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  1. O título do tópico pode dar margem a mal entendimento. "Repressão Policial Da Usp É Braço Do Pcc" pode dar a entender que o PCC está solidário à repressão, como se a repressão fizesse parte do corpo do PCC, um braço dele. Não é isso. Os traficantes do PCC da São Remo pagam PMs para aliviar a repressão, como em toda parte ocorre. O governo exige repressão de um lado, e o PC seduz com dinheiro e tranquilidade do outro. Isso não é nenhuma novidade e a matéria é um pouco sensacionalista. Desde sempre os traficantes pagavam PMs. Eu até já tinha visto algo assim. Em um sábado, há muito tempo quando ia comprar lá, vi um carro da Pm bem na boca, com os caras trocando idéia de boa com os traficantes, e depois irem embora. Em todas as bocas de São Paulo se paga a algum policial ou grupo policial, faz parte da despeza semanal de manutenção, já está imbutido no preço da droga o imposto/corrupção. A polícia sabe muito bem onde exitem bocas, quem mandam, quanto dinheiro circula, e até compram suas drogas preferidas lá.
  2. O sexo tântrico talvez tenha sido a tradição cultural que conduziu mais longe a experiência sexual, a fruição que nossos corpos permitem. Por volta do ano 1000 d.C. a cannabis foi incorporada na prática tântrica, na forma do banghe. Como já se deve ter ouvido falar, no sexo tântrico a ejaculação é adiada, para que se chegue a uma espécie de orgasmo sem ejaculação, mais intenso e prolongado. A cannabis, em certa dose, nem pouco nem muito, pode favorecer a experiência de demorar para gozar sem perder o tesão. Isso favorece que a mulher chegue ao orgasmo, e o tesão da mulher dá muito tesão ao homem. Além disso, do mesmo modo que com a cannabis na dose certa pode-se ter experiências maravilhosas de sabor com alimentos, de contemplação de cores, sons, também no sexo a experiência sensorial pode ser potencializada. As supostas pesquisas que apontam para o contrário tem o intuito de causar medo, demonizar a cannabis. É muito engraçado aquele docmentário sobre a história da maconha nos estados unidos. Na década de 40 foram feitas propagandas para televisão mostrando que a cannabis gerava impulsos sexuais incontroláveis - estupros, mulheres tirando a roupa e correndo nuas pela rua, coisas assim. Agora dizem que vai acabar com o desejo sexual, por acabar com a testosterona, ou prejudicar a ereção.
  3. O que o ocorre é que os alucinógenos podem desencadear delírios psicóticos, e parece ser o caso deste rapaz - falar com a parede, falar em inglês com a mãe. Podem desencadear delírios nos sujeitos que se estruturam ao modo da psicose. Não é qualquer um que delira. Em sujeitos que estruturam ao modo neurótico pode desencadear uma crise de angústia, por exemplo. E não basta uma droga para desencadear um delírio ou uma crise de angústia. Geralmente o que ocorre é do sujeito já estar com questões difícieis em sua vida, dificuldade em resolver, lidar, o e o alucinógeno ser um empurrão que faltava para tudo ficar intenso de mais e inssuportável de mais, formando um tentativa de cura como um delírio.
  4. Pode crer, rsrs, a favela São Remo é mais segura do que a USP. Mas não use celular ali para esses assuntos, porque rapidinho sobe um carro da PM.
  5. Pequeno traficante não vai mais para prisão Nova resolução suspende trecho da lei que proibia trocar cadeia por pena alternativa 19 de fevereiro de 2012 | 0h 14 Rodrigo Burgarelli, de O Estado de S. Paulo Uma resolução do Senado publicada nesta semana abriu brecha para que pequenos traficantes possam cumprir penas alternativas, em vez de ficar na prisão. O ato suspendeu um trecho da legislação de entorpecentes que proibia a conversão do cumprimento de pena na cadeia nos casos de tráfico de drogas em punições mais leves, como a prestação de serviços comunitários. A decisão foi tomada a pedido do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu que essa proibição da troca de penas era inconstitucional. Aprovada em 2006 pelo Congresso e envolta em polêmicas discussões, a lei de entorpecentes ficou famosa por endurecer as punições a traficantes – a pena mínima para o tráfico subiu de 3 para 5 anos, por exemplo – enquanto abrandava as penas voltadas aos usuários de drogas. O objetivo era combater o tráfico e, ao mesmo tempo, focar na recuperação do usuário. A nova resolução, porém, relativiza essas diferenças, permitindo que pequenos traficantes que sejam réus primários com bons antecedentes e não tenham vínculos comprovados com organizações criminosas também possam prestar serviços comunitários, de acordo com o julgamento de cada caso. O STF já havia decidido em alguns casos que penas alternativas poderiam ser aplicadas aos traficantes – o entendimento é de que a Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas, ratificada pelo Brasil em 1991, é de hierarquia superior à lei e permite a adoção de sanções mais brandas. Agora que a resolução do Senado foi editada, todos os juízes estão obrigados a seguir esse entendimento – o que causou polêmica entre juristas, advogados e magistrados. "Isso é um desserviço ao combate ao tráfico. Estamos vivendo uma situação muito difícil, porque as penas restritivas de direitos são extremamente benevolentes", afirma o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo José Damião Cogan. Segundo ele, a possibilidade de reduzir a pena de traficantes não é necessariamente ruim, mas deve ser usada com "parcimônia". "Conheço dois ou três juízes que aplicam penas mínimas sempre, não só em casos excepcionais. Vedar as penas restritivas foi longe demais. Acho que, do jeito que as coisas estão crescendo no Brasil, com droga a gente não pode brincar." Liberais. Advogados e juristas que defendem a diminuição das prisões por causa de crimes mais leves, por outro lado, são favoráveis à mudança. "Defendo plenamente a conversão da pena em casos específicos. Quando são pequenas quantidades de drogas e não se trata de um traficante conhecido ou que tenha tido condenações reiteradas, a pena alternativa de prestar serviços à comunidade acaba sendo mais útil tanto ao próprio condenado quanto à sociedade", rebate o advogado criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira. Para ele, a pena de prisão deve ser exclusiva para quem causa graves riscos à sociedade. "A prisão pode ser uma escola do crime para pequenos traficantes sem antecedentes." http://www.estadao.c...ao,837740,0.htm
  6. Genética homo sapien, que faz com que receptores de neurônios captemTHC. Com certeza você e seu pai estão nessa. A repetição de uso em uma mesma família não é necessariamente por causa genética. Há uma transmissão de linguagem, de elementos de estrutura psíquica, referências simbólicas, que formam como que tradições familiares, roteiros que se repetem com alterações, permutações de termos. É uma ilusão achar que cada comportamento humano tem um gene correspondente...
  7. Ó rapaz, não deve ser a cannabis não. Eu te perguntaria se você está bravo com a sua esposa por algum outro motivo, que não falou a ela, e a raiva acabou saindo em um fato pequeno como o da rua. Isso não quer dizer que seu casamento está em crise e acabaou... nada disso. Mas, por outro lado, dizer que sempre teve um casamento dos sonhos... todo casamento tem suas diferenças, não te jeito. Então acho que o mais provável mesmo é que você tenha um pedacinho de insatisfação com sua esposa, em algo que já vem acontecendo, mas está resistente em admitir. Daí aparece uma irritação num momento nada a ver, e com cara de descabido. Se estivéssemos frente a frente isso se descobriria logo. É muito comum deslocamentos desse tipo. A maconha leva a culpa de muita coisa por conta de deslocamentos desse tipo. Mas na dúvida, até você chegar no, digamos, sentimento de base, pára de fumar. Depois que se resolver você volta.
  8. Muito bom! Que bom que o Conselho Federal de Psicologia está mandando bem neste assunto!
  9. No futuro mais longíquo a situação pode ser tenebrosa. Telefones portáteis, com imagem, eram coisa de desenhos futuristas até pouco tempo. Imagina colocarem sirene anti-doping em mictórios públicos, em uma cenário futurista de tolerância zero. A tecnologia sugere perspectivas tenebrosas...
  10. Está entre as primeiras. É a primeira não alimentícia.
  11. Existem respostas a essas perguntas, e acredito que o pessoal aqui elencará algumas. Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado. Não porque em um lugar é ruim que temos que celebrar o menos pior. As privatizações brasileiras tiveram o lado positivo, de popularização de telefonia, mas sabe-se que os contratos forma muito favoráveis às empresas, com lucros absurdos e episódios muito parecidos com esse no ato de reclamação. O tanto de coisa suja que a Telefônica fez... Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne. Não acredito que sejam assim tão diferentes, como regra geral. Até porque não dá para dizer que no Brasil seja um primor. Se não nesses aspectos, em outros ocorre. A quantidade de intoxicação alimentar, por exemplo, é muito grande. Nessa semana hotéis de luxo foram multados por alimentos fora de condição de consumo. Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta. Tem lugares no Brasil que você não imagina, mesmo nas capitais. Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador. Ainda descobrirão que isso não é bom! Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de 'Como conquistar o Cliente'. Isso é bom mesmo! Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos. A Globo é muuuito nacionalista, e ela responde por grande parte da propagação ideológica no Brasil. Mas está por toda parte aqui. Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa. Não sei o isso quer dizer de bom Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc... Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais. Os dados são da Antropos Consulting: 1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial. É muito bom mesmo. 2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma. Temos tecnologia de ponta em muitas áreas, de fato, mas uma multidão, maioria, que não chega nem perto do saber que se produz. A tecnologia de ponta é um dos lados da deseigualdade absurda na distribuição das riquezas. 3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária. Que seja. O que vemos nas experiências, é que quanto mais pobre mais solidário se é. 4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo. A urna eletrônica é ótima, o problema são os nomes que aparecem nela! Não se manipula com a contagem de votos, mas com o coronelismo, o assistencialismo, as ideologias na grande mídia... 5.. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina. Que seja. Existem outras coisas importantes a se ter acesso. 6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma. Não tenho tanto orgulho da indústria automobilística. O carro representa o que há de pior na modernidade. O individualismo, em mônodas para 5 pessoas mas que via de regra vai um, causando congestionamentos torturantes; muito poluente, aproveita só 20% da energia que gasta, é um dos pontos finais da cadeia do petróleo, tão perniciosa à natureza, quanto à sociedade, pela concentração de riquezas e poder que promove. O carro é a celebração do capitalismo. 7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando. Vem cá conhecer as escolas públicas. As da periferia, que são maioria. Não vou ficar aqui contando casos e casos... 8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês. Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas. Já citei, o lado bom e ruim das privatizações. 10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO- 9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina. Realmente o mercado de trabalho o Brasil é uma maravilha! As empresas fazem um bem tremendo para sociedade! Que salários maravilhosos! Que honestidade nas práticas! 11. O Brasil é 1º maior mercado de jatos e helicópteros executivos do mundo. Isso faz com que algumas poucas famílias tenham muito mais dinheiro do que conseguirão gastar em vida, dando-lhes vida de reis, e faz com que o Estado lucre muito com impostos, dos quais cerca de 50% ficam perdidos pelo caminho, de diversas formas, e 50% chega para o que é essencial na vida do grupo social. Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil? 1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano? Porque se deve em parte ao tamanho da população brasileira, e não tanto à % de leitores. Porque o analfabetismo funcional é muito grande. Porque não basta ler qualquer coisa - ideologia, bugiganga e lixo seria melhor não ser publicado. 2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta? Desde quando banco é orgulho para alguém? A não ser para os banqueiros e o governo que a ele se alia. Ter o mais moderno sistema bancário significa ter o mais moderno sistema de exploração e produção de desigualdade social. É exatamente o que acompanhamos a anos no Brasil - desemprego, pobreza, e cada ano os bancos batem recordes de lucro. 3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais? A moça que escreveu é uma grande entusiasta do capitalismo! Puxa,nada melhor do que ter grande mentes incutindo falsas necessidades na população! Faz aquecer o mercado! Quanto orgulho. 4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários? O trabalho voluntário é uma grande piada, uma forma de tentar limpar a barra da exploração brutal, aliviar a culpa de alguém, quando não, uma forma mascarada de se obter força de trabalho gratuita. E esse dado é muuuito mentiroso!!! 70% dos trabalhadores dedicam considerável parte do tempo ao voluntarismo, rsrsrsrsrs, só se incluir os impostos como trabalho voluntário ao governo, as atividades domésticas e coisas assim. Piada. 5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo? Porque não é de fato uma democracia. Hj é dia da consciência negra. Só o fato de ter sido necessário criar esse dia já indica a precariedade da democracia. Tamanho não é documento. 6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados? Sim, temos alguns avanços nisso. Mas não se tem noção do tamanho das irregularidades que existem. Conheço os bastidores de um governo, uma prefeitura. É muito pior do que se imagina. E, via de regra, são pegos quando há uma disputa entre dois ladrões. Aí um denuncia o outro, ou joga uma casca de banana, e a coisa aparece na mídia. 7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem? Se por um lado isso é bom, por outro é também um traço de subserviência, desde a invasão dos europeus em nosso território, a babação de ovo para o estrangeiro, preterindo as próprias referências. Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.. Porque ás vezes seria melhor se indignar e protestar. É! O Brasil é um país abençoado de fato. Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos. Como se não houvesse preconceito e disputas violentas nesse campo. Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques. Mas que nas diferenças de sotaques internas, alguns grupos são preteridos em relação a outros. A diferença de tratamento ao nordestino e aos paulistas, por exemplo. Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente. O sol é bom mesmo. Bendita seja, querida pátria chamada Brasil !! Divulgue esta mensagem para o máximo de pessoas que você puder. Com essa atitude, talvez não consigamos mudar o modo de pensar de cada brasileiro, mas ao ler estas palavras irá, pelo menos, por alguns momentos, refletir e se orgulhar de serBRASILEIRO!!
  12. Se referir a "tóxico" não significa dizer que é algo ruim, é a ação do composto químico.
  13. A questão principal do conflito com a PM na USP é a maconha sim. Não há absolutamente nada que a polícia incomode à comunidade USP, senão pelo fato da maconha. Nenhuma outra lei é desrrespeitada pelos estudantes senão o uso de maconha. A resistência à entrada da PM no campus era justamente porque iria atrapalhar um lugar tradicionalmente tranquilo para consumir cannabis, e associar a viajem ao campo intelectual, as idéias e os pensadores da humanidade. Essa é uma tensão posta diariamente desde a entrada da PM, e o conflito dessa semana é por todos que passam por isso lá. Acho que os líderes da ocupação poderiam sim manifestar como uma das reinvindicações a legalização da cannabis, mesmo não cabendo isso à PM ou à USP, mas como o horizonte das reinvindicações. O problema é que pedir a legalização pode como que tirar a razão dos estudantes, do ponto de vista da PM e da USP, podem se sentir mais autorizados a reprmir e desconsiderar os protestos. Mas pode ter certeza que o slogam "Fora PM" é um substituto para "Deixe-nos fumar maconha em paz", que seria mal recebido publicamente se dito assim. É um conflito por amor à maconha, rsrs. Talvez o GROWROOM pudesse se manifestar. Algo assim: "O conflito desta semana na USP demonstra o desatino da lei de repressão à cannabis. Há muitas décadas se fuma maconha na USP, e atualmente muitas pessoas da comunidade USP fumam. São pessoas que contribuem, ou contribuiram, para a produção e transmissão de saber, e atividades afins, ajudando a compor a excelência reconhecida na universidade. Não se pode ignorar por completo, como pretentem os ideólogos da Guerra contra as drogas, que o efeito tóxico da cannabis permite, em muitos casos, uma experiência de alteridade, fecunda para a criação intelectual. Os exemplos do filósofo Walter Benjamin (livro erguido à face dos PMs no conflito) e do poeta Charles Baudelaire são exemplos clássicos, próprios da FFLCH, que denunciam que a cannabis faz parte do pensamento ocidental mais do que as autoridades competentes atuais podem acreditar, incluindo produções recentes a que se atribui grande mérito. Os estudantes da USP denunciam que a maconha não é um inimigo a ser combatido com soldados urbanos, mas algo que pode ser circunscrito pela experiência intelectual, e sua prática, sem que isso corresponda a uma ameaça social, como o consumo tradicional, geração após geração, o demonstra. E de repente, diante de três rapazes fumando maconha e debatendo os grandes problemas da humanidade, um militar os interpreta como criminosos. O GROWROOM apóia os estudantes da USP, interpretando que o conflito se deve ao disparate da lei de probição da cannabis".
  14. Acho que na Fórmula 1 não tem anti doping. Nunca ouvi que pegaram alguém, nem que haja uma droga que aumente a performace. Certamente ele fuma.
  15. Tudo leva a crer que a maconha virá a ser legalizada pelo mesmo motivo que foi proibida - dinheiro. O mesmo argumento que circulou na Califórnia, de obter dinheiro com impostos para cobrir rombos do orçamento, surgiu na Grécia, agora que está perto da falência geral, e na mesma linha a idéia da Rússia aí em cima.
  16. Ao invés de psicólogo procura um psicanalista que a chance de você ser ouvido é maior. Há alguns que entendem o que se passa em relação a cannabis.
  17. No meu primeiro cultivo também curti observar o trabalho das abelhas, desta mesma espécie. Durante cerca de um mês elas vieram apenas na planta macho, recolhendo o pólem, presos nas patas, ou mesmo carregando os saquinhos inteiros. Conforme umas partiam com o carregamento, outras já estavam chegando com os bolsos vazios, de modo que havia sempre umas quatro ou cinco trabalhando na planta. A polinização das femêas no quintal ocorreu em larga escala. Conforme as abelhas partiam carregadas de pólem, o vento impunha resistência ao vôo, fazendo-as cambalear, zigueaguear pelo quintal, provavelmente pulverizando tudo do fino pólem. Mais de duzentas sementes em três fêmas... Houve um outro fenômeno interessante desse primeiro cultivo. Quando as flores fêmas despontaram para valer ocorreu um fenômeno assustados com moscas. Uma tarde cheguei em casa e no quintal encontrei uma quantidade absurda de moscas, destas comuns, mas daquele tipo grande. Coisa de 60, 70, pelas paredes todas do quintal (cerca de 2m por 6m). Estavam ali paradas apenas. Uma cena que lembra muito o filme "Birds", do Alfred Hitchcock. Neste filme inúmeros pássaros, dezenas, centenas, de uma hora para outra simplesmente pousam em um lugar, uma praia, uma escola, e ali ficam. Quando um pássaro na gaiola de uma família faz seu som, há um ataque dos pássaros às pessoas. No meu caso me antecipei às moscas, e com um inseticida de matar baratas detonei geral, afugentando todas em pouco tempo. Algumas devem ter morrido pelo caminho de fuga, porque esses venenos demoram para asfixiar os insetos. O interssante é que esse fenômeno sugere que as moscas têm um comportamento social razoavelmente complexo. Para virem tantas assim em conjunto, deve ter havido primeiro uma, ou um grupo pequeno delas, que avisou a comunidade, que então veio em massa. Da mesma forma, após o meu ataque violento nunca mais vi nenhuma mosca desse tipo por aqui, o que sugere que a comunidade já está avisada que o cheirinho gostosinho que vem de cá não é para moscas. 1º cultivo - outdoor
  18. Qual será a composição do solo desse deserto?
  19. Colegas, Sou enfaticamente contra o plebicito. Fumo diariamente há mais ou menos 14 anos, e cultivo no quintal a um, buscando o auto sustento. A questão é que a proibição da maconha, e outras dorgas, é uma violência social muito grande, com consequências muito graves para indivíduos e para a sociedade. Quando lemos que mais de 50% da população das cadeias são pessoas presas por porte de drogas, ou pequenos traficantes, parece até que o grande problema da civilização são as drogas e os traficantes... e não os maus governantes, a explorsação da mais-valia, a herança de miséria da escravidão, os roubos, o perserverante intuito do ser humano dominar outro ser humano. As prisões por droga, as violências pretensamente justificadas por isso, a imposição do álcool como droga socialmente correta, outras tantas coisas que vocês conhecem, são questões muito graves que não podem ficar na dependência do esclarecimento da massa para ter um fim. Aquele que recebe o poder para zelar pelo coletivo, precisa realizar as medidas necessárias para o bem da vida em comunidade, mesmo que seja uma medida impopular. Seria preciso, numa situação como a atual, que as drogas fossem legalizadas mesmo se a maioria da população se manifestasse contrária. Digamos que para se abolir uma lei contra os judeus, num passado não tão distante, ficasse na dependência de um plebicito. Correria-se o risco da lei não ser abolida. Se durante anos e anos é propagado que a culpa da crise econômica é dos judeus, que seus hábitos são reprováveis, que representam uma ameaça à família, cria-se uma verdade para a massa que só a muito custo é desconstruído. E não se poderia esperar a desconstrução crítica para parar de se matar judeus. Quem está no poder precisa interromper imediatamente, e a partir disso iniciar o esclarecimento da massa. Não pode estar sob a égide da maioria, por exemplo, decidir se os judeus devem ser exterminados ou não, porque independentemente do que pensa a maioria, não devem. Recusar a violência é (ou deveria ser) um princípio anterior a qualquer forma de governo que se escolha. Democracia não é o império da maioria. A maioria não pode tudo. A comparação da perseguição aos judeus com a proibição da maconha, embora assuntos distintos, se deve ao fato do elemento comum chamado ideologia. A perseguição aos judeus é um paradigma do funcionamento moderno da ideologia, mas o exercício do poder por meio de ideologias é um procedimento corriqueiro na modernidade, envolvendo objetos os mais variados, dentre eles a maconha. Quem melhor demonstrou o caráter ideológico da proibição da maconha foi o celebrado Jack Herer, com seu livro "O rei vai nu". Com provas documentais demonstra que a proibição da maconha deveu-se a interesses econômicos de um pequeno grupo sobre uma maioria, e interesses de dominação social de um grupo sobre outro - norte americanos contra mexicanos, por exemplo, sendo que no Brasil o equivalente foi a oposição entre brancos de origem européia contra negros e sua cultura. Embora os reais motivos fosse econômicos e sociais, alardeou-se que se tratava de uma questão de saúde. Essa mentira chama-se ideologia. Não vou entrar em mais detalhes, mas para quem não conhece esse campo, sugiro ler o livro de Jack Herer, e o "O que é ideologia" de Marilena Chauí, por exemplo, um livro curto, fácil e conceitualmente impecável. Hoje, apesar de inúmeros esforços, a massa da sociedade ainda se orienta pelas mentiras ideologicas criadas no passado sobre a maconha. Nesse momento, em relação a maconha principalmente, não acho que a opinião da massa deva ser considerada. Deveria ser uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça, como foi na Argentina há alguns anos. Eles sabem muito bem do efeito catastrófico dessa proibição e estão endossados de poder pela sociedade para julgar esse tipo de situação. Seria uma decisão não influenciada pela cegueira ideológica de pessoas que já nasceram com o mundo dizendo que maconha é coisa de bandido, cigarro do diabo, ou o que for. Inclusive, se houver plebicito, certamente ganhará a manutenção da proibição. As pesquisas que acompanho há tempos aqui e ali sempre dão que a maioria não quer a legalização. Conheço até usuários convictos com receio de não sei o que na legalização. É preciso desconfiar se um direitista está defendendo o plebicito. Os proibicionistas tem mais poder na mídia, força, apelo, e a ideologia se propaga com muito mais facilidade do que a sua crítica, e aí, ficando a proibição... mas um século para recolocar a questão. Por estas razões sou contra o plebicito. Em termos de esclarecimento das massas, campanha que o growroom pode vir a mobilizar, o mais interessante seria demonstrar de forma clara e compreenssível a hitória da proibição, as razões ideológicas que levaram às leis tais como conhecemos hoje. Essa é uma informação que não circula por aí, mesmo em discursos como o do FHC. Não estou falando de sair aí dizendo "Isso é ideologia!", pode até ser bom não usar essa palavra para não invocar resistências, mas ir em "O Rei vai nu", e outros, e resumir a história - antes era assim, aí tais e tais personagens tinham tais interesses e conduziram assim... Abraços, Diariamente.
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