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Viva O Uruguai! Legalizar A Maconha É Bom Para Quem Fuma E Para Quem Não Fuma
topic respondeu ao Otto Mayer de Otto Mayer em Notícias
só o impacto da legalização no nosso pequeno vizinho já está provocando uma discussão enorme sobre o assunto. è muito positivo. A legalização está na pauta!!! vamos nos mobilizar!!! -
Brasil não é maduro para copiar Uruguai sobre maconha Para especialistas, antes de discutir a legalização, país tem debates mais urgentes, como a ambígua lei de descriminalização do usuário por Deutsche Welle — publicado 14/12/2013 09:47, última modificação 14/12/2013 10:13 A decisão histórica do Uruguai de legalizar a compra, venda e cultivo da maconha, tomada na última terça-feira (10/12), reacendeu o debate sobre o tema também no Brasil. Especialistas ouvidos pela DW, no entanto, dizem que o país ainda não está maduro o suficiente para seguir os passos do vizinho e apontam questões mais básicas a serem discutidas. Já existente há quatro décadas no Uruguai, a descriminalização do uso de drogas, uma das primeiras etapas até a legalização total, ainda não é sequer bem definida no Brasil. Apesar de aprovada em 2006, a atual lei sobre drogas brasileira é tida como ambígua por não fazer uma diferenciação clara entre usuário e traficante. “O que o Uruguai está fazendo, com muita maturidade, é avançar na regulamentação da maconha. O Brasil, infelizmente, não tem ainda maturidade para isso. Estamos trabalhando com esse objetivo, mas encontramos muita dificuldade e preconceito”, diz Tião Santos, coordenador da ONG Viva Rio. Outros desafios A lista de obstáculos para que esse passo seja dado é longa. O governo uruguaio diz que um dos objetivos da legalização é combater o tráfico. Mas no Brasil, segundo maior consumidor mundial de crack e cocaína, tornar legal a venda apenas da maconha não significaria o mesmo. Além disso, lembram especialistas, o Uruguai leva vantagem por seu menor tamanho, ter uma sociedade mais estável e uma menor desigualdade social. “Somente flexibilizar a política de consumo de drogas não gera nenhum impacto positivo, pois outro cerne principal é a produção e comercialização da droga. E o Uruguai, exatamente com a lei aprovada nesta semana, está enfrentando o ponto crítico da questão – que é o controle da produção, compra e venda da maconha”, afirma o cientista político Valeriano Costa, da Unicamp. Para Tião Santos, a coragem do Uruguai está estimulando positivamente um debate em nível mundial. Segundo ele, até a reformulação da legislação sobre drogas de 2006, votada em maio deste ano pela Câmara dos Deputados, mostra que o Brasil não está preparado, do ponto de vista cultural, para uma discussão do tipo. “Estamos lutando hoje para descriminalizar o uso, não lutamos para regulamentar a venda, o plantio e a distribuição [como no Uruguai]. Se estamos enfrentando dificuldades para descriminalizar, imagina então para regulamentar”, diz Santos. “Ainda não cabe na pauta nacional uma proposta como a do Uruguai. Acho que é a hora de abrir a discussão e de a sociedade tentar ver os benefícios da descriminalização.” Legislação confusa Mesmo sendo mais permissiva quanto ao usuário de drogas, a legislação brasileira em vigor – Lei 11.343, de 2006 – deixou uma lacuna por não estipular critérios objetivos para definir quando se trata de uso ou tráfico de drogas. Dessa forma, segundo especialistas, fica a cargo do policial definir se o autuado é um usuário ou traficante. “Na prática, essa lei de 2006, mesmo tendo a intenção de melhorar a relação dos usuários de drogas, causou uma grande confusão, porque ela não separa o que é uso e o que é tráfico”, afirma Santos. “E dessa forma, o garoto pobre e negro, de periferia, é preso como traficante, mesmo sendo usuário. Já o jovem de classe média, branco, é tido como usuário.” De acordo com a Lei 11.343/2006, quem porta uma substância entorpecente para uso próprio não deve cumprir pena de detenção ou reclusão, sendo que são aplicadas somente sanções de cunho sócio-educativo. Já para quem é enquadrado como traficante a pena pode variar de cinco a 15 anos de prisão. Um dos sintomas da ambiguidade da lei, segundo Santos, é o aumento do número de usuários presos. Antes da aprovação, em 2006, eram 60 mil em cadeias. Hoje, são cerca de 140 mil. “Um preso custa, em média, 3.500 reais por mês. Nós pagamos um valor absurdo para manter jovens confinados, sendo que eles deveriam estar sendo cuidados e não presos para virar bandidos profissionais dentro das prisões brasileiras, que são consideradas verdadeiras escolas do crime”, afirma Santos. Um projeto do deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS), aprovado em maio deste ano na Câmara dos Deputados, pretende deixar a Lei 11.343/2006 mais severa. Ele permitiria, entre outras coisas, a internação involuntária de dependentes químicos com autorização da família. Além disso, aumenta de cinco para oito anos a pena mínima para os traficantes – a pena máxima continua sendo 15 anos. Analistas não descartam que o projeto de Terra, que chegou a discursar no Congresso uruguaio contra a legalização, só venha a ser debatido no Senado em 2015. Segundo eles, uma discussão polêmica como essa pode acarretar um risco político que parlamentares não estão dispostos a correr em ano de eleição. http://www.cartacapital.com.br/sociedade/brasil-nao-e-maduro-para-copiar-uruguai-sobre-maconha-dizem-especialistas-6749.html
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Viva O Uruguai! Legalizar A Maconha É Bom Para Quem Fuma E Para Quem Não Fuma
um tópico no fórum postou Otto Mayer Notícias
Viva o Uruguai! Legalizar a maconha é bom para quem fuma e para quem não fuma Vai faltar seda no Uruguai (foto AFP) Depois da Câmara, o Senado do Uruguai também aprovou a legalização da maconha no país. O tema vai agora à sanção do presidente Pepe Mujica. Trata-se de uma decisão paradigmática que coloca nosso vizinho ao Sul entre os países mais libertários do mundo, como pontificou o jornal britânico The Telegraph em seu site. A intrépida aldeia gaulesa sul-americana já liberou o aborto e o casamento gay e seu projeto de legalização da maconha é nada menos que revolucionário. Os usuários poderão comprar até 40 gramas mensais de maconha em farmácias. Empresas e pessoas poderão obter licença do Estado para cultivar a planta. A notícia é excelente tanto para quem fuma quanto para os caretas que não suportam nem sentir o cheiro de um baseado. Sabem por quê? Porque vai eliminar o tráfico de maconha, o mais volumoso de todos. A maconha é a droga mais traficada do mundo. E, a rigor, nem droga é, é uma planta. Com a liberação, os uruguaios vão poder também plantar em casa ou em cooperativas de consumo de cannabis, um modelo excelente que já existe oficiosamente na Espanha. Ninguém vai precisar mais recorrer ao traficante, à ilegalidade, para fumar seus baseados. Ao diminuir o volume do tráfico, a legalização irá contribuir para reduzir a violência no país e, quem sabe, até mesmo gerar empregos. Outro aspecto importante é que a maconha está sendo utilizada com sucesso para combater o vício em crack, este sim comprovadamente nocivo e preocupante. Baseados estão sendo administrados a usuários de crack para amenizar a abstinência da droga nos que desejam largar o cachimbo. Abra sua mente. A falência da política de guerra às drogas no mundo impõe a necessidade de olhar para elas sem hipocrisia: se um cigarro de maconha pode ajudar a tirar uma pessoa da sarjeta do crack, por que não adotá-lo? E não é só para os dependentes que o uso terapêutico da maconha é indicado. Milhões de norte-americanos já se beneficiam da liberação da maconha com fins medicinais em vários estados. É sabido, por exemplo, que o uso de maconha minimiza os efeitos colaterais da quimioterapia em pacientes com câncer. Publiquei aqui uma série de descobertas científicas positivas em relação à maconha e que são propositalmente pouco divulgadas pela mídia conservadora. Você, careta, seria mesmo capaz de condenar alguém que esteja usando maconha simplesmente porque lhe faz bem? Por último, a legalização da maconha no Uruguai é importante para os defensores, como eu, da liberdade cognitiva. Ou seja, quem acha que todo mundo tem o direito de alterar sua própria consciência, desde que não cause dano a outros. Fumar maconha não afeta ninguém a não ser o próprio indivíduo. Não existe nenhum estudo associando o uso da maconha à prática de crimes e à violência, pelo contrário. Quem já conheceu um maconheiro brigão? Eu nunca vi nenhum. Como dizem os ervoafetivos, em show de reggae não rola briga. Dê um google e comprove. Invejo os uruguaios e torço para que algum dia o Brasil trilhe caminho parecido e seja capaz de enfrentar a ignorância e a intolerância para legalizar a maconha. Parabéns, Uruguai. Viva Pepe Mujica! UPDATE: vídeo que explica o projeto de legalização da maconha no Uruguai (em castelhano): Publicado em 12 de dezembro de 2013 Por Cynara MenezesEm BLOG @cynaramenezes http://socialistamorena.cartacapital.com.br/viva-o-uruguai-legalizar-a-maconha-e-bom-para-quem-fuma-e-para-quem-nao-fuma/ -
votei...
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Muito massa!!! vcs tem contato com algum deputado?? Acho q o Jean Willis topava propor o projeto.
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Po galera!!! Animal demais essa iniciativa!!! Temos que promover a cultura canábica brasileira!!! e pensar que há alguns meses atrás eu nem sabia da existência de todos esses coletivos e eventos!!!