
Guedzillaz
Banidos-
Total de itens
325 -
Registro em
-
Última visita
Tipo de Conteúdo
Perfis
Fóruns
Galeria
Tudo que Guedzillaz postou
-
Na próxima vez que você inventar de surgir por aqui com textos paupérrimos destes, eu vou contar pra sua mamãe que teu nick é satânica. Beijo do tio Guedzillaz.
-
Growroom diario SP - Para fugir da policia, jovens plantam m
topic respondeu ao MAJOR GANJAH de Guedzillaz em Notícias
Aqui ó, assinei embaixo. -
Generalização: "maconheiro" = superdrogado?
topic respondeu ao dread sativa de Guedzillaz em Comportamento
Eu sou maconheiro - fumo maconha, logo sou maconheiro. Mas tranquilo, só veste a carapuça que a mídia tece o idiota incapacitado de provar o contrário. -
Alguém que fumou diariamente por anos consegue parar?
topic respondeu ao RusianRollet de Guedzillaz em Comportamento
Engraçado, este tópico é importantíssimo. Além de fazer um balanço pessoal de cada usuário, prova que a galera do Grow não é tão dissimulada. Nego fala, "Po, dou um tempo e tal, depois fumo de novo", ou "O lance é ter consciência que quando não se faz nada a vontade de usar maconha é maior", etc. Isso tudo aqui desemboca num assunto que muito já foi discutido: a consciência do fumador de ganja. É a prova cabal de que uma minoria - que tem acesso ao Grow e, consequentemente, à internet - está sim muito preparada pra legalização da maconha. É só ler os relatos pra sacar que a gente merece uma legalização. Que aqui nego dá dois e mantém o respeito. Legau - com 'u', hein. -
Já li tanto aqueles velhos de Frankfurt que hoje simplesmente não os suporto. São acadêmicos demais e academicismo é uma grande e "sólida" merda.
-
Pô, Luchiano, são seus olhos meu amigo... E Minina, valeu pela MP, estou sempre por aqui. Zyon I
-
Aí rapaziada, volta-e-meia recebo 'n' números de MPs pedindos informações sobre música. A maioria sobre o dub, o dance-hall e o reggae. Como o reggae tá cambaleante e mendigo, fiz um texto (muito do básico) bem rápido aqui e posto pra esta galera ler e pra novos adeptos conhecerem a música jamaicana. É breve e sutil, podem fuma-lo. ------------------- Ambientado nas profundezas do Congo e esculpido com a batuta cirúrgica de heróis sub-humanos do coração de Kingston (capital da Jamaica), assim é o dub jamaicano: pepitas de ouro-verde escondidas no underground da selva de concreto do Grande Organismo Humano que é Kingston. A vertente psicoativa do reggae roots fora retratada de forma fiel e avassaladora pelos humanóides jamaicanos na década de 70, eternizando assim o período mais entorpecido, vanguardista e pitoresco da história da música moderna: o dub jamaicano, ancestral do remix e grão-mestre da árvore genealógica da música eletrônica atual (sobretudo no trip-hop, turntablismo, trance, rap underground) . A tentadora vontade de juntar nos dez dedos da mão os maiores músicos-produtores-e-profetas é tratorizada pela avalanche de outros grandes produtores que merecem espaço. São tantos. Do essencial e patrono King Tubby ao visionário Lee “Scratch” Perry, passando por intermediários que estenderam os tentáculos psicoativos do dub (Mad Professor na metrópole inglesa, Horace Andy em Nova Iorque), há também hoje os novatos produtores (destacaria o selo inglês Blood and Fire e a boa fase do ragga pela garotada classe-média atual de Kingston) que vêm pincelando novos tijolos no muro do grande labirinto espacial que é o dub. Lee Perry foi o mais importante e pioneiro produtor do estilo, seu álbum “Super Ape”, considerado um marco, entregou ao mundo moderno doses cavalares de fumaça-hipnotizadora. Aparece nas listas dos álbuns mais influentes da música underground eletrônica, é cuspido pela boca de fanfarrões como Fatboy Slim e influência definitiva para produtores brasileiros que buscaram no dub o caminho mais legítimo para o paraíso da consciência (Instituto, Black Alien, Echo Sound System, Enganjaduz). “Super Ape” fez o dub se firmar como um ritmo tribal, cujas raízes entrelaçaram as mesas de som e se fundiram em novas tecnologias – se isto não é sinônimo de modernidade, maconha é uma droga. Até o rei do reggae e do engajamento consciente, Bob Marley, bebeu nas fontes de água verde do dub. Ficaram célebres suas letras com o próprio Lee Perry e suas experiências sônicas com produtores do estilo (por muito tempo, em fins da década de 60 e meados da de 70, produtores do Studio One faturaram com versões dub de clássicos de Bob). Lee Perry (um brutamontes brigão e perverso) em seus maiores delírios chegava a enterrar seus álbuns com os Upsetters sete dias sob a chuva úmida para “sugar as forças das raízes da natureza”. Também já citado, King Tubby foi o gênio que montou a caixa de implosivos do dub e que a explodiu. Uma das versões: pioneiro, Osbourne (seu nome real) teria fundado o dub num compacto que gravava de um grupo local e que, por acidente, sofreu alteração tecnológica dos andamentos das músicas, deixando-as mais lentas, obscuras e chapadas. Como um visionário diante dum périplo de explosões da consciência, King Tubby incorporou a descoberta e passou a operar o estúdio tal como uma nave espacial – abusando de tecnologia e testando novas possibilidades. King Tubby desbravou o caminho, Lee Perry pavimentou, e, pelas mãos de operários como Mad Professor, Prince Jammy, Scientist e Jah Shaka, seguiu sua rota rumo ao futuro. Impossível esquecer do dance-hall oitentista fazendo revolução sobre a carcaça da revolução (o cantor/MC/toaster faz um rapeado jamaicano em cima das bases do dub) pelos poderes tecno-analógicos dos visionários da mesa de som. Saudosos como Lone Ranger (antecipando o fino do trip-hop em vocais miraculosos), Barrington Levy (vertendo a luta legítima pela legalização da Cannabis em poderosos protestos cheios de hipnose e malemolência) e Cutty Ranks (sugado pelas forças do obeah, o mais violento e decaído toaster da selva de Kingston) e muitos outros que arquitetaram a continuação da guerrilha (Shinnehead, lendário...), aplicando subversão sobre a revolução (dub+reggae = dancehall) – impossível também não se curvar à sabedoria natural do rasta John Holt delirando “se a polícia queimar nossos pés de maconha nós vamos queimar seus pés-de-cana” em “Police in Helicopter”. Hoje, eternamente hoje, e sempre amanhã, o código genético do dub foi incorporado ao organismo underground da música moderna com perfeita simbiose. Exemplos, não há como negar que DJ Shadow mergulhou de pipe na mão no estilo ou que o psy-trance não seja um dub picado por uma agulha anabolizante, o mesmo quando nos lembramos de outros produtores do dub jamaicano (circa 70) que estão aí até hoje, construindo novos labirintos e misturando maconha com novas visões. Elaborado pelas mentes entorpecidas de seus genitores, o dub permaneceu à margem da civilização e riscou de lá seus planos para proliferar pelo território urbano. Soberano, hoje o dub caminha entre os sulcos digitais da modernidade e enxerga reverência absoluta.
-
Ficamos todos felizes porque você "andou pensando em chegou a uns pensamentos". Fernando Sabino, coitado, perdeu esta. Isso é, sem dúvida, uma demonstração monstruosa de articulação cerebral. . "Vai causar um conflito de classes"? O Capital, do velhinho Marx ("tão batido e tão essêncial..." me dizia um escritor numa entrevista). Leia-o e volte aqui pra discutir. "Parar de fumar maconha pra mudar alguma coisa"? É, a maconha deve estar te fazendo mal mesmo. Tanto que botou na sua cabeça que ela é o problema. Você deve ser a bad trip em pessoa. Ah, antes que me esqueça, já tem um tópico sobre bad trips.
-
TV pode ser útil sim. Mas, entendo teu ponto de vista. Enquanto somos imberbes, o idealismo nos consome a vida. E teu ativismo contra a TV não passa de idealismo (e um bom idealismo, diria). Daqui uns anos você estará como eu - se divertindo de maneira sádica às custas da condição humana que vive na fossa da ignorância (num comentário acima você comprova) - e contribuindo pra 'toda esta merda que já vem malhada antes de nascermos'. Mas, na pior das hipóteses, o que você tem de fazer é isso mesmo: continuar tirando o cabresto dos idiotas. Um dia a vida vai lhe recompensar o esforço, seja pela liberdade social alcançada (o que é explícitamente difícil) ou pela sórdida comodidade dos que já foram e viram (mais provável). E chame de pessimismo, se quiser. De toda esta merda no globo terrestre, a TV não é o ralo: é o cu.
-
João Donato - Bananeira
-
BocaSeca, Você força tanto meu avatar de "acadêmico do fórum" que, ao que parece, é absolutamente impossível eu errar. Errei, tive o direito de editar meu comentário e não editei porque pouco me importa. Eu? Acadêmico? Rapaz, olhe em sua volta, saiba perceber a diferença abismal entre academicismo e inteligência. São sutilezas que um inócuo feito você irá passar a vida inteira não entendendo - frustrado por isso - e classificando nós de acadêmicos. Jamais faltei com respeito com você - e não estou me queixando por isso, apenas declarando meu aval pra te esculachar. Boçal é o quadrúpede aculturado do teu pai que pôs no mundo um mitônamo com desvio de personalidade feito você. Um pobre-diabo que, apesar dum esforço ou outro, passará a vida inteira capengando no mesmo lugar - ruborizado pela sua inaptidão em lidar com o mundo . Na próxima mensagem sobre mim, por favor mande via MP (já basta pro tópico) e terei prazer em te ensinar sobre a selva intelectual que vai além de tua "presunção". Mesmo porque será o único chacoalhão decente que o mundo vai te prover. Tua sorte é que meu esporte predileto - depois do esculacho social - é chutar cachorro morto. NEXT!
-
Depois de ler comodismo com d maiúsculo - o que implica reverência - não há mais nada a se fazer. É preciso cultura, mesmo, pra cuspir na estrutura. TV é um caixote de exú que também sabe purificar, acredite.
-
Minhas exaltadas congratulações!!! Sem mais nada a acrescentar. No mais tardar, logo depois volto aqui e faço alguns comentários.
-
João Donato, O prodígio Obra-prima relançada comemora 70 anos do compositor do Acre Acrense filho-fugido da elite da bossa nova, João Donato se arranjou com todo o mundinho da bossa-jazz – de João Gilberto à Gal Costa - só comendo pelas beiradas, mais ouvindo do que fazendo. Deixara a tarefa de catequizar a boemia para Tom Jobim e preferiu ser perfeito pouco tempo depois, mais precisamente em 1974, lançando “Lugar-comum”. Que no fim do primeiro semestre deste ano sofreu up-grade em CD com direito a remasterização de último modelo e embalagem luxuosa. Um trabalho que em 1974 estava, por baixo, uns 40 anos à frente de sua época: já untando a malemolência do free-jazz com a cadência dos ritmos afro-caribenhos e antecipando o traçado fino do lounge. Entre outros boquiabertos, Marcelo D2 percebeu tudo antes e chamou o maestro pra dar tratamento especial ao seu acústico. Muito do justo, afinal, no agosto passado Donato celebrara 70 primaveras e nada melhor que reconhecimento. Hoje ponta-de-lança desta geração que vem re-equacionando a fase bossa-jazz da música brasileira, na década de 70 João se desgarrou do bando – que, por vias de um Tom e outro, estava sempre anzolado à caretice do cool jazz - e manipulou “Lugar-comum” de forma mais fluída, free, sem qualquer quinhão de padronização (mas sem deixar de dosar o virtuosismo e precisar a sofisticação). No geral, samba-jazz e afro-jazz na linha de outros prodígios que se marginalizaram por conta própria – Moacir Santos (profeta da gafieira), J.T Meirelles, Sérgio Mendes, etc. João canta (ainda que tímido, portanto, único), toca piano, arranja, grava, apaga, muda, dá pitaco, mete o bedelho e bate escanteio – egoísmo merecido. Entre uma suíte luxuosa e outra (na faixa-título, em “Tudo-tem” e na difícil versão de “Pretty Dolly”), o acrense dá vazão à influência do pontuado do terreiro e, por conseqüência, de toda a África. Observando as ondas sempre do mesmo mirante (o jazz), “Lugar-comum” pincela a macumba (pelos refrões hipnóticos e pela pluralidade da percussão) sobre o fundo da atmosfera do verão lento da Copacabana carioca (pela timbragem esmerada e pela instrumentação orgânica). Em fase de exaltação juvenil pós-exílio, Gil e Caê, freqüentadores assíduos da rodinha de João, surgiam como que operários-ajudantes no álbum, cedendo para o trabalho uma série de letras e participações (Gil brilha na non-sense “Patumbalacundê”, por exemplo). Mas Rosinha de Valença, hoje saudosa, foi quem roubou o show em “Ê menina”, fazendo o eterno violão da bossa-nova tilintar em chapa-quente em nome do samba-jazz inquieto de Donato. Tudo muito atual, contemplativo e desenvolto. Recorra ao dicionário para conferir porque João Donato é um prodígio.
-
Foi a época em que a Tower of Power era rara...
-
Devo confessar: é tão lindo ver universitário demonstrando os dotes.
-
Punkrocker headbanger é uma merda - um elogio que vindo dum pagodeiro feito eu pode crer que é um p*** elogio. EDIT: Não é pra ser grosso. Mas, foi foda ler o que você escreveu...E Off-Topic, claro.
-
Contra burguês, baixe MP3
-
Insignificância tem acento circunflexo. Tá certo Thomas, desculpe o BocaSeca por existir... Hahahahah to zuando... Vamos voltar ao tópico, sério...
-
Super-teste: Que nível de maconheiro você é?
topic respondeu ao Cosmonauta de Guedzillaz em Comportamento
A-D-O-R-E-I este teste. O meu, feito na mais sinceridade, deu 44: maconheiro padrão. Fiquei contente. -
Engraçado que não evoluiu mto de lá pra cá.
-
Eu procuro fumar pra ser divertido, mesmo, e também pra deixar os outros mais , digamos, interessantes. Já sou inteligente demais careta, se eu começar a fumar pra filosofar vou fundir a cuca. Oxalá. EDIT: É SuperIntereSSante!!!!
-
Teu pai é um alienado.
-
Não, não sei, ghetto brotha! vc fez o ultrasom?
-
juventude alienada vs juventude consciente???
topic respondeu ao Skywalker de Guedzillaz em Segurança e Leis
Sabe, brother, o princípio da liberdade é deixar cada um que queime no inferno como quiser: fazendo tudo certo ou fazendo tudo errado. Eu, em especial, prefiro fazer tudo errado - tenho a maior queda pelo caminho do mal (risos). Mas, existe o jovem "consciente" (cada vez que escuto isto me dá um nó no âmago), engajado, sociólogo de plantão, todo um bom-samaritano incapacitado de fazer um mal-humor de vez em quando (de vez em sempre no meu caso). E, por dar sempre uma zoada, eu sou um ignorante? Eu e você sabemos que não. Agora, muitas vezes o santinho, o "maconheiro consciente", em nome da esquerda (que não passa duma direita frustrada), fica patrulhando outros usuários, dizendo: "este tá perdido, porque EU sei me drogar, EU sou um filósofo, EU sou consciente...". São gerações e gerações, cabeças e cabeças. No caso do tópico, fica pior ainda. Nossos pais, filhos da geração desbunde, tinham uma mentalidade, digamos, mais idiota (ia usar inocente, mas preferi idiota) do que a de hoje - que é mais idiota ainda porque conheceu a idiotice do mundo, o crack, a AIDS, a repressão, etc. Acredito que a 'droga' está como uma válvula de escape pra sociedade. Eu, por exemplo, quanto mais convivo com idiotas, mais eu fumo pra torna-los, no mínimo, um pouco interessantes. É uma questão minha, de minha escolha e que só eu arco com as consequências. É uma busca de prazer? É. É uma busca de reflexão "guerrilheira"? É também. Sabe o que mais me deixa enojado (ia usar triste, mas preferi enojado mesmo)? É ver os punks-ravers de butique enfiando drogas pelo ralo do ânus, a fim de conseguir ascenção social. É ver cara dando um peguinha no baseado pra ser o bacanão da roda. As ideologias são diferentes? Sim, claro que são. Os anos 60 eram inocentes, os anos 2000 são retardados. Uma geração tem a façanha de conseguir ser pior que a outra. Há exceções, claro - como a grande maioria do fórum aqui -, que sabem usar uma droga. Mas, aí entra a questão: existe como 'saber' usar droga? Claro que não, o altruismo verdadeiro garante ao jovem fazer o que quiser. Se a paty-girl da rave quer entrouxar 10 pastilhas de E pra conseguir status social, problema dela. Um dia, a vida vai confrontar nós e eles, os "idiotas" (entre aspas, hein), e os que melhor aproveitaram os momentos de reflexão vão perdurar - nem que seja num vidro de formol no Grande Museu dos Idiotas (risos). Que fiquemos na nossa, vendo toda essa idiotice do lado de fora (mas, sem sair de dentro) da nojenta, caricata, pobre, frustrada, débil e ridícula bolha social. A gente vai conseguir, take it easy.