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Cannabis indoor
Para testes, Polícia Federal planta mais de 70 pés de maconha em estufa
Experimento foi realizado durante um ano e meio nas dependências da superintendência regional do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre
Plantas de maconha com dez semanas de cultivo na Polícia Federal Foto: Divulgação / Polícia FederalO aumento no número de solicitações de perícias em sementes de cannabis sativa importadas apreendidas nos últimos anos no Brasil e a dificuldade em estimar a quantidade de maconha que pode ser produzida para consumo a partir do cultivo "indoor" da planta levaram a Polícia Federal a desenvolver uma pesquisa que a corporação definiu como inédita. Nas dependências da superintendência regional do Rio Grande do Sul, durante um ano e meio, a instituição plantou 73 pés de maconha em uma estufa improvisada no laboratório do setor técnico-científico.
No nono andar do prédio da Polícia Federal, na Avenida Ipiranga, em Porto Alegre, os peritos germinaram sementes apreendidas de diferentes marcas e variedades entre o início de 2014 e setembro de 2015. As plantas foram cultivadas em uma pequena estrutura de madeira, de dois andares, com as paredes internas forradas com papel laminado, iluminação artificial e sistema de exaustão. Os peritos usaram temperatura e umidade relativa controladas e intervalos de luz e escuridão total. O ambiente tinha acesso restrito e câmeras de segurança.
As plantas foram mantidas na estufa por períodos que variaram de quatro a 12 semanas. A maioria, 19 pés de maconha, foi cultivada por 4,5 semanas. Dezesseis ficaram seis semanas e somente cinco plantas completaram todo o período de cultivo.O perito criminal da Polícia Federal Rafael Ortiz, um dos autores da pesquisa, explica que entre os objetivos do estudo estava a busca de apoio científico para rastrear a origem de futuras apreensões no país.
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— O tráfico de sementes de maconha é um crime relativamente novo no Brasil. A partir de 2010, houve uma explosão de importação irregular, de contrabando. Então, começamos a pensar em como ter alguma ferramenta para saber a origem dessa maconha — diz o perito.O número de laudos produzidos pela Polícia Federal teve um salto significativo: passou de 34 laudos, em 2010, para 2.192, em 2014, o que corresponde a 6.347% de aumento. Conforme Ortiz, a alta é um reflexo de uma cultura que vem ganhando força no país. Usuários compram sementes pela internet e plantam em casa para ter um "produto melhor", sem "financiar o tráfico".
— No momento em que você compra uma planta proscrita, está agindo como criminoso. Essa ideia de que não está financiando o tráfico comprando sementes é errada. Você está agindo como um criminoso. Está alimentando essa cadeia — opina Ortiz.
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A polícia, por sua vez, precisa examinar as sementes para detectar a presença de THC (tetrahidrocanabinol), princípio ativo da maconha, para confirmar o crime de tráfico. Em geral, isso só acontece duas semanas após a germinação da semente, observa o perito. Isso explica o aumento no número de laudos produzidos pela Polícia Federal e a motivação do estudo.
Estudo mensurou quantidade de maconha produzida "em casa"
Ainda entre os objetivos da pesquisa, segundo Ortiz, estava a necessidade em mensurar a quantidade de maconha que pode ser produzida a partir do cultivo "indoor" — em pequenas estufas, geralmente em residências — de cannabis, prática que vem ganhando força no país, destaca. Para esse questionamento, as amostras cultivadas em estufa pela Polícia Federal renderam aproximadamente 21% de matéria vegetal fresca, usada para a produção de maconha.
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— Num período de duas semanas conseguimos responder algo que não seria possível com exame químico na semente. Nessa planta, conseguimos fazer testes para detectar o THC, comprovando que aquela semente, o fruto, era realmente da espécie cannabis sativa — sustenta Ortiz.
Segundo ele, o experimento precisou de uma análise prévia sobre cultivo de maconha.
— A gente procurou seguir trabalhos científicos publicados em outros países, só que com uma adaptação, porque aqui não tínhamos um ambiente para isso. Fomos moldando, montando a estufa, com solo controlado, luz controlada, colocando adubo. Mas foi na tentativa e erro. Algumas plantas não nasceram. Não é uma coisa simples de ser feita — afirma o perito.
Ortiz ressalta que a pesquisa, com fins científicos, teve autorização dos órgãos competentes. As plantas, depois, foram colocadas como contraprova.Leia as últimas notícias do dia
— Não queremos ensinar o pessoal a plantar maconha. E isso também não pode ser visto como se nós estivéssemos plantando maconha na Polícia Federal. Estamos resolvendo alguns casos que até então eram insolúveis. O material que não foi gasto na execução dos exames foi colocado como contraprova. Caso seja questionado, existe a contraprova, que é um outro requisito legal das perícias de natureza química — explica.
O delegado regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal gaúcha, Mauro Lima Silveira, respalda o trabalho do perito. Segundo ele, o estudo também serve para esclarecer que a importação de sementes é crime de tráfico internacional:
— Independente da quantidade que é trazida de outros países, o ato de importar sementes sem autorização dos órgãos competentes é clandestino e ilícito. Sob a ótica da Polícia Federal, a pessoa comete um crime de tráfico internacional de entorpecente.- Mostrar comentários anteriores %s mais
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O cara realmente acha que ta ensinando quem a plantar maconha? germinou 70 e colheu 5 kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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pois é Iaguerte, nem em guerrilha com condições extrema se germina 70 pra colher 5
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fala pra eles consutarem o GR pra aprenderem um pouco kakakakkakakakaka #quemplantacolhe
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Estas 'freiras' que plantam e comercializam maconha na Califórnia são um barato
The Huffington Post | De Priscilla FrankQuando Shaughn Crawford e John DuBois ouviram falar de duas freiras feministas que plantam maconha, sabiam que tinham de fotografá-las. Eles encontraram as “irmãs”, que graciosamente os convidaram para conhecer o “convento” que elas fundaram na região central do Estado da Califórnia.
Antes de continuarmos com a história, um esclarecimento: Kate e Darcy são freiras auto-ordenadas e criaram sua própria ordem. Portanto, apesar dos hábitos brancos e da espiritualidade, elas não são católicas, não praticam a abstinência nem são subordinadas a um padre.
Em vez disso, elas são veganas, apoiam o pré-candidato Bernie Sanders (que é socialista) e acreditam que todo ser humano tem o direito divino de consumir maconha.
Mas as Irmãs do Vale, nome que elas mesmo se deram, não estão interessadas apenas em providenciar um barato para seus clientes. O objetivo delas é tratar e aliviar o sofrimento das pessoas, seja por causa de câncer, artrite ou ressaca.
Seus unguentos, tônicos e tinturas medicinais contém altos volumes de CBD, um dos ingredientes da maconha, mas quase nada de THC, o elemento psicoativo da planta. Todos os produtos são orgânicos, testados em laboratórios e livres de pesticidas. Além disso, as irmãs só envasam suas tinturas durante a lua cheia, dizendo uma oração a cada vidro vendido.
O que motiva as freiras é um desejo de aliviar a dor. “Não acreditamos na ideia de que o sofrimento é normal e faz parte da vida”, explicou Kate em entrevista ao The Daily Beast.
“Achamos que isso é bobagem. Sofrimento não é parte da vida; sofrimento é criminalizar remédios à base de plantas.”
Em sua busca por curas naturais, as irmãs receberam apoio, mas também encontraram forte resistência. A conta delas no site de comércio eletrônico Etsy, que costumava vender toda a produção de unguentos, foi fechada.
Em janeiro, a cidade de Merced aprovou uma proibição temporária da cultura de maconha.
“É frustrante porque tem muita gente com atitudes negativas em relação a uma coisa que é realmente uma dádiva de Deus”, disse Darcy ao site Merry Jane.
Na série de fotos, Crawford e DuBois capturaram um dia na vida da dupla de “freiras”, documentando o processo inteiro, da plantação à colheita e produção. A imagem das duas, vestindo branco e lidando com maconha, é uma prova de que a vida pode ser uma viagem, mesmo sem a ajuda do THC.
Embora as Irmãs do Vale não sejam freiras católicas de fato, elas se inspiram nos conventos reais. “Sempre quis ser freira”, diz Kate. “Mas não poderia fazer parte de uma irmandade que não fosse empoderada. Tento emular os padrões de excelência das irmãs católicas. Elas representavam algo importante. Estou tentando trazer isso de volta.”
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