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Filha de Iansã

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Tudo que Filha de Iansã postou

  1. O ensaio do Planta na Mente, ontem, na Escada Selaron, foi, como sempre, um aconchego para a alma! Gente feliz faz bem pra cidade.

    1. BraveHeart

      BraveHeart

      Planta!Planta!Planta na menteee!!!

    2. apagado

      apagado

      Eparrey Yansã!!! Eparrey Oyá!!!

      Planta na Mente é o que há, inclusive com trocadilho!!!

  2. O ensaio do Planta na Mente, ontem, na Escada Selaron, foi, como sempre, um aconchego para a alma! Gente feliz faz bem pra cidade.

  3. Drogas “Não uso droga, só bebo com os amigos. Acho que em menos de 20 anos a maconha vai ser liberada no Brasil. Nos Estados Unidos, está quase. Já pensou quanto as empresas iam lucrar? Iam engolir o tráfico. (entrevista do traficante NEM)

  4. http://revistaepoca.globo.com/tempo/noticia/2011/11/meu-encontro-com-nem.html Era sexta-feira 4 de novembro. Cheguei à Rua 2 às 18 horas. Ali fica, num beco, a casa comprada recentemente por Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, por R$ 115 mil. Apenas dez minutos de carro separam minha casa no asfalto do coração da Rocinha. Por meio de contatos na favela com uma igreja que recupera drogados, traficantes e prostitutas, ficara acertado um encontro com Nem. Aos 35 anos, ele era o chefe do tráfico na favela havia seis anos. Era o dono do morro. Queria entender o homem por trás do mito do “inimigo número um” da cidade. Nem é tratado de “presidente” por quem convive com ele. Temido e cortejado. Às terças-feiras, recebia a comunidade e analisava pedidos e disputas. Sexta era dia de pagamentos. Me disseram que ele dormia de dia e trabalhava à noite – e que é muito ligado à mãe, com quem sai de braços dados, para conversar e beber cerveja. Comprou várias casas nos últimos tempos e havia boatos fortes de que se entregaria em breve. Logo que cheguei, soube que tinha passado por ele junto à mesa de pingue-pongue na rua. Todos sabiam que eu era uma pessoa “de fora”, do outro lado do muro invisível, no asfalto. Valas e uma montanha de lixo na esquina mostram o abandono de uma rua que já teve um posto policial, hoje fechado. Uma latinha vazia passa zunindo perto de meu rosto – tinha sido jogada por uma moça de short que passou de moto. Aguardei por três horas, fui levada a diferentes lugares. Meus intermediários estavam nervosos porque “cabeças rolariam se tivesse um botãozinho na roupa para gravar ou uma câmera escondida”. Cheguei a perguntar: “Não está havendo uma inversão? Não deveria ser eu a estar nervosa e com medo?”. Às 21 horas, na garupa de um mototáxi, sem capacete, subi por vielas esburacadas e escuras, tirando fino dos ônibus e ouvindo o ruído da Rocinha, misto de funk, alto-falantes e televisores nos botequins. Cruzei com a loura Danúbia, atual mulher de Nem, pilo-tando uma moto laranja, com os cabelos longos na cintura. Fui até o alto, na Vila Verde, e tive a primeira surpresa. LOGÍSTICA A Rocinha é uma das maiores favelas do Rio. Entre os bairros ricos da Zona Sul e a Barra da Tijuca, é um ponto estratégico para o crime (Foto: Genilson Araújo/Parceiro/Ag. O Globo) Não encontrei Nem numa sala malocada, cercado de homens armados. O cenário não podia ser mais inocente. Era público, bem iluminado e aberto: o novo campo de futebol da Rocinha, com grama sintética. Crianças e adultos jogavam. O céu estava estrelado e a vista mostrava as luzes dos barracos que abrigam 70 mil moradores. Nem se preparava para entrar em campo. Enfaixava com muitos esparadrapos o tornozelo direito. Mal me olhava nesse ritual. Conversava com um pastor sobre um rapaz viciado de 22 anos: “Pegou ele, pastor? Não pode desistir. A igreja não pode desistir nunca de recuperar alguém. Caraca, ele estava limpo, sem droga, tinha encontrado um emprego... me fala depois”, disse Nem. Colocou o meião, a tornozeleira por cima e levantou, me olhando de frente. Foi a segunda surpresa. Alto, moreno e musculoso, muito diferente da imagem divulgada na mídia, de um rapaz franzino com topete descolorido e riso antipático, como o do Coringa. Nem é pai de sete filhos. “Dois me adotaram; me chamam de pai e me pedem bênção.” O último é um bebê com Danúbia, que montou um salão de beleza, segundo ele “com empréstimo no banco, e está pagando as prestações”. Nem é flamenguista doente. Mas vestia azul e branco, cores de seu time na favela. Camisa da Nike sem manga, boné, chuteiras. – Em que posição você joga, Nem? – perguntei. – De teimoso – disse, rindo –, meu tornozelo é bichado e ninguém me respeita mais em campo. Foi uma conversa de 30 minutos, em pé. Educado, tranquilo, me chamou de senhora, não falou palavrão e não comentou acusações que pesam contra ele. Disse que não daria entrevista. “Para quê? Ninguém vai acreditar em mim, mas não sou o bandido mais perigoso do Rio.” Não quis gravador nem fotos. Meu silêncio foi mantido até sua prisão. A seguir, a reconstituição de um extrato de nossa conversa. Acho que em menos de 20 anos a maconha vai ser liberada no Brasil. Já pensou quanto as empresas iam lucrar? " NEM, LÍDER DO TRÁFICO UPP “O Rio precisava de um projeto assim. A sociedade tem razão em não suportar bandidos descendo armados do morro para assaltar no asfalto e depois voltar. Aqui na Rocinha não tem roubo de carro, ninguém rouba nada, às vezes uma moto ou outra. Não gosto de ver bandido com um monte de arma pendurada, fantasiado. A UPP é um projeto excelente, mas tem problemas. Imagina os policiais mal remunerados, mesmo os novos, controlando todos os becos de uma favela. Quantos não vão aceitar R$ 100 para ignorar a boca de fumo?” Beltrame “Um dos caras mais inteligentes que já vi. Se tivesse mais caras assim, tudo seria melhor. Ele fala o que tem de ser dito. UPP não adianta se for só ocupação policial. Tem de botar ginásios de esporte, escolas, dar oportunidade. Como pode Cuba ter mais medalhas que a gente em Olimpíada? Se um filho de pobre fizesse prova do Enem com a mesma chance de um filho de rico, ele não ia para o tráfico. Ia para a faculdade.” Religião “Não vou para o inferno. Leio a Bíblia sempre, pergunto a meus filhos todo dia se foram à escola, tento impedir garotos de entrar no crime, dou dinheiro para comida, aluguel, escola, para sumir daqui. Faço cultos na minha casa, chamo pastores. Mas não tenho ligação com nenhuma igreja. Minha ligação é com Deus. Aprendi a rezar criancinha, com meu pai. Mas só de uns sete anos para cá comecei a entender melhor os crentes. Acho que Deus tem algum plano para mim. Ele vai abrir alguma porta.” Prisão “É muito ruim a vida do crime. Eu e um monte queremos largar. Bom é poder ir à praia, ao cinema, passear com a família sem medo de ser perseguido ou morto. Queria dormir em paz. Levar meu filho ao zoológico. Tenho medo de faltar a meus filhos. Porque o pai tem mais autoridade que a mãe. Diz que não, e é não. Na Colômbia, eles tiraram do crime milhares de guerrilheiros das Farc porque deram anistia e oportunidade para se integrarem à sociedade. Não peço anistia. Quero pagar minha dívida com a sociedade.” Drogas “Não uso droga, só bebo com os amigos. Acho que em menos de 20 anos a maconha vai ser liberada no Brasil. Nos Estados Unidos, está quase. Já pensou quanto as empresas iam lucrar? Iam engolir o tráfico. Não negocio crack e proíbo trazer crack para a Rocinha. Porque isso destrói as pessoas, as famílias e a comunidade inteira. Conheço gente que usa cocaína há 30 anos e que funciona. Mas com o crack as pessoas assaltam e roubam tudo na frente.” Recuperação “Mando para a casa de recuperação na Cidade de Deus garotas prostitutas, meninos viciados. Para não cair na vida nem ficar doente com aids, essa meninada precisa ter família e futuro. A UPP, para dar certo, precisa fazer a inclusão social dessas pessoas. É o que diz o Beltrame. E eu digo a todos os meus que estão no tráfico: a hora é agora. Quem quiser se recuperar vai para a igreja e se entrega para pagar o que deve e se salvar.” Ídolo “Meu ídolo é o Lula. Adoro o Lula. Ele foi quem combateu o crime com mais sucesso. Por causa do PAC da Rocinha. Cinquenta dos meus homens saíram do tráfico para trabalhar nas obras. Sabe quantos voltaram para o crime? Nenhum. Porque viram que tinham trabalho e futuro na construção civil.” Policiais “Pago muito por mês a policiais. Mas tenho mais policiais amigos do que policiais a quem eu pago. Eles sabem que eu digo: nada de atirar em policial que entra na favela. São todos pais de família, vêm para cá mandados, vão levar um tiro sem mais nem menos?” Tráfico “Sei que dizem que entrei no tráfico por causa da minha filha. Ela tinha 10 meses e uma doença raríssima, precisava colocar cateter, um troço caro, e o Lulu (ex-chefe) me emprestou o dinheiro. Mas prefiro dizer que entrei no tráfico porque entrei. E não compensa.” Nem estava ansioso para jogar futebol. Acabara de sair da academia onde faz musculação. Não me mandou embora, mas percebi que meu tempo tinha acabado. Desci a pé. Demorei a dormir.
  5. Eu, quando leio ou escuto o discurso proibicionista, acho-o tão desestruturado, tão pobre e tendencioso que já é, por si só, um tiro no pé. Não acredito que seja possível barrar a liberdade de expressão quando é a expressão de uma mentira. Mas o disparate já torna o discurso desacreditado. Gosto muito da frase do Buckminster Fuller, que diz "nunca mudaremos nada lutando CONTRA o que já existe. para mudarmos algo, construimos um novo modelo que torne o modelo existente obsoleto". Acho que aqui nesta casa, avançamos neste sentido! Na teoria e na prática. Viva os cultivadores para consumo próprio! E deixem os proibicionistas falarem as besteiras que quiserem. Apresentaremos discursos muito mais elegantes, estruturados, sedutores e sensatos... que tornarão os discursos deles obsoletos, chinfrins e vazios.
  6. Legalize o Parangolé! Viva Hélio Oiticica! Mas então... inspirados no evento de Curitiba, em que uma manifestação "maconha não" foi revertida num debate no meio da rua e virou notícia, acho que dá pra preparar o mesmo neste evento do Rio. Tem gente aqui com nível pra causar instabilidade na audiência proibicionista! Boto a maior fé!
  7. Essa data - 1o de abril - assim como o anzol, é uma mensagem subliminar? Gostaria muito de ir e expressar meu ponto de vista, se possível numa prévia composição com ativistas daqui. Infelismente não estou no Brasil, mas ficarei feliz se as cabeças pensantes antiproibicionistas articulassem uma expressão humilde porém visível!
  8. Esta manhã percebi umas sementinhas familiares temperando o mingau de aveia. Pergunto para um dos que estiveram cozinhando: "What's it?" "Hummm.... I forgot the name in english... you can smoke it also..." "Hemp?!" "Yesss!!!!" (em uma comunidade no Alentejo, Portugal)

    1. nhonibru

      nhonibru

      Ja estive nessa area ai! Em Beja, rola varios out.

    2. Filha de Iansã

      Filha de Iansã

      Exatamente. Tamera. (www.tamera.org)

  9. Dankai, o que eu tenho pra contar é um caso ocorrido na escola de minha filha. Um grupo de três alunos do ensino médio foi entregue, depois da hora do recreio, por uma viatura policial. Os policiais comunicaram que eles foram pegos fumando maconha na rua. Pois bem... depois do ocorrido, o fato foi de conhecimento de todos (pais, alunos, professores) e foi feita uma reunião de pais com coordenadores e professores da escola para conversarem exatamente sobre isso. A questão era "o que fazer com os alunos pegos fumando maconha?".A escola sempre teve, desde os anos 70, uma postura "inclusiva", isto é, procura incluir a criança e o jovem "excluído" - ou por que não se adapta a outros colégios, ou por que é deficiente, ou por que tem problemas de disciplina, etc... Durante a reunião, muitos pais se manifestaram a favor da expulsão dos alunos. Minha surpresa foi ver a coordenação da escola pedir a palavra para dizer que se tais pais queriam ver os alunos expulsos, talvez fosse melhor repensar se não era o caso deles tirarem os próprios filhos da escola, visto que a inclusão sempre foi a política e não seria diferente desta vez. Outra professora perguntou "vocês expulsariam seus filhos de casa por isso?" Assim como muitos responderam "não", a escola também respondeu, e não expulsou. Conversou com os meninos e dentro de duas semanas o grupinho pego fumando maconha compreendeu que estava botando em risco todo o projeto educacional da escola, os próprios educadores que por eles se responsabilizaram. Conscientes do quão descomprometidos foram com o grupo ao qual fazem parte, bolaram uma ação e foram de sala em sala se retratando e reconhecendo a pisada na bola (isso foi iniciativa deles). Achei uma postura muito aberta ao debate e ao questionamento de valores cristalizados sobre maconha e demonizações de usuários.
  10. Enquanto o Bloco Planta na Mente ensaiava suas singelas marchinhas debaixo de chuva, entre foliões enamorados e famílias curiosas, viam-se passar os baseados sob o olhar zeloso de policiais femininas abrigadas em sua viatura. Tá vendo como dá pra ser feliz?

    1. Apagado2

      Apagado2

      Legalize total na Lapa!

    2. Cabinol

      Cabinol

      respeito e dignidade ...

    3. OmonstrodoPC
  11. Planta na Mente, sábado de carnaval às 19hs nas Escadas do Selaron, na Lapa. Uma folia libertária!

  12. Toda vez que vejo debates lançando mão de dados científicos, ponho-me a lembrar o que é "ciência", coisa que fiz muito nos anos de pesquisa de mestrado e doutorado. O que percebo é que, no senso comum contemporâneo, "ciência" é usada para validar "verdades absolutas, inquestionáveis". Ora, a ciência, tal como conhecemos hoje, começou a tomar esta forma no Renascimento, junto com o antropocentrismo e a valorização do indivíduo. A Ciência veio para se opor justamente às "verdades divinas e cristalizadas". Apartir de então, a verdade deveria ser buscada pelos próprios homens e deveria ser verificável por qualquer ser humano. Assim, excluiam-se verdades "recebidas" por "seres humanos iluminados" e coisas do gênero. Outro ponto importante, é que as hipóteses científicas, elas são "verificáveis" e "refutáveis". Ou seja: se digo que "a água ferve a 100 graus nas condições normais de temperatura e pressão", e que isso é uma hipótese científicamente comprovada, significa que qualquer um pode refazer o experimento, e, de acordo com o método científico, verificar ou refutar tal hipótese. Até hoje ela tem se verificado... "De acordo com o empirismo, as teorias científicas são objetivas, empiricamente testáveis e preditivas — elas predizem resultados empíricos que podem ser verificados e possivelmente contraditos." http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia Voltando à notícia, temos a seguinte hipótese verificada: "O estudo concluiu que o uso de maconha aumenta ''significativamente'' a incidência de sintomas psicóticos, mesmo quando outros fatores, como situação sócio-econômica, o uso de outras drogas e de condições psiquiátricas estão em jogo." Sinceramente, o que é "significativamente"? Se é proibido fumar maconha, em que condições "controladas" tal experimento pode ter sido realizado? Parece uma conclusão falaciosa, ou no mínimo, carente de mais verificações empíricas, mais controle de variáveis, etc... Eu queria que o santo nome da ciência parasse de ser evocado em vão para dar credibilidade a verdades absolutas. Se uma verdade é científicamente comprovada significa que ela é passível de ser refutada por qualquer pessoa. Isso é ciência por definição. Eu queria que a maconha fosse livre para todos, para que pudéssemos verificar nossas hipoteses cientificamente. E, finalmente, eu fumo maconha e não sou psicótica. Não deixa de ser, para mim, uma verdade científica.
  13. Primeira vez que vejo uma declaração pública sobre mudar de opinião e reconhecer a própria ingnorância. Parabés pela sinceridade sem medo.
  14. Hoje tem Planta na Mente! Escadaria Selarón, 16:20, na Lapa. Já tava na hora de botar esse bloco na rua!

    1. PURE HEMP:

      PURE HEMP:

      maneiro o nome do bloco..hehe

    2. Complexo do Alemão
  15. Ainda não encontrei pra ver pela internet... aqui no Brasil tem acontecido exibições em festivais e outras organizadas pelos interessados. Quinta feira vi pela primeira vez aqui no Rio de Janeiro e fiquei encantada com a qualidade da produção. Presentes o diretor e mais dois entrevistados. Há um tópico aqui no GR no qual comentaram bastante e postaram trechos do DOC e dos debates:
  16. Olá NeedHelp! Acho que procurar informação de qualidade é a melhor atitude que você pode assumir! Então, uma contribuiçãozinha: http://www.cortinadefumaca.com Trata-se de um documentário com depoimentos muito esclarecedores! Votos de boas respostas nesta sua busca!
  17. Cortina de Fumaça em Ipanema e debate depois. Parabéns Rodrigo, Thiago e Zaccone! Feliz com a estruturação de um discurso para um debate que se apresenta. Cada vez mais!

    1. Filha de Iansã

      Filha de Iansã

      Já foi irmão! No próximo eu te aviso!

  18. Lucas95, achei muito sincero o seu depoimento, e me identifiquei com ele, pois também sinto coisas parecidas. Só duas coisinhas pra você pensar se é isso mesmo que você quer: 1. 15 anos é muito pouca idade pra fumar assim todo dia, ainda mais antes das aulas. Eu comecei com 16 e era uma vez por semana, nos fins de semana e olhe lá. Mas acho que antes de 18 é um risco e que não custa nada prevenir. Tenta pegar leve. 2. O Forum aqui é para maiores de 18. Acho que a galera do Growroom tá fazendo um trabalho excelente, e do alto de uma postura muito digna, reinvindica a legalização e a desdemonização da canabis. Um usuário menor de 18 por aqui, pedindo informação, apoio e desbafando, pode queimar o filme deste forum. Sem querer, você pode estar atrapalhando um trabalho de construir uma imagem diferente para os usuários de maconha. É isso aí... juízo rapaz!
  19. Se for mesmo verdade que maconha apressa o surgimento de esquizofrenia, ok. Trata-se então de proteger da maconha os indivíduos predispostos à doença. Simples assim. Tem criança que tem intolerância à lactose. Tem gente que nasce diabética. Tem pessoas que não podem comer gluten. O leite, o açúcar e as comidas feitas com farinha estão aí por todo lado, não obstante podem matar grupos de risco! É uma questão de conhecer, conscientizar e proteger. Jamais de demonizar e proibir as substâncias. Lembrando sempre que há um grupo grande de pessoas que fazem uso esporádico e recreativo da maconha sem nenhum prejuízo da saúde mental. Assim como há um grupo grande de pessoas que fazem uso de latícínios, açúcar e glúten sem risco nenhum para suas saúdes. Podem pesquisar e observar o que for, eu considero a mim e aos que me cercam como a comprovação empírica de que consumir maconha recreativamente durante anos nunca nos fez piores!
  20. Cuidado com rolos de fita adesiva e papel-alumínio! Altamente comprometedor! O pior papelão quem faz são os jornalistas que constroem estas notícias... não têm o que escrever, perguntam pra polícia e os caras falam o quê? "foi encontrado material para endolação" E o foca vai e publica!
  21. 2 ou 3 por cento é uma estatística que veio a partir de que tipo de levantamento? Se alguém tá "perdido na vida e atrasado" e fuma muita maconha, uma coisa é necessariamente a causa da outra? Concordo com o Plantador de Estrelas que "perdido na vida e atrasado" é um conceito que carece de ser mais precisamente definido. Mas eu acho que consegui visualizar o tipo de pessoa a que o Strawberry Cough se refere. Talvez esta pessoa que abusa de fumar maconha não consiga diminuir o consumo simplesmente porque já perdeu o controle de muitas outras coisas na própria vida. Ela pode estar abusando, por exemplo, de açúcar, comidas gordurosas, sedentarismo, prazeres rápidos e superficiais, consumismo vazio... coisas assim ela também não consegue diminuir na vida. Pense em alguém que vc conhece e que é assim. Vc diria que ela é assim por causa da maconha ou, vendo bem, ela teve uma família desamorosa, uma educação deficiente, uma espiritualidade confusa, traumas na infância, abandonos emocionais, tomou porrada, foi molestada... Neste caso irmãozinho, a gente pode até cortar toda a maconha desta figura que a vida dela não vai consertar. O problema é anterior. Este sim, se for resolvido, resolverá não só o abuso de maconha como a maior parte dos abusos supracitados. Dizer que "É fácil perceber que muitos reconhecem isso e gostariam de mudar mas simplesmente não conseguem" soa para mim como uma indução a idéia de que "maconha vicia e destrói a personalidade". Maconha não faz isso tudo não!
  22. Oi! Viva as meninas do GR! bemvinda!

  23. Os caras detectam é pelo calor. O lance é plantar porquinho-da-índia pra disfarçar o grow....
  24. http://www.cartacapital.com.br/politica/o-primeiro-passo-e-descriminalizar-o-usuario O primeiro passo é descriminalizar o usuário Bruno Huberman 12 de janeiro de 2011 às 18:02h Wálter Maierovitch, em entrevista, discute as intenções do novo secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, Pedro Abramovay, e traça quais, para ele, deveriam ser os seus principais objetivos O novo titular da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), Pedro Abramovay, em entrevista ao jornal O Globo na terça-feira 11, apresentou como principal objetivo da sua gestão, em um primeiro momento, “frear o processo de explosão carcerária irracional” que o Brasil presenciou nos últimos quatro anos, quando 40 mil dos 70 mil novos presos foram detidos por narcotráfico de pequeno porte. “Não dá para ter na cadeia 40 mil que não deveriam estar lá”, afirma. Abramovay defende uma lei que acabe com a prisão do pequeno traficante com o intuito de reintegrá-lo a sociedade e não entregá-lo ao crime organizado. Para o jurista Wálter Maierovitch, que já exerceu cargo semelhante no governo FHC, é importante ter essa preocupação com o pequeno traficante, mas o principal passo a ser dado é a completa descriminalização do usuário, o que não acontece hoje. Maierovitch cita o sucesso dessa política em Portugal, apontada pela União Européia como a melhor política sobre drogas do continente. Leia abaixo a entrevista onde o jurista discute as propostas de Abramovay e apresenta o quais deveriam ser os principais objetivos da Senad. CartaCapital: Como o senhor vê essa proposta de mudar a pena para o pequeno traficante? Wálter Maierovitch: Esse assunto já foi muito discutido na Europa. O primeiro ponto: essa forma de atuação em rede planetária do crime organizado não coloca em exposição os grandes traficantes. A incompetência das polícias faz com que apenas os pequenos traficantes sejam presos e punidos. O que fazer, uma vez que as prisões, quer na Europa ou no Brasil, estão abarrotadas de pequenos traficantes? A solução evidentemente não é colocar todo mundo na rua. A solução passa por assisti-los em uma rede social que os ajudaria a conseguir um emprego, uma casa, etc, além de fiscalizá-los em regime aberto. Simplesmente tirá-los da cadeia e colocá-los na rua não vai adiantar nada. Hoje, o sistema penitenciário gera reincidência superior a 80%. Esse percentual é muito alto e até agora não se faz nada para reduzir. Se tirar da cadeia o pequeno narcotraficante e dar a ele liberdade total sem apoio, vai ser uma medida irresponsável. CC: O Abramovay defende como primeiro passo frear esse processo de explosão carcerária. Qual deveria ser o principal objetivo do Senad? WM: O objetivo deveria ser de conscientização e não simplesmente de redução de população carcerária. É mais importante criar uma nova política carcerária que evite a reincidência e que dê tratamento humanitário. CC: Você ocupou cargo semelhante no governo Fernando Henrique, correto? WM: Era um cargo diferente. Era de secretário nacional junto ao presidente da República e com poder de coordenação em relação à prevenção, repressão e tratamento. Hoje, essa secretaria é apenas de políticas, eu tinha inclusive status de ministro. Agora essa secretaria está filiada ao Ministério da Justiça. CC: O novo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu abertamente a discussão sobre a legalização das drogas. O que isso significa para a evolução desta discussão no Brasil? WM: O primeiro passo do Brasil é não criminalizar o porte de drogas para uso próprio. Hoje, uma pessoa que for encontrada com droga para uso próprio continua sendo criminosa. O que não tem mais é pena de prisão. O Brasil precisa resolver o problema, antes de entrar na legalização, para não mais criminalizar o portador de drogas para uso próprio. No governo Lula, o que se conseguiu apenas em relação ao usuário foi não colocá-lo em regime fechado, mas ele continua sendo criminalizado e prestando serviços à comunidade. A questão do uso de drogas não é de direito criminal, é uma questão de saúde pública. Nenhum país do mundo legalizou completamente o uso, a produção e a distribuição das drogas. Tem algumas boas iniciativas, como a da Holanda que permite o uso de maconha em bares e cafés, aliás, com muito sucesso. Portugal, que não mais criminaliza o porte de drogas para uso próprio, o primeiro país a fazer isso, foi agora reconhecido pela União Européia como o que desempenhou a melhor política sobre drogas. Em Portugal, a demanda das drogas reduziu violentamente com essa nova política que separa essa questão e entende como sendo de saúde pública e não criminal. Então, que tal olhar para Portugal? CC: É a melhor referência para o Brasil neste instante? WM: É a melhor referência. O que foi, aliás, que eu propus para o Fernando Henrique, que inicialmente topou, mas depois deu para trás.
  25. Os policiais de West Yorkshire, na Inglaterra, deram um grande susto em uma das moradoras da cidade. De acordo com o jornal The Sun, Pam Hardcastle, de 42 anos, ficou surpresa quando seis guardas foram até sua casa, depois de o helicóptero da polícia ter detectado que ali havia um nível elevado de calor vindo da garagem – e um foco de calor em um local como aquele é frequentemente sinal da presença de sistemas de aquecimento que propiciam o cultivo de maconha. Então, foram os policiais que se surpreenderam: ao chegar à garagem, se depararam com Simon e Kenny, porquinhos-da-índia de estimação de Pam. “Todos perguntam o que eu fiz. É muito constrangedor”, conta a inglesa. As autoridades locais se desculparam pelo ocorrido. fonte: http://colunas.globorural.globo.com/planetabicho/2011/01/12/porquinhos-da-india-sao-confundidos-com-plantacao-de-maconha/
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