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srpacifico

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  1. ae pessoal, eu postei o endereço da banda de uns amigos meus logo acima, então, o site mudou, agora tem dominio proprio, www.fasterdays.com , entra lá, o som dos caras é muito louco!!!!!
  2. ae, escutem charles mingus, é da hora, cabulosissimo, vale a pena!!!!
  3. orra fravo!! Vc q num entendeu o q eu quiz dizer com eu ser hardcore, vc levou pra uma questão musical, a palavra hardcore não é só usada para definir a musica, afinal de contas existem varias utilizações para a palavra hardcore, sexo hardcore por exemplo, então o q eu quiz dizer com eu ser hardcore é q às vezes eu sou um tanto quanto revoltado!!! Mas não se preocupa não, não vou ficar querendo instalar o caos, até por q hoje já mudei a minha opinião sobre isso, num é tendo esse tipo de atitude q as coisas vão se resolver, temos é q trazer o assunto para ser discutido, mas só aqui não adianta, temos é q começar a mostrar aos outros o q temos a dizer!!!! deixa eu ir agora q o cara quer arrumar a rede, depois eu volto!!!
  4. Brasileiros Pocotó - Luciano Pires O livro é feito de vários textos q fazem criticas a mídia, a esses grupos de funk carioca, ao fato de as empresas, midias e pessoas q querem te emburrecer e as pessoas mediocres e pessimistas q existem no país, vale a pena ler esse livro pra q vc comece a pensar diferente sobre o Brasil.
  5. eu já assiti o "up in smoke", o "nice drems" e o "still smoke", o melhor de todos é sem sombra de duvidas o up in smoke, no filme rola um carro feito inteiro de maconha, vale apena assistir!!!!! E com relação ao chong estar preso, eu postei isso a +ou- 2 meses atrás, procura lá q vc acha, se eu não me engano está lá no noticias.
  6. Esqueci de falar tb q agora ele está sendo processado mais uma vez de apologia e ainda corre o risco de perder a guarda do stephan, pois levou o muleke pra cantar num show somente pra maiores de 18 anos, e sabem quem tá movendo a ação contra ele???? aquele mesmo juiz q processou a Luana Piovani!!! O cara não tá aliviando pra ninguem, comprou uma briga contra todos os amconheiros famosos do Brasil.
  7. A fita é que os caras do planet cansaram de gritar sozinho, pois só eles dizem na cara larga q querem a legalização, as outras bandas só dizem q fumam e é só, pra vcs verem como eles cansaram, alguem aqui já escutou a banda nova do rafael?? chama polara, ele faz hardcore melodico romantico, num é a mesma coisas do planet, acho q nem o b negão tá fazem musica falando de maconha, eles deram a cara a tapa, pra ver se outros tb davam, mas não apareceram...
  8. Tem um site q é feito por um jornalista gringo e q tem jornalistas espalhados pela américa inteira, como Brasil, Colombia, Mexico, etc. Eles lutam para q seja descriminalizada qualquer tipo de droga, não só a maconha, é visitado pelo mundo inteiro e sempre traz reportagens interessantes, o endereço é: http://www.narconews.com/ entra lá e dá uma conferida, o site é em ingles, mas é traduzido para portugues e espanhol, vale a pena.
  9. CC: O que o senhor achou das declarações do secretário e ex-governador Garotinho no sentido de jogar a culpa da violência e da escalada do crime organizado no usuário de drogas? AG: É um discurso muito fascista. É um discurso como se tivesse um roteirista da embaixada gringa. É o mesmo discurso que fez W. Bush. Logo depois do 11 de setembro, W. Bush usou os anúncios do Superbowl norte-americano, veiculados na televisão nacionalmente, dizendo: “Se você fuma maconha, está apoiando terroristas, seqüestros, violência, caos”. Não sei se Garotinho sabe que está sendo manipulado pela embaixada nesse assunto. Recentemente, o governo gringo informou que vai retirar esses anúncios da televisão. Por quê? Porque suas pesquisas de marketing lhe mostraram que essa campanha tornou as drogas mais populares entre os jovens. Os jovens estão dizendo: “Vou fumar maconha e ser como Bin Laden”. Esse discurso é demagógico, equivocado e mentiroso. Garotinho vai aprender isso de uma maneira muito dura, porque está muito equivocado agora. Ademais, está piorando a situação do Rio de Janeiro com sua tática de guerra total nas favelas e tudo isso. Isso só vai fazer o narcotráfico armar-se mais, comprar mais armas, mais fuzis, para fazer uma defesa mais forte e uma ofensiva mais forte, como vemos agora. Essa política está matando o turismo. As únicas notícias que saem hoje nos Estados Unidos e na Europa sobre o Rio tratam de ônibus queimando e dessa pobrezinha da (universidade) Estácio de Sá, que saiu do coma. Isso está espantando os turistas e o governo é que está fazendo o terror nesse sentido. CC: E com relação a outra declaração de Garotinho, no sentido de que ele não poderia, de imediato, atuar em cima dos narcotraficantes, porque os usuários, os dependentes químicos, entrariam em crise de abstinência no Rio de Janeiro? AG: Isso faz parte do grande mito sobre o homem e a mulher pobres nas classes média e alta. Foi sempre um discurso classista de que o pobre é naturalmente criminoso. Isso não é o que eu vejo, o que vejo é quem está trabalhando nos restaurantes, quem está limpando as ruas, dirigindo os ônibus e táxis, são trabalhadores, é gente pobre, trabalhadores honestos. Esses não são viciados loucos, são pessoas dignas. Mas o discurso de Garotinho é para demonizar não só o criminoso, mas uma classe que é maioria. CC: Por que os governos norte-americanos, desde Nixon para cá, com a exceção de Carter (vamos fazer justiça), investem tanto na proibição? Existe algum interesse econômico, hegemônico, intervencionista, e a droga é usada como fachada? AG: Durante os anos 60, durante a época de Nixon, a prioridade era controlar a comunidade negra urbana, em pura rebelião depois do assassinato de Martin Luther King. Apareceram os Panteras Negras e grupos muito radicais em todas as cidades dos Estados Unidos. A guerra da droga era um pretexto para fazer pressão na cidade. Nixon usou uma estratégia (isso está totalmente documentado) das drogas. Usou mal, mas foi brilhante. Fechou a fronteira do México à maconha e a própria CIA foi trazendo ópio do Vietnã, inundando as ruas dos negros com heroína, o que deu início à epidemia de heroína nos Estados Unidos. Com esse pretexto, fizeram a repressão contra um crime que o próprio governo criou e, com isso, conseguiram, é claro, controlar os movimentos sociais. Segundo, alguém em Washington teve uma idéia muito brilhante, mas aplicou mal também. Isso pode ser um pretexto não só para controlar os pobres dos Estados Unidos, mas também para controlar países vizinhos como o México, a América Latina toda, um grande pretexto para invadir. CC: E o que mais o senhor verifica nessa radiografia de interesses? AG: Já chegamos à terceira fase. Primeira fase: guerra contra as drogas como pretexto de controle social dentro dos Estados Unidos. Segunda fase: guerra contra as drogas como pretexto de controle social em toda a América Latina. Estamos agora na terceira fase. O que aconteceu nela é que o narcotráfico floresceu com a cocaína. Então, o que fazer com tantos bilhões de dólares, o que fazer com tanto dinheiro sem ser apreendido? Começaram a explorar a indústria da lavagem de dinheiro, dos ativos. Esse é o processo em que o ganho de dinheiro ilegal é convertido para parecer como legal, para evitar impostos ou talvez pagar impostos para parecer legal. O Observatório Geopolítico das Drogas da França estima que, dos bilhões de dólares ganhos a cada ano com drogas ilegais, 80% vão para os banqueiros e para os que lavam dinheiro como intermediários. A maioria é de banqueiros norte-americanos e europeus. Esse dinheirão inundou a economia norte-americana. Nós publicamos na Narco News um trabalho de uma ex-subsecretária da Fazenda, no primeiro governo de Bush pai, Kathleen Norstenfist, que se chama Narcodólares para Principiantes. Em sua análise, a Bolsa de Valores de Nova York e o sistema bancário nos Estados Unidos dependem do dinheiro da droga tanto quanto o viciado depende da droga. Já é um pouco o que diz Garotinho: o que aconteceria se o drogado, de repente, não tivesse droga? Não se aplica ao drogado, mas, talvez, aplica-se ao banqueiro: o que aconteceria com a Bolsa de Valores americana se não tivesse esse grande fluxo de capital que vem da droga? Os Estados Unidos já não produzem. CC: Não produzem drogas... AG: Exato. Eles só produzem armas, tabaco, filmes e televisão. Tudo o mais da economia é importado. As drogas são um apoio artificial à economia. Os banqueiros sabem disso. Para ser congressista nos Estados Unidos, seja deputado ou senador, são necessários milhões de dólares para comprar anúncios na televisão, que não são grátis como em outros países: têm de pagar. Se você ou eu queremos ser congressistas, temos de ser supermilionários ou temos de nos vender aos supermilionários. Por exemplo, quando o Banamex me processou e perdeu, contratou um escritório de advogados em Washington chamado Eckingold. Esse escritório lobista em Washington, o terceiro maior do mundo, por um lado dá dinheiro aos democratas e por outro dá aos republicanos. É sem ideologia alguma e os congressistas são iguais a viciados por esse dinheiro. Agora já não temos democracia nos Estados Unidos, todos os poderes econômicos são parte dessa máfia. Por isso, W. Bush pôde tirar de Al Gore a eleição. E nem Gore protestou sobre isso, porque o dinheiro atrás de Gore era igual ao dinheiro atrás de Bush. CC: Eu gostaria de saber algumas coisas sobre o documento de reação, elaborado na Assembléia da ONU, em junho 1998, que foi assinado, à época, pelo nosso atual presidente, Lula. AG: Esse documento era curto, mas muito claro. Está no nosso site. Diz: a guerra das drogas e a política proibicionista são piores que os efeitos das drogas. Arruinaram a paz, a tranqüilidade, causaram muita violência, tiveram efeitos sobre a saúde pública e a saúde dos jovens, foram pretextos contra a democracia, e é por isso que há que se fazer uma nova política que não seja proibicionista. CC: Fora Lula e o ex-secretário-geral das Nações Unidas, assinou esse documento o megaespeculador George Soros. Como é essa posição de Soros a respeito da liberação das drogas? AG: Ele é o fundador de vários esforços para acabar com a política proibicionista, claramente atrás de políticas de redução de danos e atrás de muitas organizações que apóiam a legalização. Ele financia uma organização que se chama Tait, que dá bolsas de estudo e financia pesquisas sobre drogas. CC: O que o senhor acha da presença da Drug Enforcement Administration agência (DEA), norte-americana de combate às drogas, e da CIA no Brasil? A DEA chegou ao Brasil com a ditadura militar. AG: Isso é muito interessante. O Brasil não é país produtor. Colômbia, Bolívia e Peru são países produtores da folha de coca, e a Colômbia mais e mais de ópio. Mas o Brasil, não. O que faz a DEA aqui? A DEA não está aqui para impedir a colheita e confecção de drogas, está aqui para comprar polícias e militares e construir uma máquina de pressão para impedir uma política democrática, está aqui como uma força invasora, está aqui tentando exercer pressões políticas. Esse é o seu trabalho. O trabalho da DEA está relacionado à verificação dos países que cultivam coca e papoula e produzem cocaína e heroína, o que não é o caso do Brasil. As drogas que chegam aos EUA saem da Colômbia, do Equador e do Peru via Pacífico e Caribe, passando pelo México, e o Brasil está fora dessa rota. É diferente do interesse europeu, pois o Brasil é corredor de escoamento da droga que vai para lá. Ou seja, não há justificativa para a presença da DEA e da CIA aqui.
  10. Linha de Frente O TRÁFICO SE FORTALECE O ativista Al Giordano alerta que a política antidrogas brasileira, inspirada nos EUA, é ineficaz e agrava a questão da violência Por Walter Fanganiello Maierovitch As Nações Unidas elegeram 26 de junho como o dia destinado à conscientização sobre o fenômeno representado pelas drogas proibidas. Nesse dia, cada Estado membro da Organização das Nações Unidas (ONU) refletiria sobre suas realizações nos campos do tratamento aos usuários e nas ações voltadas às reduções da demanda e da oferta de drogas. Uma retrospectiva serve para demonstrar o insucesso da ONU nesse campo. Em junho de 1998, a Organização promoveu uma conturbada Assembléia Especial, com o objetivo de promover uma estratégia baseada no slogan A Drug Free World – We Can Do It (Um Mundo Livre das Drogas, Nós Podemos Construir). Até agora, a lavagem do dinheiro da droga, nos sistemas bancário e financeiro internacionais, subiu, no ano passado, de US$ 100 bilhões para US$ 400 bilhões. Evidentemente, esse fortalecimento da economia aumenta a oferta. Passados cinco anos da referida Assembléia, seus resultados foram analisados em Viena, no período de 14 a 17 de abril passado. Resultado: a ONU fracassou ao tentar impor aos países uma única linha política, que foi inspirada no modelo norte-americano. Como conseqüência, o estabelecido nas Convenções foi deixado de lado por diversos países. Eles resolveram buscar o seu próprio caminho e obtiveram melhores resultados quando se livraram da influência norte-americana. No momento, os especialistas procuram apontar saídas para as Nações Unidas. E as tendências reformista, moderada e conservadora promovem debates intensos e procuram difundir suas idéias. No Brasil, há pouco mais de um mês, surgiu uma representação da Narco News (www.narconews.com/pt.html), de posições abertamente antiproibicionistas, e que conta com 3 milhões de visitantes/mês. CartaCapital, em razão dessa novidade no Brasil, entrevistou o diretor-responsável pela Narco News, o ativista Al Giordano, que é norte-americano. CartaCapital: O que é a Narco News? Al Giordano: A Narco News é mundial. Comecei esse projeto no ano 2000, sou jornalista desde os anos 80, tendo trabalhado no Washington Post, no American Journal Review. Durante anos trabalhei no Boston Times, que já ganhou o Prêmio Pulitzer. Atualmente, moro no México. Fiquei um ano nas comunidades de Chiapas, nas comunidades indígenas de lá, que são as bases de apoio dos zapatistas. Lá pensei e escrevi muito. CC: Qual é a posição da Narco News? AG: A Narco News tem uma posição fortemente antiprotecionista, estamos a favor da legalização e regulação das drogas para tirar a parte criminal disso, como aconteceu com o álcool no meu próprio país. Os Estados Unidos, em 1933, voltaram a legalizar as bebidas alcoólicas e acabaram com as máfias das bebidas. CC: O que o senhor acha da política brasileira de drogas e da lei brasileira de criminalização ao portador de drogas para uso próprio? AG: Primeiro, o problema com a política brasileira das drogas é que nós, os gringos, retiramos o direito democrático dos brasileiros para decidi-la. É uma política impulsionada por Washington. Minha posição é muito simples e pró-democracia, ou seja, a decisão deve ser brasileira e para os brasileiros. Os brasileiros precisam formular uma política que sirva aos seus interesses. Eu, Alberto Giordano, nascido em Nova York, não vou decidir essa política. Mas minha equipe e eu vamos dar informações, mostrar experiências e denunciar interesses. Temos 26 jornalistas de toda a América. No Brasil, a brasileira Adriana Veloso cuida da Narco News. CC: Como foi o encontro que a Narco News realizou, em abril, no México? AG: Foi o primeiro encontro em favor da legalização das drogas de toda a América Latina, com gente da Colômbia, Bolívia, Venezuela, Argentina, do Peru e, é claro, do Brasil. Também muitos do México, dos Estados Unidos, do Canadá e da Europa, mas o primeiro encontro de maioria latino-americana. Desse encontro produziu-se algum documento que está na íntegra na Narco News.
  11. continuo querendo participar da organização, mas pelo jeito vcs não querem, espero q vcs mudem de idéia, e q não se forme uma panela pra essa organização.
  12. Como disse bezera " eu não preciso fazer a cabeça, pois eu já nasci com ela, a questão é, até onde ela pode me levar" Infelizmente a dessa mina levou ela a um caminho q muitas vezes é sem volta.
  13. eu ainda acho q nós deviamos entrar em contato com os gringos, pra q eles nos auxiliem pra organizarmos algo mais firmeza
  14. pois é, puta contradição meu nome com o q eu escrevi, mas fazer o q? é o meu nome, num posso fazer nada, aliás, eu as vezes tenho umas atitudes hardcore e tal, por isso as vezes eu prego o caos, e sinto muito, esse tal de hacktivismo é sim semear o caos na rede, mas em todo o caso desencana disso pq não daria certo, com relação a tv, sinto muito, mas a globo é sim antimaconha, e não só antimaconha mas tb anticamelô, pelo menos aqui em sp, querem tirar todos os camelôs das ruas e cobram todo dia isso da prefeitura naquele sptv, canal q presta na tv é o discovery e o gnt, aliás, apesar da gnt ser da globo eles passam uns documentários da hora, foi lá q eu vi o melhor documentário sobre maconha q já passou até hoje, contava a história da maconha, desde a proibição até os dias de hoje.
  15. então, a cara é se trombar no centro, paulista ou algum lugar q esteja no meio do caminho.
  16. miles davis é foda, alias, fusion é bem louco, mas tem uns fusions q eu não curto muito, eles começam a misturar muito e acaba não dando em coisa boa.
  17. ae mr. hashpipe, vc tem uns traços legais cara, os desenhos estão legais, se vc se jogar um pouco mais tenho certeza q vc vai fazer uns desenhos mais loucos, vc já pensou em aprender grafiti?
  18. esses livros da super interessante vc compra na banca de jornal, tenta nessas bancas grandes, q vendem milhões de coisas, provavelmentes eles terão, se vc morar em São Paulo te aconselho as bancas da paulista ou alguma q seja parecida.
  19. Acho q pra uma comunidade tão grande como a do grow, esse tipo de informação tambem é importante!!! Quem quiser saber mais sobre a campanha do Greenpeace entre no site http://www.greenpeace.org.br/consumidores/ Valeu!!!
  20. QUEM GANHA COM OS TRANSGÊNICOS? por Gabriela Vuolo* A engenharia genética tem sido assunto frequente na mídia na última década. Nem tanto pelos benefícios que os defensores das novas tecnologias dizem existir, mas sim pela polêmica surgida em torno da aplicação da biotecnologia na agricultura. Desde 1997, o Greenpeace vem alertando para os riscos inerentes à transgenia. Agora, mais do nunca, é o momento de avaliar os impactos dos transgênicos para que o Brasil não sofra com uma legislação que favoreça apenas os interesses de algumas poucas empresas de biotecnologia. Segundo o ISAAA (Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações de Agrobiotecnologia), a tecnologia usada em 91% dos transgênicos plantados no mundo são de uma única empresa, a Monsanto, o que indica um cenário preocupante de monopólio no setor agrícola. Os agricultores que plantam transgênicos não podem produzir e armazenar suas próprias sementes para o plantio seguinte, o que os torna dependentes das empresas de biotecnologia, que cobram royalties por suas sementes geneticamente modificadas. Em se tratando de agrotóxicos, vale ressaltar que a idéia de que plantações transgênicas necessitam de menos herbicidas não é real. Estudos científicos independentes realizados recentemente comprovam que as plantas transgênicas utilizam, na verdade, mais agrotóxicos**. Após repetidas aplicações do herbicida na mesma área, surgem ervas daninhas resistentes, exigindo aplicações em maior quantidade ou de agrotóxicos mais fortes. A excessiva aplicação destes produtos afeta a fauna do solo e consequentemente sua fertilidade, e aumenta os resíduos indesejáveis nos alimentos. No caso das plantas que produzem toxinas inseticidas – os transgênicos chamados Bt –, o problema está no impacto que a propriedade inseticida tem sobre pragas que não prejudicam as plantações, como é o caso das borboletas Monarca, por exemplo. O milho Bt foi desenvolvido para combater determinados tipos de pragas, mas, na verdade, seu poder inseticida atinge insetos que são inofensivos ao pé de milho. Ao mesmo tempo, os Bt não são eficientes no controle de todas as pragas que afetam as plantações e continuam demandando a aplicação de inseticidas Um dos problemas ambientais mais graves dos transgênicos é a poluição genética, que é a contaminação de variedades tradicionais ou convencionais por transgênicos. Esta contaminação é irreversível e causa a perda de biodiversidade. Se para o meio ambiente os transgênicos já oferecem riscos, no âmbito econômico, o prejuízo seria enorme para o Brasil. O mercado para a soja brasileira, tida como não transgênica, tem crescido a cada ano e os prêmios para os grãos certificados são cada vez maiores. De acordo com o diretor de vendas da Coinbra (a subsidiária brasileira da Louis Dreyfus e uma das maiores exportadoras de grãos do país), a diferença chegava a US$ 3/ton em 2000***. E a tendência é só aumentar, já que a União Européia – maior compradora da soja brasileira – aprovou recente legislação obrigando a rotulagem em toda a cadeia produtiva de qualquer produto que contenha mais de 0,9% de transgênicos. Essa legislação, na verdade, apenas reflete o desejo dos consumidores europeus, que não querem transgênicos em seus pratos e que estão dispostos a pagar mais para garantir a segurança de sua saúde e do meio ambiente. O fato é que, apesar da indústria de biotecnologia divulgar que seu produto é seguro para o meio ambiente e a saúde humana e animal, nem ela própria conseguiu comprovar isso até hoje. Basta ver que, no Brasil, nenhum Estudo de Impacto Ambiental foi até hoje apresentado às autoridades competentes. E é justamente por isso que o Greenpeace demanda que o governo brasileiro seja rigoroso e exija o licenciamento ambiental antes da liberação comercial de toda e qualquer variedade transgênica no país. Por fim, cabe ressaltar que o Greenpeace não é contra a pesquisa sobre os transgênicos. Pelo contrário, a pesquisa faz-se necessária justamente para que os impactos causados por esses organismos sejam avaliados com precisão. Porém, as pesquisas devem ser independentes, ambientalmente seguras e comprometidas com o a melhoria da qualidade de vida da população. ____________________ * Gabriela Vuolo é assessora da Campanha de Engenharia Genética do Greenpeace. ** “Troubled Times Amid Commercial Success For Roundup Ready Soybeans”, Dr. Charles Benbrook, do Centro de Ciência e Política Ambiental do Noroeste, de Idaho (EUA), 03/05/2001, disponível em www.biotech-info.net/troubledtimes.html *** Reuters, 23/07/2001, São Paulo, “Soja brasileira ganha maiores incentivos como não-transgênica” mais uma informação
  21. TRANSGÊNICOS: NAO ENGULA ESSA! por Tatiana de Carvalho* O Greenpeace se opõe à "última novidade" das multinacionais do ramo químico, os organismos geneticamente modificados – também conhecidos como transgênicos –, por considerar que os resultados de sua aplicação no meio ambiente são imprevisíveis, incontroláveis e desnecessários. O objetivo da engenharia genética é transferir genes de uma espécie para outra, visando adicionar alguma propriedade nova a uma planta ou animal. No caso da soja, por exemplo, a transgenia torna as plantas resistentes à aplicação de herbicidas, de modo que os agricultores possam aumentar o uso desses agrotóxicos, sem matar os seus cultivos. Alguns tipos desses organismos geneticamente modificados (OGMs) já estão sendo cultivados em escala comercial e são ingeridos como alimentos, como é o caso da soja Roundup Ready da Monsanto, e o milho e a canola BT, ambos da Novartis. O Greenpeace se opõe à esse tipo de experiência, porque sabemos que as conseqüências nocivas de novas tecnologias muitas vezes só poderão ser percebidas após muitos anos. Entre as possíveis conseqüências da engenharia genética, os cientistas prevêem a perda da biodiversidade através da poluição genética, que é o cruzamento de transgênicos com espécies naturais. Além disso, os transgênicos podem levar ao surgimento de "super-pragas" e ervas daninhas resistentes a herbicidas, e ao aumento da contaminação dos solos e lençóis d’água, devido ao uso intensificado de agrotóxicos. Conseqüências preocupantes para a saúde humana seriam o aparecimento de alergias, o aumento da resistência a antibióticos e o aparecimento de novos vírus, mediante a recombinação de vírus "novos" com outros já existentes no meio ambiente. Caso algumas dessas conseqüências negativas da engenharia genética ocorram, será impossível controlá-las, diferentemente dos poluentes químicos, os transgênicos, por serem seres vivos, são capazes de sofrer mutações, se multiplicar e se disseminar no meio ambiente. Ou seja, uma vez introduzidos, não podem ser removidos. Finalmente, o Greenpeace considera uma peça de cinismo "marquetológico" o argumento de que a engenharia genética ajudará a reduzir a fome nos países pobres. Os especialistas nesse tema são unânimes em afirmar que a melhor maneira de garantir a segurança alimentar é proteger e desenvolver a diversidade das agriculturas locais, combater as práticas agrícolas que causam empobrecimento dos solos, poluição química e esgotamento dos recursos hídricos, estimular a agricultura familiar e comunitária e trabalhar para eliminar a pobreza. As multinacionais que estão promovendo a engenharia genética são as únicas que têm a ganhar com essa perigosa experiência com a natureza. Infelizmente, muito governos, seduzidos pelos lucros de curto prazo com que a transgenia acena, têm financiado a pesquisa em engenharia genética e reduzido as restrições legais ao plantio e comercialização de alimentos geneticamente modificados. A liberação de produtos geneticamente modificados na natureza constitui-se em uma ameaça ambiental sem precedentes, pois agride a própria integridade dessa natureza. O Greenpeace propõe que sejam proibidas quaisquer liberações de organismos geneticamente modificados no meio ambiente até que sejam feitos estudos que garantam a sua segurança para o homem e o meio ambiente. Com o objetivo principal de levar informação ao consumidor, o Greenpeace lançou o “Guia do Consumidor – lista de produtos com e sem transgênicos”. Este Guia, que já está em sua 3ª edição, além de ajudar as pessoas que desejam evitar o consumo de transgênicos, serve como ferramenta para que o consumidor possa atuar ativamente na campanha contra os transgênicos. ____________________ * Tatiana de Carvalho, engenheira agrônoma, coordena a Campanha de Consumidores do Greenpeace. Então povo, acho esse assunto muito importante, pois se trata do q comemos e q possivelmente poderá nos fazer mal, uma vez escutei uma história q em um lugar na asia havia uma plantação num lembro do q mas era transgênico, e q uma certa espécie de borboleta costumava fazer suas visitas a plantações daquele alimento, e q qd pousava no transgenico ela morria depois de alguns minutos, vcs vão engulir essa m**** de transgênico ??? Eu não!!!!
  22. muito louco isso, mas eu li naquele livro da superinteressante q qt mais frio faz, mas fraco é o thc da planta, então eu acho q pode até ser legal e tal, mas a maconha num deve ser a "boa".
  23. então gee-whiz, se essa semana ficar meio foda de vc ir, deixa pra semana q vem, mas vamos ver se nois se encontra antes de acabar esse ano, ai edigno, autoriza lá no icq, ai fica mais facil de trocar idéia, e pra quem tiver lendo isso se una a nois, é só uma ida até a churrascaria, sem beck nem nada, só pra trocar uma idéia e comer uma carne e tal, quem for vegetariano fique tranquilo, a mesa de salada desses picos é sempre grande, com muitas variedades, é só se unir!!! falou!!
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