A criminalização da Maconha e de outras substâncias tem razões econômicas e racistas. O chicote da escravidão é a AR-15 de hoje.
Sem conseguir esconder o racismo e a única prática que a elite sempre teve contra os pobres, o discurso da guerra é o único que restou para legitimar o estado de excessão que vivem os jovens negros e pobres, moradores das favelas, O Rio de Janeiro é o lugar do mundo onde mais jovens negros e pobres de 15 a 24 anos morrem em razão de armas de fogo em todo o mundo.
A questão da Maconha é eivada de tanto preconceito -um preconceito histórico- que o poder punitivo e proibicionista quer impedir que sequer se discuta a matéria;
Quando a Constituição é clara sobre o direito de reunião pacífica no inciso XVI do art.5º da Carta Política do Brasil Republicano.
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BIOGRAFIA:
Carioca, 44 anos, professor, mestre em Ciências Penais, filiado ao Partido dos Trabalhadores há 26 anos, fui conselheiro e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal. Participei ativamente do movimento estudantil, integrei a Executiva Nacional dos Estudantes de Direito da UNE e fui presidente do Diretório Acadêmico Rui Barbosa da Faculdade de Direito Cândido Mendes/Centro. Participo da Rede Universidade Nômade e do Comitê Editoral da Revista Global/Brasil. Desde 1984, realizo semanalmente, às 13h, um comício na Praça Mário Lago, esquina da rua São José com a avenida Rio Branco, centro do Rio de Janeiro. Fui ritmista da bateria do Império Serrano por 25 anos.
Sou um dos advogados que impetrou o Habeas Corpus que garantiu a realização da MARCHA DA MACONHA de 2010 em Ipanema.
Coloquei em liberdade o baixista da banda Ponto de Equilíbrio, Pedrada, que ficou injustamente 14 dias na prisão. Pedro plantava 10 (dez) pés de cannabis e tinha 8(oito) mudas, conduta caracterizada pelo Ministério Público e pelo Juiz como plantar pequena quantidade para consumo pessoal, tipificada no artº 28, paragrafo primeiro, da Lei 11343/2006.
Atuei em outras marchas no Brasil , e em vários casos de prisões arbritárias reacionadas à proibição da Marcha da Maconha
@andre13351