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Mr. Botanic

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Reputação

  1. Bom, no dia 08 à noite houve a abertura do evento. O Secretário, General Paulo Roberto de Miranda Uchôa , entre outras autoridades federais e estaduais estavam presentes. A equipe da SENAD, que coordenaria os trabalhos nas oficinas temáticas foi apresentada. O General Uchôa e o Secretário da Justiça e Direitos Humanos e Diretor do Conselho Estadual de Entorpecentes do Estado da Bahia, Sérgio Sanches Ferreira, fizeram o discurso de abertura e passaram a palavra para uma palestrante que, no sentido de preparar melhor as pessoas que participariam do Fórum, fez um resumo do Seminário Internacional “Políticas Públicas sobre Drogas” - realizado no dia 21 de junho. Nesse resumo ela levantou os pontos básicos das Políticas sobre Drogas do Canadá, Portugal, Suíça, Holanda, Suécia, Inglaterra, Italia. No segundo dia, às 09hs a mesma pessoa explicou a diferença entre uma lei e uma política pública, para um público formado por cerca de 200 pessoas das mais diversas áreas - associações de redutores de danos, representantes de instituições de amparo a dependentes químicos, representantes dos usuários de drogas, representantes dos órgãos estaduais e federais relacionados e das Políciais Federal e da justiça. Destaco em especial a participação da Associação de Baiana de Redução de Danos - ABAREDA e da Se Liga! - Associação de Usuári@s de Álcool e outras Drogas de Pernambuco. Depois dessa palestra tiveram início as oficinas temáticas. No total eram 6 oficinas funcionando paralelamente, cada uma coordenada por dois membros da equipe da SENAD: Pressupostos básicos e objetivos da Política Nacional sobre Drogas Dr Elisaldo Carlini e Dr João Carlos Dias Prevenção Prof. Dra Maria de Lourdes Zemmel e Dr Wagner Lapate Tratamento, recuperação e Reinserção Social Dr Ana Cecília Marques e Prof Laura Fracasso Redução de Danos Sociais e à Saúde Dr Flávio Pechanski e Dra Ana Regina Machado Repressão (redução da oferta) Dr Ronaldo Urbano e Dr Robson Rubini Estudos, pesquisas e avaliações Dra Solange Nappo e Dr Marcelo Cruz A metodologia de trabalho das oficinas foi a seguinte: O coordenador lia um ponto da Política Nacional anti Drogas, e os membros da oficina discutiam de forma aberta e respeitosa cada ponto, numa tentativa de entrar em consenso sobre se deveriam manter o tópico inalterado, se deviam excluí-lo ou se deviam modificá-lo e como seria essa modificação. Era possível ainda adicionar algum novo tópico. Caso em uma modificação não houvesse concenso de como ficaria a construção do tópico, seguiriam todas as versões do tópico. Esses Fóruns Regionais servem para a SENAD ter subsídios das especificidades de cada região do país, e ir fomentando iniciativas para que as pessoas participem na formação da Política, e se disponham a ir no Fórum Nacional da realinhamento da Política Nacional, esse sim, o que fechará o documento. Eu me inscrevi na oficina de redução de danos, mas logo no primeiro dia percebi que todas eram importantes, mas não daria conta de todas e por isso passei também pela de pressupostos básicos e objetivos, por achar que esta seria importante demais para deixar sem representatividade, uma vez que a de R.D já tinham muitos participantes. Discutimos todos os pontos, modificando quase todos em detalhes que tornam as suas interpretações diferentes e mais de acordo com os objetivos de uma política mais coerente para com o usuário. No último dia todos os coordenadores de oficinas fizeram um resumo sobre seus trabalhos e percebi que em todas as oficinas tivemos ganhos importantes. Destaque para as oficinas de redução de danos que conseguiu um pouco mais o conceito de R.D., que atualmente se concentra mais em trocas de siringas e danos físicos, para uma abordagem relacionada a danos psicossociais também; e para a oficina de Repressão que, através da participação atuante dos membros da ABAREDA, percebeu que a discussão sobre repressão precisa se concentrar no tráfico e investir mais em inteligencia e recursos humanos para a polícia. Bom, adorei a experiência, fui apresentando a muita gente boa na área de redução de danos e representatividade dos usuários e aprendi muita coisa boa para minha bagagem. Saí com a esperança renovada sobre as possibilidades de mudarmos nossa realidade, e com uma noção mais clara de como o Estado lida com as drogas e de como o assunto está sendo tratado no país, pelo governo e pela sociedade cívil organizada. Apoio a todos que queiram ir não apenas dos Regionais, mas principalmente ao Nacional, ao qual seria excelente que pensassemos na possibilidade de, mesmo que não para esse logo de novembro, organizar-mos grupos bem informados, embasados e preparados para discutir em cada oficina temática, forçando uma maior representativida dos pontos de vista dos usuários de canabis, que constituem a maior parte dos usuários de drogas ilícitas no país. Galera da região Nordeste II, Norte e Centro-Oeste, cai dentro que a gente muda o país!!! Faltaram vários pontos a ser discutidos, e vou ficar sempre me preparando para os próximos que vierem! DICA: Pra galera que vai participar - Baixa a Política Nacional anti Drogas clicando aqui, e estuda ponto a ponto. Eles dão no primeiro dia, mas é sempre bom se preparar para uma discussão um pouco antes. Abraços.
  2. Bom, no dia 08 à noite houve a abertura do evento. O Secretário, General Paulo Roberto de Miranda Uchôa , entre outras autoridades federais e estaduais estavam presentes. A equipe da SENAD, que coordenaria os trabalhos nas oficinas temáticas foi apresentada. O General Uchôa e o Secretário da Justiça e Direitos Humanos e Diretor do Conselho Estadual de Entorpecentes do Estado da Bahia, Sérgio Sanches Ferreira, fizeram o discurso de abertura e passaram a palavra para uma palestrante que, no sentido de preparar melhor as pessoas que participariam do Fórum, fez um resumo do Seminário Internacional “Políticas Públicas sobre Drogas” - realizado no dia 21 de junho. Nesse resumo ela levantou os pontos básicos das Políticas sobre Drogas do Canadá, Portugal, Suíça, Holanda, Suécia, Inglaterra, Italia. No segundo dia, às 09hs a mesma pessoa explicou a diferença entre uma lei e uma política pública, para um público formado por cerca de 200 pessoas das mais diversas áreas - associações de redutores de danos, representantes de instituições de amparo a dependentes químicos, representantes dos usuários de drogas, representantes dos órgãos estaduais e federais relacionados e das Políciais Federal e da justiça. Destaco em especial a participação da Associação de Baiana de Redução de Danos - ABAREDA e da Se Liga! - Associação de Usuári@s de Álcool e outras Drogas de Pernambuco. Depois dessa palestra tiveram início as oficinas temáticas. No total eram 6 oficinas funcionando paralelamente, cada uma coordenada por dois membros da equipe da SENAD: Pressupostos básicos e objetivos da Política Nacional sobre Drogas Dr Elisaldo Carlini e Dr João Carlos Dias Prevenção Prof. Dra Maria de Lourdes Zemmel e Dr Wagner Lapate Tratamento, recuperação e Reinserção Social Dr Ana Cecília Marques e Prof Laura Fracasso Redução de Danos Sociais e à Saúde Dr Flávio Pechanski e Dra Ana Regina Machado Repressão (redução da oferta) Dr Ronaldo Urbano e Dr Robson Rubini Estudos, pesquisas e avaliações Dra Solange Nappo e Dr Marcelo Cruz A metodologia de trabalho das oficinas foi a seguinte: O coordenador lia um ponto da Política Nacional anti Drogas, e os membros da oficina discutiam de forma aberta e respeitosa cada ponto, numa tentativa de entrar em consenso sobre se deveriam manter o tópico inalterado, se deviam excluí-lo ou se deviam modificá-lo e como seria essa modificação. Era possível ainda adicionar algum novo tópico. Caso em uma modificação não houvesse concenso de como ficaria a construção do tópico, seguiriam todas as versões do tópico. Esses Fóruns Regionais servem para a SENAD ter subsídios das especificidades de cada região do país, e ir fomentando iniciativas para que as pessoas participem na formação da Política, e se disponham a ir no Fórum Nacional da realinhamento da Política Nacional, esse sim, o que fechará o documento. Eu me inscrevi na oficina de redução de danos, mas logo no primeiro dia percebi que todas eram importantes, mas não daria conta de todas e por isso passei também pela de pressupostos básicos e objetivos, por achar que esta seria importante demais para deixar sem representatividade, uma vez que a de R.D já tinham muitos participantes. Discutimos todos os pontos, modificando quase todos em detalhes que tornam as suas interpretações diferentes e mais de acordo com os objetivos de uma política mais coerente para com o usuário. No último dia todos os coordenadores de oficinas fizeram um resumo sobre seus trabalhos e percebi que em todas as oficinas tivemos ganhos importantes. Destaque para as oficinas de redução de danos que conseguiu um pouco mais o conceito de R.D., que atualmente se concentra mais em trocas de siringas e danos físicos, para uma abordagem relacionada a danos psicossociais também; e para a oficina de Repressão que, através da participação atuante dos membros da ABAREDA, percebeu que a discussão sobre repressão precisa se concentrar no tráfico e investir mais em inteligencia e recursos humanos para a polícia. Bom, adorei a experiência, fui apresentando a muita gente boa na área de redução de danos e representatividade dos usuários e aprendi muita coisa boa para minha bagagem. Saí com a esperança renovada sobre as possibilidades de mudarmos nossa realidade, e com uma noção mais clara de como o Estado lida com as drogas e de como o assunto está sendo tratado no país, pelo governo e pela sociedade cívil organizada. Apoio a todos que queiram ir não apenas dos Regionais, mas principalmente ao Nacional, ao qual seria excelente que pensassemos na possibilidade de, mesmo que não para esse logo de novembro, organizar-mos grupos bem informados, embasados e preparados para discutir em cada oficina temática, forçando uma maior representativida dos pontos de vista dos usuários de canabis, que constituem a maior parte dos usuários de drogas ilícitas no país. Galera da região Nordeste II, Norte e Centro-Oeste, cai dentro que a gente muda o país!!! Faltaram vários pontos a ser discutidos, e vou ficar sempre me preparando para os próximos que vierem! DICA: Pra galera que vai participar - Baixa a Política Nacional anti Drogas clicando aqui, e estuda ponto a ponto. Eles dão no primeiro dia, mas é sempre bom se preparar para uma discussão um pouco antes. Abraços.
  3. Ajudando o einstein a completar o trabalho... Para baixar o THC calculator clique aqui
  4. Acho que não. Provavelmente não deixaram por preconceito. Já perguntei ao meu médico uma vez, quando precisei doar para a família, ele disse que passado 1 mês do uso, não tinha problema.
  5. Discordo completamente. Eu não saio na rua pedindo por aí pra qualquer um, e não dou pra qualquer um fumar também não. Até por que o cara vai colocar a parada na boca e eu sei lá que doenças ele tem ou o que ele anda pondo na boca pra ficar trocando saliva indiretamente com qualquer um na rua. Essa cultura de pedir pra fumar com outros na rua, e colocar os outros na roda também é coisa muito brasileira mesmo. Mas eu tô fora. Boca de gente que não conheço só de mulher! e Gata!
  6. Também já vi esse filme. Eu não acho que o tráfico deva ser punido da maneira tão severa como é punido. No Brasil, mesmo os usuário de drogas, acostumaram-se a expugar todo o mal que acham que as drogas ou o seu tráfico causam numa imagem cristalizada que se convencionou chamar de narcotraficante do crime organizado. A questão é que o tráfico de drogas, em si, é apenas o comércio de substâncias que são consideradas ílicitas. Ou seja, é pega na mão de quem produz e vende a quem consome. Isso é tráfico. Defender o morro armado. Roubar e matar para conseguir grana. Traficar armas e corromper a policia são desdobramentos do tráfico em locais específicos. Que não têm nada haver com a droga em si ou com outros tipos de tráfico. Assim como existe o tráfico violento, que envolve grandes grupos violentos e armados, geralmente urbanos, existe também o tráfico não violento. O que a legislação, a mídia e o senso-comum tentam nos convencer, e pelo visto estão conseguindo, é de que traficante é tudo a mesma merda, que mata, rouba, come criancinha e vende droga apenas pra conseguir dinheiro para todas as outras coisas que o demônio manda ele fazer. Mas se você parar um pouco pra pensar, não é bem assim. O tráfico violento de drogas se dá de maneira pontual, mais ou menos violento, a depender da localidade. Como no Brasil, devido a uma série de fatores históricos, sociais e econômicos, uma grande parte do tráfico se embricou à marginalidade violenta, existe a idéia de que onde há tráfico há violência. Eu discordo. Acredito inclusive, e acho que muitos aqui, devido ao que já tenho observado, vão ser contra a minha opinião, de que a lei não deveria ser tão rígida para o traficante não. Ele deveria pegar no máximo 5 anos. Agora, se ele é violento, matou, roubou, estava armado, tudo isso vai somando para categorizar tráfico violento, e esse merece até 1.000.000 de anos. Pensem bem pessoas. Mesmo que as drogas fossem legalizadas, e mesmo que só a maconha fosse, nem todo mundo ia querer, saber ou poder plantar maconha. Assim como nem todo mundo ia querer comprar a maconha legal, seja por que é mais cara, seja por que é ruim. Se um amigo seu que plantasse te vende-se, você não iria comprar? Ele também estaria cometendo um tráfico, pequeno, não-violento, mas é tráfico. E, sinceramente, não acho que ele deva ser punido por isso.
  7. Ainda falta outra comissão aprovar e o senado aprovar todo também. Mas já é um indicativo. O Lula certamente irá assinar. Ele não está com moral para ir contra o Senado.
  8. Exatamente! Aqui no Brasil são conhecidos como sopradores serigráficos e por que são muito utilizados em serigrafia para secar a pinturas das camisas.
  9. Emtão Jah, Suas plantas estão bonitas sim, apesar dos problemas do ínicio. Continue assim, mantendo-se atento às pequenas reações delas que você vai saber se está dando certo ou errado. Essa sensibilidade, muitas vezes, vale mais do que o conhecimento. Aconselharia investir um tempinho em uma poda pra fazer alguns clones. Abraços
  10. É cara, siga os conselhos do novato: Se você for um cara lúcido só estará portando 1 ou 2 becks, no máximo, esó pra consumo. Se correr passa a ser suspeito de qualquer coisa e pode ser parado a bala!
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