Infelizmente é assim mesmo. A guerra contra a cannabis só durou enquanto as grandes corporações farmacêuticas não tinham meios de produzí-la e a população demostrava uma resistência moral. Fora a luta poítica paralela aos países produtores, sem que se fosse feito um debate das condições de vida e trabalho dessas populações.
A meu ver, nós enquanto movimento independente, temos que ficar muito atentos com isso, pois uma vez que algo vira mercadoria, a ser divulgada, vendida e consumida assim como qualquer outro produto, pode ter sua existência reduzida. Banaliza-se seu significado, seus fins e por fim sua qualidade (vide a cultura, música, arte, etc.).
A consciência ainda é o melhor dos remédios.
Por mais chapada que eu esteja, jamais deixarei de estar lúcida sobre a realidade.