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Tudo que TUFTUF postou
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essa turma tá preparada! estudou bastante rsrsrs
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isso mesmo "Tudo começou com um copinho de cerveja..." que eu servi para ele!!!
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brazil é foda!!! olha a mensagem subliminar da foto que diz a maconha vai acabar com a copa " use maconha e acabe com o craque" e o rapaz está com a camisa da seleçao!!!
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tá tentando curar a dor da culpa pr ter sido um pai ausente, por não ter agido, por não ter cuidado do filho. ñao estou querendo julgar o pai mas o filho dele mesmo depois de ter sido preso preferiu ficar longe da familia, tá mais parecendo que esse rapaz nao teve apoio e dialogo na familia. ñ cuidoun do filho e agora quer cuidar do filho dos outros.
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edt
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é a lei!!!
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Polêmica 14.11.2012 09:05 O fim da guerra às drogas? 32 por Eugene Jarecki A semana passada foi extremamente importante, talvez o começo do fim de uma degeneração nacional — a “guerra às drogas”. Os eleitores de Colorado e Washington aprovaram medidas para legalizar a maconha que representam mudanças locais, por enquanto. Por isso não devemos nos iludir de que o país será transformado da noite para o dia, mas o pensamento público, o espírito público está sendo transformado. Finalmente existe uma crescente percepção de que esta “guerra” não produziu nada além de um legado de fracasso. E quem quer ser associado ao fracasso? Ativista durante evento no Colorado, estado que aprovou medida para liberar o consumo da maconha. FREDERIC J. BROWN / AFP Sejamos claros sobre o que estamos discutindo aqui. Não está em questão o impacto devastador que as drogas podem ter sobre os indivíduos — muitos de nós conhecemos pessoas que sofreram dessa maneira. Mas precisamos ver a dependência pelo que ela é — não uma questão criminal, mas sim de saúde pública, e uma enorme questão social, especialmente para os jovens. Na verdade, em vez de “guerra às drogas”, é melhor chamá-la de guerra às crianças. Em muitas áreas de nosso país uma criança se desvia um pouco aos 14 anos; experimenta uma droga, não consegue encontrar uma maneira de pagar por ela e então mergulha na economia subterrânea. Em pouco tempo tem um registro em sua ficha, que permanecerá com ele para o resto de sua vida. Então tem um ciclo de degradação, que começa aos 13 ou 14, e nunca sai dele. Hoje sabemos tanto sobre desenvolvimento infantil, a importância dos primeiros anos, como as comunidades se desenvolvem. Em vez disso, evisceramos os bairros, destripamos a infraestrutura que antes fornecia recursos às cidades. E com essa “guerra” estamos falando sobre a eliminação de uma população — que um dia foi a América negra, hoje apenas América pobre. São pessoas removidas da história oficial dos EUA — somente na semana passada os milhões delas que estão trancadas, muitas vezes por crimes não violentos relacionados a drogas, não participaram de nossa democracia. Por isso, no mínimo, estamos retirando dos pobres as alavancas de poder. Existe um novo consenso de que a visão econômica está se tornando mais influente na mudança de atitude sobre as drogas do que a quantia de dinheiro economizada com o policiamento e a quantia obtida através da taxação de drogas legalizadas estão influenciando a opinião pública. Obviamente, todos estremeceríamos ao pensar que vivemos em um país onde somente o colapso econômico de uma degeneração como esta poderia provocar seu fim. Mas eu acho que também é verdade que o que está acontecendo é mais complexo — cálculos econômicos encontrando-se com preocupações humanitárias. Assim, você tem pessoas como Grover Norquist, o cofundador conservador da Americanos pela Reforma Fiscal, e Chris Christie, o governador republicano de Nova Jersey, encontrando companheiros improváveis em Russell Simmons e Danny Glover, produtores do meu filme. Todos veem uma abordagem fracassada. O cineasta Eugene Jarecki. Galeria de rasdourian/Flickr Quando eu comecei a fazer o filme, queria falar para pessoas afetadas pelas drogas em todo o país. Os usuários, traficantes e parentes; mas também os juízes, policiais e carcereiros. Eu esperava ser uma espécie de repórter de tribunal, captando uma discussão entre esses dois lados. Na verdade, todo mundo parecia uma vítima. As pessoas que trabalham no sistema penal querem esses empregos tanto quanto querem um buraco na cabeça; elas fazem um trabalho do qual não se orgulham. Em última instância, muito poucas pessoas querem trabalhar em um sistema cujo sucesso depende de um bando de seres humanos para ser trancados. E, é claro — em termos de classe –, existe muito mais em comum. Os guardas de prisão me diziam que tinham parentes presos, amigos de colégio. E, assustadoramente, todo mundo tinha uma história sobre como o sistema estava quebrado. Mas há um fatalismo chocante em jogo. O que eu descobri foram muitas pessoas dizendo: “Eugene, eu sei que o sistema está quebrado e lhe desejo sorte. Mas continue sonhando, a coisa é tão vasta e há tanta força burocrática que você está se enganando se pensa que pode ser consertada”. Mas depois os carcereiros diziam: “Mas até que você faça isso eu tenho de fazer meu trabalho e, por Deus, sou um americano e vou fazê-lo melhor que os outros”. Admirável em certo sentido, mas engraxa as engrenagens para que a máquina continue em operação. Assim, um juiz lhe dirá muito sinceramente que não tem alternativa senão prender uma pessoa não violenta durante 20 anos porque é a pena mínima — e ele tem razão –, mas então durante o almoço ele lhe diz que lamenta ter de fazer isso. Para um país fundado na revolução, tornamo-nos espetacularmente desligados da noção de comportamento revolucionário. Em vez disso, mantemos os corpos em movimento pelo sistema. Não vou fingir que o colapso da “guerra às drogas” transformaria as chances de vida da noite para o dia para os que nasceram pobres nos EUA. Mas se parássemos de mutilar muitas comunidades as libertaríamos para pelo menos pôr os pés no chão das maneiras normais. Também poderíamos poupar uma enorme quantidade de dinheiro e nos perguntar: o que poderíamos fazer que plantaria uma árvore? O que eu poderia fazer nos bairros que realmente promovesse os valores que construíram a civilização e ajudasse os jovens a encontrar caminhos além dos que terminam na dependência de drogas? O progresso não vai ocorrer imediatamente no cenário nacional. Tenho certeza de que Obama reconheceria a lógica do filme e então faria o que fez nos últimos quatro anos — ele acorda com a máquina de Washington. Quatro anos atrás eu me reuni com sua equipe; todos disseram as coisas certas. Não fale sobre uma guerra às drogas, eles diziam. Você não faz uma guerra contra sua própria gente. Mas eles continuaram a guerra do mesmo modo. O que provocará a mudança é a exigência do público. O público tem de vaiar os políticos que manipulam dessa maneira — dizem que estão sendo duros com o crime, mas estão destruindo comunidades. Precisamos dizer a eles que não vamos deixá-los difamar nosso bairro para manter o sistema penal em movimento. Faremos isso se reconhecermos que a venda de drogas não é mais substancial que a venda de armas de destruição em massa. E sabemos a que isso levou. Nós americanos temos sido muito impressionáveis, mas estamos ficando menos. Pouco a pouco estamos percebendo que a “guerra às drogas” não tem sentido. E se fizermos os políticos saberem disso eles não terão opção além de se tornar mais inteligentes e responder às nossas demandas. fonte:http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-fim-da-guerra-as-drogas/#todos-comentarios
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nas marchas da maconha de 2013 não vai faltar noticia do uso de arma de choque e pimenta para conter o comportamento dos maconheiros drogados, já estao espalhando a noticia de maconha com crack, e a sociedade estara prota para aceitar, pois daqui pra lá a associaçao maconha+crack= crack será bastante difundida.... é só juntar as peças outro dia a folha disse que a maconha esta mais forte....
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exemplo claro da urgente necessidade da regulamentaçao!!!
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Entidades de Direitos Humanos repudiam uso de armas compradas para combater crack POR Francisco Edson Alves Rio - Entidades, órgãos de Direitos Humanos e especialistas no assunto reagiram com indignação à decisão das autoridades de dar tratamento de choque aos usuários de crack no Rio, conforme O DIA publicou nesta terça-feira. Através do programa ‘Crack, É Possível Vencer’, do Ministério da Justiça, já foram entregues à Secretaria de Segurança Pública 250 armas de choque elétrico, além de 750 sprays de pimenta, que serão usadas nas abordagens aos viciados da droga. Marcelo Rocha, presidente da Associação dos Dependentes Químicos em Recuperação, classificou a ideia como "iniciativa covarde". “Incompetentes e covardes querem ‘limpar’ a cidade às vésperas de grandes eventos”, desabafou. Com o mau tempo, viciados improvisaram barracas e usaram guarda-chuvas, ontem, perto do Parque União | Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia A Frente Estadual de Drogas e Direitos Humanos adiantou que vai entrar com várias ações judiciais contra a medida. “Fica evidente que o interesse maior é exterminar essa população”, justificou Beatriz Adura, líder do movimento. Para o especialista em sociologia urbana da Uerj Dário Sousa, o tratamento que será dado é inconstitucional. “Qualquer arma só pode ser usada proporcionalmente à agressão sofrida. Será como usar um fuzil contra um batedor de carteira”, comparou. “Por que não usam esse dinheiro (da compra das armas, orçada em R$ 240 milhões) para montar clínicas de ruas, de famílias, consultórios móveis, e criar mais leitos?”, questionou a psiquiatra Maria Thereza Aquino. "Brasil precisa ter foco no crack" A preocupação é com a possibilidade de morte de viciados pelos choques (de 5 mil volts). Estudos mostram que usuários de crack e cocaína adquirem danos cardiovasculares e têm 24 vezes mais chances de ter enfarte em relação à população em geral. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, disse que “o Brasil precisa de uma política com foco no crack, que racionalize atividades policiais”. Em nota, a Secretaria Nacional de Segurança Pública informou que a orientação é ter ‘todo cuidado com os usuários’. Fonte:http://odia.ig.com.br/portal/rio/entidades-de-direitos-humanos-repudiam-uso-de-armas-compradas-para-combater-crack-1.514712 Colaborou Flávio Araújo
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Deputada Italiana Distribui Maconha Em Praça Pública
um tópico no fórum postou TUFTUF Ativismo - Cannabis Livre
Da Radicali 'erba' a malati in Piazza Montecitorio Fonte: youtube -
Secretaria recebe armas de choque para usar em abordagens a viciados POR Flavio Araújo Rio - Contagem regressiva para um tratamento de choque contra o crack. A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) já entregou à Secretaria de Segurança do Rio 250 armas de choque elétrico para serem usadas na abordagem de usuários da droga. A medida, polêmica, vem embutida em pacote que inclui a entrega de mais 750 sprays de pimenta, cinco bases de monitoramento e 100 câmeras para vigiar as cracolândias, criando o "Big Brother do crack", conforme O DIA antecipou em janeiro. Os investimentos federais do programa ‘Crack, É Possível Vencer’, que somam R$ 240 milhões, deverão ser empregados na região do Parque União, no Complexo da Maré, para onde os viciados migraram após a ocupação policial do Jacarezinho e Manguinhos, há quase um mês. Às margens das avenidas Brasil e Brigadeiro Trompowski, nova cracolândia se formou. Foto: Fernando Souza / Agência O Dia Diariamente, o usuários invadem as pistas, sem se preocupar com o risco de atropelamentos e acidentes — alguns chegam a se pendurar em carros em movimento. O perigo tem assustado os motoristas. “Sou taxista, passo aqui todos os dias e os cracudos estão lá a qualquer hora. Na semana passada, quase atropelei um”, conta Paulo César Oliveira, 44 anos. A motorista Tânia Maria da Silva, 43, alerta para o número crescente de viciados no acesso à Ilha do Governador. “Eles atravessam as pistas a qualquer hora. Tenho medo deles, só de falar me arrepio”. Analista de sistemas, Adriano Blanco, 40, faz coro: “A entrada da Ilha está um inferno. Eles passam alucinados no meio da rua, e a gente tem que desviar deles”. Viciados sobem num carro em movimento, a poucos centímetros de um caminhão. Presença de cracudos descontrolados assusta motoristas | Foto: Estefan Radovicz / Agência O Dia No pacotão da Senasp também virão motocicletas e capacetes. Policiais já foram treinados para o uso dos equipamentos. A secretaria e a PM definirão as regiões, mas a prioridade é para áreas que enfrentam problemas com crack. Alta voltagem apresenta risco de vida para cardíacos O uso de pistola de choque de 5 mil volts abre polêmica. Tem efeito de inibidor, mas também pode levar à morte quem tem problemas cardíacos. “O choque desse equipamento envolve risco cardíaco. Não posso afirmar que, por ser usuária, a pessoa já tenha problema de coração. Mas, sem essa avaliação, há possibilidade de morte”, explica o cardiologista Mario Faillace. Em março, o estudante brasileiro Roberto Laudisio Curti, 21 anos, morreu ao ser atingido por 14 disparos de arma de choque em Sydney, na Austrália. As investigações apontaram que Roberto teria consumido drogas antes de morrer. Segundo inquérito, ele havia furtado um pacote de biscoito em uma loja e, perseguido pelos policiais, foi atingido várias vezes, mesmo depois de dominado. Imagens mostraram que Roberto, no momento da morte, estava cercado por 11 policiais. Fonte:http://odia.ig.com.br/portal/rio/secretaria-recebe-armas-de-choque-para-usar-em-abordagens-a-viciados-1.514291 tortura? recebera choque viciados em crack, em alcool, moradores de rua, e todos que protestarem por qualquer motivo!!! revoltante mas ano que vem estamos todos de verde e amarelo gritando Brazilll!!!
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mais um motivo para regulamentar!!!
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Matéria da record sobre a legalizaçao da maconha nos EUA Matéria da record sobre a legalizaçao da maconha nos eua fala sobre o porte de 28g e o cultivo de 6 pés. no minuto 1.27 http://noticias.r7.com/videos/nova-y...1d52eb789.html
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não é legalizaçao e sim regulamentaçao
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que pode ser qulaquer cultivador!!??
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VEJA, o lobbi da cerveja Estudo garante que dois copos de cerveja por dia melhoram saúde da mulher Rio - Você, mulher, que gosta de degustar sua cervejinha moderadamente, mas sempre esteve preocupada com os impactos dela em sua saúde, pode abrir mais uma latinha. É o que recomendam estudos científicos apresentados no IV Simpósio Internacional de Cerveja, em Madri, na Espanha. Segundo uma das teses, dois copos ao dia geram vários benefícios na saúde feminina, ao longo de várias fases da vida. Hábito de beber, com moderação, foi defendido por médicos em Madri | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia De acordo com o médico Tirso Perez, chefe de ginecologia do Hospital Puerta de Hierro, a bebida tem efeito antioxidante e anti-inflamatório na fase adulta, auxilia na reposição do hormônio estrogênio, de minerais e de vitaminas durante a menopausa e a reduzir os riscos de hipertensão na terceira idade. O mesmo especialista defendeu que a cerveja sem álcool faz bem à saúde das gestantes, também pela ação antioxidante durante a amamentação. E por conter ácido fólico, um nutriente que evita a má formação do tubo neural do embrião. Durante o mesmo congresso na capital espanhola, outros estudos mais polêmicos foram apresentados. Levantamento de Lina Badimón, diretora da cadeira de pesquisas cardiovasculares da Universidade Autônoma de Barcelona, indicou que o consumo moderado das “louras geladas” podem reduzir a cicatriz no coração provocada por um infarto agudo do miocárdio em homens e mulheres. Já Manuel Díaz Curiel, presidente da Fundação Hispana de Osteoporose e Enfermidades Metabólicas Ósseas, acredita que exista relação entre o consumo de cerveja e a saúde óssea. “A literatura médica tem vários estudos que comprovam a relação, por causa da ação de componentes da bebida”, afirmou. FONTE: http://odia.ig.com.br/portal/cienciaesaude/estudo-garante-que-dois-copos-de-cerveja-por-dia-melhoram-sa%C3%BAde-da-mulher-1.510217
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Convênio com ONG de matador é encerrado Após escândalos noticiados pelo DIA outra instituição assume nesta terça-feira abrigos, com corpo técnico da Tesloo, para cuidar de jovens dependentes por 180 dias POR João Antonio Barros Rio - A Prefeitura do Rio deu o primeiro tiro nos contratos da ONG do major reformado da PM Sérgio Pereira de Magalhães Júnior. A Secretaria Municipal de Assistência Social retirou nesta segunda-feira das mãos da Casa Espírita Tesloo o gerenciamento dos cinco centros para tratamento de 160 crianças e adolescentes dependentes químicos. O fim do convênio não encerra o atendimento aos menores abrigados: outra instituição filantrópica assume hoje, em caráter emergencial, os espaços físicos dos abrigos e o corpo técnico da Tesloo para cuidar dos jovens pelo prazo de 180 dias. Pega de surpresa com o escândalo envolvendo o presidente da casa espírita — como O DIA revelou, Sérgio Magalhães é investigado por ligações com o grupo de milicianos de Sulacap e matou 42 pessoas em supostos tiroteios —, além do pedido do Tribunal de Contas do Município para não renovar os contratos com a Tesloo, a Prefeitura do Rio foi obrigada a intervir e passou os últimos cinco dias procurando outra ONG para manter o atendimento às vítimas das drogas, principalmente do crack. Usuários consomem crack em frente ao Parque União, na entrada da Ilha do Governador | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia Outros contratos de R$ 80 milhões O contrato da Secretaria de Assistência Social com a Tesloo para gerir os cinco centros para dependentes químicos começou em 2009 e previa o pagamento de R$ 7,5 milhões para atender 160 menores. Outros convênios com a prefeitura, desde 2005, somam R$ 80 milhões de repasses à ONG, que ainda detém quatro contatos, no valor de R$ 40 milhões, para ajudar na gestão de abrigos a menores e em ações sociais com famílias vitimizadas. Sérgio alega que matou em legítima defesa | Foto: Reprodução Apesar de receber em média R$ 28 mil por menor em 2011, o serviço da Tesloo foi reprovado nas inspeções feitas pela Comissão de Direitos Humanos da Alerj e do Ministério Público. Falta de funcionários especializados e superfaturamento nos preços de alimentos e produtos de limpeza são falhas constantes anotadas nas fiscalizações. O relatório do MP destacou que os técnicos não tiveram acesso ao cardápio impresso nos abrigos, não havia frutas, legumes ou carnes na despensa no dia da inspeção e o almoço servido era de feijão, arroz, angu e moela de frango. Entre os problemas anotados, o MP destaca a prescrição igual de remédios para todos os internos e a repetição da receita por longos períodos sem avaliação clínica. E conclui que a Tesloo tem ‘apresentado histórico de dificuldade para cumprir a legislação’. Contrato foi feito sem licitação pública O contrato da Tesloo não renovado pela Prefeitura do Rio foi firmado sem licitação pública, em outubro de 2009. No primeiro momento, era apenas para cuidar de 20 meninos e 40 meninas usuários de drogas. Em setembro do ano passado, ganhou reforço fenomenal: passou para 160 menores atendidos, em virtude da intensificação do combate ao crack. O aumento na demanda esbarrou na ineficiência do serviço. A ponto do Ministério Público pedir numa ação civil pública a redução no número de menores abrigados num dos centros — a Casa Ser Criança — para os iniciais 20 meninos, ao invés dos 40 que atualmente são atendidos. Cardápio inadequado Os técnicos do Ministério Público detectaram uma série de irregularidades nos centros administrados pela Tesloo. A falta de capacitação dos funcionários, crianças sem escola e instalações precárias foram unânimes nos cinco abrigos. Foto: Reprodução Até a rotatividade de pessoal, provocada pelo atraso no pagamento, e a falta de fiscalização da Prefeitura do Rio foram diagnosticados pelo MP. Chamou atenção a falta de carnes e frutas no cardápio e, na falta de médico, a repetição da receita médica — sempre com remédios psicotrópicos. Na ação civil pública, em agosto deste ano, a promotora Karina Fleury pede a proibição no aumento de vagas e que limite o atendimento de jovens nos centros especializados no tratamento químico. fonte: http://odia.ig.com.br/portal/rio/conv%C3%AAnio-com-ong-de-matador-%C3%A9-encerrado-1.508929
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Será que esse Roberto Coelho, psicólogo e ouvidor da Coordenadoria Especial de Promoção das Políticas Públicas de Prevenção à Dependência Química da Prefeitura do Rio de Janeiro. É o responsável por isso: Internos sofrem castigos físicos e químicos em centro administrado pela Tesloo POR João Antonio Barros Rio - "Chegou o bombeiro, chegou o bombeiro! Vamos acordar!" Os gritos, seguidos de baldes de água fria lançados sobre o rosto das crianças, funcionam como despertador para os 44 meninos internados na Casa Ser Criança, em Guaratiba. Em um dos cinco centros de atendimento a dependentes químicos administrados pela Casa Espírita Tesloo, o batismo matinal serve como recado para os jovens não demorarem a sair da cama, como lembra o estudante C., 13 anos. A lição foi tirada dos três meses que passou internado na ‘casa do terror’, como internos chamam o abrigo, aonde o menor chegou para se livrar do vício da cocaína e aprendeu que a desobediência poderia levá-lo a receber castigos físicos. Casa Ser Criança, em Guaratiba, pertence à Tesloo | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia Nenhuma moleza para C., que acordava entorpecido por um coquetel de quatro a cinco remédios — dois deles ingeridos à noite — e viu um colega ser amarrado e lançado na piscina como sanção por atraso. Não morreu por sorte. Desacordado, teve que ser levado ao posto de saúde do bairro. A reclamação dos pais, desta vez, fez a direção da clínica se mexer, como lembra Monique Barbosa, mãe do menino J., que aos 11 anos passou pelo abrigo: “Transferiram o funcionário para outro setor e esvaziaram a piscina”. As histórias da "falta de jeito" em lidar com menores usuários de drogas ilustram a ação civil pública que a defensora Eufrásia Souza, da Coordenadoria de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, move na Justiça do Rio contra a internação compulsória. “Falta gente especializada”, detalha Eufrásia, que numa visita aos centros gerenciados pela Tesloo se impressionou ao ver jovens dopados estirados no chão. Cobrou uma explicação do enfermeiro e soube que o psiquiatra da ONG prescreveu os remédios e, o mais surpreendente, por telefone. “Só há um psiquiatra para todos os abrigos. Ele passa uma vez por semana em cada um. Na emergência, os enfermeiros ligam e ele passa o remédio”, informa a defensora. O chamado SOS — doses elevadas de tranquilizantes — também é ministrado como castigo para os fujões. A constatação aparece no relatório da inspeção feita pela comissão multidisciplinar, a pedido da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa. Além de administrar os mesmos remédios a todos os pacientes, eles detectaram que, nos casos de fugas e ‘rebeldia’, os menores recebiam duas injeções de Haldol (antipsicótico) e Fenergam (antialérgico). É o castigo químico. Acolhimento compulsório é criticado pela defensora Eufrásia de Souza: "Falta gente especializada" | Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia Menores em abrigo não frequentam escolas Enquanto sobram lições de abuso, falta frequência escolar aos menores abrigados nos centros da Casa Espírita Tesloo. De acordo com a defensora Eufrásia de Souza, poucos são os menores em tratamento de desintoxicação matriculados na rede pública, apesar de a internação dos jovens durar no mínimo três meses. Obrigar a matrícula de todos os abrigados faz parte da carta de exigências proposta em ação civil na Justiça pela promotora Karina Fleury, da Vara da Infância e Juventude da Capital. A Tesloo nega os casos de maus-tratos e a administração generalizada de medicação, além das falhas na educação. Histórico conturbado A Casa Espírita Tesloo é presidida pelo major reformado da PM Sérgio Pereira de Magalhães Júnior, o xerife do recolhimento compulsório. Levantamento do DIA mostrou que o oficial participou das mortes de 42 pessoas entre 1999 e 2002, ocorridas em supostos tiroteios com bandidos. Os laudos cadavéricos das vítimas apresentam sinais de tiros disparados a curta distância na cabeça e peito. O oficial é investigado na 33ª DP (Sulacap) por envolvimento com o grupo de milícia de Magalhães Bastos e Sulacap. Sérgio nega a suspeita e diz que as mortes foram em legítima defesa. Relatório relata punições sofridas por internos | Foto: Reprodução Relatório lista punições O relatório da Comissão de Direitos Humanos da Alerj aponta que, em caso de fuga, os menores atendidos nos centros administrados pela Tesloo são castigados. Uma das "penas" é a aplicação de injeção com o chamado "SOS". A medicação, que faz os jovens dormirem até por um dia inteiro, é prescrita pelo psiquiatra, que normalmente aparece nos abrigos uma vez por semana. Mas foram verificados casos de que os jovens têm os pés e as mãos amarrados. FONTE: http://odia.ig.com.b...tesloo-1.508114
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Internos sofrem castigos físicos e químicos em centro administrado pela Tesloo POR João Antonio Barros Rio - "Chegou o bombeiro, chegou o bombeiro! Vamos acordar!" Os gritos, seguidos de baldes de água fria lançados sobre o rosto das crianças, funcionam como despertador para os 44 meninos internados na Casa Ser Criança, em Guaratiba. Em um dos cinco centros de atendimento a dependentes químicos administrados pela Casa Espírita Tesloo, o batismo matinal serve como recado para os jovens não demorarem a sair da cama, como lembra o estudante C., 13 anos. A lição foi tirada dos três meses que passou internado na ‘casa do terror’, como internos chamam o abrigo, aonde o menor chegou para se livrar do vício da cocaína e aprendeu que a desobediência poderia levá-lo a receber castigos físicos. Casa Ser Criança, em Guaratiba, pertence à Tesloo | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia Nenhuma moleza para C., que acordava entorpecido por um coquetel de quatro a cinco remédios — dois deles ingeridos à noite — e viu um colega ser amarrado e lançado na piscina como sanção por atraso. Não morreu por sorte. Desacordado, teve que ser levado ao posto de saúde do bairro. A reclamação dos pais, desta vez, fez a direção da clínica se mexer, como lembra Monique Barbosa, mãe do menino J., que aos 11 anos passou pelo abrigo: “Transferiram o funcionário para outro setor e esvaziaram a piscina”. As histórias da "falta de jeito" em lidar com menores usuários de drogas ilustram a ação civil pública que a defensora Eufrásia Souza, da Coordenadoria de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, move na Justiça do Rio contra a internação compulsória. “Falta gente especializada”, detalha Eufrásia, que numa visita aos centros gerenciados pela Tesloo se impressionou ao ver jovens dopados estirados no chão. Cobrou uma explicação do enfermeiro e soube que o psiquiatra da ONG prescreveu os remédios e, o mais surpreendente, por telefone. “Só há um psiquiatra para todos os abrigos. Ele passa uma vez por semana em cada um. Na emergência, os enfermeiros ligam e ele passa o remédio”, informa a defensora. O chamado SOS — doses elevadas de tranquilizantes — também é ministrado como castigo para os fujões. A constatação aparece no relatório da inspeção feita pela comissão multidisciplinar, a pedido da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa. Além de administrar os mesmos remédios a todos os pacientes, eles detectaram que, nos casos de fugas e ‘rebeldia’, os menores recebiam duas injeções de Haldol (antipsicótico) e Fenergam (antialérgico). É o castigo químico. Acolhimento compulsório é criticado pela defensora Eufrásia de Souza: "Falta gente especializada" | Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia Menores em abrigo não frequentam escolas Enquanto sobram lições de abuso, falta frequência escolar aos menores abrigados nos centros da Casa Espírita Tesloo. De acordo com a defensora Eufrásia de Souza, poucos são os menores em tratamento de desintoxicação matriculados na rede pública, apesar de a internação dos jovens durar no mínimo três meses. Obrigar a matrícula de todos os abrigados faz parte da carta de exigências proposta em ação civil na Justiça pela promotora Karina Fleury, da Vara da Infância e Juventude da Capital. A Tesloo nega os casos de maus-tratos e a administração generalizada de medicação, além das falhas na educação. Histórico conturbado A Casa Espírita Tesloo é presidida pelo major reformado da PM Sérgio Pereira de Magalhães Júnior, o xerife do recolhimento compulsório. Levantamento do DIA mostrou que o oficial participou das mortes de 42 pessoas entre 1999 e 2002, ocorridas em supostos tiroteios com bandidos. Os laudos cadavéricos das vítimas apresentam sinais de tiros disparados a curta distância na cabeça e peito. O oficial é investigado na 33ª DP (Sulacap) por envolvimento com o grupo de milícia de Magalhães Bastos e Sulacap. Sérgio nega a suspeita e diz que as mortes foram em legítima defesa. Relatório relata punições sofridas por internos | Foto: Reprodução Relatório lista punições O relatório da Comissão de Direitos Humanos da Alerj aponta que, em caso de fuga, os menores atendidos nos centros administrados pela Tesloo são castigados. Uma das "penas" é a aplicação de injeção com o chamado "SOS". A medicação, que faz os jovens dormirem até por um dia inteiro, é prescrita pelo psiquiatra, que normalmente aparece nos abrigos uma vez por semana. Mas foram verificados casos de que os jovens têm os pés e as mãos amarrados. FONTE: http://odia.ig.com.br/portal/rio/internos-sofrem-castigos-f%C3%ADsicos-e-qu%C3%ADmicos-em-centro-administrado-pela-tesloo-1.508114
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eu não sabia que fazia mal!!!! joguei todo meu estoque no vaso e aconselho a todos fazer o mesmo!!! afinal eu quero ser ainda mais brilhante, inteligente, sustentar não uma mais duas familias ter mais filhos.... mais carros mais mais mais, ter ser ,ser ter, seria melhor, poderia, talvez, quem sabe, se escolhese nao consumir maconha!! KIBOM!!! eu posso ESCOLHER.... E QUE CADA UM FAÇA SUA ESCOLHA E QUE CADA UM RESPEITE A ESCOLHA DO OUTRO agora que a veja me doutrinou! eu me livrei da erva maldita e minha vida vai mudar!!!! eu vou ser um sucesso aleluia irmão com a graça de deus
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Ministro da Saúde apoia internação compulsória de viciados em crack POR Vania Cunha Brasília - O combate ao crack no Rio ganhou importante aliado nesta quarta-feira: o governo federal. O prefeito Eduardo Paes firmou parceria com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para criar projeto de tratamento de dependentes da droga. Os detalhes logísticos serão definidos pela prefeitura, enquanto a União dará apoio financeiro para garantir a ampliação da rede de atendimento aos viciados. A meta de Paes é abrir 600 vagas até o fim do ano para internação involuntária de adultos, como O DIA antecipou com exclusividade no sábado. Prefeito Eduardo Paes e ministro Alexandre Padilha discutem sobre internação compulsória em Brasília | Foto: Divulgação Na reunião realizada nesta quarta-feira, em Brasília, não foi divulgado o valor que será investido no programa do Rio. A prefeitura terá até o início de novembro para definir como será feita a ampliação do atendimento. No entanto, o prefeito pediu ao ministério mais consultórios de rua, unidades de acolhimento para internação, leitos psiquiátricos e convênios com comunidades terapêuticas. “O ministério está garantindo o apoio à prefeitura para ampliar os serviços necessários para cuidar de forma adequada dos dependentes químicos e seus familiares. Nós apoiamos a preocupação do prefeito de que as pessoas que estão sob risco de vida sejam internadas em local adequado”, afirmou o ministro Padilha, ressaltando que existe lei federal que ampara a internação compulsória de pessoas em risco de vida. “Em todas as necessidades que estamos identificando, o ministério estará junto da prefeitura, ajudando a pagar a conta. Queremos que a pessoa diagnosticada sem condição de tomar decisão por si, e que esteja em risco, seja internada para salvar sua vida”, afirmou Paes. Acolhimento na Avenida Brasil Do início do mês até esta quarta, 130 pessoas foram acolhidas pela Secretaria de Assistência Social somente na cracolândia do Parque União, às margens da Av. Brasil. Muitos viciados que se abrigam embaixo do viaduto saíram do Jacarezinho e Manguinhos, antigos redutos de dependentes da droga que foram desativados desde que a polícia ocupou a região, há duas semanas. Operação retira usuários de crack das margens da Avenida Brasil | Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia Porém, apesar do trabalhos dos agentes, viciados retornaram ao local em poucos minutos após a operação. Ontem, dos 63 acolhidos, apenas 32 pessoas aceitaram ficar nos abrigos. A prefeitura dispõe de três consultórios de rua e 20 Centros de Assistência Psicossocial para dependentes. FONTE:http://odia.ig.com.br/portal/rio/ministro-da-sa%C3%BAde-apoia-interna%C3%A7%C3%A3o-compuls%C3%B3ria-de-viciados-em-crack-1.507210
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ONG de matador recebe R$ 28 mil por viciado em crack internado Dono da Tesloo diz que matou 42 em legítima defesa POR João Antonio Barros Rio - As casas amplas, bom quintal, mas com aspecto de abandono, paredes descascadas e desbotadas, localizadas em bairros pobres do Rio de Janeiro ganharam perfil de Zona Sul. Pelo menos na planilha da Casa Espírita Tesloo. Na prestação de contas à Prefeitura do Rio de Janeiro, a ONG justificou o pagamento mensal de R$ 13 mil com o aluguel de três humildes imóveis onde funcionam os centros especializados de atendimento à dependência química, em Guaratiba. No bairro de Cinco Marias — onde estão os abrigos — uma residência simples e espaçosa custa R$ 60 mil e os aluguéis nunca ultrapassam os R$ 1 mil. E olha que a prefeitura paga — e muito — para cuidar das crianças e adolescentes vítimas das drogas: só no ano passado desembolsou R$ 3,5 milhões — em média R$ 28 mil por menor — à Tesloo. Major Magalhães foi alvo de investigação por suspeita de integrar milícia | Foto: Reprodução A suspeita de irregularidades nos aluguéis dos imóveis — onde nem o contrato de locação foi apresentado — e o elevado custo para manter as crianças nos abrigos foram algumas das razões que levaram o presidente do Tribunal de Contas do Município, Thiers Vianna Montebello, a recomendar esta semana à Secretaria Municipal de Assistência Social que não faça novos contratos e nem renove os atuais convênios mantidos com a Casa Espírita Tesloo. O prazo é até a conclusão da auditoria nas contas da ONG, presidida pelo major reformado da PM Sérgio Pereira de Magalhães Júnior — um recordista em autos de resistência e que acumula 42 mortes em confronto com supostos bandidos, como O DIA mostrou ontem com exclusividade. Os contratos da Tesloo com a Prefeitura do Rio, todos sem licitação, somam R$ 80 milhões desde 2005. Oito estão em vigência e, destes, três, em fase final, ainda dependem da prestação de contas. O relatório do TCM indica irregularidades em quase todos os convênios firmados para administrar os centros de acolhimentos de dependentes químicos, como superfaturamento em alimentos e nos produtos de limpeza e higiene. Há suspeita do uso de recibos falsos para encobrir desvios de verba, como a compra de cinco molhos de salsa por R$ 64,50, e possíveis notas fiscais frias — emitidas pela Cerealista Amazonas Ltda com a descrição de produtos que ela nunca comercializou. Foto: Arte O Dia A análise dos técnicos do TCM mostram que a Casa Espírita Tesloo apresenta custo incompatível com os serviços prestados. E anexam a vistoria feita pela Prefeitura do Rio nos abrigos de Guaratiba e Campo Grande, quando diagnosticou a falta de prontuários e guias de recolhimento atualizados dos menores internados, ausência de médicos listados como funcionários e a precária manutenção dos prédios e do mobiliário dos centros. Freixo critica falta de profissionais do ramo na ONG A reportagem de O DIA, com a denúncia do envolvimento do major reformado Sérgio Pereira de Magalhães Júnior na morte de 42 pessoas em supostos confrontos, repercutiu ontem na Assembleia Legislativa. O presidente da Comissão de Direitos Humanos, o deputado Marcelo Freixo (Psol) considera que a Tesloo, apesar de gerir cinco centros especializados em dependência química, é dirigida por pessoas sem especificidade e sem quadro técnico compatível com a necessidade do enfrentamento ao crack. “Não é um valor pequeno (contratos entre a ONG e a prefeitura). Tudo se justifica pelo drama que o crack representa aos olhos da opinião pública. E não se pode justificar tudo em função do dano causado por uma droga — não há nem um estudo que aponte o número de pessoas viciadas em crack no Rio, hoje”, criticou, em plenário. Abrigos funcionam em casas alugadas por valores superiores aos de mercado. Além disso, alguns contratos não foram apresentados ao Tribunal de Contas do município | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia Para a deputada Janira Rocha (Psol), a política de internação compulsória de jovens usuários de drogas é “fachada para a higienização da cidade”. Segundo ela, a Secretaria de Assistência Social exibiu pesquisa mostrando que 18% dos jovens recolhidos nas ruas eram usuários de drogas. Janira revelou que o governo empregou este ano menos da metade da verba destinada ao tratamento de dependência química. “Dos R$ 29 milhões aprovados, 36% foram usados, segundo alertou o deputado André Corrêa em debate no plenário. E para 2013, a proposta orçamentária do governo é reduzir 40% da verba”, afirmou ela. Recadastramento virou apenas um relatório Um dos convênios da Tesloo na lista negra do Tribunal de Contas não é sobre atendimento a usuários de drogas, mas para a atualização de 408 mil famílias do cadastro único, feito pela prefeitura dos programas sociais do governo federal, como o Bolsa Família. A ONG, que nunca prestou este tipo de serviço, ganhou o contrato de R$ 9.687.841,10, em setembro de 2011. Após sete meses do prazo final da entrega dos documentos, a Tesloo enviou apenas um relatório incompleto e com menos da metade da tarefa realizada. Não constava nem a quantidade de funcionários contratados para a execução do trabalho. Major alega que matou 42 em legítima defesa O major reformado Sérgio Magalhães alegou ontem que as 42 mortes citadas na edição do DIA ocorreram em confronto e que agiu em legítima defesa. Garantiu que na 33ª DP (Realengo) ratificou sua posição contrária à ação de milícias e que criou a Tesloo para ajudar a reverter o “quadro degradante da dependência química” no Rio. Sobre a orientação do TCM para a prefeitura não renovar os contratos com a Tesloo, a ONG explicou que não se pronunciará enquanto não for notificada pela Secretaria de Assistência Social. Ontem, o prefeito Eduardo Paes não quis comentar a reportagem. FONTE:http://odia.ig.com.br/portal/rio/ong-de-matador-recebe-r-28-mil-por-viciado-em-crack-internado-1.507380
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Presidente de instituição que recebe verba pública para gerir centros para dependentes químicos, major reformado da PM tem no currículo tiroteios que levaram 42 à morte em três anos POR João Antonio Barros Rio - Os tiros a curta distância na cabeça e no antebraço de dois adolescentes, de 16 e 17 anos, mortos num suposto tiroteio, há 12 anos, sintetizam bem o histórico profissional do homem contratado pela Prefeitura do Rio para cuidar de 178 jovens usuários de crack. Sérgio Pereira de Magalhães Júnior, 42 anos, é um colecionador de confrontos armados | Foto: Reprodução No caminho inverso do filantropo presidente da Casa Espírita Tesloo — a cogestora dos cinco centros especializados em dependência química —, os anos de serviço na Polícia Militar fizeram do major reformado Sérgio Pereira de Magalhães Júnior, 42 anos, um colecionador de confrontos armados. Em quatro anos de combate nas favelas, o oficial viu tombar nos tiroteios que protagonizou ao menos 42 pessoas, entre 1999 e 2002. A fama de operacional e destemido valeu a Sérgio Magalhães o título de ‘xerife’ de Magalhães Bastos, onde foi criado e montou a base para seu serviço social. A reboque, virou alvo de investigação, determinada pela Chefia de Polícia Civil em 2008, por suspeita de integrar grupo de milícia na Zona Oeste. O major foi ouvido duas vezes em inquérito na 33ª DP (Sulacap) para apurar a ligação de policiais com grupo que domina as comunidades Sobral e Vila Brasil. Na lista dos investigados, há três velhos conhecidos de rua do major Júnior — como Sérgio Magalhães aparece na denúncia e, curiosamente, é chamado pelos amigos no bairro. São eles os irmãos Ítalo e Ipólito Pereira Campos, e Jailton Campos, todos PMs e que participaram de mais de uma dezena de trocas de tiros com supostos traficantes, sempre sob a supervisão do oficial, nos tempos de 22º BPM (Maré) e 14º BPM (Bangu). Sede da Tesloo: fundada em 2002 por um grupo de amigos e parentes do major Magalhães | Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia Sérgio Magalhães e os irmãos Campos formaram uma trinca do barulho nos quartéis e com um gosto pelo atacado: dos 23 autos de resistência registrados pelo major PM nas delegacias do Rio de Janeiro e batalhões onde trabalhou, em pelo menos um terço houve mais de uma vítima. Em um só episódio, na Favela da Coreia, em 2001, foram cinco mortes. E mais: a precisão dos tiros do oficial é impecável. Quase sempre os supostos criminosos foram atingidos na cabeça e no peito. Rápido no gatilho A rapidez com o gatilho nas operações policiais se mostrou eficiente também na administração da Casa Espírita Tesloo. Sérgio fundou a instituição em 2002 com um grupo de amigos e parentes. Até hoje, a mãe do oficial e o irmão, cabo da PM, têm cargos na ONG e a mulher, Sabrina Fernandes, faz parte do grupo administrativo. Nem todos os usuários de crack são atendidos nos abrigos. Só os que querem receber ajuda clínica | Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia Em três anos, Sérgio Magalhães fincou o pé na Prefeitura do Rio e não saiu mais. Mesmo sem qualificação, conseguiu angariar R$ 1,8 milhão em verbas para cuidar dos menores abandonados e famílias desamparadas. Mas o pulo do gato veio mesmo em 2009. De lá para cá, o combate ao crack e o acolhimento de crianças e adolescentes injetaram R$ 78 milhões na casa espírita e deram ao major o título de rei da internação compulsória. Reforma por invalidez não freou troca de tiros Amigos em Magalhães Bastos e na Justiça. Ítalo e Ipólito Campos são testemunhas em ação na 4ª Vara de Fazenda Pública em que o major pede à PM o reconhecimento da reforma por doença adquirida no trabalho. Magalhães alega que em operação na Favela Nova Brasília, em 2003, caiu de uma casa e feriu duas vértebras. Parecer do setor de neurocirurgia do Hospital da PM, assinado pelo urologista Frederico Antônio Capper, atestou invalidez permanente. O problema cervical, no entanto, não o impediu de entrar em favela e atirar em bandidos. Em 2007, foi chamado em casa por amigo, de madrugada, e foi sozinho à Favela do Fumacê, em Realengo, recuperar carro roubado. Na 33ª DP, Magalhães afirmou que só rumo à delegacia notou o corpo de um homem no banco traseiro. Em 2011, saiu de moto e recuperou veículo de outro amigo, em Deodoro. Na ação, trocou tiros com Patrick da Silva e Silva, que morreu com duas balas na cabeça. Tiros certeiros na cabeça e no peito Nos laudos cadavéricos dos mortos em confronto com o major, mais de 60% das vítimas foram atingidas na cabeça, no peito e no antebraço. As marcas sinalizam tentativa da vítima de se defender com o braço diante da arma. Foi o que aconteceu com Leonardo Mendonça Leocádio, 16 anos, e Juliano Domingos Monteiro, 17, mortos na Favela 48, em Bangu, em 2000. O primeiro levou três tiros no pescoço, um na cabeça e quatro no braço direito. O amigo, dois no peito e dois no braço direito. A maioria das 42 mortes ainda são investigadas nas delegacias ou no Ministério Público: seis viraram inquéritos arquivados e 23 desses autos de resistência, elogio na ficha funcional. FONTE: http://odia.ig.com.br/portal/rio/dono-de-abrigos-do-crack-j%C3%A1-matou-42-1.506907