Não concordo com o teor geral do texto. Pra mim é manipulação.
Primeiro o texto faz o uso errado do conceito de proibicionismo. Para nós, o proibicionismo é uma doutrina governamental e militar de proibição de certas drogas, materializada na perseguição e encarceramento de grandes contingentes populacionais marginalizados. Temos que localizar esta doutrina como parte ativa da política externa dos EUA. O autor do texto finge atacar um suposto proibicionismo, mas ocultamente defende o direito das empresas de enganar as pessoas.
Em todas as sociedades existe regulação sobre cartões de crédito, cigarros, bebidas etc. O autor do texto erra ao atacar tais regulações. Eu espero é que o governo controle MAIS, e não menos, as propagandas de bebida e cigarro, as manipulações dos bancos em cartão de crédito etc. Isso não tem NADA a ver com proibicionismo (daí a manipulação do texto, a começar pelo título).
O autor do texto está defendendo a liberdade da indústria farmacêutica, médica, do tabaco, dos grandes bancos etc. Ele está preocupado apenas com a liberdade de empresa.
O autor do texto não está preocupado com a liberdade do indivíduo, tanto que não falou sobre drogas ilícitas, eutanásia, aborto, sexualidade. Não falou sobre a liberdade de ir e vir (Tarifa zero já!), de plantar (reforma agrária) ou de pensar.
Quando as corporações têm mais liberdade, o indivíduo tem menos, e o autor desse texto (um adminitrador de empresas) claramente está preocupado com a liberdade das corporações e do capital, não a liberdade substantiva do indivíduo.
QUEREMOS A VERDADEIRA LIBERDADE! E a verdadeira liberdade não tem nada a ver com o que escreveu o autor do texto. Ele nem falou de liberdade.