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Cassady

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Tudo que Cassady postou

  1. Ficou bom "pracaraleo"! Vou compartilhar Se me permite uma crítica construtiva, se puder, edite o "imcomodava" (é com "n") Do it yourself, é por aí mesmo. Vamo que vamo Abs e paz
  2. Temos que ficar ligados que estes comentários não representam totalmente a opinião popular. Do mesmo jeito que nos mobilizamos para fazer comentários pró-maconha em reportagens e enquetes ao vivo na internet, os hipócritas também fazem. Devem colocar servidores de gabinetes de diversos cargos políticos só para atacar os poucos espaços abertos pela mídia para a defesa dos usuários. Paulo Teixeira representa sim. Meu respeito total.
  3. Parabéns pela sua dedicação!!! Precisamos de mais pessoas assim. Abs e boa sorte
  4. Sei que as críticas que foram feitas acima não tem relação com os meus posts, mas queria pedir desculpas se alguém se sentiu atingido por conta delas. Respeito o trabalho de cada um aqui. Talvez eu esteja um pouco ansioso por fazer alguma coisa coletivamente, já que não participo de nenhum coletivo e nem mesmo sei onde tem um (procurei aqui no ativismo no RJ, mas parece que as reuniões são feitas somente por um grupo fechado). E, sendo sincero, acho que por ter discutido há anos com um moderador aqui logo no meu primeiro post (que me chamou de idiota e tal, coisa que não engulo, mas não vou difamá-lo agora porque são águas passadas), que é do RJ, acho que não sou bem quisto neste grupo, embora tenha me predisposto a fazer qualquer coisa em prol do movimento. Bom, é isso. Não sei se o ditado "quem quer faz, quem não quer arranja uma desculpa" se aplica aqui no ativismo. Acho que muitos não se deram conta que, sendo ativista ou não, o risco é o mesmo. Na atual conjuntura, por exemplo, meu grow está desmontado justamente para atuar com a cabeça tranquila no ativismo -- sim, fiz este sacrifício pessoal e não divulguei em nenhum outdoor. Acho que isso, embora seja um depoimento virtual, onde não há a comprovação dos fatos, demonstra meu comprometimento de iniciante -- já havia dito em outro tópico que era "cabaço" total no ativismo. Não quero enfraquecer este tópico, ou mesmo desestimular quem aqui está dedicando seu tempo (time is money) com "ideias" e "opiniões", que são muito válidas SIM. Mas acho impossível realizar algo coletivamente sem que alguém encabece. É ilusão esperar que, um dia, todos os growers saiam às ruas para protestar sem ninguém organizar ou encabeçar. Infelizmente, vou sair deste tópico para focar meus pensamentos em ações individuais que realmente possam fazer a diferença. Quem me conhece, quem sabe de onde eu vim e onde estou agora, sabe que não há obstáculos que eu não ultrapasse, ou que eu não transpire muito antes de desistir (também não dou soco em ponta de faca). Mas não vou trabalhar com ações marginais, escondidas. Não temos que nos esconder por nossas opiniões. Cada vez mais acho que o terrorismo feito pela justiça e sociedade contra os growers tem surtido mais efeito. Mas lembremos: também temos direitos constitucionais, e são nestes que temos que nos agarrar. No entanto, continuo a disposição para ajudar em qualquer evento coletivo, como disse anteriormente, é só gritar "bora Cassady" que já estou com a mochila nas costas. Energias positivas a todos aqui. Desejo sorte, de coração. Aos consultores jurídicos, a minha admiração ao trabalho de vcs. Na verdade, os únicos ativistas são vcs. Paz no coração, e xô tráfico
  5. Sobre não ter tempo para uma manifestação, com tempo de sobra (16 dias) daria para avisar no trabalho que precisará se ausentar por algumas horas, ou trabalhará meio período em tal dia. Não sou a favor da mentira, mas, neste caso, inventa um médico ou alguma coisa pertinente. O trabalho está sendo usado como desculpa. Não quero polemizar, mas é isso sim.
  6. Concordo plenamente com vc Brave, ações isoladas só servem para massagear o ego. E, em grandes cidades, é um risco tremendo (fazer isso em uma cidade pequena é mole cumpadi, quero ver largar clones em lugares cercados por câmeras em postes e edifícios -- por favor, não quero incitar isto tb). Já tinha falado antes, é tiro no pé, é dar munição ao inimigo. Acho que existem tipos de ações que não precisam mobilizar um número grande de pessoas para conseguir atenção. Por exemplo, o protesto na praia. Se 20 pessoas topassem, seria possível sim. Divulgação na mídia é tranquilo, isso é chamativo. Em vez de mudas de maconha, porque não usamos do deboche e colocamos pés de alface, ou de repolho? Poderíamos associar cada pé com uma pessoa vítima desta hipocrisia, seja por ter sido presa ou mesmo somente intimada a depor. Não sou contra fazer desenhos em cartolinas, ou mesmo colocar plantas de plástico, se fosse o caso. Este protesto já seria um soco, não na cara, mas talvez no estômago dos demagogos de plantão. E, volto a dizer, meia dúzia faria isso (é só gritar, "Cassady, vamo?" que eu vou) Acho que a grande frustação da galera é que foi criado um tópico para colocarmos ideias. No entanto, muitas ideias foram colocadas, mas nenhuma foi posta em prática, por exemplo, o texto do manifesto. Fica minha dúvida se o fórum deseja que a iniciativa seja nossa na produção do mesmo, ou se será escolhido algum, ou se alguém fará a união de vários. Mas, pra isso, alguém tem que bater o martelo, porque a ideia ficou frouxa neste ponto. Ideias para o texto têm de sobra, mas, e agora? Se me falarem o script, como tem que começar e terminar, escrevo numa boa. Acho que esta falta de definição é que leva àqueles com boas intenções a realizar ações isoladas, sem efeito. Penso que temos que trabalhar também com apelos à ONU, OMS e Anistia Internacional. No caso,mandaríamos as cartas e depois avisaríamos a imprensa, que iria tentar confirmar o recebimento do mesmo com estes órgãos. Se estes confirmassem, já teria reportagem. Vai por mim. E a ciência está a nosso favor. Vamos explorar isso - na verdade, isso é o que tem que ser explorado. Vamos que Vamos. Mas quando? Abs e paz
  7. Gostei muito deste tópico. Respeito muito a sua decisão Aleluia, muitas vezes já pensei o mesmo, mas sempre me deparei com um dilema: se a culpa era da maconha ou do meu mal uso dela, e sempre concluí que era a segunda opção. Fumo maconha diariamente há quase 20 anos. Logo que sai da faculdade e arranjei um emprego com salário decente, comprava meio quilo de solto só pra mim (bons tempos do solto). Pilava os becks com o polegar, para vc ter ideia do tamanho deles. Hoje em dia, fumo de 30 a 50 gramas por mês, quantidade tranquila para me autossustentar pelo plantio caseiro, mas continuo fumando diariamente, principalmente para dormir, já que não consigo desligar a cabeça logo que chego do trabalho. Também faço meditação, aliás, comecei antes de experimentar a canabis. Mas, na boa, às vezes sua vida também fica escrava dela tb. E, neste mundo cane que vivemos, temos que ter ações mais impetuosas para, vamos dizer, "marcar território", seja no trabalho ou na vida pessoal. A meditação me ajuda a dormir também, mas muitas vezes tenho preguiça de fazer à noite, então queimo um baurets e fica tudo na mesma. Minha opínião é a seguinte sobre o assunto: para quem não faz uso medicinal, usar maconha é igual a usar qualquer outro alterador de humor. Uma hora, vc fica escravo do efeito. Eu prefiro maconha a alcool porque, por exemplo, se bebo destilados, fico uma pessoa extremamente agressiva, principalmente verbalmente (ou seja, falo pelos cotovelos). Já a maconha me traz sorrisos, me faz ver com um prisma mais pacífico determinado contexto. Mas fico extremamente dependente dela, por isso tenho que me controlar. Tenho facilidade a adquirir vícios, consegui escapar da coca e do ácido (oh época boa), mas café e cigarro ainda me circundam diariamente, e com força. Então, todos os anos, fico um mês sem fumar bagulho, até para sentir a onda novamente - quando se fuma muito, acaba não se apreciando muito a onda, fica uma coisa muito trivial. O louco é que, sempre após alguns dias sem fumar, parece que estou chapado de maconha, acho que deve ser o organismo sugando todo o THC existente no corpo. E a sensação do primeiro dia que vc acorda de cara, porra, as cores vivas, os sons definidos, não tem como negar que é muito bom também. Pra quem fica chapado full time, ficar de cara também é uma onda muito boa, curto totalmente. Vc leu Sidarta, do Hesse? Verá que a iluminação pode ser conquistada em diversos contextos. Um outro bom livro é Os vagabundos iluminados, do Kerouac, que mostra a busca pela iluminação por parte dos beatniks. É isso. Abs
  8. Caralho, o cara chacina a língua portuguesa. E defende compra de bombom pra gabinete em entrevista ao vivo. Surreal. É muito triste ver Vila Velha, uma cidade tão bonita, à mercê desta corja.
  9. Magno Malta é um dos últimos resquícios do Crime Organizado no Espírito Santo. É o picareta dos picaretas, por ser corrupto não só na política como também na religião, usando a fé burra dos pobres em causa própria. Fora o cabelinho Soul Glo (hehehe) que nojo. O foda é que o ES é um estado totalmente comprado. A linha editorial dos jornais capixabas é feita pelo governo do Estado (quem sabe da recente história da coluna do Élio Gáspari sabe do que eu estou falando -- e este é apenas um dos casos). Até os casos de denúncia são pautados pelo governo. Magno Malta, vai cheirar seu cu com uma mangueira!!!!
  10. Sawvalley, foi a prisão do Sativa Lover que está movimentando td isso. Não foi o terror da apreensão de sementes, não foi a intimação de vários usuários, e sim o caso SL. Com todo o respeito à família, todo mesmo, mas acho que este caso já fugiu da alçada dela. Dankai, vamos tocar estes textos. Pega o meu, coloca um pouco do seu, ou vice-versa. Ou exclui o meu e usamos o seu, ou vice-versa. Mas vamos tocar isso. Tenho a impressão, nos meus poucos dois anos aqui no GR, que rola um autoboicote entre os usuários. Parece que a intenção de fazer algo já é o suficiente para a maior parte daqui. Mas não é. Não vou botar clone em canteiro, isso para mim é tiro no pé. Não vou pixar muro porque acho que suja a cidade. Acho as ideias do manifesto e a manifestação da praia as mais coerentes -- contem comigo. Vamos mandar este manifesto não só para políticos e personalidades públicas, mas sim para a ONU, OMS e, porque não, Anistia Internacional. Vamos trabalhar com a razão e com estratégia, sem ímpeto. Percoff, vamos lotar a praia de plantas fakes???? (claro, e depois tirá-las de lá para não sujar) Alguém bata o martelo? Se possível, o próprio GR. Chega de autoboicote!!!! À LUTA!
  11. Fiz algumas alterações no meu texto. Queria dizer que o GR tem total liberdade de usá-lo, bem como modificá-lo. Textos já têm de sobra. Quem vai bater a porra do martelo????...hehehe PAZ
  12. Força camarada! Se vc só planta para seu próprio consumo, vc tem a consciência tranquila, e isso é o mais importante em todo o processo. Vc não fez nada de errado, a sociedade e a justiça é que ainda sofrem de uma cegueira que as impedem de enxergar os dados científicos e econômicos sobre a canabis. Muita luz na sua vida neste momento. Leia bastante este tópico e outros do Segurança e Leis. Se tiver algum equipamento em casa, se desfaça. Contrate um advogado (cuidado, o barato pode sair caro nestas horas) e peça para ele também ler todas as decisões recentes sobre o assunto -- aqui no GR tem muitas destas. Essencial que ele entre em contato com os consultores jurídicos do GR, os "santos" da casa (todos vcs são fodas), que poderão ajudá-lo a elaborar a defesa. Há uma controvérsia sobre falar ou não a verdade. Eu sou a favor da verdade, em qualquer situação. Mas informe-se bastante antes de tomar qq decisão. Fique com Deus e Boa Sorte!!!!
  13. Obrigado Hector, corrigido! Por incrível que pareça, não sai do trabalho ainda, depois darei uma lida com mais calma (a verborragia veio no meio do expediente). Abs
  14. Manifesto Sativa Lover: em prol dos cultivadores de maconha Prezado deputado/senador/promotor/procurador Primeiramente, gostaria de tornar ciente que envio esta mensagem por acreditar que exista em vossa senhoria o elemento de transformação que promove a evolução da sociedade. Sabemos que existem muitas “verdades” questionáveis em nossa nação, que só promovem uma estagnação em vingar leis vanguardistas que sobrepujam a moral acéfala defendida por líderes políticos, religiosos e econômicos. Se me permite a liberdade, gostaria de começar este texto com um exercício de imaginação: imagine um cidadão, maior de idade, morador de uma cidade do interior de um dos estados da União, que produz sua cachaça de forma artesanal, desde a colheita até a fermentação e destilação da bebida. Algo normal para a sociedade, não concorda? Pois bem, imagine este cidadão, que poderia ser pai de família, trabalhador, pagador de seus impostos, enfim, imagine este sendo preso dentro de sua própria residência, saindo algemado de sua casa, sendo visto pelos vizinhos como um criminoso. Na delegacia, ele descobre que está sendo preso porque produzia cachaça e cultivava cana, o que, neste universo utópico, são atividades extremamente condenáveis. O cidadão explica que produz para ele mesmo, às vezes ele oferecia para um vizinho, mas, em regra geral, ele bebia sozinho, geralmente após o trabalho, antes de jantar. Então, o delegado o acusa de tráfico e apologia à cachaça. Ficará preso junto com assaltantes e assassinos por 7 anos. Sete anos que podem mudar significativamente sua vida, provavelmente para pior. O que tento expressar por meio deste discurso é que isso vem acontecendo atualmente com uma planta considerada pela ciência contemporânea (veja em anexo alguns estudos) significativamente menos prejudicial à saúde do que a cachaça, a nossa "branquinha". Pelo contrário, é usado como medicamento para várias patologias. A cannabis é o centro desta questão que venho expor a vossa senhoria. Considerada o terror da moral familiar há algumas décadas, esta espécie de planta vem perdendo seus pejorativos ao longo dos anos. Atualmente, a maconha, propriamente dita, é permitida em diversos países, seja para fins medicinais, econômicos ou recreativos. Quanto ao lado medicinal, a maconha é utilizada no tratamento de diversos tipos de doenças, dentre elas as duas piores da humanidade, o câncer e a Aids. Economicamente, sabe-se que o cânhamo pode ser largamente explorado pela indústria têxtil e de celulose (com uma vantagem: um pé de maconha cresce em cerca de 10 meses a céu aberto, enquanto que o eucalipto demora décadas). A propósito, a história está cheia de registros do uso do cânhamo, do Egito antigo até as caravelas portuguesas que aqui aportaram pela primeira vez (o tecido das velas das caravelas era feito de cânhamo). Para fins recreativos, também se sabe que ninguém NUNCA morreu por fumar maconha – não há registros de overdoses. No entanto, no Brasil, o único lado da cannabis explorado é o do tráfico de drogas, que promove corrupção, homicídios hediondos e dominação de regiões periféricas por facções criminosas, que muitas vezes intimidam o próprio Estado. A maconha é ainda colocada no mesmo grupo de drogas perigosíssimas, como a heroína, cocaína e crack, sendo que estudos científicos (incluindo da Organização Mundial da Saúde) esclarecem que seu potencial danoso é inferior ao do álcool e cigarro. Além disso, usuários estão sendo considerados pela Justiça como traficantes. Esta é a realidade. Atualmente, a legislação brasileira, através do artigo 28 do Código Penal, trata como usuário àqueles que plantam para consumo próprio. Muitos usuários têm optado por plantar sua própria maconha para, além de saber o tipo e a qualidade do que vão consumir, não contribuir com o tráfico armado de drogas. Estes cultivadores se apoiam nesta lei para continuarem com seus cultivos, já que o usuário não é condenado no Brasil, o que é muito positivo - geralmente, pagam uma multa ou prestam serviços comunitários. No entanto, esta lei não tem sido cumprida à risca pela Justiça, o que tem levado vários cultivadores à cadeia. A falta de detalhamento desta Lei quanto ao número de plantas que cada cultivador poderia ter para ser considerado usuário tem gerado controvérsias no meio jurídico. Isto, aliado a uma ignorância sobre o assunto (referente à capacidade de produção por pés, sementes e fertilizantes, dentre outros aspectos), tem provocado a prisão por tráfico de drogas de vários cidadãos do “bem”, idôneos, que cultivavam somente para consumo pessoal. Estes growers (como são chamados os cultivadores de maconha) são cidadãos iguais ao nosso produtor de cachaça citado acima, pagador de seus impostos, pais de família, trabalhadores e honestos. Estas prisões vêm ocorrendo sem que a polícia consiga nenhuma prova de comercialização das flores da planta, que é o que se consome realmente da cannabis (totalmente diferente do que é comercializado nas favelas, conhecido como "prensado"). Na realidade, até pessoas que compram somente sementes e fertilizantes para o cultivo têm sido tratadas como traficantes. As compras de sementes são feitas geralmente em sites de empresas sediadas em países desenvolvidos, como Inglaterra, Espanha, Holanda, EUA e Canadá, onde estes produtos são vendidos de forma totalmente legal. Há registros recentes de jovens brasileiros, que estudam e trabalham, sendo condenados por tráfico de drogas por pedirem apenas cinco sementes do Reino Unido. Em outros casos, portadores do vírus HIV, que cultivam a cannabis para uso próprio para aliviar os efeitos do "coquetel de remédios" (como é feito nos países desenvolvidos) também estão sendo condenados pelo artigo 33 do Código Penal - uma verdadeira covardia. Lembremos do caso do nosso cidadão produtor de cachaça. Em nenhum momento passou pela nossa cabeça que este produzia “entorpecente para provocar o caos na cidade”. Pelo contrário, alambiques se tornaram há tempos pontos de visitação turística, e sua produção apreciada por especialistas. A visão da nossa sociedade deveria ser a mesma quanto à maconha, ou até mais "positiva", já que, além de ser menos perigosa que o nosso querido e idolatrado aguardente, também é usada medicinalmente. Dentre estas injustas prisões, que tratam estes usuários como verdadeiros marginais, está a do cultivador João Gabriel, conhecido como Sativa Lover, (que dá nome a este manifesto). Ele foi condenado a 7 anos de prisão por cultivar maconha em sua residência. Por meio das mensagens postadas por este em um site da internet, GrowRoom (www.growroom.net), que promove a discussão sobre a cannabis na sociedade brasileira há quase 10 anos, sabe-se que ele não traficava drogas. Seus comentários se restringiam às técnicas de cultivo, que, por sinal, as dominava com destreza. Pelos comentários de pessoas que dizem conhecê-lo, também não há sinais de que ele traficava drogas. Nem mesmo a polícia, durante as investigações, conseguiu provas de que ele traficava maconha, mesmo invadindo sua casa em busca destas. Mesmo assim, este foi preso e condenado a 7 anos de reclusão devido à quantidade de plantas que tinha em sua casa -- o juiz Paulo Rogerio Santos Giordano, da 2ª Vara de Entorpecentes de Brasília, o condenou por pressuposição. Além disso, a prisão de João Gabriel ocorreu no dia 4 de junho deste ano de 2011, um dia após a Marcha da Maconha em Brasília -- ele, como militante, participou do evento. Muitos consideram isto uma forma de repressão ao movimento. Tudo isso gerou uma grande revolta e indignação entre os cultivadores, que consideram isso uma forma de terror por parte do Estado. E com razão. Cidadãos de bem estão sendo tratados com covardia, sendo investigados como criminosos pela polícia, intimados e condenados. A prisão do Sativa Lover pela 2ª Vara de Entorpecentes de Brasília foi a gota d'água para aqueles que só querem ser tratados com respeito e dignidade. Estamos sendo vítimas, mais do que nunca, de uma política antidrogas que nunca vingou, e nunca vingará na sociedade. Novamente, esta é a realidade. Este é o resultado quando mitos e crenças infundadas superam a lógica e a ciência contemporânea. Muitos outros usuários, que repudiam o tráfico, também estão sendo tratados como traficantes por plantarem para consumo próprio. Com um pouco mais de conhecimento sobre o assunto sabe-se que o cultivo de cannabis, principalmente o indoor, exige muito trabalho e dinheiro. Colhe-se pouco de cada pé. O preço seria absurdo se fosse vendido, pouquíssimo mercado. E, em regra geral, nenhum usuário trocaria sua maconha por dinheiro – geralmente, é o contrário que acontece, o que gera o tráfico. Dado o exposto, o manifesto visa expor a seguinte realidade: - A ciência está sendo ofuscada por preconceitos religiosos e sociais. Negar que a cannabis possa ser usada como medicamento para diversas doenças é o mesmo que negar a esferalidade do nosso planeta. A ciência norteia a evolução da sociedade, e negá-la é um passo rumo à ignorância. E esta mesma ciência, que descobriu vacinas e medicamentos, diz que a cannabis é menos nociva que o álcool e o cigarro, vendidos em qualquer esquina brasileira. - Usuários de cannabis estão sendo tratados como verdadeiros traficantes. O fato de pedir sementes ou fertilizantes (importar insumo) NÃO SIGNIFICA QUE O ACUSADO TRAFIQUE, mesmo que isto conste no artigo 33. Só pode ser considerado tráfico quando há o flagra de venda do entorpecente, e ponto. Muitos cultivadores estão sendo vítimas desta hipocrisia - algo do tipo "pode plantar, mas não pode comprar semente nem fertilizante". - Os usuários e cultivadores de cannabis para uso próprio querem respeito, e que, se não houver alteração, pelo menos que a lei se faça cumprir corretamente, sem desvios maldosos de interpretação. Por favor, nos ajude. Abrace a nossa causa. Pesquise e estude sobre o assunto, não faça deste manifesto a sua única base de conhecimento. Na internet há uma gama de reportagens e artigos a este respeito, principalmente nos sites de língua inglesa (infelizmente, os do país ainda não aderiram a causa). Obrigado por ler o manifesto até o final. GROWER NÃO É TRAFICANTE. LIBERDADE SATIVA LOVER. Atenciosamente -------- Produzido no dia 27/10 Editado no dia 31/10 Reeditado: 03/11 Espero ter ajudado (vou revisando aos poucos, rolou um action word) PAZ!
  15. O Fantástico não é feito no Projac, e sim na Rua Von Martius, 22, Jardim Botânico, Rio de Janeiro, RJ. CEP: 22460-040 (endereço da sede da TV Globo).
  16. Opa, gostei da iniciativa. Vou escolher alguns deputados e senadores para mandar. Parabéns pela iniciativa. O q acha de mandarmos para delegados da PC e PF tb? Acham que é mais arriscado? Qto a segurança, penso em nem encostar nas cartas para não ficar a digital. Se bobear, vou usar até uma luva descartável.
  17. Caro Chofer de Taxi, respeito muito as suas ideias, acho pertinentes para um futuro próximo. Mas, se vc leu todos os tópicos, deve ter percebido que o movimento não tem união no país. Na minha humilde e inexperiente opinião (é a primeira vez que faço ativismo, que realmente acredito em algo para lutar), o que aconteceria seria uma meia dúzia fazer isto, e, pela fraqueza do ato, serem logo denunciados e presos. Isso logo iria cair na mídia, o que amedrontaria outros growers. Os presos não teriam voz ativa. Enfim, ficaria a versão não oficial da história no senso comum, o que é prejudicial para o movimento. Acho que sua ideia vale como atitude individual, não coletiva. Coletivamente, seríamos engolidos pelo sistema rapidamente. Apesar de ter milhares de usuários de canabis, ainda somos fracos, e a condenação do SL, bem como do Godoy e muitos outros, provam que estamos ainda longe de uma justiça pertinente e democrática. Como o Bas falou, muita gente que apoia a causa nem fuma maconha. O importante é justamente agregar estas pessoas, junto com usuários e growers, em um mesmo evento. E, porque não, usar um pouco de marketing, tipo praia, música, palco, depoimentos, etc. Apesar de achar que vale a pena a realização de qualquer ato pró-maconha em todo o país, acho que é importante que aconteça primeiro no Rio e SP, referências em todo o país. É isso irmão. Nossa intenção é a melhor possível. Ao discutir as ações, espero que cheguemos a um denominador comum. Abs
  18. Levanta a cabeça SL, vc, ou melhor, nós perdemos uma batalha, mas não a guerra. Muita gente tá pensando e orando por ti e sua família. Para quem ainda não se ligou, tá rolando uma organização de uma manifestação. Tá lá em Ativismo. Liberdade Sativa Lover!
  19. Acho totalmente possível neste finde, mas se fosse no próximo seria melhor, daria tempo para chamar convidados para dar mais força ao evento. Mas, se acharem que o momento é urgente, fazemos neste finde mesmo. Eu compro umas 100 plantas de plástico (ou faço 100 com cartolina). Mas acho que tem que haver uma padronização nos vazos e plantas, ou é cartolina ou plástico, ou qualquer outra solução. O importante é que sejam todas iguais. Lá, podemos dar um grito uníssono "LIBERDADE SATIVA LOVER" / "GROWER NÃO É TRAFICANTE". Vai ser lindo!
  20. Isso!!!! Precisamos de depoimentos reais nestes eventos. Acho o da praia mais atrativo às mídias e mais fácil de ser realizado, já que não precisa de muitas pessoas para realizá-lo. E, por ser na praia, o evento em si vai chamar muita atenção. Mas a marcha, na minha opinião, é imprescindível. A divulgação da marcha poderia ocorrer na manifestação da praia, acho que atrairia até turistas para o evento, no caso do Rio de Janeiro.
  21. Posso estar redondamente errado, mas acho que esta ideia de espalhar clones e mudas totalmente ROUBADA. É ousado, mas na verdade estaremos dando munição para o adversário. Imagina nos jornais a foto de uma criança vendo as mudas em um banco da praça (para nós, seria até uma foto linda, mas para a sociedade hipócrita, seria como apologia). Pode ser o fim de qualquer tentativa futura de manifestação da "classe". Na minha opinião, acho que temos que usar nossos direitos constitucionais para evitar qualquer "disse-não disse". Não podemos dar mole. Acho que poderia rolar uma marcha extraordinária da maconha, em prol não só do SL, mas de todos os casos registrados este ano (inclusive contra o terror que rolou no meio do ano quanto às apreensões de seeds). Se não for em todos os estados, pelo menos no RJ, SP e Brasília. Sobre a manifestação nas praias (especificamente a de Copacabana), acho a ideia pertinente e totalmente viável, com excessão das mudas de maconha. Acho que poderíamos colocar vasos com pés de maconha de plástico (estes que vendem nos camelôs). Em cada vaso poderia ter a imagem ou o nome de uma vítima da hipocrisia contra a canabis - o primeiro vaso da fila poderia ser o do Sativa Lover. Na mesma ocasião poderia ter um telão, onde passaria um vídeo com depoimento de artistas e personalidades a favor da canabis (eu até ajudo a produzir isso). Se não for o caso, um dos clássicos vídeos que explanam a realidade sobre a planta. Também na mesma ocasião, acho que poderia ter um palco para discursos, como do Vidal, do GR (Bas) e, quem sabe, do FHC e Gabeira (é a cara do Tico Santa Cruz este tipo de protesto também, vale a ideia). Uma outra ação seria o envio de cartas ao STJ. Uma carta padronizada (poderia ser elaborada pelos consultores jurídicos do GR) para ser mandada por todos os growers e simpatizantes do Brasil. Se for o caso, não precisa ser carta, e sim por e-mail, mas este deve ser oficial da pessoa (não um e-mail apócrifo). Em regra geral, todo mundo que postar neste tópico tem que ter COMPROMETIMENTO em qualquer ação combinada por aqui. O momento é sério e muito pertinente para os nossos protestos. Vamos fazer isto de uma forma que não nos prejudique mais. Sobre a sentença em si, minha fúria não merece ser compartilhada com vcs. Tenho que direcioná-la coerentemente para estes tipos de ações, e acho que isso vale para todos. Não vamos cair neste terror barato de quinta categoria. A hora é agora, o momento é já. Esta revolução tem que ser revolucionada (parafraseando Heron).
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