Fotógrafo_RJ

Tô dentro também. Perdi a outra de bobeira. Essa eu vou com certeza!

Valeu pelo comentário Homer! Acho que é com a posição dos cientistas e médicos (que já estão aparecendo) que essa questão vai ganhar visibilidade. Tem muita gente favorável a isso no próximo governo. E com a diminuição da oposição na câmara e no senado acho que temos uma chance de avançar.

Complementando. A idéia é seguir nessas duas linhas de frente, a questão medicinal e a questão da alternativa ao crack. A diminuição da pena de prisão para a venda de outras dorgas é para desestimular a venda do crack. Proponho que existam agravantes na pena para os que portarem armas durante a prisão em flagrante para desestimular o tráfico violento. Aguardo opiniões! Abraços!

A questão medicinal da maconha já é o principal argumento estratégico a nosso favor. Envolve, além dos ativistas, cientistas e médicos das mais diversas áreas. Depois de ver o debate da folha fiquei com a impressão de que teremos que ficar satisfeitos com pequenas vitórias. A total legalização do consumo, produção e venda ainda vai demorar um pouco. Sempre vi que um dos principais obstáculos para a legalização da maconha é a questão do crack, que faz o poder público só pensar em aumentar o combate às drogas. E convenhamos que o crack é um problema gravíssimo e que devemos ajudar no combate a uma droga tão nociva. A política de redução de danos não é nenhuma novidade. O próprio Sidarta Ribeiro citou no debate da folha um estudo feito em SP com usuários de crack que abandonaram a droga através maconha. O que proponho é que a gente use o combate ao crack a nosso favor de forma estratégica. Como o problema do aumento do consumo de crack tende a aumentar em todo Brasil, mais cedo ou mais tarde o Estado vai ver que não há como conter essa droga e estará mais inclinado para a política de redução de danos do que para a guerra armada (assim espero, afinal estamos em 2010 né!!). Pensei em um projeto de lei que, depois de criado, poderemos levar à presidência, ministério da saúde, ministério da justiça, câmara dos deputados e senado, propondo uma Política de Combate ao Crack: 1- Total despenalização do porte e plantio para uso próprio e diminuição da pena para a venda de maconha e derivados. 2- A pena para a venda de maconha deixaria de ser a prisão e passaria a ser alternativa. 3- Despenalização do porte e diminuição da pena de detenção para a venda de cocaína. 4- Tratamento compulsório para dependentes e pena de detenção (maior que a da cocaína) para a venda de crack. 5- Campanhas de esclarecimento dos efeitos de cada droga e incentivo ao consumo de drogas mais leves e doses menores para os que já são usuários. 6- Criação de clínicas em todo o Brasil (governo federal) para os dependentes que buscam tratamento voluntariamente. Não é ainda o ideal. Sou à favor da legalização total do consumo e venda de todas as drogas, mas devemos ser realistas. Ainda tem muito Laranjeira nesse país. Tenho certeza que poderemos contar com a ajuda de uma parte dos cientistas, médicos e juristas, pois o crack é um problema real e a maconha é realmente uma droga benigna (Sidarta Ribeiro). De qualquer forma o debate está quente! Abraço a todos!

Se for pra colher assinaturas é melhor que seja pra um projeto de lei do que pra plebiscito. O importante é sempre lembrar que somos minoria e ainda alvo de grande preconceito. Já seria um grande avanço se pelo menos fossem descriminalizados totalmente a posse e o cultivo para uso próprio da maconha. Um passo de cada vez.

Péssima essa reportagem sobre o debate (que assisti inteiro no site da folha). Assim como foram péssimos os debatedores proibicionistas. Já tinha achado uma merda esse Laranjeira na revista galileu. Não há como debater com pessoas com argumentos tão furados. Que autoridade um vendedor de seguros tem para falar da maconha? E o Laranjeira representa bem uma certa classe de psiquiatras reacionários, falando de moral e família como um padre. Bem a cara que o PSDB assumiu nessa campanha. O atraso! O interessante é que a personalidade de cada um pode ser vista até na aparência física deles. O véio judeu com cara de nazista, o laranjada com aquela cara de cu e dicção de Clóvis Bornay! Já o Sidarta com uma cara boa, serena e com toda a autoridade da verdade! A Maria Lúcia tem a cara de como a justiça deveria ser! E o Renato! Esse é gênio! Tá aí um camarada que eu queria ter! Aprendi muito sobre a inter-relação dos canabinóides e de como isso foi desenvolvido pelo ser humano ao longo de milênios. Fiquei até convencido de comprar um vaporizador de uma vez, que além de ser melhor, não deixa o dedo amarelo! rsrs Abraço galera do cultivo!

Aí galera, o Coletivo DAR começou a postar os videos!! http://www.youtube.com/coletivodar

Alguém chegou a gravar mais partes dos 3?

Na torcida aqui pelo upload do debate!!

Putz, só li agora o tópico, que pena. Aguardo a próxima dia 6/11! Esse ano tiveram tantas coisas importantes para nós que esse tipo de reunião pode até ser mensal. O que não falta é assunto a ser tratado. Sugiro até que nos estados onde tiver um grande número de growers sejam feitas reuniões parecidas e uma ou duas vezes por ano a gente encontra a galera do Brasil todo. Não sei se a gente tem como organizar um evento como um encontro nacional, mas podemos nos estruturar e traçar metas para tornar viável isso. Parabéns a galera pela iniciativa!

Comprei a revista achando que ia ser uma grande matéria mas fiquei decepcionado. Em primeiro lugar a capa com o Pedrada não é justificada na matéria. A entrevísta é mínima, irrelevante e não traz a questão dos growers. Depois botaram pessoas com argumentos contrários totalmente batidos e furados. Acho que não era preciso argumentos contra porque todos os argumentos contrários são amplamente divulgados e conhecidos. A lei já é contrária. A matéria deveria ser focada somente no que os cientistas tem a dizer à favor, isso sim é a novidade e não aqueles clichês proibicionistas. E para que a capa fizesse sentido, teriam que falar bastante da alternativa do cultivo defendida pelo Pedrada e pelos grandes PHDs! O "debate" já é totalmente desfavorável a nós. Ainda temos que lidar com proibições até da marcha da maconha! Precisamos de reportagens como a do jornal o globo. Aquilo sim foi uma matéria altamente relevante e que contribiu para o debate apontando alternativas. Quanto ao comentário do colega chamando o professor e o filho de traficantes safados, tomara que você nunca esteja numa situação onde um delegado te enquadre como traficante e um babaca te chame de safado ainda por cima.

Galera, acho que mesmo que se eles tivesses sido pegos com 1000 pés, não poderiam ser classificados como traficantes sem comprovação de venda. Porém, penso que nós growers, sabendo que a legislação não está do nosso lado, devemos tomar muito cuidado com algumas coisas como quantidade de pés (queira ou não é isso que vai prejudicar eles no processo), objetos no growroom que possam levar a má interpretações (claro que na cabeça dos policiais...) como balanças de precisão, embalagens para embalo e coisas do tipo. E os papos sobre maconha no telefone, afinal tudo pode ser mal interpretado e hoje em dia a maioria das investigações são baseadas em escutas. Desejo que tudo isso que eles estão passando acabe logo e da melhor forma possível. Quem sabe se eles forem considerados usuários o caso gere uma jurisprudência sem precedentes a nosso favor. A união faz a força galera!

A Metamorfose...

Concordo véio. A revista veja não serve nem pra papel higiênico!!