Começou a guerra da desinformação? Nada. A 70 anos o proibicionismo vem alienando a realidade e a verdade do povo brasileiro. Volta e meia por aqui no Growroom faço alguns apelos para a necessidade não só da organização, mas da necessidade de se ESTUDAR a história da maconha, para que não caiamos no imediatismo de análise.
É NO PROCESSO HISTÓRICO que estão as respostas para talvez centenas de questões que circundam por que foi proibida, como, quem proibiu, por que, e sob quais interesses econômicos. Vejam o grass, a história da maconha, vejam o quebrando o tabu, e outros documentários sobre. Leiam o growroom, pesquisem, se informe.
Alguns dados que as vezes esquecemos:
- Em termos gerais, é uma falácia afirmar que o proibicionismo tornou mais difícil o acesso às drogas. Foi o proprio proibicionismo que gerou o CRACK, pelo fato de jogar no mercado negro os insumos necessários para sua fabricação - ainda nos anos 90 nos EUA;
- A região da indochina o trato cultural da cannabis é totalmente diferente do simbolismo da proibição do ocidente. Na américa latina e américas.... o paraguai é o maior produtor mundial, a argentina tolera o plantio, o Uruguai ESTATIZOU a produção de cannabis, na bolívia é cultural (apesar de ser proibido) idem no Peru, Jamaica é cultural. No velho continente (europa) o modal estabelecido com algumas excessões é a REDUÇÃO DE DANOS. Inúmeros dispensários vendem legalmente cannabis medicinal.
- E no Brasil sil, sil ? O retrocesso da tendência mundial e o aprofundamento das desigualdades sociais. O estado e a mídia são os principais responsáveis por esse desastre que pode ser considerado - crimes de lesa humanidade.
- Até o século 18 a maconha era a MAIOR MONOCULTURA DO MUNDO e com a planta é possível produzir milhares de produtos úteis como remédios, na culinária, roupas, na construção civil, óleos, como matriz energética para mover um automóvel.
- 1,5% da energia elétrica dos EUA é gasta em cannabicultura. Hoje, a produção de maconha enquanto commodite é a 4ª mais valiosa (gira em torno de 40 bilhões de dólares/ano);
- A proibição está linkada com a proibição da CULTURA NEGRA e de minorias etnicas (como índios e ciganos);
- A proibição política, gira em torno da existência de uma contra cultura em torno da maconha. Essa proibição está diretamente ligada aos interesses dos sindicatos dos policiais, da indústria farmacêutica, do petróleo, tecidos e das religiões fortemente institucionalizadas como ICAR e IURD, bem como seus respectivos meios de comunicação - inclusive pela TV/RÁDIO.
PENSEM NISSO. E NÃO DEIXEM DE ENTENDER DO POR QUE É IMPORTANTE SE ORGANIZAR, PLANFLETAR, ORIENTAR, EDUCAR SOBRE UMA NOVA POLÍTICA DE DROGAS, BASEADA NA REDUÇÃO DE DANOS E NA LIBERDADE INDIVIDUAL.
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