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Ae Galera! O Hempadão foi um dos dez selecionados. Agora tá na mão dos juízes pra decidir. Valeu!
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Por Walter Hupsel . 09.09.10 - 17h11 Narcoterror Esqueçam, de uma vez por todas, a Colômbia e a Bolívia. Esqueçam os mitos dos Cartéis de Cali, Medellín e também as Farc. Hoje o narcotráfico chama atenção mais ao norte, no México, responsável por 90% da maconha e cocaína que entram nos Estado Unidos. Desde que o México resolveu seguir a política de “guerra às drogas” idealizada pelos EUA, já morreram quase 30.000 pessoas, a imensa maioria inocente, como os dois brasileiros que cometeram um único delito: tentar adentrar ilegalmente no sonho americano. Foram capturados na fronteira, junto com mais 70 imigrantes. Como não aceitaram trabalhar para o Cartel Los Zetas, foram executados. Depois dessa carnificina o governo de Felipe Calderón resolveu agir sobre as forças policiais e afastou 3.200, cerca de 10% do efetivo, sob suspeita de corrupção ou associação ao tráfico. Outro dado estarrecedor é o sequestro de 10 mil pessoas nos últimos seis meses. Sem contar os atentados a bomba contra alvos do Estado mexicano. A violência do narcotráfico aterroriza e toma o México de assalto. Não é nada difícil perceber a relação de causa e efeito. A violência é fruto direto da política de “guerra às drogas”, que legou mais dinheiro para os cartéis e promoveu mais mortes. Parece haver uma constante nesta equação: quanto mais “guerra”, mais enfrentamento, que leva a mais armas nas mãos do tráfico, significando mais violência, ou seja, mais mortes. E tudo é consequência da ilegalidade, lá, aqui ou no Afeganistão. Quando temos um problema, uma disputa, um caso controverso, nós procuramos um árbitro que possa decidir a questão, um juiz tendencialmente neutro que diga de que lado está a razão, quem tem direito ou não. Imagine que você compre um produto e não pague as prestações do seu carnê. O que acontece? Seu nome vai parar no Serasa, você fica sem crédito na praça, e o seu credor pode pedir a execução judicial de seus bens para quitar a dívida. Quando um comerciante vende uma mercadoria ilegal ele não pode, obviamente, recorrer a um juiz para processar um consumidor, para ter a dívida quitada. Ao mesmo tempo, o vendedor, querendo manter seu negócio, tem que agir de modo a impedir que outras pessoas sigam o exemplo do devedor e passem também a não pagar pela mercadoria comprada. Assim, o narcotraficante tem que desestimular a conduta do “comprar e não pagar”. O que ele pode fazer exceto coagir, e, em última instância, assassinar o comprador? De mesmo modo, para expandir seu mercado, conquistar mais clientes num mercado ilegal, ele pode proceder de duas maneiras. Ou aumenta a qualidade do seu produto ou tenta tomar, geograficamente, a “vendinha” do outro comerciante. A primeira opção é quase que inviável já que não tem nenhum órgão ou Inmetro que ateste o grau de pureza de uma droga. Assim sendo, como empresário racional que é, visando aumentar seus lucros, ele busca o único caminho aberto e toma-o à força, na bala. A proibição também afeta, sobremaneira, as forças de segurança, principalmente a polícia. Na ilegalidade, o traficante precisa se proteger para sobreviver. A proteção incluí a corrupção da polícia, para que não ameace o andamento dos seus negócios. Muito dinheiro envolvido, corrupção, achaque, compra de juízes. Ele quer se manter fora do alcance das forças repressivas, e a melhor maneira de conseguir isso é justamente se imiscuir, criando uma relação de simbiose. Há também uma relação quase que de necessidade entre o tráfico de drogas e o de armas. Pelos motivos acima expostos podemos perceber que se a proibição gera e estimula esses comportamentos, os chefes do tráfico precisam de armamentos pesadíssimos, de alto poder de destruição, seja para tomar um ponto de venda, seja para atirar de cima de um morro contra a polícia, que atira de volta, sem muita mira e precisão, o que acarreta as nossas mundialmente famosas “balas perdidas”. Quem sofre com isso? A população indefesa, pega no fogo cruzado entre rifles e pistolas. A população indefesa, que tem que proteger o traficante sob pena de ser réu numa justiça paralela, que é a única que o tráfico conhece. E, só para mencionar, forma-se ainda uma extensa rede de lavagem de dinheiro do tráfico, bancos e paraísos off-shores que se prestam a esquentar, legalizar o dinheiro obtido ilegalmente. Mas ninguém, por mais puritano e proibicionista que seja, pensa em invadir a Suíça em nome da “guerra às drogas”. Nem mesmo coagi-la a abrir suas contas. A Suíça é, desde 2002, signatária da ONU. Alguém levantou a voz para que fosse votada alguma sanção a este paraíso fiscal, de lavagem de dinheiro? Não! O capital gerado pelo comércio de armas, drogas, tem livre circulação no mundo, e é bem vindo e estimulado em diversos países… mas é muito mais fácil culpabilizar o consumidor! Defender a liberação das drogas é, pra mim, um dever ético, ao mesmo tempo que se presta a uma lógica utilitarista. Não sei se a liberação resolveria problemas da violência, mas, com certeza, a proibição a estimula. O México prova isso. Os morros cariocas também. As vítimas somos nós, baixas colaterais no meio de uma guerra que não terá fim, não, ao menos, enquanto essa política continuar. Afinal, diria Clausewitz, guerra é a política continuada por outros meios. Disponível em: http://colunistas.yahoo.net/posts/4852.html
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Que lindo!
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Lobby da proibição JOÃO R. L. MENEZES, SIDARTA RIBEIRO, STEVENS K. REHEN e JULIANA PIMENTA Organizações realmente compromissadas com a saúde clamam pelo fim da guerra às drogas e por uma política de legalização bem informada Causa perplexidade o artigo de Ronaldo Laranjeira e Ana Petta Marques ("Lobby da maconha", 20/8) em que, a pretexto de rebater críticas a texto anterior que demonizava a maconha, empregam a falácia do argumento "ad hominem". Atacam as pessoas, e não o conteúdo. Eles nos chamam de "lobistas da maconha, travestidos de neurocientistas e fiéis de uma seita", mas em nenhum momento respondem às críticas diretamente. Lobista é quem recebe vantagens para defender uma causa. Seita é uma doutrina usualmente dogmática. Somos médicos e biólogos com mestrado, doutorado e pós-doutorado, com pesquisa reconhecida internacionalmente. Agimos em defesa da racionalidade. Ao citar o livro "Cannabis Policy: Beyond the Stalemate", Laranjeira e Petta não explicam por que citam apenas os efeitos negativos da maconha sem incluir a conclusão mais importante do livro: estes efeitos não justificam a proibição. Mentem sobre a inexistência de estudos demonstrando efeitos terapêuticos da maconha e combatem a criação de uma agência de pesquisa e regulamentação da maconha medicinal, exigência de tratados internacionais. Defendem com tanto ardor a política dos EUA de guerra às drogas que esquecem que a "Food and Drug Administration" (FDA, agência reguladora de remédios e alimentos nos EUA) não é brasileira e que não tem nem deve ter ingerência na política nacional. A dipirona, por exemplo, é legal no Brasil e na Europa, mas não nos EUA. Enganam ao afirmar que a maconha já foi descriminalizada no Brasil e que isto teria aumentado o número de usuários. A lei nº 11.343 não descriminalizou o uso; ao contrário, aumentou a repressão ao tráfico com penas mais duras e deixou o consumidor na frágil posição de depender da decisão de um juiz quanto a ser usuário ou traficante. O relatório da ONU de 2010 não aponta aumento do uso de maconha no Brasil desde a promulgação da lei. Mesmo que algum levantamento indicasse aumento, isto poderia se dever à política proibicionista em vigor, não o contrário. Laranjeira e Petta iludem o público leigo e omitem o poderoso lobby da proibição que integram. Espanta o discurso totalitário de quem se imagina porta-voz do povo brasileiro. Um de seus argumentos mais perniciosos é o ataque ao uso da maconha como terapia de substituição para o crack, apesar de sua eficácia nos poucos estudos disponíveis. Infelizmente, a realização de novos estudos esbarra na intransigência dos proibicionistas. Enquanto propagam falácias, milhares de pacientes que poderiam se beneficiar da maconha são dela privados. Outros tantos com problemas de abuso químico se afastam do tratamento por medo da repressão. No fim, somos todos atingidos pela violência da guerra. Organizações verdadeiramente compromissadas com a saúde, como as que firmaram a Declaração de Viena (www.viennadeclaration.com), clamam pelo fim da guerra às drogas e pela legalização regulamentada e bem informada. A declaração foi assinada pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Ernesto Zedillo e César Gaviria, que têm alertado para a metástase do narcotráfico. Serão todos lobistas de alguma seita? Enquanto persistirem argumentos simplórios, como "a maconha faz mal" ou a utopia moralista de um mundo sem drogas, retarda-se a discussão sobre uma política racional de drogas. A legalização da maconha não vai sanar os problemas imediatamente, mas é remédio eficaz e a sociedade precisa se preparar para isso. O resto é cortina de fumaça, como demonstra o filme de Rodrigo Mac Niven (www.cortinadefumaca.com). A palavra iatrogenia designa os males vindos do tratamento médico. Com relação à maconha, a sociedade precisa decidir: o que é mais iatrogênico, tosse ou tiroteio? -------------------------------------------------------------------------------- JOÃO R. L. MENEZES é professor-adjunto da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e coordenador do simpósio sobre drogas da Reunião SBNeC (Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento) 2010. SIDARTA RIBEIRO é professor titular de neurociências da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte). STEVENS K. REHEN é professor-adjunto da UFRJ. JULIANA PIMENTA é psiquiatra da Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro. Disponivel em: http://sergyovitro.blogspot.com/2010/09/lobby-da-proibicao.html Folha de São Paulo - 7 de setembro de 2010 - TENDÊNCIAS/ DEBATES
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Parabéns a todos que trabalharam nisso! Será um marco nocinema nacional!
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É hoje a seleção dos filmes para o festival?
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E se realmente aumentar, qual o problema? Serão pessoas que decidiram experimentar e ponto. A California nos dará o exemplo em breve. Por falar em Califórnia, em breve começarei a minha campanha com mensagens subliminares. Ligarei todos os dias nas rádios da minha cidade pedindo a música "De repente, California" do Lulu Santos kkkkkkk Se por aqui continuar essa putaria.... Garota eu vou pra Califórnia
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Acredito que o FHC teve uma luz e viu que essa que é asolução mesmo... não fez quando tinha o poder na mão, mas agora tá do nosso lado, num podemos perder apoio de peso assim não. Tb não vejo nenhuma ligação desta empreitada dele com a candidatura do Serra não, mesmo pq o Serra tá indo pro lado oposto desta discussão.
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Agora a polícia pode dizer que pegou traficante, mas não os chefes do trafico... deve ter gente ainda mais poderosa por trás disso tudo.
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"A sociedade brasileira os rejeita, pois sabe..." Falou o dono da bola...
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Fala Galera!!! Reprise agora no Multishow!!!!! O programa pode ainda ser conferido em horários alternativos: Quintas : 5h30 e 13h; Sábados: 13h30; Domingos: 7h e Terças: 16h.
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Fala Growlera! Tá rolando uma campanha para transformar os melhores blogs do Brasil em livro. O Hempadão tá concorrendo... vamô dá uma força ae... É só entrar no hempadão, procurar o link e votar quantas vezes desejar, a la vonts! Seria legal ter um livro de um blog voltado exclusivamente a cannabis. Vamos votar!
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Documentário Nacional Sobre Cannabis
topic respondeu ao Darth Lawyer de Tchumin em Ativismo - Cannabis Livre
Promessa é dívida... cadê o teaser? kkkk -
Audiência Publica: Mudança Na Lei De Drogas - 13/8 - Rio De Janeiro
topic respondeu ao Picax de Tchumin em Eventos e Competições
Vamô lá galera!!! Good vibes! -
Salve GatoHaxixado! O uso de animais em pesquisa não é tão absurdo assim não... se não fosse por esta utilização, nós não usariamos nenhum cosmético,vários alimentos, remédios, incluindo aquele colírio esperto e tudo mais. Infelizmente ainda não existem modelos matemáticos seguros que substituam o uso de animais em pesquisas. Você seria cobaia em testes de remédios? Eu, com certeza, não. Logo, temos que utilizar animais. Por isso são utilizados ratos,são mamíferos, se reproduzem rápido, "fácil" criação, etc. Quanto a cauda, o ser humano tem cauda sim, na fase de desenvolvimento do embrião. Somos muito mais "bichos" do que pensamos, e talvez por isso, por não nos reconhecermos como parte do meio, estamos acabando com tudo. Concordo que existem vários estudos que realmente são uma porcaria, utilizam animais sem ética alguma, como resultado temos muitos animais mortos e pouco progresso científico, mas não podemos generalizar. Se não fosse pelo uso destes animais, teriamos pouca, ou quase nenhuma, base científica para alicerçar o uso da Cannabis medicinal, o uso recreativo e por aí vai... já a talidomida é um exemplo da utilização errada dos testes, deu no que deu, parece que hoje existem algumas pesquisas utilizando a talidomida para tratamento de outras doenças. O que não podemos fazer é colocar tudo no mesmo saco..... se fizermos isto não teremos o direito de falar nada quando nos chamarem de traficantes. Abraços
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Audiência Publica: Mudança Na Lei De Drogas - 13/8 - Rio De Janeiro
topic respondeu ao Picax de Tchumin em Eventos e Competições
É isso ae Velho! Num sei se adianta alguma coisa, mas já lancei uma corrente do bem no meu e-mail... mandei esse documento e a cartilha do growroom pra toda a galera verde do meu e-mail. E se não repassar para os outros, suas plantas encherão de pragas e tomarás tapas dos gambés nos ouvidos! Coloquei essa praguejada básica pq toda corrente tem que ter kkkk -
Esse Gil nunca me enganou viu! kkkkk
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Audiência Publica: Mudança Na Lei De Drogas - 13/8 - Rio De Janeiro
topic respondeu ao Picax de Tchumin em Eventos e Competições
Meu monitor tá zuado e não dá para eu ver bem se é autêntico ou não. Se for, ótimo! Se não, que brincadeirinhade mau gosto hein? Tirando o beck da boca da galera -
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Sidarta para presidente!