Ratoconha

Por Natasha Mekanna Em uma tentativa de acabar com o crime organizado no país, o Uruguai legalizou a venda de cerca de 20 cigarros de maconha por mês para os seus cidadãos. Uruguai vai vender cigarros de maconha na tentativa de combater a Mercado Negro Os usuários poderão comprar 40 gramas – ou 1,4 oz – equivalente a 20 cigarros. A venda será regulada pelo Estado com a droga sendo vendido a um preço de mercado. Para regular as suas compras, será dado aos fumantes um cartão com um código de barras que mantém o controle da quantidade de maconha que cada pessoa compra. O presidente Uruguaio, José Mujica, já anunciou planos de expansão de até 150 hectares de maconha para venda a usuários. Disse também que seu governo espera eliminar o mercado negro de maconha – e a violência relacionada – com a implementação desta medida. “Estamos perdendo a batalha contra as drogas e o crime na América do Sul. Alguém tem que ser o primeiro a fazer isto”, disse Mujica, de acordo com o jornal britânico Daily Mail. “Os efeitos negativos da maconha são muito menos prejudiciais do que o surto de violência associada com o mercado negro”, acrescentou o ministro do Interior, Eduardo Bonomi O Diretor do Conselho Nacional de Drogas do Uruguai, Julio Calzada, disse que a maconha será vendido em lojas licenciadas, semelhante à venda de bebidas alcoólicas em alguns estados dos EUA e haverá um rigoroso controle de qualidade sobre o pote. Pesquisas realizadas no Uruguai, no entanto, indicam que 60% do país não apóia a venda de maconha. Junto com isso, o economista Carlos Casacuberta disse que a medida não iria acabar com o comércio do mercado negro de maconha no país. “Os traficantes de drogas irão reagir como qualquer outro negócio iria – eles vão se empenhar a competir com a maconha do governo, para encontrar o seu nicho”, disse ele. “Haverá dois modelos de maconha, a legal e a ilegal. ” Fonte: latino.foxnews http://www.folhapaulistana.com.br/2012/11/09/uruguai-vai-vender-cigarros-de-maconha-na-tentativa-de-combater-a-mercado-negro/

Ministério da Justiça busca exceção para venda para estrangeiros. Governo prometeu restrição a partir de 2013. O ministério holandês da Justiça disse nesta sexta-feira (2) que talvez não consiga abrir uma exceção para os "coffee shops" de Amsterdã na lei que proíbe a venda de maconha para estrangeiros na Holanda. Nesta semana, consumidores de maconha haviam suspirado aliviados com a notícia de que o prefeito da capital, Eberhard van der Laan, anunciou que os coffee shops (bares especializados na venda de maconha e derivados) continuariam atendendo estrangeiros. O governo conservador nacional, que foi derrotado nas eleições de setembro, havia prometido que, a partir de 2013, apenas cidadãos holandeses seriam autorizados a comprar droga nesses locais. Foto de 31 de outubro mostra fachada de coffee shop em Amsterdã (Foto: Nathalie Magniez/AFP) Os coffee shops de Amsterdã atraem milhões de turistas por ano, e os proprietários dos estabelecimentos se mobilizaram contra a nova lei holandesa. "Entendemos que a política do governo central é ter uma política para o país inteiro", disse uma porta-voz da prefeitura. "Mas a situação de Amsterdã é muito diferente do resto do país, porque temos muitos turistas." Mas o empenho do prefeito contra a lei causou irritação em Haia, sede do governo nacional, onde é travada uma disputa que irá definir o futuro da tolerante política de drogas adotada no país décadas atrás. Os dois partidos que estão formando o próximo governo da Holanda querem autorizar os municípios a contornarem a proibição nacional imposta pelo governo demissionário, que inclui os democratas cristãos. Mas o Ministério da Justiça disse não haver garantias de que a lei será alterada para atender às preocupações de Amsterdã. "O acordo da coalizão diz que os turistas serão barrados nos coffee shops de todo o país", disse uma porta-voz. "A adequação que haverá para as exigências locais é algo que ainda não foi finalizado." O governo conservador impôs a nova lei sob o argumento de que a maconha vendida nos coffee shops está se tornando mais forte e perigosa, e que os estabelecimentos têm ligações criminais. "O prefeito sabe que fechar os coffee shops levará a todo tipo de problema", disse Laurens Buijs, sociólogo da Universidade de Amsterdã. "Os prefeitos sabem que a abordagem ideológica do governo não está realmente ajudando." Autoridades locais argumentam que a proibição afetará não só a economia das cidades, como também irá incentivar o tráfico nas ruas e elevará a criminalidade. FONTE http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/11/amsterda-luta-para-evitar-perda-de-turistas-em-busca-de-maconha.html