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Soul_Surfer

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Tudo que Soul_Surfer postou

  1. http://www.youtube.com/watch?v=mNgH6m7SztQ
  2. mais uma opção de servidor: http://uploading.com/files/92ddae7a/Cortina_de_Fuma%25C3%25A7a.avi/
  3. eu recomendo o KMPlayer, nele da pra assistir qualquer tipo de video e não precisa instalar codec algum: http://www.baixaki.com.br/download/the-kmplayer.htm
  4. Pode chegar ao Brasil ainda esse ano remédio à base de maconha O Sativex, produto desenvolvido pela empresa farmacêutica britânica GW Pharma, pode chegar ao país esse ano. As negociações com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já foram iniciadas. Segundo a legislação brasileira, não podem ser vendidos medicamentos com o extrato de cannabis nos seus componentes, mas prevê a possibilidade de aprovação para casos específicos. A medicação, nesse caso, tem dentre seus componentes duas substâncias da erva, o delta9-tetraidrocanabinol e o canabidiol, e é indicado para o tratamento de sintomas de esclerose múltipla (EM). Mark Rogerson, relações públicas da GW Pharma, está confiante devido aos resultados positivos em outros países. Foi liberado pela primeira vez em 2005, no Canadá, para combate às dores neuropáticas causadas pela EM. Através de testes no mesmo país, foi comprovada a eficácia no tratamento de pacientes de câncer e AIDS, aliviando as dores crônicas, náuseas e anorexia associadas às doenças. Desde a descoberta, em 2007, o uso do Sativex foi aprovado também como analgésico auxiliar em pacientes desse perfil. Com o enorme sucesso, em 2010 o Sativex foi autorizado na Espanha, Nova Zelândia e Grã Bretanha. O produto é vendido em forma de sprays bucais e a absorção é semelhante à inalação através do fumo, porém com os resultados ainda melhores. A dosagem, entretanto, deve ser prescrita pelo médico responsável. A única questão delicada se deve ao fato de se tratar de um medicamento com componentes psicotrópicos, gerando preocupacão com o aparecimento de doenças psicológicas, como a síndrome amotivacional, associadas ao consumo prolongado. No entando, é um cuidado que deve ser levado em consideração em qualquer tratamento a base de drogas que podem causar dependência. “Não temos outro medicamento tão eficiente para tratar dores nervosas”, afirma o psicofarmacologista Elisaldo Carlini, estudioso da maconha medicinal há 50 anos e que está à frente do CEBRID. Se a autorização for dada, será mais um passo rumo à vitória para a reforma das leis da maconha na constituição brasileira. http://www.brasilnorml.org/brasilnorml/pode-chegar-ao-brasil-ainda-esse-ano-remedio-a-base-de-maconha/
  5. eu uso o Internet Download Manager, ai já baixo direto do player, mas se quiser pode baixar por esse link: http://www.filesonic.com/file/67078581/Cortina_de_Fumaça.mp4
  6. Produtora: J.R Mac Niven Produções Direção: Rodrigo MacNiven Lançamento: 2010 Sinopse: Cortina de Fumaça coloca em questão a política de drogas vigente no mundo, dando atenção às suas conseqüências político-sociais em países como o Brasil e em particular na cidade do Rio de Janeiro. Através de entrevistas nacionais e internacionais com médicos, pesquisadores, advogados, líderes, policiais e representantes de movimentos civis, o jornalista Rodrigo Mac Niven traz a nova visão do início do século 21 que rompe o silêncio e questiona o discurso proibicionista. Video Completo Online: http://www.youtube.com/watch?v=e0O75DKyOaA Link para download: MP4: http://www.filesonic.com/file/67078581/Cortina_de_Fumaça.mp4 AVI: http://uploading.com/files/92ddae7a/Cortina_de_Fuma%25C3%25A7a.avi/
  7. Soul_Surfer

    Resultados De Genebra

    Maconha, legalizar ou reprimir? A Comissão Global sobre Drogas encerra sua primeira reunião hoje, em Genebra, sob a coordenação do ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso, com uma clara tendência, que certamente vai gerar muita polêmica: trabalhar pela legalização e regulamentação do uso da maconha como a melhor maneira de combater o tráfico de drogas e suas consequências. Esse é um passo adiante do já dado pela Comissão Latino-Americana, que, além do ex-presidente brasileiro, tinha na sua coordenação os ex-presidentes César Gaviria, da Colômbia, e Ernesto Zedillo, do México, e defendeu a descriminalização da maconha, por ser a droga de uso amplamente majoritário no mundo (90% do consumo mundial de drogas) e, ao mesmo tempo, cujos malefícios podem ser comparados aos do álcool e do tabaco. Fazem parte da Comissão Global políticos como Javier Solana, ex-secretário-geral da Otan e ex-Alto Representante para a Política Externa e de Segurança Comum da União Europeia; a ex-presidente da Suíça Ruth Dreifuss; George Schultz, ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos; e empresários como Richard Branson, fundador do grupo Virgin e ativista de causas sociais, e John Whitehead, banqueiro e presidente da fundação que construiu o memorial no lugar do World Trade Center, além de intelectuais como os escritores Carlos Fuentes, do México, e o peruano Mario Vargas Llosa, prêmio Nobel de Literatura. A tese básica é que a política militarizada de combate ao tráfico tem sido muito custosa e, sobretudo, ineficaz, inclusive para os Estados Unidos, seu grande mentor, que gasta nela atualmente cerca de US$ 40 bilhões por ano. Em 30 anos, o número de presos condenados por crimes relacionados com as drogas subiu de menos de 50 mil para 500 mil, representando um em cada quatro presos nos Estados Unidos. Enquanto isso, o preço das drogas está estabilizado ou decrescente, e o consumo não é reduzido. Os estudos mostram que o tráfico de drogas também induz a outros tipos de crime. Segundo estatísticas, a média internacional de homicídios por cem mil habitantes mais que triplica em países produtores de drogas: de 5,98 em países não produtores de drogas, naqueles sobe para 17,05. Os estudiosos reunidos em Genebra consideram que a política de “guerra às drogas”, além de inócua na redução do consumo ou da produção, teve impactos graves na sociedade, como o rápido aumento da população encarcerada no mundo, aumentando também a violação dos direitos humanos; a restrição ao acesso de remédios essenciais como morfina, efedrina e metadona; criminalização dos usuários, o que impede um trabalho de saúde pública mais efetivo, como a prevenção da Aids. Um dos maiores especialistas na política de redução de danos, Alex Wodak, diretor do Serviço de Álcool e Drogas do Hospital São Vicente em Sidney, na Austrália — que ajudou a implantar naquele país o primeiro programa de seringas descartáveis e de injeções sob supervisão para viciados —, mostrou estudos que demonstram que a terapia de metadona para substituir drogas ajuda a reduzir crimes: para cada cem pessoas em tratamento de metadona durante um ano, houve uma redução de 12% de roubos; 57% de arrombamentos e 56% de roubos de veículos. Uma análise independente do programa de seringas na Austrália verificou que, de 1988 a 2000, foram evitados 25 mil casos de infecção por HIV e 21 mil casos de hepatite C. Até o ano passado, o programa foi responsável por evitar 4.500 mortes por HIV e 90 por hepatite C. Nesse mesmo período, o programa de seringas custou US$ 119 milhões e poupou dos cofres públicos um mínimo de US$ 2 bilhões (há cálculos que chegam a US$ 7 bilhões). Para reforçar a tese de que a legalização e a regulamentação do uso da maconha podem trazer benefícios, seus defensores comparam a situação atual com a fase da “prohibition” (proibição), como ficou conhecida a Lei Seca dos Estados Unidos, aprovada em janeiro de 1919, e que proibia a produção, a venda e o consumo de bebidas alcoólicas. Na reunião de Genebra, Mike Trace, presidente do Consórcio Internacional de Políticas sobre Drogas, que já comandou o combate às drogas na Inglaterra, apresentou um trabalho mostrando que a legalização poderia criar um sistema supervisionado e transparente de distribuição de drogas, que daria às autoridades um maior controle sobre o suprimento, a demanda e a circulação das drogas na sociedade. Embora essa quebra de paradigma não tenha sido tentada em nenhum lugar do mundo — mesmo porque o país que tentasse teria que se afastar das convenções da ONU —, Mike Trace vê como um sinal de que essa política começa a ser levada a sério o forte apoio que a Emenda 19 na Califórnia recebeu, tendo sido derrotada por pequena margem no ano passado. David Mansfield, um especialista em projetos de desenvolvimento em áreas dominadas pelo tráfico, tem trabalhado em várias das maiores regiões produtoras de drogas na Ásia e América Latina nos últimos 20 anos. Siga o Blog do Noblat no twitter fonte: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?cod_post=358763&ch=n
  8. Titulo Original: Bob Marley Freedom Road Título Traduzido: 65 Anos de Bob Marley Gênero: Documentário Duração: 55min Ano de Lançamento: 2007 Tamanho: 697MB Resolução: 640 x 480 Formato: TVRip Qualidade de Audio: 10 Qualidade de Vídeo: 10 Codec do Vídeo: DivX Codec do Áudio: Mp3 Idioma: Inglês SINOPSE: BOB MARLEY – O homem que criou o ritmo reggae que se espalhou de uma pequena ilha para o planeta todo – estaria fazendo 65 anos. Robert Nesta Marley nasceu em St. Ann/Jamaica, no dia 06/Fev/1945 e desencarnou no dia 11/Maio/1981, em Miami/Florida/EUA, aos 36 anos, vitimado por um câncer que não foi tratado, por questões místico-religiosas do regueiro. Quando ele aceitou a quimioterapia, já era tarde para combater o mal. DOWNLOAD: http://www.megaupload.com/?d=CQF5IXC1
  9. Um grupo de ex-presidentes, alguns dos maiores empresários do mundo, ganhadores do Prêmio Nobel e especialistas em saúde decidiu se unir em um projeto inédito para buscar alternativas às políticas de combate às drogas que, na avaliação de muitos, fracassaram. Na segunda-feira, em Genebra, a Comissão Global Sobre Políticas de Drogas será lançada e debaterá, entre várias propostas, a descriminalização da maconha, em uma iniciativa que promete causar polêmica. O grupo contará com personalidades como Mario Vargas Llosa, o espanhol Javier Solana, ex-secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a ex-presidente da Suíça Ruth Dreifuss e o empresário Richard Branson, do Virgin Group. O bloco será liderado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Para todos, a constatação é uma só: a guerra contra as drogas nos últimos 40 anos não funcionou e o narcotráfico já ameaça democracias. http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/01/ex-presidentes-discutem-descriminalizacao-da-maconha.html . A esperança continua...
  10. irado o doc, baixei via torrent e vou deixar pra assitir depois do rango fumando um digestivo link pra baixar via torrent: http://thepiratebay.org/torrent/5996824/DMT__The_Spirit_Molecule_%282010%29 legenda: http://www.mediafire.com/?s6gvasg7h0ux9u4 paz
  11. The Spirit Molecule” (2010) tece uma visão sobre as pesquisas pioneiras do Dr. Rick Strassman com DMT (dimetiltriptamina) com uma abordagem multifacetada a este intrigante alucinógeno encontrado no cérebro humano e em milhares de plantas. Utilizando entrevistas com uma variedade de especialistas para explicar seus pensamentos e experiências com DMT em suas respectivas áreas, e com os relatos dos voluntários da pesquisa de Strassman, o documentário traz à luz os incríveis efeitos deste composto, e teorias de longo alcance sobre o seu papel na consciência humana. Vários temas abordados incluem possíveis papéis para o DMT endógeno; seu papel nas experiências de quase-morte e de nascimento, nas experiências de abdução alienígena; e semelhanças sinistras com textos proféticos da bíblia que descrevem experiências similares à do DMT. Nossos especialistas colaboradores oferecem um conjunto abrangente de informações, opiniões e especulações sobre o uso de DMT em populações indígenas, a história e o futuro das pesquisas psicodélicas, e as recentes pesquisas com DMT. Tudo isso, para ajudar a entender a natureza da experiência com DMT, e seu papel na sociedade humana e na evolução. A sutil combinação de ciência, espiritualidade e filosofia na abordagem do filme lança luz sobre uma série de idéias que podem alterar consideravelmente a forma de o homem entender o universo e se relacionar com ele. http://www.youtube.com/watch?v=Ip-2yrbBoio Para ativar a legenda, basta você clicar no botão "CC" que fica logo abaixo do vídeo, e selecionar o idioma. Também é possível acompanhar a legenda clicando numa pequena aba (Transcrição Interativa) ao lado da descrição do vídeo. As outras partes do video estão no YouTube.
  12. Postei uma noticia sobre o Wagner Moura falando ser a favor da legalização da maconha já faz uns 5 dias e a moderação não aceitou.. isso desanimaca pacas , acho q nem vou postar mais noticia aqui
  13. Ministro da Justiça não enviará ao Congresso projeto que diminui pena para pequenos traficantes: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/01/12/ministro-da-justica-nao-enviara-ao-congresso-projeto-que-diminui-pena-para-pequenos-traficantes-923488549.asp
  14. Rio - Documentos confidenciais do Centro de Inteligência do Exército (CIE) apontam que o tráfico de drogas voltou ao Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, ocupado há menos de dois meses pela operação que contou com apoio das Forças Armadas. Na Vila Cruzeiro, outra área da zona norte ocupada em novembro, a Polícia Civil do Rio investiga pelo menos dois assassinatos que seriam represálias de traficantes. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo. A forma de atuação dos traficantes mudou devido à ocupação. Um relatório aponta que homens armados mantêm uma boca de fumo itinerante na favela da Galinha. Para evitar prisões, os traficantes contam com a ajuda de mototaxistas, que trabalham como olheiros. De acordo com o documento do Exército, em algumas bocas de fumo, o comprador tem de dizer uma senha - "onde estão os amigos?" - para comprar drogas. Na Vila Cruzeiro, traficantes teriam assassinado um morador a tiros e outro, a pauladas. "A parte baixa está ótima, mas na parte alta da favela alguns moradores contaram que houve cobrança do tráfico", diz um morador da Vila Cruzeiro. Ocupação iniciada em 28 de novembro O Complexo do Alemão está ocupado pelas forças de segurança desde o dia 28 de novembro. A tomada do local aconteceu praticamente sem resistência numa ação conjunta da Polícia Militar, Civil, Federal e Forças Armadas. A polícia investiga uma possível fuga de traficantes pela tubulação de esgoto do Alemão antes dos policiais subirem o morro. Na quinta, 25 de novembro, a polícia assumiu o comando da Vila Cruzeiro, na Penha. Ambos dominados, até então, pela facção criminosa Comando Vermelho. As ações foram uma resposta do Estado a uma série de ataques, que começou na tarde do dia 21 de novembro. Em uma semana, pelo menos 39 pessoas morreram e mais de 180 veículos foram incendiados por criminosos nas ruas do Rio de Janeiro. http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2011/1/documentos_confidenciais_do_exercito_mostram_que_o_trafico_voltou_ao_alemao_136489.html
  15. Segundo um novo estudo científico,fumar maconha pode suprimir o sistema imunológico do corpo,fazendo um grande mal para o organismo. Por exemplo, essa descoberta explica porque os fumantes de maconha são mais suscetíveis do que os não-fumantes a certos tipos de câncer e infecções.Este efeito da maconha é devido a substâncias químicas presentes na droga, que aumentam a produção de certas células do sistema imunológico no corpo, chamadas células supressoraas derivadas de mielóide. A maioria das células do sistema imunológico tem função protetora, ou seja, combate infecções e tumores para manter uma pessoa saudável. Porém, essas células suprimem o sistema imunológico, assim suprimindo a função imunológica, tornando os usuários da maconha mais suscetíveis a infecções e alguns tipos de câncer. Os pesquisadores focalizaram o estudo nos canabinóides, compostos encontrados na planta cannabis, usada para fazer a maconha. Eles utilizaram o composto delta-9-tetrahidrocanabinol (THC), conhecido por aliviar a dor. Para verificar como esses compostos afetam a supressão imunológica e o crescimento do tumor, os pesquisadores injetaram THC em um grupo de ratos, e os comparou com um grupo de controle, que não recebeu a substância. Os ratos injetados com THC produziram mais células imuno-supressoras do que os ratos que não receberam THC. Os pesquisadores descobriram que a maconha desencadeou a produção de um grande número de células supressoras derivadas de mielóide, o que levou a supressão imunológica e ao crescimento do câncer. Segundo os cientistas, os pacientes com câncer têm mais destas células do que as pessoas saudáveis. As células supressoras podem até mesmo atrapalhar o tratamento contra o câncer e promover o crescimento do tumor. Sendo assim, concluem os pesquisadores, os compostos da maconha chamados canabinóides representam uma faca de dois gumes: eles podem causar aumento da susceptibilidade ao câncer e infecções, mas também podem abrir as portas para o tratamento de doenças em que um sistema imunológico enfraquecido é benéfico, como artrite, esclerose múltipla, lúpus e hepatite. O estudo vem atraindo acalorados debates ao redor do mundo,e você?O que acha disso tudo? Fonte:http://www.livescience.com/health/marijuana-triggers-immune-system-suppression-101129.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+Livesciencecom+%28LiveScience.com+Science+Headline+Feed%29&utm_content=Google+Reader Leia mais em: http://naoacredito.blog.br/2010/12/12/estudo-revela-que-fumar-maconha-aumenta-a-taxa-de-infeccoes-e-cancer/#ixzz18HZAtxfb
  16. http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/11/26/consumidor-mantem-o-trafico-de-drogas-diz-fhc.jhtm
  17. esse ai toda hora fala uma coisa, defendia a descriminalização, agora durante o episodio q rolou no Rio ele falou q a culpa era dos usuarios e agora voltou a defender a descriminalizção? se decida meu amigo!
  18. Morador da vila cruzeiro é roubado pela PM http://www.youtube.com/watch?v=ZJ_i5GwTO5U
  19. Mario Vargas Llosa, Prêmio Nobel de Literatura de 2010, comentou a consulta popular ocorrida na Califórnia sobre a legalização da maconha para consumo recreativo. O seu comentário está publicado no jornal O Estado de S.Paulo de hoje. ( http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101107/not_imp636132,0.php ). No artigo ele trata da questão econômica e da arrecadação dos tributos. Confira, abaixo, artigo deste modesto colunista de Terra Magazine, publicado um dia antes do artigo do extraordinário Vargas Llosa. Maconha como salvação da lavoura Na Califórnia e para as autoridades fazendárias, o mês de novembro começou com a expectativa de a marijuana salvar a lavoura, ou melhor, representar uma nova fonte de receita para um estado quebrado, com déficit superior a US$1,9 bilhões. Os cidadãos californianos foram chamados para uma consulta e para a escolha do governador e de parlamentares. A consulta popular versou sobre a chamada emenda 19, originária do projeto do deputado Tony Ammiano, apresentado em abril de 2009. Essa emenda cuidava da legalização do consumo da maconha para finalidade lúdica, por maiores de 21 anos, acrescida de regulamentação e especificação da tributação sobre a venda canábica. Na exposição de motivos, Ammiano equiparou a maconha às bebidas alcoólicas e propunha tributar o cultivo e a comercialização. Esse referendo acerca da legalização não era inédito, num estado que tem “recall” para os cidadãos cassarem mandatos de políticos e que foi recentemente utilizado para mandar um governador de volta para casa: Arnold Schazenegger foi eleito em face do recall, uma espécie de cartão vermelho futebolístico. A primeira consulta a respeito da legalização da maconha recreativa deu-se 1972 e os californianos a refutaram: 66,5% x 33,5% . Agora, em novembro, consumou-se uma segunda derrota dos progressistas, com 44% (44% favoráveis e 3% de brancos e nulos) dos sufrágios favoráveis à legalização. Apesar desse resultado, a Califórnia, ao contrário do Brasil, evoluiu muito. No ano de 1996, por lei estadual, liberou-se o uso da maconha para finalidade terapêutica, condicionada a compra à apresentação de receita médica. Esse exemplo californiano, para desespero do então presidente George W. Bush, foi estabelecido, sempre por lei estadual, em 13 unidades federativas. Por meio dos tributos recolhidos com a venda de maconha destinada às terapias, o estado da Califórnia recolhe, anualmente, US$ 200 milhões. Apoiado na tese da competência legislativa exclusivamente federal, o presidente W.Bush bateu às portas da Suprema Corte de Justiça e colocou a polícia federal para prender em flagrante grupos de velhinhos que, em praças, organizavam “rodas de fumo”, com autorização médica. A Suprema Corte limitou-se a declarar a competência federal, sem cassar a legislação da Califórnia. Para melhor proteger os pacientes em terapia, os serviços estaduais de saúde relacionaram os usuários e distribuíram crachás para inibir as prisões. Coube ao presidente Barack Obama ordenar à polícia federal para deixar em paz as pessoas sob terapia canábica: na Califórnia, cooperativas médicas adquirem e comercializam a maconha destinada às terapias. Outro avanço californiano ocorreu em outubro passado, ou seja, pouco antes da consulta popular sobre a legalização. Por lei estadual, o porte de drogas (não só o de maconha) para uso próprio foi descriminalizado. Em outras palavras, essa conduta, ao contrário do que acontece no Brasil, não é mais tipificada como crime. A proibição permanece como infração meramente administrativa, como estacionar automóvel em lugar proibido. No particular, a Califórnia aderiu ao modelo português. No final de 1999, a nova legislação de Portugal descriminalizou o porte de drogas para uso próprio. Segundo constatado pelo Observatório Europeu sobre Drogas e Toxicodependência, órgão oficial da União Europeia, houve, desde a entrada em vigor da lei, significativa e progressiva redução na demanda. A revolucionária legislação portuguesa, cujo autor foi João Goulão, recebeu elogio editorial da revista Economist. À época da elaboração, o presidente Fernando Henrique Cardoso não quis acompanhar Portugal e optou por manter o proibicionismo criminalizante e com pena de prisão, a seguir o seu íncubo Bill Clinton. No governo Lula, a respeito, manteve-se a criminalização. Excluiu-se a pena de prisão e permaneceram as sanções restritivas de direitos individuais. A campanha pró e contra a legalização foi acirrada, sem Caixa 2 e com doadores variados. Por exemplo, o Drug Policy Alliance, comitê pró-legalização, escriturou doações de George Soros, de dois fundadores do Facebook e do Service Employees International Union (SEIU), que é o maior sindicato e conta com 700 mil trabalhadores filiados. Os dois candidatos ao governo do estado, Jery Brown e Meg Whitnan posicionaram-se contra a legalização e o mesmo fez, em editorial, o influente jornal Los Angeles Times. Pelos cálculos de Ammiano e financistas, a legalização da maconha traria uma receita líquida anual de US$1,9 bilhões. A Holanda, que desde 1968 autoriza a venda de maconha para consumo em coffee-shop, recheou os cofres públicos, em 2009, com US$ 450 milhões. Pano Rápido. Vamos aguardar que Dilma Rousseff trace uma adequada e inovadora política sobre drogas. Poderia, de pronto, enfrentar as questões do uso terapêutico da maconha e do porte para uso pessoal como matéria exclusiva de saúde pública e, portanto não criminal, como conviria fazer, também, referentemente ao aborto. Wálter Fanganiello Maierovitch http://maierovitch.blog.terra.com.br/2010/11/07/maconha-era-a-salvacao-da-lavoura-na-california-varga-llosa-defende-legalizacao-dilma-enfrentara-a-descriminalizacao/
  20. auehauehauehaii ia postar esse video..sorte q vi esse tópico antes
  21. sei lá cara, do jeito q tá o que vier é lucro, o que não pode é a gente continuar sendo humilhado por fumar um simples baseado...
  22. poizé, se todo maconheiro tivesse a coragem desse garoto quem sabe hoje já não estaria liberado pelo menos o plantio...
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