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Jean Wyllys agora no Pos TV falando sobre a legalização da maconha.
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Galera, tbm vamos enviar msgs a favor da descriminalização do porte de drogas pra o novo código penal. http://www.senado.gov.br/senado/alosenado/default.asp?s=v&a=vt&r=1
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Se eles não apreciarem faremos outra, vamos fazer pressão em cima deles..
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Bolsa Família reduz violência, aponta estudo da PUC-Rio Programa foi responsável por 21% da queda da criminalidade em SP Comentar Enviar Imprimir ALESSANDRA DUARTE (EMAIL) SÉRGIO ROXO (EMAIL) Publicado: 16/06/12 - 19h59 Atualizado: 16/06/12 - 20h28 Ana Clara (no centro, sentada) e outros alunos da José Lins do Rego Eliária Andrade RIO e SÃO PAULO - A redução da desigualdade com o Bolsa Família está chegando aos números da violência. Levantamento inédito feito na cidade de São Paulo por pesquisadores da PUC-Rio mostra que a expansão do programa na cidade foi responsável pela queda de 21% da criminalidade lá, devido principalmente à diminuição da desigualdade, diz a pesquisa. É o primeiro estudo a mostrar esse efeito do programa na violência. Em 2008, o Bolsa Família, que até ali atendia a famílias com adolescentes até 15 anos, passou a incluir famílias com jovens de 16 e 17 anos. Feito pelos pesquisadores João Manoel Pinho de Mello, Laura Chioda e Rodrigo Soares para o Banco Mundial, o estudo comparou, de 2006 a 2009, o número de registros de ocorrência de vários crimes — roubos, assaltos, atos de vandalismo, crimes violentos (lesão corporal dolosa, estupro e homicídio), crimes ligados a drogas e contra menores —, nas áreas de cerca de 900 escolas públicas, antes e depois dessa expansão. — Comparamos os índices de criminalidade antes e depois de 2008 nas áreas de escolas com ensino médio com maior e menor proporção de alunos beneficiários de 16 e 17 anos. Nas áreas das escolas com mais beneficiários de 16 e 17 anos, e que, logo, foi onde houve maior expansão do programa em 2008, houve queda maior. Pelos cálculos que fizemos, essa expansão do programa foi responsável por 21% do total da queda da criminalidade nesse período na cidade, que, segundo as estatísticas da polícia de São Paulo, foi de 63% para taxas de homicídio — explica João Manoel Pinho de Mello. O motivo principal, dizem os autores, foi a queda da desigualdade causada pelo aumento da renda das famílias beneficiadas— Há muitas explicações de estudos que ligam queda da desigualdade à queda da violência: uma, mais sociológica, é que diminui a insatisfação social; outra, econômica, é que o ganho relativo com ações ilegais diminui — completa Rodrigo Soares. — Outra razão é que muda a interação social dos jovens ao terem de frequentar a escola e conviver mais com gente que estuda. Reforma policial ajudou a reduzir crimes Apesar de estudarem no bairro que já foi tido como um dos mais violentos do mundo, os alunos da Escola Estadual José Lins do Rego, no Jardim Ângela, periferia de São Paulo — com 1.765 alunos, dos quais 126 beneficiários do Bolsa Família —, dizem que os assaltos e brigas de gangues, por exemplo, estão no passado. — Os usuários de drogas entravam na escola o tempo todo — conta Ana Clara da Silva, de 17 anos, aluna do ensino médio. — Antes, você estava dando aula e tinha gente vigiando pela janela — diz a diretora Rosângela Karam. Um dos principais pesquisadores do país sobre Bolsa Família, Rodolfo Hoffmann, professor de Economia da Unicamp, elogia o estudo da PUC-Rio: — Há ali evidências de que a expansão do programa contribuiu para reduzir principalmente os crimes com motivação econômica — diz. — De 20% a 25% da redução da desigualdade no país podem ser atribuídos ao programa; mas há mais fatores, como maior valor real do salário mínimo e maior escolaridade. Professora da Pós-Graduação em Economia da PUC-SP, Rosa Maria Marques também lembra que a redução de desigualdade não pode ser atribuída apenas ao Bolsa Família: — Também houve aumento do emprego e da renda da população. E creio que a mudança na interação social dos jovens beneficiados contou muito. Do Laboratório de Análise da Violência da Uerj, o professor Ignácio Cano concorda com a relação entre redução da desigualdade e queda da violência: — Muitos estudos comparando dados internacionais já apontaram que onde cai desigualdade cai criminalidade. Mas são as outras razões para a criminalidade que chamam a atenção de Michel Misse, coordenador do Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana da UFRJ. Misse destaca que a violência na capital paulista vem caindo por outros motivos desde o fim dos anos 1990: — O estudo cobre bem os índices no entorno das escolas. Mas não controla as outras variáveis que interferem na queda de criminalidade. Em São Paulo, a violência vem caindo por pelo menos quatro fatores: reforma da polícia nos anos 2000; política de encarceramento maciça; falta de conflito entre quadrilhas devido ao monopólio de uma organização criminosa; e queda na taxa de jovens (maioria entre vítimas e autores de crimes), pelo menor crescimento vegetativo. Para Misse, a influência do programa não foi pela desigualdade: — É um erro supor que só pobres fornecem agentes para o crime; a maioria dos presos é pobre, mas a maioria dos pobres não é criminosa. Creio que, no caso do Bolsa Família, o que mais afetou a violência foi a criação de outra perspectiva para esses jovens, que passaram a ter de estudar. Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/bolsa-familia-reduz-violencia-aponta-estudo-da-puc-rio-5229981#ixzz2sV3IiQpC © 1996 - 2014. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
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Estudo mostra que Bolsa Família não leva beneficiário à acomodação Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) fez análise sobre microempreendedorismo Comentar5 Corrigir Imprimir Diminuir fonteAumentar fonte O auxílio financeiro dado às famílias em situação de extrema pobreza pelo programa Bolsa Família não desestimula os favorecidos a buscar emprego ou a se tornar empreendedores. A conclusão é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), após análise do microempreendedorismo brasileiro. — O Bolsa Família não produz o chamado efeito preguiça ou de acomodação. Prova disso é que boa parte dos beneficiados é empreendedora e está formalizada — disse Rafael Moreira. Ele é um dos pesquisadores sobre microempreendedor individual — pessoa que trabalha por conta própria, que se legaliza como pequeno empresário de um negócio com faturamento máximo de R$ 60 mil por ano. Esse tipo de empreendedor tem no máximo um empregado contratado, recebendo salário mínimo ou o piso da categoria. A publicação Radar, divulgada nesta terça-feira pelo Ipea, relata que 7% dos empresários individuais são também beneficiados pelo Bolsa Família. Além disso, 38% do público-alvo do programa são trabalhadores por conta própria, formalizados ou não. Segundo Mauro Oddo, outro colaborador do estudo, as microempresas representam 99% das empresas do país e são responsáveis por 51% de todos empregos existentes. — Isso mostra que o país não vai se desenvolver enquanto as diferenças entre a realidade monetária e quantitativa for tão grande. As empresas (de menor porte) têm um grande peso para a economia. Não dá para entender o país sem entender o que são elas — argumentou o pesquisador. Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República e presidente do Ipea, Marcelo Neri disse que entre as conclusões mais relevantes do estudo Radar está a de que metade de trabalhadores informais, como camelôs, se formalizaram. — Essa é uma cena interessante e surpreendente. Ninguém esperava isso dez anos atrás. Hoje entendemos que trabalhadores muitas vezes são pequenas empresas. Em geral, são capitalistas sem capital — disse. Segundo o estudo apresentado pelo pesquisador João de Oliveira — sobre a ampliação da base formal do emprego —, metade dos empresários individuais tem como origem o mundo informal. Além disso, metade do grupo iniciou seus negócios "não por oportunidade, mas por necessidade, após serem demitidos". Oliveira explica que o microempreendedor individual tem um perfil de menor escolaridade (49,4% têm no máximo ensino médio completo) e renda mais baixa. Ele apresentou estimativas indicando que atualmente deve haver 3 milhões deles participando da economia brasileira. Há, ainda, outros 6,12 milhões de pequenas e microempresas no país. AGÊNCIA BRASIL Comentar5 Corrigir Imprimir
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Policiais Do Denarc São Presos Em Flagrante Com Drogas Em Guaíba, Rs
topic respondeu ao Tony Belota de Mr Stoned em Notícias
Como disse Abadia: para acabar com o tráfico de drogas em São Paulo, basta fechar o Denarc. -
Neurose Paranóica Esquisofrenica De Um Olavete!
topic respondeu ao supercomunista de Mr Stoned em Ativismo - Cannabis Livre
É impressão minha ou ultimamente as olavetes vem floodando todos os fóruns, paginas do face, comentários de reportagem e etc, internet a fora..- 95 replies
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Ó deus mercado, poupai - nos!!
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Esses preços não se sustentam, vão atrair cada vez mais produtores até o mercado estabilizar.
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[Enquete Ibope] Você Seria Favorável À Legalização Da Maconha No Brasil?
um tópico no fórum postou Mr Stoned Ativismo - Cannabis Livre
Você seria favorável à legalização da Maconha no Brasil? O Catraca Livre, em parceria com o Ibope /Conecta lança uma enquete e quer saber: “O governo do Uruguai está legalizando o consumo da Maconha. Já passou pela Câmara e agora segue para aprovação do Senado. O quanto você seria favorável a legalização da Maconha no Brasil?”. Para participar da enquete, clique no link abaixo e aponte a sua opinião. Conecta é a plataforma web do IBOPE Inteligência, organização do Grupo IBOPE. A participação é voluntária e, ao responder as perguntas, além de compartilhar a sua opinião, o participante acumula pontos que podem ser trocados por prêmios. Os interessados podem se inscrever no site. http://catracalivre.com.br/geral/cidadelaboratorio/indicacao/voce-seria-favoravel-a-legalizacao-da-maconha-no-brasil/ -
Washington DC considers decriminalization of marijuana Get short URL Published time: July 12, 2013 19:43 Edited time: July 15, 2013 11:58 AFP Photo / David McNew Share on tumblr Tags Crime, Drugs, Politics, USA Smoking weed on the steps of the US Capitol may soon result in little more than a slap on the wrist: the Washington, D.C. City Council has announced that it may soon decriminalize small quantities of marijuana possession in the US capital. Councilman Tommy Wells on Wednesday unveiled legislation that would eliminate criminal penalties for anyone caught possessing less than an ounce of marijuana. If the bill is passed, those in possession of the drug would face a civil fine of $100, but would not drastically have their lives altered. “Possession of less than one ounce will no longer be a permanent barrier to individuals seeking employment; those caught with less than one ounce will no longer have their driver’s licenses suspended, will not be thrown out of public housing, and will not have their eligibility for public assistance revoked," Wells said at a press conference. "They will not have their personal property subject to seizure and forfeiture simply because they are caught with less than one ounce of marijuana.” D.C. law currently punishes offenders with a fine of up to $1,000 and six months in jail. In the news release published on his website, the councilman references a report, which states that the capital’s police force made 846 marijuana arrests per 100,000 residents in 2010. The national average was 256 arrests. Additionally, African-Americans were eight times more likely to be arrested for marijuana possession in Washington, D.C. than white people, according to an American Civil Liberties Union (ACLU) report. Residents in the District have long sought marijuana decriminalization, claiming that arrests for possession weaken the community and ruin lives. A survey conducted by the Public Policy Polling last April found that 67 percent of D.C. voters believe police should focus their attention toward other crimes, and 63 percent said they would support a ballot measure resembling those approved in Washington and Colorado. Fifty-four percent of respondents said that instead of imprisoning marijuana users, the city should instead treat drug use as a public health condition. “D.C. voters clearly want to end the failed war on drugs,” Bill Piper, director of national affairs for the Drug Policy Alliance, said in a statement in April. “Decriminalizing marijuana is a no-brainer.” The “Simple Possession of Small Quantities of Marijuana Decriminalization Amendment Act” already has wide-ranging support in the city council, which has 13 seats. Council members Marion Barry helped draft the bill, and six others co-introduced it. The ACLU and National Association for the Advancement of Colored People (NAACP) have already endorsed it. "The effort to decriminalize marijuana is about removing barriers for individuals - the impact on their education, and their opportunities for employment," Wells said. "Current legal practices in the District impose a record that sticks with them for life, rather than imposing more sensible civil fines. If Washington, D.C. chooses to decriminalize marijuana possession, it would follow in the steps of the 17 US states that have already adopted similar measures. http://rt.com/usa/washington-consider-decriminalization-marijuana-026/
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Homem é preso com cinco pés de maconha dentro do quarto em Cambuquira Jovem já tinha passagens na polícia por uso de drogas e produção de explosivos; a irmã dele também foi presa com duas buchas de maconha Fonte Normal Mais Notícias Polícia apreendeu cinco pés de maconha dentro do quarto do suspeito PUBLICADO EM 09/07/13 - 15h01 ALINE DINIZ Um homem foi preso com cinco pés de maconha, nessa segunda-feira (8), no centro de Cambuquira, no Sul de Minas Gerais. A irmã do rapaz também foi detida com duas buchas de maconha. VEJA TAMBÉM Trio assalta cachaçaria em Cambuquira Polícia Rodoviária Federal apreende 400 kg de fogos de artifício em Cambuquira Mais Segundo a Polícia Militar (PM), a corporação pediu para a Justiça mandados de busca e apreensão, já que denúncias davam conta de que o homem cultivava a planta em sua residência. Durante o cumprimento dos mandados, foram encontrados cinco pés de maconha no quarto de Dimas Rafael Eduardo, de 28 anos. Na casa da irmã dele, Ísis Santos Eduardo Dias, de 34 anos, os militares encontraram duas buchas do entorpecente. Ainda de acordo com a polícia, o jovem tem passagens na polícia por carregar e produzir explosivos artesanais e por uso de drogas. A dupla foi levada para a Delegacia de Três Corações, também no Sul do Estado.
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[Enquete Uol] Você Concorda Com A Internação À Força De Dependentes De Drogas?
um tópico no fórum postou Mr Stoned Ativismo - Cannabis Livre
http://noticias.uol.com.br/enquetes/2013/04/26/voce-concorda-com-a-internacao-a-forca-de-dependentes-de-drogas.htm?cmpid=ctw-noticias-poll -
Projeto de descriminalização de maconha polariza Porto Rico Senador Miguel Pereira defende que posse e consumo legal de até 31 gramas da droga reduzirá criminalidade O projeto de lei apresentado em Porto Rico nesta semana pelo senador governante PPD (Partido Popular Democrático) e ex-chefe policial Miguel Pereira para descriminalizar o consumo de maconha levantou uma polêmica. Pereira apresentou um projeto de lei para permitir que pessoas de 21 anos ou mais possuam e consumam de forma legal até 31 gramas de maconha. Se aprovada, emendará a atual Lei de Substâncias Controladas que penaliza com US$ 5 mil ou até três anos de cadeia quem possuir droga. O senador sublinhou que seu projeto de lei reconhece o problema que existe em Porto Rico e ajudará, se for aprovado, a reduzir a criminalidade ligada ao tráfico de drogas. Adicionou que casos de detenção por causa da posse da droga custam muito dinheiro para o governo e que 80% dos detidos cometeram crimes não-violentos. Leia mais Em comunicado, Mujica defende legalização da maconha no Uruguai Deputado nova-iorquino que votou contra legalização da maconha é flagrado com a droga Obama pede que cidadãos pressionem Congresso por controle de armas Milhares de pessoas saem às ruas nos EUA por reforma migratória Pereira surpreendeu, além disso, ao afirmar que o número de usuários da maconha na ilha é altíssimo, chegando a 70% dos estudantes universitários de Porto Rico e uma elevada porcentagem de profissionais. "O que essa medida visa é descriminalizar a posse para o consumo e reconhece o que está acontecendo no país", disse Pereira, cuja iniciativa contou com a rejeição dos setores mais conservadores da sociedade de Porto Rico. Dezenas de pessoas marcharam ao lado do prédio do Capitólio neste sábado (20/04) em apoio à proposta. O senador do PPD ressaltou que um dos motivos de sua iniciativa é o de abrir um debate sobre o tema, após esclarecer que será possível introduzir mudanças para melhorar sua proposta de lei. Críticos da proposta dizem que ela continuaria com a violência na ilha de 3,7 milhões de pessoas, a qual atingiu um recorde de 1.117 assassinatos em 2011, dos quais 70% teriam sido relacionados com drogas, segundo a polícia. Outros expressaram preocupação de que polícia, professores e médicos fumassem durante o trabalho. "É revoltante que uma pessoa eleita pelo povo tente usar de sua posição para causar vício e destruir a sociedade porto-riquenha", diz o senador Itzamar Pena. "Essa medida teria que ser estudada atentamente. Não é como álcool, cujo uso em níveis aceitáveis existe", afirmou o senador Jose Perez Rosa. O secretário de Justiça, Luis Sanchez Betances não deixou clara sua posição, mas disse que o governo deveria encontrar alternativas para a lei atual. "Isso abre para um debate público", afirmou, acompanhado pelo governador Alejandro Garcia Padilla. Outras ilhas caribenhas, como Jamaica e Santa Lucia, também mostraram movimentos pró-legalização. Em 2012, Colorado e Washington foram os primeiros estados dos EUA a legalizar a droga para maiores de 21 anos, mas ainda proíbem o uso público. * Com informações de Efe e Huffington Post http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/28489/projeto+de+descriminalizacao+de+maconha+polariza+porto+rico.shtml
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Será que conseguimos 1.5milhões de assinaturas para esse pojeto?? Poderíamos lançar a campanha na marcha.
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Laranjeiras falando merda agora no jornal da cultura...
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Fi impressão minha ou ele chamou tds os cariocas de corruptos??
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- Beltrame
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Infelizmente esse argumento da liberdade individual no Brasil não funciona. Vivemos em uma sociedade patriarcal, onde as pessoas se julgam no direito de saber o que é melhor para os outros, onde até os mais progressistas são conservadores. A liberdade no Brasil, funciona só para interesses individualistas.
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Esse ano o STF legaliza, como fez o da Argentina!!!
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Panfletos com cheiro de maconha são 'arma' contra plantações na Grã-Bretanha Crimestoppers/BBC Panfleto distribuído pela polícia da Grã-Bretanha que libera odor de maconha ao ser raspado A polícia na Grã-Bretanha está distribuindo panfletos que, ao ser raspados, liberam um odor de maconha, a fim de permitir que pessoas possam identificar o cheiro de possíveis plantações ilegais em suas vizinhanças. A entidade britânica Crimestoppers, que milita pela redução da criminalidade no país e que criou a campanha, disse esperar que as pessoas sejam capazes de reconhecer o cheiro da maconha e que possam delatar possíveis plantações suspeitas para a polícia. Os cartões verdes e negros, com o desenho de uma folha de maconha, liberam ao serem raspados um cheiro similar ao da maconha quando ela está em sua fase de cultivo. Ampliar Veja mitos e verdades sobre drogas24 fotos 23 / 24 Maconha queima neurônio? PARCIALMENTE VERDADE: estudos comprovam que fumar maconha antes dos 15 anos de idade diminui o QI, mas essas mesmas pesquisas mostram que, após os 20 anos, a maconha não traz problemas cognitivos. "Essa diferença tem a ver com a maturação do cérebro, porque na adolescência ele ainda está terminando de se formar. Entre os 15 e os 20 anos é uma faixa nebulosa, onde não foi possível comprovar qual o impacto. Ainda assim, consideramos uma idade de risco", explica Thiago Marques Fidalgo, psiquiatra do Hospital A.C.Camargo Leia mais Getty Images O cartão lista também possíveis características de locais em que há cultivos de maconha, como ''um cheiro forte, enjoativo e adocicado'', ''janelas fechadas e cobertas constantemente'', ''elevados níveis de umidade e condensação'' e ''barulho constante de ventilação''. 'Crime organizado' Roger Critchell, diretor de operações da Crimestoppers, afirmou que a ideia de distribuir os panfletos se deu ''porque muitas pessoas não são capazes de reconhecer os sinais do cultivo de maconha que acontecem em suas próprias vizinhanças''. "Muitas pessoas não estão familiarizadas com as conexões entre esse tipo de crime e o crime organizado'', acrescentou Critchell. De acordo com a ONG, houve um aumento de 15% no número de plantações domésticas de maconha na Grã-Bretanha entre 2011 e 2012. A área do país em que o maior número de cultivos domésticos foram encontrados foi no condado de West Yorkshire (norte da Inglaterra), onde 1,6 mil plantações foram achadas de 2010 a 2012. Em Londres, no mesmo período, foram encontrados 1,2 mil locais em que o cultivo doméstico era praticado. A iniciativa britânica se inspirou em um projeto parecido, realizado há três anos, na Holanda, onde 30 mil panfletos foram distribuídos em regiões residenciais. http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2013/03/19/panfletos-com-cheiro-de-maconha-sao-arma-contra-plantacoes-na-gra-bretanha.htm
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SER REPÓRTER É UMA MERDA: A DESOCUPAÇÃO DA USP By Diogo Terra Vargas submit LUZ, CÂMERA, AÇÃO POLICIAL! Como estudante da USP, eu já vinha acompanhando a mobilização contra o convênio criado entre a universidade e a PM, mas acabei me ferrando junto com a galera que ocupou a reitoria. Agora que o assunto esfriou (AKA pararam de dar chiliques nas redes sociais), vou contar pra vocês o que rolou nas internas. Colei lá pra fazer uma matéria de fotos de dentro da ocupação pra VICE. Acompanhei a assembleia, mas não tirei fotos porque o prédio continuava sem luz – apesar da negociação, no sábado, que a reitoria religaria a água e a energia. A reunião terminou tarde e fiquei por lá pra comer o rango que os vegans prepararam na cozinha do reitor Rodas. A essas alturas, não tinha muita gente no prédio e ele ainda estava inteiro. Depois de jantar, fui para o saguão, onde joguei um pouco de mímica com o pessoal. O clima era bem diferente do que se criou com aqueles coquetéis molotov que a polícia mostrou depois. Não vi nada disso lá e, aliás, achei bem estranhas aquelas garrafas limpinhas, sem rótulos e com uma miséria de gasosa dentro. Não consigo imaginar rebeldes incendiários limpando as garrafas que iriam jogar na cabeça dos gambés. Acho que depois desse rolê eu perdi todas as chances de me dar bem com alguma repórter. Combinei com uns amigos de passar o resto da noite no CRUSP. Já estávamos de saída, passando pelo corredor que dá para rua, quando um estudante disse: “Olha, desculpa dar essa notícia pra vocês, mas o choque taí fora”. Gelei. Saí e vi uma pá de ônibus da polícia, PMs batendo com cassetetes nos escudos e uns três helicópteros zanzando. Voltamos pro prédio avisando quem encontrávamos que os coxas estavam ali. Cheguei ao saguão e encontrei o pessoal acordando pra fugir, devia ser por volta das 5h30 da manhã. Nessa hora, já ouvi o choque forçando o portão e entrando na reitoria. Corremos por uma escada de emergência até o primeiro andar. Ao sair, vimos que estava tudo cercado e um circo armado. Os gambés pegavam todo mundo e mandavam sentar com a cabeça entre as pernas. Eu estava fotografando, até que um policial, com toda sua delicadeza e pistola em mãos, chegou gritando e apontando pra que eu sentasse de uma vez. Acho que o do meio gostou de mim. Ele chegou com o Choque e me filmou por um tempão. Sem fap, fap, fap, paisano. Ficamos ali, vários estudantes sentados e cercados por umas três linhas de PMs que nos vigiavam enquanto outros fotografavam e filmavam nossos rostos. Depois de uns dois minutos chegou o exército de repórteres, câmeras, jornalistas, jornaleiros, batistas e carpinteiros pra manter o espetáculo. Garantiram que fossemos todos chamados de bandidos, vândalos, maconheiros, até que a PM nos levou de volta pra reitoria. Não entendi isso aí. Dos que foram presos saindo do prédio, ele foi o único algemado Ao voltar ao saguão – onde fomos revistados e tivemos nossos dados anotados – o cenário era bem diferente. Uma pá de cacos de vidro cobria o chão, e nos colocaram pra sentar em cima deles. De vez em quando chegava um algemado que era tratado com menos humor (depois soube que essa galera estava fora do prédio, mas foi levada pra dentro e agora responde pelas mesmas acusações de quem ocupou a reitoria). Disseram que iam separar as mulheres dos homens para que policiais femininas as revistassem. Não sabíamos o que acontecia, mas podíamos ouvir os gritos delas e imagino que não era coisa boa. Pelas nossas costas, o choque amontoava os sofás que estavam naquela sala, enquanto à tétrica trilha sonora se juntava agora o barulho de portas sendo arrombadas por toda a reitoria. Daí nos mandaram para um busão que iria pra delega. Passei por um corredor de jornalistas e fui colocado ao lado da porta, que ficou aberta pra deleite da galera que fotografava. Depois de um tempo, nos levaram para 91ª DP, pararam o ônibus em frente e, de novo, abriram a porta enquanto esperávamos. Passar um dia com a polícia é um porre. Pô, e ainda levaram bem a gente, que não curte nem o Robocop Pouco tempo depois, dois policiais que ficavam na calçada em frente ao bumba comentaram: “A Globo chegou, pode soltar”. Fui levado com o primeiro grupo até dentro do DP e passei de novo por todas as câmeras imagináveis do mundo planetário universal. Lá dentro, achei que íamos assinar um termo circunstanciado (um B.O. pra crimes de boa), até que três homens vestidos de paletó chamaram a delegada e disseram: “Vamos ter de fazer isso ser B.O. por prisão em flagrante”. Esperamos um tempo e nos mandaram pro busão/fotos/filmes/flashes. Chamados de novo ao DP, descobrimos que iam nos acusar por depredar patrimônio público, crime ambiental (que enquadra pichação e grafite), desobediência à ordem judicial e formação de quadrilha. http://www.vice.com/pt_br/read/a-desocupacao-da-usp
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Quem nos protege dos protetores? Destaque foto grande | Nacional Em entrevista, promotora do caso diz que estudantes da USP queriam ser aplaudidos, “mas não, eles são criminosos e pagarão por isso”; por sua vez, os envolvidos contam sua versão dos fatos e contestam as acusações feitas pelo Ministério Público estadual 08/02/2013 Aline Scarso da Reportagem O Ministério Público estadual, na figura da promotora Eliana Passarelli, acusou na última terça-feira (05) as 72 pessoas presas durante a desocupação da reitoria da USP (Universidade de São Paulo) em 08 de novembro de 2011. Pela suposta participação na ocupação, cinco crimes foram imputados: formação de quadrilha, depredação do patrimônio público, crime ambiental por pichação, posse de explosivos e desobediência. De acordo com a denúncia, os acusados “com dolo determinado, associaram-se emquadrilha para o fim de cometer crimes” e, em conluio, “destruíram, inutilizaram e deterioraram coisa alheia, pertencente ao patrimônio do Estado, bem como picharam edificação urbana”. Ainda segundo Eliana, na data de início da ocupação do prédio pelo movimento estudantil, precisamente no dia 02 de novembro, já havia a intenção de cometerem “inúmeros crimes”. Policial aponta arma para a estudante na Universidade de São Paulo - Foto: Foto: Rahel Patrasso/Frame/Folhapress Em entrevista ao Brasil de Fato, a promotora diz que quer a condenação dos indiciados. “Eles queriam ser aplaudidos. Mas não, eles são criminosos e pagarão por isso”, disse. As principais reivindicações políticas que impulsionaram a entrada no prédio – o fim do convênio com a Polícia Militar assinado pelo reitor João Grandino Rodas e o fim dos processos contra funcionários, professores e estudantes motivados por razões políticas – não foram citados na denúncia. O movimento estudantil questionava à época o papel repressor da PM dentro da USP e fora dela, corroboradas a partir das denúncias de constantes abusos policiais contra a população, especialmente das periferias. Os estudantes também queriam o fim da política de processos administrativos motivados por manifestações políticas. Nunca na história recente do país um número tão grande de pessoas, reconhecidas pelo movimento estudantil por defender a manutenção da universidade como coisa pública, havia passado por julgamento com tamanha complexidade. Somados, os crimes imputados a eles podem render no máximo oito anos de prisão. Na prática, a promotora Eliana Passarelli está incapacitada de defender a sua tese de acusação, já que o Foro Regional de Pinheiros – para onde foi encaminhado o inquérito –, não tem competência para processar e julgar crimes cuja pena seja de reclusão. Sendo assim, a denúncia já foi remetida ao Foro Criminal Central da Barra Funda, mas, até o momento, não houve a aceitação da mesma por nenhum juiz. Antes da acusação da promotoria, a USP já havia distribuído penas internas aos envolvidos, que variaram entre 5 e 15 dias de suspensão. Em decisão tomada pelo Fórum dos Processados, instância que representa as pessoas que foram presas, os estudantes punidos decidiram que vão começar o ano letivo frequentando as aulas normalmente. O mesmo posicionamento foi tomado pelos funcionários, que não suspenderam as atividades laborais. O outro lado As pessoas que foram presas na desocupação da reitoria são na sua maioria estudantes da própria USP, além de trabalhadores da instituição e apoiadores. A estudante de filosofia, Vânia de Oliveira Gonzalez, é uma delas. Ela conta que na noite do dia 07 de novembro foi até a assembleia para se informar sobre o que acontecia. O encontro acabou tarde e Vânia perdeu o ônibus para voltar para casa. Decidiu ficar na reitoria. “Às 4h40 eu estava em frente ao prédio quando vi muitos carros e caminhões de Polícia. Entrei na reitoria pra buscar minha mochila, mas fui impedida de sair por policiais que apontavam armas pra mim. Perguntei por que estava sendo presa e eles disseram, porque você não saiu”, conta. De acordo com a promotora Eliana Passarelli, no dia dos fatos, o Comando de Choque solicitou aos denunciados que desocupassem o local de modo pacífico. A versão é contestada pelos estudantes. “Fomos acordados com os policiais gritando e nos apontando armas, mandando que nós deitássemos com as mãos na cabeça e depois desligássemos os celulares”, conta o estudante de mestrado em Letras, Fernando Bustamante, que também foi preso. Depois disso, segundo ele, as pessoas foram retiradas do prédio. “Ficamos sentados por muito tempo encarando a parede, enquanto escutávamos uma colega nossa gritando”, conta. Ele se refere à estudante Rosi Santos, que na época afirmou ter sido arrastada por policiais para dentro da reitoria, colocada numa sala, e sofrido golpes físicos. Estudante registrou a ação de repressão da PM no (Crusp) Conjunto Residencial da USP no dia 08 de novembro A decisão da 9ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo permitia a reintegração de posse a partir das 23h horas do dia 07. Porém, conforme a determinação, deveria “ser realizada sem violência, com toda a cautela necessária à situação, mediante a participação de um representante dos ocupantes e da autora para a melhor solução possível, observando a boa convivência acadêmica, em um clima de paz”. De acordo com Fernando, em nenhum momento no dia 08 foi dado aviso prévio para que as pessoas pudessem sair do prédio. Os policiais apenas entraram e as prenderam. “De modo algum deram aviso. Informaram na assembleia que a reitoria havia se comprometido a não efetivar a reintegração de posse antes da próxima rodada de negociações, que aconteceria na quarta-feira [dia 09]. Há também declarações na mídia do comando da PM descartando a possibilidade de reintegração naquele dia”, diz. Em entrevista ao G1 depois da desocupação, a coronel Maria Yamamoto, afirmou que não houve enfrentamento. "Eles [alunos] foram pegos de surpresa, não tiveram nenhuma reação, (...). A chegada foi silenciosa. Em menos de dez minutos, o prédio já estava ocupado e eles, contidos”, explicou. Vânia e Fernando também afirmam que, excetuando as pichações, o prédio estava intacto até a entrada da polícia. Também dizem que os artefatos explosivos foram plantados. “Pude ouvir, e outros colegas conseguiram ver os policiais quebrando o patrimônio da reitoria. Os poucos estudantes que conseguiram filmar algo tiveram os equipamentos confiscados”, conta Fernando. O zelo com o prédio, segundo ele, era uma preocupação do movimento estudantil. “O movimento teve o tempo inteiro o cuidado de zelar pelo patrimônio, que é público e de todos os que sustentam a universidade”, destaca. A não individualização dos atos Estudante Danilo Bezerra, morador do CRUSP e estudante da ECA, conta a sua experiência de ter sido preso mesmo não estando dentro da reitoria e de ter ouvido a colega Rosi Santos apanhando da polícia De acordo com nota da Comissão Jurídica em Defesa de Estudantes e Trabalhadores, o Código Penal não admite responsabilização coletiva e “o próprio Ministério Público reconhece a ausência de individualização da conduta dos supostos envolvidos, demonstrando absoluta inaptidão da denúncia.” Sem identificar a autoria dos fatos, segundo eles, é impossível que os envolvidos possam exercer o direito de defesa de forma adequada. “Existe a prova de que objetos foram quebrados, porém isso não basta. É necessário dizer quem quebrou e o que quebrou. Se você acusa todo mundo de ter quebrado tudo, fica muito fácil [para a acusação] porque o acusado não tem como se defender”, afirma o advogado Alexandre Pacheco Martins. Para a promotora Eliana Passarelli, as ações estão individualizadas na medida em que os acusados formam uma quadrilha. “Eles permaneceram dentro do prédio, não saíram quando deveriam ter saído, foram presos em flagrante e delito, está mais do que caracterizada a ação criminosa”, defende. Na acusação, mesmo os estudantes presos fora do prédio – algo que foi reconhecido pela apuração interna dos fatos feita pela USP – foram indiciados de terem quebrado o patrimônio da reitoria, descumprirem a ordem judicial e formarem quadrilha. A mesma imputação coube ao repórter Diogo Terra Vargas, que na época fazia reportagem para o site Vice sobre o movimento estudantil (leia o relato do jornalista aqui) e foi preso enquanto trabalhava. Criminalização dos movimentos sociais Imagem de assembleia na noite do dia 08 de novembro na FFLCH; estudantes decretaram greve depois da prisão dos colegas A denúncia do Ministério Público contra estudantes e funcionários motivou a solidariedade do movimento estudantil em nível nacional. A União Nacional dos Estudantes (UNE) repudiou o que chamou de criminalização dos movimentos sociais e do movimento estudantil. “A UNE e a UEE-SP se posicionam contrariamente a toda e qualquer forma de cerceamento de liberdade, tendo como um de seus maiores princípios a luta pela livre expressão e manifestação”, disse em nota. A Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre afirmou que, ao assustar os estudantes, o objetivo da ação é derrotar o movimento estudantil da USP. “Vimos ao longo da gestão de João Grandino Rodas uma forte perseguição ao movimento estudantil e de trabalhadores, fazendo coro à política do PSDB, em São Paulo, de criminalização dos movimentos sociais”, ressaltou. Para a União da Juventude Socialista, a denúncia do Ministério Público “não passa de mais uma tentativa de calar o movimento estudantil”. Outras organizações estudantis atuantes na Universidade de São Paulo como Juventude às Ruas, Território Livre e Aliança da Juventude Revolucionária também se posicionaram ao lado dos punidos. Já o Diretório Central dos Estudantes Livre da USP destacou a falta de democracia na gestão da universidade, expressa pelo atual reitor João Grandino Rodas. “O convênio assinado com a polícia militar não foi em nenhum momento debatido junto à comunidade universitária e não solucionou o problema da falta de segurança que até hoje permanece dentro da Cidade Universitária”. Segundo a funcionária da USP, Diana Assunção, uma das 72 pessoas presas e diretora do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), o Ministério Público agiu em conjunto com a reitoria e o governo estadual com o objetivo de reprimir e desestruturar os movimentos políticos organizados dentro da instituição e que fazem oposição à política de privatização da universidade. “Há uma linha política clara do governo do estado há algum tempo e que teve seu estopim na enorme repressão da desocupação do Pinheirinho. Também teve expressão na repressão de trabalhadores sem-teto, na política de internação compulsória para usuários de crack, ou seja, numa série de coisas que expressam uma política de conjunto do governo do PSDB; e a USP não está de fora disso.” Segundo a sindicalista, a universidade tem proporcionado a abertura ao capital privado para se tornar mais competitiva nos rankings internacionais, além de demitir a conta-gotas trabalhadores, ancorada em um programa de avaliação do desenvolvimento do trabalho de cada funcionário. Em 2007, depois da violenta desocupação de um prédio da administração da Unesp em Araraquara, que resultou na prisão de 100 estudantes, o professor departamento de Ciências Políticas e Econômicas da Unesp de Marília, Jair Pinheiro, chamou a atenção para o estágio avançado de criminalização dos movimentos sociais, crescente desde a década de 1990. Segundo previu, o movimento estudantil seria a bola da vez. “Testemunha esta inflexão o fato de que há hoje inúmeros militantes de movimentos sociais presos ou respondendo a processos penais por suas atividades políticas”, afirmou em artigo publicado no Diário de Marília, destacando o papel do direito penal na repressão. “Na base desta inflexão está um duplo processo de judicialização da política: uma inversão segundo a qual a política não é mais espaço de criação de direito, mas este [o direito] instrumento de regulação daquela [a política] e a adoção do direito penal como instrumento privilegiado dessa regulação”, argumenta. http://www.brasildefato.com.br/node/11911