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Da Lata

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Tudo que Da Lata postou

  1. Primeiro precisa que o STF julgue inconstitucional o 28 e depois os tapados tem que nao autorizar e regulamentar a venda... Ai a gente se junta e monta uma cooperativa sem fins lucrativos pra cultivar nossa erva e racha os custos do cultivo... Tem que ser um passo de cada vez, mais eu acho que esse eh o canal mesmo!!
  2. Professor é flagrado fumando maconha com adolescentes no banco da praça Denise Mello e Bruno Henrique Publicado em: 30/05/2012 - 12:00 | Atualizado em: 30/05/2012 - 23:51 Um professor de Educação Física, de 21 anos, foi detido por guardas municipais do município de Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba, fumando maconha no banco da praça. Foi por volta das 11 horas desta quarta-feira, em uma praça do bairro Eucaliptos. Ele estava acompanhado por dois adolescentes de 17 anos e um de 18 anos. Todos foram encaminhados para a delegacia do município. Os guardas também apreenderam certa quantidade da droga, ainda não divulgada. O professor e os três jovens assinaram termo circunstanciado como usuários e aguardam para serem liberados. O professor dá aulas de educação física em um colégio estadual de Fazenda Rio Grande. A Banda B ligou para a escola que confirmou a informação. Ninguém no colégio sabia da detenção do professor. Segundo as primeiras informações da polícia, os adolescentes que estavam com o professor não seriam alunos dele. Fonte. http://bandab.pron.c...da-praca-38500/ Que absurdo ligarem pra escola em que o cara trabalha, acho que caberia ate um processo... Puta sacanagem!!!
  3. Meu medo esta ai... Quem nao puder plantar por algum motivo e quiser andar dentro da lei vai ter que ir na biqueira 6 vezes por mes.... V se pode uma coisa dessas??
  4. Putz, mais olha a pergunta que nego faz.... Nem um pouco tendenciosa a enquete... Voto computado!!
  5. Sei lah neh brow eu fico meio que viajando numa teoria de conspiracao... rsrsrs Mais nao me sinto tranquilo sabendo que os imbecis eh que vao resolver a quantidade que eu fumo... Mais fica a pergunta, eles podem convocar uma galera e em cima do que disserem resolver a quantidade diaria, ou obrigatoriamente quem resolve eh a anvisa?? E o chefe da anvisa, alguem nomeia como funciona a anvisa e a quem ela eh subordinada??? confeco que nao sei...
  6. Defesa a José Serra e legalização da maconha dominam sabatina de Soninha Candidata disse que gosta de Serra e que produção da maconha é ”monopólio do crime” Dois temas que sempre acompanharam os debates envolvendo Soninha Francine, dominaram a sabatina do R7/Record News desta quarta-feira (30) com a pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine (PPS): a questão da legalização da maconha e a proximidade de Soninha com o ex-governador de São Paulo e também pré-candidato a prefeito, José Serra. Soninha confirmou que caso não vá ao segundo turno da eleição municipal, seu apoio será do candidato José Serra. Ela explicou que passou do “odiar” a “gostar” de Serra, depois de perceber que “algumas coisas que diziam sobre o político do PSDB não eram verdadeiras”. — Vi que quando ele foi prefeito assumiu tarefas impopulares, mas necessárias como a remoção de populações carentes em áreas de mananciais. Sobre a legalização da maconha, lembrou: — O monopólio de produção de maconha é do crime. Não tem alternativa. Se uma pessoa quiser ela vai ter que comprar de bandido. A maconha é a primeira porta de contato com o bandido.bandido. Eu parei de usar. Ela também disse que o combate a Cracolândia, no centro de São Paulo, pela atual administração, se deu com ações desencontradas entre a polícia e órgãos de assistência social e de saúde. O transporte público também foi discutido. Soninha criticou o rodízio de caminhões, lembrando que a restrição criou problemas para o abastecimento de mercadorias da cidade e defendeu melhorias na operação de corredores de ônibus. -— Nada será mais decisivo para a cidade que as pessoas começaram a morar em imóveis bem localizados. Ao finalizar, ela disse que quer ser prefeita de São Paulo porque adora a cidades, mas se irrita com seus defeitos e acredita no papel do estado para a transformação da cidade. Fonte. http://noticias.r7.com/brasil/noticias/defesa-a-jose-serra-e-legalizacao-da-maconha-dominam-sabatina-de-soninha-20120530.html
  7. iiiii rapa eu fico nervoso com essa historia... rsrsrsrs Tudo que os juristas disseram no texto pode ou vai ser modificado neh?? Eh claro que tudo nao passa de especulacao de minha parte mais todos temos que ficar ligados... E se no congresso resolverem que quem vai opinar a respeito da quantidade eh "o maior especialista em drogas do brasil"??? Sabe de quem estou falando neh?? Com essa bancada evangelica presente no congresso e senado nao dah pra ser tao otimista assim... Mais realmente nao tem como prever e sim ficar no campo da especulacao, mais que de tudo pode acontecer isso eu nao tenho duvida... Valeu irmao, abracos!!
  8. Clube Social da Maconha na Espanha maio 8, 2012 Posted by Coletivo CannaCerrado Por Sergio Vidal** Na última coluna* levantei a ideia de que é preciso construir um Projeto de Regulamentação da Cannabis para o Brasil. Poderíamos nos inspirar nas muitas experiências internacionais existentes e que, para isso, seria bom conhecer bem cada uma delas. A partir de hoje me proponho a falar um pouco sobre a realidade da cannabis em alguns países. Vamos começar pela Espanha, que tem adotado o modelo que considero melhor para o Brasil, os chamados Clubes Sociais Canábicos. Primeiro, é preciso dizer que não há qualquer lei definindo o que é e como podem funcionar tais clubes. Logo, por Lei, não há regulamentação. Porém, na prática, existem atualmente diversos Clubes, cada um composto por seu grupo de associados. Mesmo sem amparo legal, eles funcionam sob uma tolerância cultural à cannabis que foi construída ao longo de algumas décadas e, principalmente, por decisões judiciais que dão parâmetro para a conduta de policiais, delegados, juízes e promotores. Mas os espanhóis só conseguiram construir esse cenário com a luta árdua de milhares de ativistas. Garantiram o direito de decidir sobre suas próprias vidas e provar que é possível cultivar, distribuir e consumir maconha sem o interesse de lucro em primeiro lugar. Em 1993 surgiu a primeira associação canábica na Espanha, a ARSEC – Asociación Ramón Santos de Estudios sobre el Cannabis. O objetivo central da Associação era criar mecanismos de proteção e fomento à cultura do cultivo. A forma mais radical de fazer isso só poderia ser acabando com a tese jurídica de que o cultivo é um crime. Mas como fazer isso de forma radical? Como acabar de uma vez com qualquer ambiguidade com relação à Lei e definir que um cultivo que não se destina ao comércio não pode ser considerado crime? Os associados da ARSEC então decidiram que a melhor forma de fazer isso era realizando um cultivo coletivo com o maior nível de segurança jurídica possível. Enviaram uma carta para o órgão responsável por fiscalização de drogas, perguntando se seria um crime cultivar cannabis para um adulto e mais algumas pessoas, sem interesse comercial. Eles explicavam na carta que, já que o Tratado Internacional diz que nenhum país é obrigado a criminalizar condutas de usuários, e a própria lei espanhola também faz isso, cultivar para uso pessoal não podia ser crime. Também argumentavam que, se o plantio para uso pessoal não era crime, um cultivo coletivo sem interesse de lucro também não. Felizmente, veio uma resposta dizendo que “dentro destes princípios, não seria um crime”. A ARSEC então iniciou um cultivo coletivo em nome da associação que contava, na época, com cerca de 100 pessoas. Os diretores marcaram uma coletiva de imprensa e avisaram às autoridades sobre a iniciativa da associação. Foram presos, mas liberados logo em seguida e puderam responder em liberdade. Enquanto o processo seguia o caminho até chegar à Suprema Corte, outras associações seguiram o caminho da ARSEC . A tentativa de condená-los à prisão foi anulada, e no fim foi aplicada apenas uma multa aos diretores. A Suprema Corte decidiu que a iniciativa, mesmo sem fins lucrativos, era algo perigoso e devia ser penalizado. Depois desse episódio o movimento canábico poderia ter se abalado. Mas a convicção dos ativistas espanhóis foi tão forte que eles seguiram em frente. Em 1999, a Associação Kalamudia realizou mais um cultivo coletivo de conhecimento público. Nenhuma autoridade interferiu na ação e a colheita foi realizada com sucesso. Fizeram mais 2 colheitas sem qualquer interferência das autoridades e a partir daí todas as associações retomaram seus trabalhos com cultivos coletivos. Em 2001 e 2003 duas sentenças tiraram as associações do limpo jurídico em que se encontravam. A Suprema Corte decidiu que o cultivo, colheita e preparo, mesmo em grande escala, não é crime se não tiver intenção de ser comercializado. Essas decisões ajudaram a encorajar ainda mais as pessoas que usam maconha na Espanha e houve um crescimento enorme no número de associações Apesar disso, em 2005, Martín Barríuso, atualmente presidente da Federação de Associações Canábicas, criada em 2003, foi preso junto com outros diretores da Associação Pannagh, e os 17kg de flores que eles tinham acabado de colher foram apreendidos. Eles foram soltos logo em seguida, e responderam à acusação em liberdade. O processo foi arquivado por causa de todos os precedentes jurídicos existentes. Surpreendentemente, numa decisão única na história, os 17kg de maconha apreendida foram devolvidos à Associação. Desde então esse modelo cooperativo têm sido cada dia mais aceito pela sociedade e pelo governo na Espanha. A mesma ideia tem sido debatida e defendida em diversos países do mundo. Martín Barriuso tem visitado outros países para defender o modelo que, apesar de não ser regulamentado dentro da Lei espanhola, foi concebido pela sociedade civil e implantado a duras penas através de batalhas judiciais. Hoje existem cerca de 300 associações em todo o país funcionando como Clubes Sociais Canábicos. Mas, na prática, como funcionam as associações? Primeiro um grupo de pessoas se registra como uma Associação com finalidades de Estudo, ou Redução de Danos, ou Cultural, relacionada com a cannabis. É preciso fazer um calculo de quanto cada associado consome para se ter ideia do quanto será necessário colher e, com base nisso, saber o tamanho do imóvel ou terreno que será alugado para realizar o cultivo. Todos os associados assinam um termo de comprometimento, confirmando que aquele cultivo é de propriedade de todos os membros da Associação, destinado exclusivamente ao uso dos associados, sem qualquer interesse de lucro. A Associação pode destinar um espaço para uso na própria sede, ou apenas fazer a distribuição. Cada associado pode recolher uma pequena cota, semanal ou mensalmente, o equivalente a cerca de 2 a 3 gramas por dia de consumo. Esse é um conjunto de parâmetros médios, mas as regras podem mudar de associação para associação. Em geral, todas tentam se manter dentro dos paramêtros de um Clube e não de uma loja, ou Coffe Shop, como na Holanda. Os precedentes jurídicos que foram criados na Espanha permitem um certo tipo de conduta e os espanhóis têm sido muito eficientes em garantir esse direito e cultivá-lo com muito carinho. Espero ter ajudado a iluminar as ideias a respeito dos famosos Clubes da Maconha na Espanha. Em suma não é nada complicados: são adultos lutando com todas as suas forças para provar que não são criminosos interessados em gerar lucro com a maconha, são pessoas normais, apenas querendo fumar maconha em paz sem contribuir com o mercado ilegal. Os espanhóis não esperaram a legalização chegar através de parlamentares, ou a regulamentação vir através do executivo. Eles foram lá, se organizaram, fundaram suas associações e conquistaram a legalização através do judiciário, provando definitivamente que qualquer criminalização de pessoas adultas fumando e cultivando uma planta é absurda. Em qualquer país é possível fazer iniciativas semelhantes com as que ocorreram nas Espanha, inclusive no Brasil. Abraço resinado e até semana que vem! _____________________ Esse texto pode ser reproduzido, desde que citada a fonte e o link originais. * Esta coluna é publicada neste espaço semanalmente, todas as segundas-feiras. Excepcionalmente a coluna está sendo divulgada na terça, mas a partir da semana que vem voltamos ao normal. Sergio Vidal é antropólogo e autor do livro Cannabis Medicinal – Introdução ao Cultivo Indoor (http://cultivomedicinal.com.br) e de diversos artigos sobre drogas, seus usos e usuários. É conselheiro do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas – CONAD. Atualmente também é pesquisador do Núcleo de Estudos sobre Substâncias Psicoativas -NEIP (http://neip.info) – sergiociso@gmail.com Fonte. http://www.cannacerr...nha-na-espanha/
  9. O Esquema de Notificação por Maconha na Austrália maio 15, 2012 Posted by Coletivo CannaCerrado Por Sergio Vidal** Semana passada falei da experiência de “regulamentação” na Espanha, que foi construída com base na coragem, sabedoria e muito trabalho dos ativistas e cultivadores após anos de lutas na Justiça. Hoje falarei um pouco da experiência australiana. Na Austrália, a mudança nas Leis sobre a maconha foi promovida pelo Estado, amparada em estudos científicos frequentes. Após o Tratado de 1961, todos os países se comprometaram em reprimir o comércio e consumo de maconha, mas nenhum deles conseguiu até hoje. No país dos cangurus, o Estado logo cedo reconheceu que seria impossível sustentar a proibição através de Leis penais. Em 1987, as autoridades policiais e do judiciário da região ocidental da Austrália passaram a adotar o que eles chamaram de Cannabis Expiation Notice Scheme (CENS). Esse modelo funcionou considerando o porte e plantio de Cannabis para consumo próprio como uma infração de menor potencial ofensivo, algo como estacionar em local proibido ou jogar lixo em vias públicas, aplicando medidas administrativas como multa ou prestação de serviços. As conseqüências dessa medida foram bem recebidas e em 1994 um relatório da Australia National Task Force on Cannabis concluía sobre a importância da manutenção desse modelo, afirmando que “toda política social precisa ser revista quando os custos de sua administração não compensam seus efeitos”. Em 1999, o governo australiano, para deixar claro que sua política não se tratava da liberação da planta e sim de uma estratégia para reduzir os danos causados pelo mercado, incluiu na legislação as penalidades para pessoas que cultivassem mais de 2 pés de maconha. No entanto, a ilegalidade da planta e do seu consumo foram mantidos e os cidadãos australianos sabiam disso, já que, na prática, somente entre 1997-1998, 64.659 pessoas foram processadas com base no CENS. A maioria era formada por jovens entre 18 e 24 anos e eram notificados por posse de quantidades inferiores a 25 gramas. Muitos receberam mais de uma notificação durante o período. Os estudos conduzidos pelo National Drug Research Institute (NDRI) para medir as implicações da adoção do modelo CENS revelaram que essa política não havia tido como conseqüência o aumento do consumo de Cannabis entre os jovens, nem do consumo de outras ‘drogas’ por parte dos consumidores habituais de maconha. Os resultados dessa pesquisa foram tão animadores que o Drugs and Crime Prevention Committee (DCPC) of the Victorian Parliament, encomendou ao NDRI um relatório para subsidiar as decisões do Parlamento do Estado da Vitória quanto à adoção do CENS. O relatório sugeriu que fossem realizados cursos informativos com as autoridades da justiça e da policia e que se investisse mais na divulgação da nova lei entre os usuários, mas principalmente entre os agentes dos sistemas policial e jurídico. O relatório apontava ainda que a maioria das pessoas que consumiam Cannabis não eram atingidas por esse modelo de proibição que só conseguiria notificar 1% dos infratores. O documento conclui afirmando que a experiência na região australiana que tinha adotado o o modelo de Notificações teve bastante êxito, mas recomendava que as principais alterações no mercado fornecedor da planta só ocorreriam se houvesse alguma forma de favorecer o crescimento das iniciativas de cultivo para consumo próprio, uma vez que o número de usuários habituais mantinha-se estável. Em 2001 as experiências que adotaram o CENS ganharam repercussões em todo o país e em 2003 o Parlamento Australiano aprovou a implantação do modelo em todo território nacional. Essa medida foi instaurada através do Cannabis Control Act, ou Ato de Controle da Cannabis, que passou a vigorar em março de 2004 e o modelo passou a se chamar Cannabis Infringement Notice Scheme, ou CINS. Desde a implantação do CINS o National Drug Law Enforcement Research Fund apoiou a realização de uma ampla pesquisa para medir os impactos da implementação do novo modelo. A pesquisa foi conduzida pelo Dr. Lenton do National Drug Research Institute, da Curtin University of Technology, responsável pelos relatórios sobre os impactos do CENS Scheme na região inicial. A pesquisa foi composta no total por sete levantamentos realizados através de diferentes metodologias (surveys por telefone, entrevistas individuais e em grupo, dentre outras) e atingiu variados grupos específicos (usuários e não-usuários, usuários habituais, autoridades médicas, policiais e judiciarias), durante 18 meses de coleta dos dados. O primeiro relatório da pesquisa traz informações relevantes a respeito do mercado atual de Cannabis na Austrália, com um certo grau de estabilização do processo de implementação do CINS. Segundo o relatório, 81% dos usuários afirmaram que, com a implementação do CINS, sentiam-se mais a vontade para recorrer a serviços públicos de saúde ou aconselhamento. Os autores da pesquisa afirmaram que não houve grandes alterações para a população em geral e que, como nas experiências anteriores, não houve crescimento no número de jovens consumindo a planta nem ocorreu o aumento do número de usuários de maconha que também utilizavam outras ‘drogas’. Sobre os usuários habituais, o relatório afirmava que, apesar de não ter havido grandes mudanças nos padrões de consumo, 83% deles admitiram que estabeleciam regras de como, onde, como e com quem fumar ou deixar de fumar. Ainda segundo os pesquisadores, mesmo os usuários habituais, que muitas vezes rejeitam determinados aspectos da lei, demonstraram forte tendência a adequar seus comportamentos e condutas às normas exigidas pelo modelo CINS. A política australiana não regulamentou o mercado fornecedor de Cannabis e derivados, já que não permitiu a produção, apenas descriminalizou o uso e o plantio em pequena escala para consumo próprio. Mas é bastante clara que essa política tinha a intenção de atuar de forma indireta criando transformações no mercado da planta, através da tolerância a cultivos de pequena escala. Apesar de 77% das pessoas que usam maconha entrevistadas na pesquisa terem afirmado já ter cultivado em algum momento da vida, somente 11% estavam fazendo isso na época da pesquisa. Ou seja, a grande maioria ainda estava recorrendo ao mercado paralelo. O relatório da pesquisa aponta o fato de que com a política do CINS houve duas grandes mudanças no mercado de maconha: 1) Uma parte considerável dos usuários começou a plantar e parou de comprar; 2) Uma parte menor dos usuários passou a cultivar um pouco mais do que precisa para poder comercializar. Com isso houve a diminuição radical da produção e comércio de maconha relacionado com gangues de criminosos e houve crescimento dos cultivos comerciais de pequena escala. O relatório considerou esse efeito colateral da política como um avanço, pois isso significava que os modelos de tráfico de drogas, associados a cartéis e máfias, a violência e criminalidade estavam sendo enfraquecidos. Desde então a Austrália vem avançando cada vez mais com a questão em nível Federal, e cada Estado também à sua maneira, já que por lá existe essa liberdade estadual como nos E.U.A. Hoje a Austrália não solucionou todos os seus problemas com a maconha, é claro. Nem sequer legalizou ou regulamentou o uso da planta. Atualmente eles mantém a proibição junto com uma descriminalização da posse e cultivo em pequena escala. O mais interessante da experiência australiana é ver os cientistas são chamados para ajudar a tomar decisões políticas e, principalmente, para fazer o monitoramento da implantação dos modelos. Essa experiência é realmente muito importante de ser usada como referência para qualquer país que queira implantar mudanças nas leis e políticas sobre a maconha. Assim eles garantiram que não apenas a Lei fosse implantada da forma mais adequada, mas que pudessem estudar formas de melhorá-la. Essa, para mim, é a forma ideal de aplicar qualquer mudança em qualquer tipo de Lei ou Política. Estudo, Controle, Monitoramento são as chaves do sucesso nesse processo, da sua concepção à sua implantação. Abraço resinado e até semana que vem! _____________________ Esse texto pode ser reproduzido, desde que citada a fonte e o link originais. * Esta coluna é publicada neste espaço semanalmente, todas as segundas-feiras. Excepcionalmente a coluna está sendo divulgada na terça. Sergio Vidal é antropólogo e autor do livro Cannabis Medicinal – Introdução ao Cultivo Indoor (http://cultivomedicinal.com.br) e de diversos artigos sobre drogas, seus usos e usuários. É conselheiro do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas – CONAD. Atualmente também é pesquisador do Núcleo de Estudos sobre Substâncias Psicoativas -NEIP (http://neip.info) – sergiociso@gmail.com Fonte. http://www.cannacerrado.org/2012/05/o-esquema-de-notificacao-por-maconha-na-australia/
  10. Eh isso ai, o STF pode dizer que eh inconstitucional e essa turma ai determinar que soh pode 0,5gr por dia, e ai como fica??? tamo fudido... Vou ter que ir na biqueira 15 vezes por mes?? Grande reducao de danos seria se nao regulamentasse a venda pelo menos... vai vendo...
  11. Isso mesmo vc esta certo mais oq vc acha que vai acontecer com esse texto quando passar pelo congresso e senado + dilma??? Tbm acho que a nossa salvacao seria o STF, mais mesmo assim depois me parece que eles poderiam estipular uma quantidade para o porte e ou consumo diario.... Ai fudeu neh brow!!! Eu estou me baseando no post do delta na pag anterior que me fez pesquisar sobre as leis de portugal...Pelo texto o consumo ostencivo seria crime e poderia ser punido com prisao se nao me engano, esqueci... rsrsrsrs muita info sabe como eh neh..... Falou merda nao, mais poderiam dizer o quanto tu pode portar e automaticamente seria tbm a quantidade de plantas que vc poderia ter (peso vegetal) dentro de sua casa, imagina vc soh poder ter o peso das plantas estipulado pelo consumo de 10 dias semelhante a portugal... Ou alguem acha que a lei vai passar dessa forma que foi escrita pelos juristas?? Jah ateh imagino o pensamento.... Jah que a curra eh inevitavel vamos fazer como em portugal que deu certo... Lah nao rolou inconstitucionalidade como pode acontecer aqui, por esse lado tende a ser melhor do que lah, entao todas as nossas fichas vao estar depositadas no STF pq se depender do loby que vai rolar contrario a nossa causa estamos fudidos dando passinhos de tartarugas... Eu acho que jah conseguimos fazer com eles discutam a causa mais vai precisar de mais barulho pra chegar pelo menos perto do que julgamos ser o ideal...
  12. Prefiro dar um salto como no uruguay e argentina do que um passinho como portugal...
  13. Lah em portugal eh assim, saiu area da policia o consumo mais os usuarios continuam sofrendo medidas socioeducativas, mais quando o assunto eh o cultivo caseiro tu vai lidar eh com a policia... Nao acho que temos de se conformar com pouco, nao quero me candidatar a cargo publico, lah soh nao fica fichado e neguzin continua perdendo seu baseadin do mesmo jeito e ainda pagando multa... Fica a duvida com relacao ao STF, caso eles julguem inconstitucional o 28 se eu vou ter que perder meu baseado pros homi, ou se depois disso podem resolver por meio de uma lei me aplicar tal medida socioeducativa... Acho que nao neh??? Edit. Claro que nao... rsrs No caso da inconstitucionalidade ainda corro o risco da bancada evangelica determinar que soh posso fumar um fininho por dia??? Esse filho da puta do cachoeira ta atrasando o nosso lado...
  14. Oq eu quis dizer eh que lah eh mais claro que aki mais eh uma grande bosta de lei, lah se estiver dentro da quantidade estipulada seja rico ou pobre eh viciado e aqui a gente sabe oq que pra eles faz a diferenca (preto, pobre e desempregado)... Concordo plenamente quando tu diz sobre a circulabilidade da droga eh que difere, mais em portugal nao, e sim a quantidade e se aqui fizerem igual vai ser uma merda, vao querer dizer o quanto eu posso fumar ou portar... Todos sabemos que a lei de lah diminuiu ou estabilizou o consumo mais eh disso que tenho medo, vai ser mais dificil mudar lah do que aqui nesse momento, jah que lah de certa forma "funcionou"... Se resolverem copiar o modelo de lah o cultivo caseiro vai continuar proibido e quando chegarem na sua casa vao pesar ateh as folhas e se o resultado for maior do que eh regulamentado no porte tu eh trafica ou vai ter maiores problemas... Resumindo se fizerem aqui o modelo que eh usado lah tamo fudido... IMO
  15. Quer saber, ainda bem que o brasil nao foi na onda de portugal e hoje nos podemos fazer de maneira mais inteligente, a diferenca eh que lah portar para consumo proprio tem uma quantidade especifica mais se vc for pego ou paga multa ou se predispoe a frequantar grupos de reabilitacao, acho que ateh rola a possibilidade de admoestacao verbal mais pelo que andei lendo o tratamento eh opcional mais a multa nao e costuma ser aplicada na grande maioria dos casos... Boa merda!!! Se tivesse sido aprovada no brasil estariamos nos manifestando da mesma forma.... A diferenca de agora aqui eh que nao fica na ficha criminal e tem um limite estipulado pra dizer se vc eh trafica ou usuario, o resto parece ser tudo igual jah que em caso de cultivo caseiro quem te visita eh a policia da mesma forma....
  16. Ai Sandino jah estava separando o material pra fazer a troca com vc mais o Growroom foi mais bonzinho... kkkkkk (brincadeirinha) http://www.growroom.net/board/topic/12989-conhecer-fantastico-maconha/ O link esta funcionando ainda, jah ate fiz o download aqui...
  17. O engracado que logo depois comecaram a pintar os prensados e faziam o maior sucesso, antes soh tinham os soltos de sativas nordestinas... Quando apareceram os prensados neguzim comentava ateh do cheirinho de amonia, tinha um tal de ouro preto que chapava o coco e nao se parecia em nada com as sativas, chapava muito mais por serem hibridas com onde de indica predominante... O Da Lata eu fumei muito mais nao peguei peso, circulavam umas mutucas e como era novinho nem me liguei em dar uma nadada no litoral... rsrsrs
  18. Cara fiquei curioso tbm e resolvi dar uma pesquisada... Se essa lei que querem aprovar for mesmo parecida com a de portugal eh uma merda de lei que soh beneficia o trafico e quem compra dele, reduz danos no sentido de nao tratar do usuario na esfera criminal, mais te tratam como um doente... Pode ate ser que tenha reduzido danos, mais favorece o trafico e coloca na berlinda quem cultiva pra consumo proprio... Se nao for legalizada e regulamentada a sua venda vao continuar acontecendo injusticas por ai!!! Comeco a achar tbm que uma marcha por ano eh pouco tem que fazer mais barulho!!! Seguem alguns trexos do que li e alguns links. Tem tbm esse aqui sobre o cultivo caseiro. http://www.mgmlisboa... de repressão/
  19. O que interessa eh que melhora a qualidade de vida, isso se esta pesquisa estiver realmente certa...
  20. Obrigado pela sua explanacao Dr.big!! Realmente fica dificil de imaginar como vai ser exatamente essa lei jah que ela vai passar pelo congresso, senado e na mao da Dilma... Quanto ao lance da praia acho que pode pegar sim pq em dia de sol praia cheia fica inevitavel fumar um sem ter criancas ou adolescentes por perto, mais eh melhor deixar a coisa se concretizar pra opinar melhor... Tbm acho que logo passando esse lance do cachoeira a coisa vai andar mais rapido pelo lado do STF e vao ser eles que vao fazer a diferenca antes de sair essa lei... Valeu irmao grande abraco!!!
  21. Tive o prazer de ir no lancamento do livro no viva rio, tbm recomendo muito bom!!!
  22. Pimentel gosta de ser apresentado como ex-capitão do BOPE, mas esconde sua vergonhosa trajetória como policial Estejam certos que o relato que vou fazer aqui foi checado com três fontes diferentes e só depois de confirmado é que estou revelando. Tudo pode ser confirmado assim como a história que mostrei aqui no blog, quando o capitão Rodrigo Pimentel estava no BOPE e teve uma crise de pânico no meio de uma operação, urinou nas calças e o então comandante da tropa de elite, coronel Venâncio Moura teve que passar o comando para um sargento que salvou a guarnição. Tanto isso é verdade que podem checar outra informação. O BOPE tem o Hall da Tropa Especial, uma galeria que homenageia os bravos integrantes da unidade, e logo após esse episódio, o coronel Venâncio Moura mandou tirar o nome de Pimentel. Mas vamos a esse outro caso, que ocorreu logo após a sua expulsão do BOPE por covardia. Como disse aqui ele foi transferido para o 29º batalhão, em Itaperuna. Mas antes disso, imediatamente após deixar o BOPE passou pelo 16º batalhão, em Olaria, que cuida da área do Complexo do Alemão. Foi ali que Pimentel protagonizou novo ataque de pânico. Tudo aconteceu poucos dias depois de Pimentel ter chegado ao Batalhão de Olaria. Ele e um grupo de policiais ficaram encurralados numa localidade do Morro do Alemão conhecida como Inferno Verde, por onde correram os bandidos da Vila Cruzeiro naquelas célebres imagens da fuga em massa. Pimentel queria ir recuperar um carro roubado, mas já estava escurecendo e foi aconselhado a não entrar no Alemão naquela hora. Assim mesmo decidiu ir e a guarnição ficou encurralada com tiros de fuzil vindo de todos os lados. Nesse momento, diante do risco, a tropa fez uma progressão conhecida no meio policial como “360 graus”, onde um cobre o outro. Só que Pimentel se apavorou e se escondeu numa birosca. Ele deveria dar cobertura ao cabo Nobre (promovido a sargento post mortem). Não o fez e Nobre tombou com um tiro de fuzil no peito vindo a morrer. Foi necessário o major Parrini com mais 10 homens socorrer a guarnição e evitar uma tragédia maior, enquanto Pimentel estava escondido numa birosca. A atitude covarde de Pimentel que custou a vida do cabo Nobre causou uma revolta tão grande, que o comandante do 16º batalhão, coronel Wilton Ribeiro, que posteriormente viria a ser comandante-geral, mandou formar a tropa, e na frente de todos desmoralizou Pimentel chamando-o de covarde. Perguntem ao pessoal mais antigo do 16º batalhão se estou exagerando uma vírgula. Digo mais, por conta desse episódio, Pimentel ganhou o apelido de Michael Jackson na unidade. Chamavam-no assim por causa daqueles passos para trás do cantor americano. Foi depois desse triste episódio no 16º batalhão, posterior ao ocorrido quando estava no BOPE, que Pimentel foi transferido para Itaperuna e então resolveu inventar que estava surdo para se aposentar por invalidez permanente e ainda ganhar um adicional. Tanto esse episódio é verdadeiro, que Pimentel o usou para justificar que ficou surdo nesse tiroteio no Alemão. Só não conta que na verdade fugiu do tiroteio e se escondeu na birosca, fato também do conhecimento geral, dentro da Polícia Militar. É claro que mesmo que Pimentel tivesse dado cobertura ao cabo Nobre, não podemos afirmar que ele não seria atingido, mas com certeza a probabilidade seria muito menor. Mas é bom que as pessoas saibam desses fatos, porque Pimentel é fanfarrão e vende a imagem de que foi um bravo, um corajoso policial que enfrentava bandidos, quando a sua trajetória depõe contra ele. Aliás, é interessante a TV Globo colocar para comentar sobre segurança pública, uma pessoa que tem interesses privados e uma empresa que presta serviços nessa área. Ou seja, um comentário dele, por exemplo, sobre aumento da insegurança na Zona Sul – como já foi feito – pode lhe render novos contratos para a sua empresa. Edit. chega.... rsrsrsrs
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