Mauro Orsi

Nesse domingo saíram quatro matérias na mídia impressa de Jundiaí. Três no Jornal de Jundiaí, com destaque na primeira página: Maconha: Liberdade, terapia ou crime? Usuário vê divergências Uma delas é contra, e apesar de ser engraçada, não vamos divulgar aqui. HAHAHA!!! E uma nota no final de uma matéria sobre a virada cultural no Bom Dia Jundiaí: Ativistas panfletam a Marcha da Maconha

Marcha da Maconha 2011 proxima reuniao dia 28/11 no Centro Cultural SP, as 15h! Infelizmente não poderei comparecer neste domingo pois estarei trabalhando Se eu poder contribuir de outra forma, aí vai: Acho que poderíamos organizar as reuniões aproveitando a data de alguns shows e eventos culturais gratuitos em locais públicos. Isso é legal para quem vem de longe ou do interior (que é o meu caso), rolou essa idéia entre eu e minha mulher depois da 1ª reunião após a Marcha da Maconha 2010 no Ibirapuera, deu tempo certinho de ver o show do Nando Reis (de grátis) e participar da reunião. Foi muito maneiro! E sei lá, isso pode gerar a atenção da mídia presente nesses eventos (se algum jornalista que está cobrindo algum show desses sabe que a reunião da Marcha da Maconha 2011 está acontecendo no mesmo local, com certeza irá no mínimo ver o que está acontecendo). Temos que sair da marginalidade e estar presente onde as pessoas estão e as coisas acontecem... Outra data boa para reunião no Ibirapuera é domingo 12 de dezembro, último dia da 29ª Bienal de São Paulo. Abraço e vibrações positivas pra todo mundo

Cápsula de maconha trata pacientes com fobia social Folha.com Uma substância extraída da maconha ajuda a tratar pacientes com fobia social. É o que mostram dois estudos inéditos da USP de Ribeirão Preto com pacientes que ingeriram cápsulas de canabidiol, um dos 400 compostos encontrados na erva. No Reino Unido, medicamento à base de maconha vai tratar esclerose. Em um dos trabalhos, dez pacientes foram avaliados por imagens do cérebro: após o consumo do remédio, as áreas cerebrais que são hiperativadas nos doentes tiveram atividade reduzida. Isso indica que a substância pode atuar diretamente na região e minimizar os sintomas desse tipo de fobia. A outra pesquisa analisou os níveis de ansiedade de 36 pessoas que tiveram de falar em público -uma das situações mais complicadas para quem tem o transtorno. Todos tiveram de fazer um discurso de quatro minutos em frente a uma câmara -24 deles tinham a doença e 12 ingeriram canabidiol. Os voluntários com fobia social que tomaram a cápsula apresentaram sinais de ansiedade semelhantes aos dos saudáveis. Já os doentes que ingeriram placebo mantiveram os padrões de ansiedade causados pela fobia. Os mecanismos de ação da substância ainda não são bem conhecidos pelos pesquisadores. Mas já se sabe que o canabidiol tem um efeito tranquilizante mesmo em pessoas saudáveis. A fobia social pode ser tratada com remédios e psicoterapia. Mas as drogas podem demorar até 20 dias para ter efeito e causar dependência. "Nesse experimento, observamos o efeito com uma única dose, o que faz supor que o canabidiol tenha a vantagem de começar a agir de imediato", diz o psiquiatra Antonio Zuardi, do departamento de neurociências e ciências do comportamento da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto. Para os pesquisadores, os resultados também ajudam a explicar por que pacientes com transtornos de ansiedade fumam maconha com mais frequência do que a população geral. "Talvez eles não procurem a droga pelo "barato", mas pela ação do canabidiol. Seria uma forma de automedicação. O problema é que eles consomem junto outras substâncias com efeitos negativos", afirma José Alexandre Crippa, também psiquiatra da USP de Ribeirão Preto. No Brasil, ainda não há autorização para o uso terapêutico de nenhuma substância derivada da cânabis.

A maconha possui propriedades terapêuticas reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde.

+ uma matéria postada no site da marcha abordando o mesmo fato: Terra - Políticos Fazem Uso Eleitoreiro Das Drogas "O diretor do Programa de Orientação e Assistência a Dependentes (Proad), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Dartiu Xavier da Silveira, no entanto, é cético quanto à efetividade das propostas de campanha sobre drogas: - Os políticos têm feito uso eleitoreiro da questão das drogas, quando chega na hora de discutir coisas muito sérias como criminalização ou medicalização, o pessoal se abstém porque tem medo de perder votos. Enquanto Dilma receita "apoio para impedir que mais jovens caiam nessa armadilha fatal, carinho para cuidar dos que precisam se libertar do vício e autoridade para combater e derrotar os traficantes". Durante seis meses, Xavier receitou para 50 viciados em crack que não estavam conseguindo largar a droga através dos métodos tradicionais, uma combinação de maconha e terapia. No final do tratamento, 68% trocaram o crack pela maconha. Tempos depois, todos os que fizeram a troca não usavam nenhuma droga. Ele ressalta que essa é uma taxa de recuperação altíssima no que se refere à dependência do crack, nos tratamentos habituais, segundo o professor, a taxa gira em torno dos 30%. ... Por que a pesquisa não continuou? No caso os pacientes usavam maconha que eles mesmos providenciavam através do mercado negro. A continuação desses estudos pressuporia que a gente fornecesse o princípio ativo da maconha e isso implicaria uma autorização especial que não foi possível, porque existe todo um preconceito no Brasil. Como foi a repercussão dos resultados da pesquisa? Embora até o Ministério da Saúde tenha valorizado muito o estudo, a comunidade científica brasileira olhou com muita desconfiança, ao contrário da comunidade científica internacional, que achou o estudo uma coisa inédita e ficou muito interessada." Terra

Folha Online Descobriram a cura do crack? Um grupo de 50 viciados em crack se submeteu a um experimento comandado por psiquiatras da Universidade Federal de São Paulo: altas doses de maconha combinadas com terapia. Resultado: 68% deixaram o crack. Desse total, 100% deixaram a maconha. Diante dos indícios positivos, os psiquiatras queriam dar mais consistência à pesquisa, ampliando o atendimento e controlando a qualidade da maconha. O mais incrível dessa história é que, como no Brasil é proibido o uso medicinal da maconha, a experiência foi suspensa. Os psiquiatras poderiam ser enquadrados como traficantes.

Uma resposta à saúde pública e ao problema do crack: Descobriram a cura do crack? http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/gilbertodimenstein/739803-descobriram-a-cura-do-crack.shtml Um grupo de 50 viciados em crack se submeteu a um experimento comandado por psiquiatras da Universidade Federal de São Paulo: altas doses de maconha combinadas com terapia. Resultado: 68% deixaram o crack. Desse total, 100% deixaram a maconha.

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Para mim e para muita gente, A MARCHA DA MACONHA ACONTECEU EM SÃO PAULO MESMO PROIBIDA. Sabíamos da possibilidade da proibição o tempo todo. NUNCA poderíamos ter finalizado a marcha às 4:20pm (é pra refletir mesmo) ainda mais com toda aquela galera reunída e mais gente chegando. Mas galera...na paz, é só uma idéia... Saiu no dia 21 no Jornal de Jundiaí: São Paulo fará Marcha da Maconha (porque a galera foi atrás e enviou ESSA informação) http://www.portaljj.com.br/interna.asp?Int_IDSecao=1&Int_ID=114016 e a informação que devemos passar (na minha opinião) é: A MARCHA DA MACONHA ACONTECEU EM SÃO PAULO MESMO PROIBIDA. E nas próximas a gente vai com cartazes que possam ser usados na marcha sendo ela proibida ou não. É óbvio o absurdo de querer prender alguém por levantar um cartaz "Não compre plante!" mas isso aconteceria da mesma forma se a marcha fosse liberada (essa frase é entendida como apologia pelo MP(+1 absurdo!)). Para as próximas levemos cartazes em adesivo com a folha da maconha (podendo descolar em caso de proibição) e com frases sem a palavra maconha mas que tenham tanto impacto quanto, principalmente em uma marcha com o tema "Maconha". Ano que vem será maior. Marcha da Maconha 2011 na Paulista! A MARCHA DA MACONHA ACONTECEU EM SÃO PAULO MESMO PROIBIDA!

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Matéria publicada hoje no Jornal de Jundiaí: São Paulo fará Marcha da maconha http://www.portaljj.com.br/interna.asp?Int_IDSecao=1&Int_ID=114016

A maconha é uma planta e nasce em qualquer local independentemente de autorização. A maconha é livre. O fato de se incomodarem quando falamos o que pensamos sobre a maconha serve para mostrar que não querem que acreditemos que somos livres. Mas somos livres e é nessa realidade que devemos acreditar! "Todos podem reunir-se pacificamente,sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização." trecho do Art. 5º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Durante o final de semana tive a oportunidade de conversar com um advogado criminalista. Ele começou dizendo que isso é uma coisa astronômica mas o papo durou quase duas horas. Fiz algumas anotações que poderão colaborar para alcançarmos nosso objetivo. Ele falou da Portaria do ministério da Saúde, a lista de drogas e da alteração da lei 11343/06 na parte que ainda penaliza o usuário. Ele falou também do loby da igreja católica e do loby dos evanjélicos. E da necessidade de termos o apoio dos líderes desses dois grupos. Por fim, fez questão de destacar a necessidade de conseguirmos apoio de um Médico, um Sociólogo e um Jurista conceituados além do apoio desses líderes religiosos. Caso contrário, teríamos todo o trabalho e no final o projeto seria retalhado como no caso do "Ficha Limpa". Apesar de ter falado que é uma coisa astronômica, concordou que devemos fazer o projeto falando apenas da maconha (apontando para o tom de tratamento e não para a liberação) e apresentá-lo para as pessoas certas. Também se demonstrou disposto a ler e ajudar no projeto.

Parabéns Cinco! Foi o fato de ter visto o vídeo,Grower é preso como traficante portando 10 pés de Maconha! Justiça libera como Usuário!, que me levou à participar das reuniões da Marcha aqui em sampa. Parabéns! FOI MAIS UM CAPÍTULO NA HISTÓRIA DA MACONHA NO BRASIL. Tem que divulgar mais isso! Parabéns!

Talvez o direito à saúde e o direito à vida privada sejam suficientes. Vamos pensar juntos. Valeu irmão!

Deve constar apenas o indispensável para impedir que alterem o projeto suprimindo alguma parte do texto. Como estão tentando fazer com o “Ficha Limpa”. Direito à saúde O uso da cannabis para fins terapêuticos, reconhecidos pela medicina. Direito à vida privada O auto cultivo para consumo próprio. O direito de cada cidadão em impedir a intromissão de estranhos em sua vida privada e familiar, e a inviolabilidade da intimidade, da vida privada, honra e imagem das pessoas. Direito à liberdade de pensamento A liberdade religiosa, de consciência e de crença.

Concordo, mas para que isso aconteça a meta da proposta deve ser a liberação do auto cultivo. Este abaixo-assinado que o amigo citou acima, apoia uma proposta que tem como principal meta descriminar o uso e a posse de pequenas quantidades (pré-estabelecidas pelo governo) de qualquer droga(inclusive o crack). O que poderá contribuir com o alastramento do crack e futuras mortes por overdose. Mais uma vez repito o que escrevi anteriormente. Hoje o Ministério da Saúde reconhece que o crack se alastrou, mas nega que haja uma epidemia. Talvez amanhã reconheçam esta epidemia como consequência de projeto de lei que liberou o auto cultivo o que colocaria a maconha novamente como uma das causas do problema das drogas em nossa sociedade justificando uma nova proibição. É um assunto de nosso interesse portanto devemos nos mobilizar e resolvê-lo, acho que o projeto de lei deve focar na liberação do auto cultivo com o único objetivo de resolver a situação dos usuários de maconha no país. Valeu galera!

Existe no fórum da Marcha da Maconha um tópico criado por Gigio Casta com o título: A Esperança - Iniciativa Popular - 1,3 Milhão De Assinaturas.http://www.marchadamaconha.org/forum/index.php?showtopic=1840 Nesse tópico ele chama a atenção das pessoas para o direito constitucional da iniciativa popular. Eu particularmente acredito nessa idéia e acho que ela deve ser divulgada para o maior número de pessoas para que ela se torne uma realidade. Enquanto isso, tenho estudado bastante à respeito e feito minha parte.Vamos acender essa idéia! Aí vai a minha contribuição: Após tanta luta para conseguir que a maconha seja vista de uma maneira diferente... A principal meta de algumas propostas de projeto tem sido descriminar o uso e a posse de quantidades irrisórias de entorpecentes (o que coloca a maconha e os usuários na mesma esfera das drogas novamente). Sem falar nas possíveis consequências negativas que manchariam a nossa conquista como um futuro aumento nas mortes de usuários de cocaína, relatado em Portugal. Imaginem o que poderia acontecer com o crack, hoje o Ministério da Saúde reconhece que o crack se alastrou, mas nega que haja uma epidemia. Talvez amanhã reconheçam esta epidemia como consequência de projeto de lei que liberou o auto cultivo o que colocaria a maconha novamente como uma das causas do problema das drogas em nossa sociedade justificando uma nova proibição. Estão pegando carona na maconha para resolver o problema das drogas. É um assunto de nosso interesse portanto devemos nos mobilizar e resolvê-lo, acho que o projeto de lei deve focar na liberação do auto cultivo com o único objetivo de resolver a situação dos usuários de maconha no país. Eu aposto nessa idéia porque tenho a certeza que vamos ganhar. Se fizer-mos dessa maneira teremos a garantia de um futuro tranquilo. Para uma lei de iniciativa popular ser revogada ou alterada por outra lei, a mesma deverá ser submetida a referendo popular. Tenho lido bastante à respeito (estou tentando entender como tudo isso funciona) e pode-se dizer que estou tentando escrever alguma coisa (sou formado em publicidade, direito ñ é minha área). Preciso da ajuda de quem tem conhecimento na área. Pensei até em procurar alguma assistência jurídica pública. Segue alguns links que poderão ser úteis: O amparo tecnológico aos Projetos de Lei de Iniciativa Popular. Estudo sobre questões relacionadas à validade de abaixoassinados digitais no contexto destes projetos http://www.abaixoassinado.org/files/trabal...xo-assinado.pdf MANUAL DO PROCESSO LEGISLATIVO http://www.al.sp.gov.br/portal/site/Intern...000590014acRCRD

Presença confirmada. Já recebi o email confirmando minha inscrição. Valeu irmão!

Assinado!

Tá com cara de lobo em pele de cordeiro. Sugiro que peçam uma errata ao jornal. Exijam seus direitos! Queria ajudar?... Sei lá, não parece. Vamos ver o que ele vai fazer agora...