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TUFTUF

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Tudo que TUFTUF postou

  1. SABADO 10 DE MAIO MARCHA DA MACONHA DO RIO

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    2. Leo Green

      Leo Green

      sabado é noixxx

    3. pren-no-more

      pren-no-more

      Pesado esse vídeo, dá vontade de ir pra rua novamente, pena poder participar nem na do Rio e nem a daqui de campinas. FDS vai ser de estudos ( véspera de provas), ta froid

    4. PufPufPass
  2. Experimento científico: A vida não é justa. https://www.youtube.com/watch?v=woNXocvgWIg#t=121

    1. dreadlocos

      dreadlocos

      Nao foi um experimento muito bem elaborado...

      Uma que tem milhoes de pessoas que perdem a esperanca na vida e nao tao nem ai para nada ficao caindos no mundao.

    2. dreadlocos

      dreadlocos

      E infelizmente e facil reconhecer essas pessoas pelo padrao de vestuario nao tem como ajudarmos os que nao querem se ajudar por si so

    3. TUFTUF
  3. já fumei 2 maços por dia de Hollywood, o sucesso, rsrsr, a 8 anos que parei. atividade fisica é o segredo corrida nataçao musculaçao sem anciedade um pouco por dia e seu pulmao vai ficar show, MAS PROCURE UM MEDICO ANTES abs
  4. Maconha será vendida no Uruguai a partir de dezembro por US$1/grama http://www.sul21.com.br/jornal/maconha-sera-vendida-no-uruguai-a-partir-de-dezembro-por-usdollar1grama/

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    2. Da Lata

      Da Lata

      Tbm acho caro, não custa isso tudo pra produzir....

    3. black flag

      black flag

      Caro? A gente paga mais que isso por prensado podre na favela. Fora que 1g nos EUA custa 20 dólares.

    4. NoSticks

      NoSticks

      Qm acha caro, planta!

  5. A espera de lei da maconha uruguaios fazem aula de cultivo fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/05/1448971-a-espera-de-lei-da-maconha-uruguaios-fazem-aula-de-cultivo.shtml
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    2. BomConheiroX

      BomConheiroX

      Jah jah OveRal,TUDO farinha do mesmo saco,faço o mesmo que o OveRal,fazem anos que não voto,e só paguei a porra da multa a alguns anos pq tinha que regularizar uma situação e dependia dessa merda paga e regularizada,ñ voto!!!!!!!!

      Só votei a primeira vez naquela de menino de 16 anos " ahhhh já posso votar,vou lá"

    3. TUFTUF

      TUFTUF

      "eu sou mei e tenho um pensamento muito simples.. o "trabalhador" que não está satisfeito com seu patrão que se coçe. De o seu jeito arrume um emprego que pague oque ele SONHA ou melhor que monte seu próprio negocio e de aos seus funcionários( medíocres e mal qualificados)" canjamem tô ate vendo o chicote na sua mão....

  6. MACONHA CINEMATOGRÁFICA Confira o Vídeo da Mídia NINJA na cobertura da Marcha da Maconha de São Paulo.

    1. Fedor

      Fedor

      Festa maravilhosa!

    2. (Maskara) Verde

      (Maskara) Verde

      Que coisa linda essa marcha, show!

      Cheia de energias positivas!!!

  7. fonte: http://ctrlpels.blogspot.com.br/2010/07/pablo-lobato-ilustrador.html
  8. Jean Wyllys propõe anistia aos “pequenos assalariados do tráfico” Por Redação abril 30, 2014 15:15 Atualizado Veja também “Essa disputa pela terra entre os indígenas e os fazendeiros vai muito longe ainda” 1 19.abr Depois de 22 anos, Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas é aprovada na ONU Vamos radicalizar na ação, não temos alternativa, afirma membro do MTST Parlamentar explica que o seu Projeto de Lei vai muito além de legalizar e regulamentar o uso da maconha e que o que se propõe é uma profunda reforma de Estado Por Redação Em artigo publicado no UOL, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) explica alguns pontos do seu Projeto de Lei 7270/2014, que visa regulamentar o uso da cannabis, conhecida popularmente como maconha. Porém, em seu texto, Wyllys atenta ao fato de que o PL prevê muito mais do que a legalização e regulamentação. De acordo com o deputado, “legalizar a cannabis e acabar com a guerra às drogas não é somente uma questão de liberdades individuais. É também uma questão de segurança pública e de direitos humanos”. Para o autor do projeto, “a guerra às drogas está dizimando a juventude mais pobre das periferia, que morre vítima das lutas de facções, da repressão ao tráfico, da violência policial e das milícias”. Wyllys também afirma que “dependendo da cor e da classe social, a mesma quantidade de substância pode ser considerada para uso ou para tráfico, e a pessoa pode ir parar em presídios superlotados, que são verdadeiros infernos e escolas do crime”. Em seu texto, o deputado traz dados interessantes, tais como: “o uso de drogas matou 40.692 pessoas entre 2006 e 2010. Desse total, 34.573 (84,9%), morreram em decorrência do abuso (não confundir com o uso) do álcool, e 4625 (11,3%), do tabaco”. E que, portanto, “96,2% das mortes diretamente relacionadas ao uso de drogas foram causadas por duas substâncias (álcool e tabaco) que, na atualidade, são lícitas”. Posteriormente, Jean Wyllys menciona que a maconha nem é citada no relatório, pois, “é raro alguém morrer de overdose de cannabis, que, no entanto, é ilegal (…) E como a maconha, segundo a ONU, é a droga consumida por 80% dos usuários de drogas ilícitas, podemos dizer que a proibição da maconha é o que mais mata”. Outra questão presente no Projeto de Lei de Jean Wyllys é a anistia aos envolvidos com o tráfico. “Proponho uma anistia geral para todas as pessoas presas, processadas ou indiciadas por tráfico de maconha. Isso não inclui aqueles que tenham praticado outros crimes (por exemplo, quem tiver matado), e nem os policiais e outros agentes públicos envolvidos no tráfico”. De acordo com o parlamentar, o objetivo da primeira anistia é “liberar aqueles que tenham sido presos ou acusados por vender maconha”, pois, para Wyllys, a maioria é composta por “aviões, pequenos assalariados do tráfico, jovens e adolescentes que moram nas periferias e nas favelas e que entraram no ‘movimento’ porque era o que o país lhes oferecia para ser alguém na vida”. fonte: http://www.revistaforum.com.br/blog/2014/04/jean-wyllys-propoe-anistia-aos-pequenos-assalariados-trafico/ ps: Cabra Macho
  9. "O debate não é mais sobre legalizar ou não, é sobre como legalizar" Na 7ª Marcha da Maconha, pais e filhos, professores e estudantes, gays, feministas, negros, punks, skatistas desfilaram de maneira pontual e tranquila. 3 A A+ André Cristi, fotos de Roberto Brilhante A Avenida Paulista poucas vezes esteve tão perfumada quanto às 4h20 da tarde do último sábado (26), quando milhares de pessoas (de acordo com os organizadores, 15 mil; de acordo com a Polícia Militar, 3 mil) realizaram a sétima Marcha da Maconha de São Paulo. Pais e filhos, professores e estudantes, gays, feministas, negros, punks, skatistas. Usuários ou não, cantavam marchinhas: “Se você acha que a maconha mata a maconha não mata, não quem mata pobre é a polícia a Rota e o Caveirão.” Desfilando de maneira pontual, tranquila e bem organizada, a Marcha tinha cada um de seus manifestantes com um panfleto trazendo orientações de segurança. Poucos policiais acompanharam a manifestação, que terminou sem detenções. Ao anoitecer, quando a manifestação já se aproximava da Praça Roosevelt, fez-se um minuto de silêncio às vítimas da guerra às drogas. A Marcha tinha cada um de seus manifestantes com um panfleto trazendo orientações de segurança. Guerra às drogas é guerra aos negros e pobres Como mostra o minuto de silêncio, a Marcha pretendia aprofundar a discussão da legalização das drogas em vários aspectos. Segundo Júlio Delmanto, organizador da Marcha e membro do coletivo Desentorpecendo a Razão, “é claro que um dos pontos importantes é a questão da liberdade individual. Mas a Marcha discute mais do que isso. A gente acha fundamental, por exemplo, fazer a conexão do racismo com a guerra às drogas, que historicamente atinge sobretudo os negros”, afirmou. Júlio Delmanto Maconha é uma palavra de origem quimbundu, de Angola. Era uma prática tradicional da senzala. De acordo com Henrique Carneiro, professor de História da USP, há uma relação direta entre proibicionismo e racismo. "A primeira lei contra a maconha é de 1830, contra um hábito, por parte dos escravos, que tinha até uma carga de devoção religiosa. Há um elemento racista na proibição que permance até hoje porque as populações pobres e faveladas continuaram a ter nessa planta um instrumento de lazer, até de uso medicinal", disse. Para Renato Cinco, vereador da cidade Rio de Janeiro pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol), há uma relação direta entre a crise de segurança pública no Rio de Janeiro e a guerra às drogas. “A gente vive uma situação esquizofrênica: o Estado cria leis que fortalecem grupos que depois ele dirá que quer combater. Na verdade, o que a gente observa é que guerra às drogas é uma estratégia de criminalização da pobreza. A guerra às drogas não existe, o que existe é uma guerra aos pobres”, afirmou. Participaram pais e filhos, professores e estudantes, gays, feministas, negros, punks, skatistas. O Uruguai na ponta-de-lança "O Uruguai começou bem, mas tem que avançar." As palavras, parecidas com as de um comentarista esportivo, são de Renato Cinco. Segundo o psolista, Mujica deu dois passos fundamentais: legalizou a maconha e estatizou a grande produção. No entanto, diz ele, "o debate tem que ser sobre a regulamentação do mercado de drogas. Enquanto houver substâncias proibidas, haverá violência, corrupção. Proibir uma droga é abrir mão de fazer o que é possível: regulamentar. Proibindo-se, não se pode regulamentar", defendeu. "O Uruguai começou bem, mas tem que avançar." Para Henrique Carneiro, o paradigma da proibição já foi ultrapassado. "Acho que agora o debate não é mais sobre legalizar ou não, é sobre como legalizar." Entre os modelos de legalização, o professor considera o uruguaio como mais inspirador. De acordo com Henrique, ao direito ao plantio, ao pequeno comércio, às empresas cooperativas deve ser combinado um abastecimento estatizado "para evitar que grandes empresas multinacionais açambarquem esse mercado e queiram aumentar cada vez mais seu lucro, como já ocorre com o tabaco e o álcool." fonte: http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Movimentos-Sociais/-O-debate-nao-e-mais-sobre-legalizar-ou-nao-e-sobre-como-legalizar-/2/30805
  10. "perguntou onde tava a maconha e eu falei que não tinha isso, ele fez eu cheirar o pote esfregando ele na minha cara e falou"! na situaçao eu iria escolher em fazer o que fosse mais seguro se tivesse movimetado o local com cameras eu nesse momento levantava o tom d voz e dizia o senhor esta me agredindo e se continuar vou dar voz de prisao e imediatamente ligava 190... temos que entender que nós fumamos maconha e só, ñao vou deixar ninguem me esculachar ( agora se vc tá em um lugar deserto sem cameras...)) a policia se tiver flagrante de qualquer crime pode levar ate sua cueca se achar que deve
  11. tinha que fumar um ali no meio deles. é só um 28 o que tem de biblia de hotel que já fumei!!!! tinha quarto que a biblia nem folha com espaço branco tinha, era erva com evangelho outros tempos
  12. Como pode o cara ser condenado no semi aberto e tá tracafiado no fechado. Nao adianta PIG o PT só nao ganha a eleiçao se nao tiver eleiçao http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/04/petista-e-oposicionista-divergem-sobre-regalias-de-dirceu-em-prisao.html

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    2. Mitocondria

      Mitocondria

      Lamentavel ver nego defendendo mensaleiro.... enquanto a populacao continuar cega , esse pais nao via mudar

    3. Mitocondria

      Mitocondria

      o problema nao é pt , psdb , psol , puta , o que seja, e sim na populacao que fica so olhando as cagada que os caras fazem...

    4. Jahbaa the Hut

      Jahbaa the Hut

      Tuf no fim sabemos o qt a imprensa tradicional é movida a ódio de classe. O cidadão médio que sonhava botar o filho num curso técnico quando muito e hoje, em grande medida graças a expansão do crédito e consequentemente aumento do emprego, e vê seus filhos fazendo curso superior, tá cagando pras distorções e ladainhas da grande mídia.

  13. http://www.youtube.com/watch?v=CnE1OAXvelc&list=RDCnE1OAXvelc#t=323
  14. Uruguai: o país da maconha estatal não presenteia o narcotráfico Para Pepe Mujica, assumir o controle do processo de produção e venda da erva é não "presentear" o narcotráfico e garantir o "direito à experimentação". 6 A A+ Aram Aharonian O Uruguai, um pequeno país que quase não é visto no mapa, é o primeiro país do mundo a legalizar a maconha e a assumir o controle de todo o processo de produção e venda da erva. A regulamentação da produção da marijuana reforça a agenda progressista do governo de José Pepe Mujica, que recentemente também legalizou o aborto e a Lei do Matrimônio Igualitário, que permite a união de casais homossexuais O Uruguai já esteve sob forte pressão por parte dos vizinhos Brasil e Argentina para que se afastasse da legalização da marijuana, além da Junta Internacional de Controle de Narcóticos das Nações Unidas, que avalia este fato como uma violação às obrigações dos tratados internacionais. Internamente, os partidos tradicionais se opuseram tenazmente, sob o argumento de que essa lei dispararia o consumo de drogas mais pesadas. Depois de ser por anos o principal palco da guerra contra as drogas, a América Latina está se transformando no epicentro da busca por novas alternativas. Na Cúpula das Américas de 2012, em Cartagena, Colômbia, os presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e da Guatemala, Otto Pérez Molina, fizeram um chamado ao debate regional sobre a legalização e a descriminalização das drogas. Nos meses e anos seguintes, as iniciativas de descriminalização ganharam força na Colômbia, no Equador e no México. País conservador de tradição liberal, onde fumar marijuana não é ilegal, ao contrário do que acontece no Brasil e em muitos outros países latinos, o Uruguai começou a discussão do assunto há quase uma década. Nesse país, desde 1915 até os anos da ofensiva neoliberal, a produção e comercialização do álcool e de bebidas alcoólicas (uísque, derivados da cana, rum, conhaque, grappa) era monopólio do Estado, e seus dividendos eram destinados à manutenção da saúde pública. É o que tentarão fazer agora também com o fim da comercialização da marijuana. Já no começo do século 20, o Uruguai era um Estado laico, onde a mulher podia optar pelo divórcio e a prostituição era regulamentada. Os vícios de Mujica O próprio presidente foi o maior defensor da medida, e em seu característico tom bonachão e com uma certa ironia, foi desmontando pessoalmente as objeções de seus adversários, uma por uma. Enfatizou que o "único vício saudável que existe (…) é o amor. Os demais são uma praga, mas existem diferentes níveis". "Há muitos anos que sabemos que o tabaco é ruim, que mata, e que o álcool também. Entretanto, continuamos fumando e bebendo. E com a marijuana... não acredito que nenhum vício seja bom. É má, é venenosa. Mas mais venenoso é ocultar, então nós vamos por outro caminho", acrescentou. Não existe qualquer clima de permissividade diante da sanção da lei, que deixa claro que, ao consumir a maconha, as pessoas podem procurar as drogas mais pesadas. Mujica defendeu a autorização do consumo de 30 gramas de maconha por pessoa, argumentando que será possível identificar o consumidor, pois cada cigarro legalizado possui uma composição molecular e um código genético únicos. Por outro lado, previu que "se tivermos [o consumidor] como perseguido e clandestino, e o criminalizarmos, estamos entregando-o para o narcotráfico". E alguém precisará explicar como um "velho" de 78 anos se transformou em ídolo dos jovens. O presidente reconheceu que o país e seus cidadãos não estão "totalmente preparados" para uma decisão com tais características, mas reivindicou "o direito à experimentação social" para justificar a legalização da marijuana. "Não se pode conseguir soluções fazendo sempre o mesmo e se estiver fracassando. O que não quer dizer que tenhamos a pedra filosofal", admitiu. A influência de Milton Friedman Mujica, um ex-guerrilheiro tupamaro que se tornou presidente em 2010, explicou que a "ideologia" por trás do projeto se baseou em abordagens do economista liberal Milton Friedman com quem ele não concorda em nada, com exceção de sua defesa da legalização das drogas. Sua análise do mercado e da política de governo norte-americano com relação às drogas "foi o que me inspirou que é preciso mudar", afirmou. Mujica falou sobre a negociação capitalista que existe por trás da marijuana. "Tendo uma demanda, aparece quem a cubra... um empresário de alto risco que intervenha e utilize todos os métodos, todos os caminhos porque existe uma taxa de lucros enorme assegurada por conta da repressão existente", explicou ele, depois de denunciar que "o dinheiro se faz nos Estados Unidos, o dinheiro grosso, o mercado grosso", mas a América Latina é que paga pelos mortos. "Para combater o narcotráfico é preciso derrubar o mercado", enfatizou. Para Mujica, trata-se de uma decisão política que "não é bonita", mas que é tomada para não "presentear os membros do narcotráfico". "Contra os métodos do narcotráfico qualquer coisa vale. A via repressiva está fracassando. Se não precisa haver repressão? Sim, precisa, mas não se deve aumentar essa medida, como os domadores, que colocam a comida em uma mão e o chicote na outra. Não estamos tirando os jovens da clandestinidade para entrar pela porta do consumo sem saber onde vão sair. É preciso ter audácia e buscar novos caminhos", sentenciou. Com números nas mãos, argumentou que o país enfrenta uma guerra desigual: apenas os presos por posse e consumo de ganja custam ao país mais de 30 milhões de dólares. No Uruguai existem mais mortos pelo tráfico de drogas (80 em 2013 por acerto de contas entre grupos rivais) do que pelo consumo de drogas propriamente dito (apenas três por overdose). "Então, o que é pior, a droga ou o tráfico?", provocou. Apesar de a lei estar vigente desde meados de dezembro, será necessário esperar a regulamentação para determinar como serão outorgados os alvarás para plantar, quais variedades da droga serão produzidas, entre outros aspectos legais. "Eu reivindico o direito à experimentação social. Não é usar as pessoas como cobaia: é entrar no laboratório real de uma sociedade com práticas diferentes", explicou Mujica. Para além do baseado A legalização da cannabis será acompanhada de uma política de educação sobre o consumo de drogas. Segundo a lei, os maiores de 18 anos poderão ter acesso à droga mediante o cultivo para o próprio consumo, em clubes de consumidores ou comprando em farmácias – em todos os casos com limites e com prévio registro diante do Estado. As autoridades já adiantaram que a venda será limitada aos residentes no país. A norma permitirá ao Estado regulamentar a importação, produção, distribuição e venda do cânhamo no país de 3,2 milhões de habitantes, esperando enfraquecer o narcotráfico e administrar o consumo. O governo uruguaio estuda usar a marijuana no tratamento de doenças neurológicas, no tratamento de doentes em estado terminal e em viciados em drogas mais pesadas. No marco da regulamentação da medida que legalizou em dezembro a produção e a venda da cannabis no Uruguai, o Ministério de Saúde Pública (MSP) trabalha com o uso medicinal da maconha em doenças neurológicas degenerativas, nos cuidados paliativos e no tratamento da dor nos momentos finais da vida e em seu uso para diminuir o consumo de outras drogas mais pesadas, como a pasta base da cocaína. O primeiro efeito da lei foi a legalização do cultivo para consumo próprio, mas para que seja iniciada a plantação e venda é necessário esperar pela regulamentação da norma, que definirá como serão concedidas as licenças para plantar, os tipos de cannabis utilizados, entre outros aspectos. A marijuana seria produzida mediante alvará a privados, mas no começo, por uma questão de segurança, apenas em estufas dentro de prédios militares. O certo é que dezenas de empresários manifestaram interesse em plantar, apostando na qualidade e no preço para combater o mercado clandestino. A ideia é permitir a plantação – permitida a privados, residentes no país e sob controle estatal – de quatro a seis variedades da erva para dar diferentes alternativas aos consumidores, estimados oficialmente em 120 mil, enquanto associações de consumidores falam que esse número pode chegar a 200 mil, em um universo de 3,2 milhões de habitantes. O Uruguai se colocou na vanguarda do debate sobre a legalização das drogas leves, apoiado por ex-governantes latinos, como o mexicano Vicente Fox, o chileno Ricardo Lagos e o brasileiro Fernando Henrique Cardoso. Claro, nenhum deles se animou a percorrer este caminho, nem a pagar o custo político quando foram presidentes... _______________ Aram Aharonian é um jornalista e professor uruguaio-venezuelano, diretor da revista Questión e fundador da Telesur. fonte: http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Uruguai-o-pais-da-maconha-estatal-nao-presenteia-o-narcotrafico/6/30781
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