Não aposte sério nisto, Corsário
Pô, tu gosta de tribufu igual àquele? Deus me livre, velhinho! Quando mandaram as fotos dela do Orkut por e-mail, entendi o porquê de hostilizarem-na, ao invés de comemorarem o vestido...
Calma, Corsário, não fui literal sobre agredí-la. Mas não vou achar ela mais bonita só por ter tido um tipo de inteligência que não tivemos, e saber se safar bem e tirar um troco.
Mas a atitude dos estudantes deve ter sido a mais hipócrita possível. Além do mais, pra mim, falhou a reitoria, que deveria ter orientado os seguranças a nem deixá-la passar na porta se tivesse com um vestido desse. Sei lá o que foi feito, mas cá entre nós? Alguma MERDA homérica ela fez pra gerar isso. É muita inocência da gente achar que do nada, o povo virou um bando de pudicos inquisitores cristãos.
E também não comparo a situação política do País com a de agora. Não sei exatamente o que emburreceu a molecada, mas antigamente o apelo sexual nas músicas era menor, só pra citar.
Eu sou da filosofia em que o ser humano só desenvolve a partir da necessidade. Se tinha a Censura pra oprimir, tinha-se que fazer músicas, peças de teatro e televisão, livros e quaisquer outros tipos de informação com a mensagem quase que subliminar, caso a intenção fosse ser subversivo. Hoje em dia tem Gaiola das Popozudas. Ou seja, não trabalha-se mais o cérebro para bolar uma música legal e subversiva pra passar pela Censura.
A última coisa que me lembro de ver estudantes e jovens fazerem algo noticiável, foram os caras-pintadas no Impeachment do Collor.
Antes o erro era ser alienado; agora é levantar e reclamar de algo que não gostamos.