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Secretaria de Saúde disponibiliza canabidiol após pedido de prisão.
A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo entregou nesta sexta-feira (8) 12 seringas do medicamento canabidiol para atender nove pacientes de Marília (SP). O remédio foi disponibilizado após o pedido de prisão do ministro da saúde Marcelo Castro e do secretário de estado da saúde David Uip ser feito pelo Ministério Público Federal na quinta-feira (7).
O canabidiol é extraído da planta da maconha e segundo especialistas é, por ora, o único capaz de controlar convulsões em crianças e adolescentes com doenças graves, como a encefalopatia epiléptica. Segundo o Ministério Público, os pacientes podem morrer se ficarem sem o tratamento.
Em nota, a Secretaria de Saúde informou que fez um remanejamento emergencial do canabidiol e que todos os pacientes que estavam na ação do Ministério Público Federal foram atendidos.
Mães que conseguiram medicamento para abril
(Foto: Reprodução / TV TEM)Há um ano famílias de Marília conseguiram na Justiça o direito ao tratamento com o canabidiol, mas desde janeiro a entrega do remédio está suspensa e eles não conseguem comprar o medicamento porque cada seringa custa em média R$ 800.
Para justificar o atraso de quatro meses, a Secretaria de Saúde primeiro disse que o processo de importação das seringas era demorado e depois alegou que as famílias estavam com a autorização para o tratamento vencida. Mas ela ainda é válida, conforme documento apresentado pelos pais das crianças.
Algumas famílias chegaram cedo ao Departamento Regional de Saúde na esperança de já poderem medicar os filhos ainda nesta sexta-feira. Depois de 40 minutos na fila, a autônoma Claúdia Marin Pereira Castelazi conseguiu a seringa para pelo menos o mês de abril.
“Agora é um alívio pelo menos durante um mês. Esperamos que continue a entrega para que a gente não tenha que diminuir as doses, porque eu vou aumentar as doses novamente porque ele precisa.
Já o corretor de seguros Pedro Alexandre de Andrade que também tem um filho que depende do canabidiol não conseguiu o remédio. “Eu vim logo cedo, mas a minha não tinha. Não deram explicação, apenas não chegou.”
Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, o Pedro, que não conseguiu o remédio, não estava na ação. A Secretaria reiterou ainda que as exigências para importação são a causa da demora da vinda do medicamento.