora do livro Religiões ayahuasqueiras: um balanço bibliográfico (Mercado de Letras, 2008). Atualmente, trabalha como consultora independente, palestrante e organizadora de conferências científicas e eventos culturais relacionados ao campo das drogas, religião e xamanismo. É também blogueira e ativista anti-proibicionista Henrique Carneiro – historiador, bacharel, mestre e doutor em História Social pela USP. Realizou estágios acadêmicos na França e na Rússia. Foi durante cinco anos (1998-2003) professor na UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto). Atualmente é professor na cadeira de História Moderna no Departamento de História da USP (Universidade de São Paulo). Publicou seis livros e diversos artigos para jornais e revistas acadêmicas. Sua linha de pesquisa atual aborda a história da alimentação, das drogas e das bebidas alcoólicas. Ira – designer brasileiro, cultivador e fundador do “Growroom” – maior fórum brasileiro sobre cannabis. José Arbex Jr – possui graduação em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (1982) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (2000). Atualmente é professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Organização Editorial de Jornais, atuando principalmente nos seguintes temas: mídia, cultura, política internacional, manipulação da informação. A respeito do tema, publicou: Narcotráfico - um jogo de poder nas Américas. 9. ed. São Paulo: Moderna, 1993. v. 01. 87 p. Mauricio Fiore - bacharel em Ciências Sociais pela USP e mestre em Antropologia Social pela mesma universidade. Trabalhou, em sua dissertação de mestrado, com controvérsias médicas e a questão do uso de “drogas”. Dedica-se há algum tempo ao tema psicoativos, principalmente no tocante ao debate público sobre a questão. Trabalha também como pesquisador no Centro de Estudos da Metrópole sediado no Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). Atualmente, é doutorando em Ciências Sociais na Unicamp. Marcha da Maconha – coletivo nacional que luta pela legalização da cannabis, é organizador da maior manifestação brasileira a respeito do tema. Nárcóticos Anônimos – entrevistar profissionais dos centros de recuperação, também será necessário falar com os freqüentadores. Representación Cannabica de Navarra (RCN) – entrevistar algum representante desse partido político espanhol. Rita Gregorio de Melo – presidente do CEFLURIS (Centro Eclético de Fluente Luz Universal Raimundo Irineu Serra) – Santo Daime. Thiago Rodrigues - bacharel, mestre e doutorando em Relações Internacionais pela PUC-SP, pesquisador no Núcleo de Sociabilidade Libertária (Nu-Sol) do Programa de Estudos Pós-graduados em Ciências Sociais da PUC-SP, coordenador do curso de Relações Internacionais da Faculdade Santa Marcelina (São Paulo/SP), professor no Curso de Pós-graduação Lato sensu Política e Relações Internacionais da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e foi professor-substituto no Departamento de Política da PUC-SP (2006). Publicou Política e drogas nas Américas (Educ/FAPESP, 2004) e Narcotráfico, uma guerra na guerra (Desatino, 2003). Organizou, entre outros, A ONU no século XXI: perspectivas (Desatino, FASM, 2006) e Olhares ao leste: o desafio da Ásia nas relações internacionais (Desatino, FASM, 2005). Em poesia, publicou velúdico (Com-Arte, 2002), Langue lounge (Eter Panji, 2003) e O ovo do novo (Magma Livros, 2005). Ultra 420 – maior tabacaria brasileira especializada no assunto. Falar com vendedores e usuários a respeito dos produtos. Bibliografia “Narcotráfico - um jogo de poder nas Américas.” 9. ed. São Paulo: Moderna, 1993. v. 01. 87 p. – José Arbex Jr. Texto: “Os frutos do Plano Colômbia” – Raul Zibechi – disponível em http://www.ircamericas.org/port/5121. Texto: “Narcotráfico e repressão estatal no Brasil”- Thiago Rodrigues - disponível em www.neip.info/downloads/artigo2pdf. “Filtros, Mezinhas e Triacas: as drogas no mundo moderno” São Paulo, Xamã Editora, 1994, 210 pp – Henrique Carneiro "Pequena enciclopédia da história das drogas e bebidas", Rio de Janeiro, campus/Elsevier, 2005. – Henrique Carneiro. “Narcotráfico: uma guerra na guerra.” São Paulo : Editora Desatino, 2003, v.1000. p.126.- Thiago Rodrigues. “Política e drogas nas Américas.” São Paulo : Educ/FAPESP, 2004, v.01. p.326. - Thiago Rodrigues. “Drogas e cultura: novas perspectivas.” Salvador, EDUFBA, 2008. – Beatriz Labate et al (orgs).