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  1. Salve, galera do bem! Inicio este tópico para tratarmos sobre a utilização da Cannabis na Medicina Veterinária. Como vcs bem sabem, a utilização da maconha medicinal vem crescendo de forma significante no mundo, mas na medicina veterinária é pouco falado (pelo menos pelo que pesquisei). Não encontrei nenhuma rede de vet's que prescrevem, nem mesmo sei como é a posição do CFMV em relação a isso. Então a idéia é criar um espaço onde possamos fazer relatos de uso e troca de informações da utilização da cannabis na medicina veterinária. Esta idéia surgiu, pois meu cãopanheiro tá doente. Retirou um tumor enorme e está na quimio. Estou na correria para tentar encontrar uma forma legal de tentar amenizar os desconfortos que virão. Logo explico melhor a situação dele. Valeu!
  2. Olá, eu fumo/vaporizo maconha recreativamente, mas recentemente meu pai começou a ter insônia devido a problemas no trabalho, procurou ajuda médica e foi diagnosticado com ansiedade, o médico receitou 3 remédios diferentes, dentre eles alprazolam, sertralina. Meu pai (60 anos) tem tido problemas para dormir, consegue adormecer mas acorda no meio da madrugada e não consegue voltar ao sono, fica pensando no trabalho - depois que ele tomou os remédios, os problemas continuaram só que ele ficou mais 'dormente' durante o dia. Eu sugeri a ele conversar com o médico sobre o uso de CBD, mas ele me respondeu que no Brasil só seria liberado em casos mais graves, e ai está minha duvida - ainda hoje ainda está bem restrito a casos mais graves, como última opção? Vejo alguns usuários comentando o uso do CBD em casos de ansiedade/insônia, mas não informam se utilizam do CBD prescrito/receitado ou se produzem/conseguem e se 'auto-medicam'. Ele não se considera um caso grave e aceitará os remédios tarja preta que lhe receitarem, mas com tantos efeitos colaterais eu me questiono se o CBD de alguma forma serviria como tratamento para esse caso 'não grave'. Ele nunca fumou ou vaporizou maconha, já pensei em oferecer uma vaporizada algumas horas antes dele dormir, mas não tenho acesso* a uma flor rica em CBD, então descartei a ideia visto que o THC poderia agravar a insônia. *ainda ; se me disserem que vaporizar uma flor rica em CBD poderia ser uma forma de tratamento, consigo acesso
  3. Olá Familia Growroom Eu que sou portador de epilepsia, a alguns meses ja venho estudando como o canabidiol pode ser util em minhas convulsões e como pode ser util para que ela se extingua de uma vez por todas. Eu continuo tomando remédio normal e sem fé dos meus pais ou de meu médico eu procuro um tratamento alternativo que me fará voltar a uma rotina normal. Alguem pode me ajudar em como extrair o famoso CBD de forma caseira, já possuo duas bubble bags, e ja estou esperando a minha kaya crescer, precisava principalmente saber como separar as duas substancias principais, cbd e thc? o que posso usar de solvente? na realidade tudo que vcs possam me dizer ajudaria e muito. Obrigado a atenção e o espaço.
  4. Olá pessoal! Eu nas minhas pesquisas pela net encontrei um site dos US que vende legalmente CBD natural extraido do canhamo! Há opções de oleo e pilulas! O preço é bem salgado mas ao menos há uma luz para aqueles que precisam da medicina... Não estou fazendo propaganda do site ou de qualquer empresa, estou aqui com esse topic tentando ajudar as varias pessoas que andam aqui pelo forum pedindo ajuda para curar doenças! Espero te-los ajudados! Aqui está: http://dixiebotanicals.com/ ( Eles não vendem para fora do US, mas quem for esperto e sabe usar o google vai achar quem o faça ) Abr
  5. Jay pee

    Trazer cbd pra Br

    Galera, eu moro no exterior e pretendo trazer um vidro de cbd pra minha mãe que está com depressão quando for de férias. Alguém aqui já fez isso? Será que corro algum risco? Abraços
  6. Boa tarde pessoal, sou novo no Grow! Antes de postar aqui no fórum, li vários tópicos a respeito da síndrome do pânico. Entretanto não obtive muitas respostas para a minha questão, então decidi ser direto logo de uma vez e tirar minhas dúvidas que tanto me incomodam. Por favor leiam até o fim, as questões principais estão no finalzinho! Antes de entrar na faculdade utilizei maconha por um curto período de tempo e em pouca quantidade, só por curiosidade mesmo. Depois de muitos meses que abandonei a causa tive alguns ataques de pânico, alguns fortes mas não algo que me levasse para o hospital, esperei passar e finalmente conseguia ficar tranquilo. Geralmente ocorria quando eu ia deitar ou quando estava pensando em questões existenciais. Iniciava uma agonia, e então o meu coração disparava por causa do meu estado de susto e pavor das sensações que eu estava sentindo, é algo difícil de explicar as sensações, achava que ia morrer, não sabia aonde eu estava. Hoje, depois de alguns meses esses ocorridos são muuito raros, ocorrem pouco, como nunca tive essas crises durante uma "brisa" queria saber, se um dia experimentasse de novo eu poderia ter uma onda muito ruim? Pelo que andei lendo o THC causa efeitos psicóticos, será que posso ter desenvolvido esses ataques porque já tenho uma pré-disposição? Uma pergunta importante em respeito a essas duas questões: Li muito sobre o Canabidiol (CBD), e pelo que entendi, ele causa as reações contrarias do THC, ele na verdade pode ser usado como medicação da síndrome do pânico, ansiedade, TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), esquizofrenia e entre outras. Li muito sobre isso, e colocarei os link's abaixo. Se o CBD tiver realmente efeitos que possam tratar a minha síndrome e a de outras pessoas, então eu teria que conseguir autorização médica para o medicamento passar pela Anvisa? Li em um site de algumas especies de Cannabis que possuem alto/médio/pouco teor de CBD/THC (1:1, 2:1, até 20:1!), como seria por exemplos uma onda de uma espécie que possui 20% de CBD e menos de 0,5% de THC? como a Charlotte's Web, AVI-DEKEL, Harle-Tsu e entre outros tipos de Cannabis? Matérias que li sobre o CBD: https://pt.wikipedia.org/wiki/Canabidiol http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/04/anvisa-simplifica-importacao-de-canabidiol-por-pacientes-brasileiros.html http://www.tuasaude.com/canabidiol/ E entre outras matérias que possuem as mesmas conclusões... Link das espécies de Cannabis: http://maryjuana.com.br/2015/03/31/9-variedades-de-maconha-ricas-em-cbd/ Se possível gostaria de ser esclarecido, não sei se aqui no fórum possui alguém da área médica ou que já usou o CBD, mas utilizar as plantas descritas no link dariam que tipo de efeito? Obrigado, El Mariachi!
  7. flameon

    CBD e ataxia

    Olá growlera, encontrei algumas referências na busca do fórum para a utilização de CBD no auxílio ao tratamento da ataxia, em especial a de Friedrich. Tenho familiares que apresentam sintomas de outra ataxia, de "Machado Joseph". Gostaria de saber se os colegas conhecem alguma recomendação para este caso? Obrigado.
  8. RESPOSTA DA ANVISA: Em resposta a sua solicitação, informamos que para dar início ao pedido excepcional de importação para uso pessoal, é necessário preencher os seguintes documentos: 1 – Formulário de Solicitação de Importação Excepcional de Medicamentos Sujeitos a Controle Especial 2 -Termo de Responsabilidade / Esclarecimento para a Utilização Excepcional de Medicamento Sujeito a Controle Especial Além dos documentos citados, a Anvisa poderá solicitar outras informações e documentações complementares se julgar necessário. Toda a documentação protocolizada deve ser destinada ao Diretor-Presidente da Anvisa e endereçada à: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) Coordenação de Produtos Controlados (CPCON) Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) Trecho 5, Área Especial 57 CEP: 71.205-050, Brasília, Distrito Federal Caso a solicitação atenda aos critérios definidos, a autorização excepcional para a importação será concedida pela Anvisa e enviada ao solicitante para o endereço informado no formulário, por correio. Dúvidas podem ser direcionadas ao e-mail: med.controlados@anvisa.gov.br O campo 1 deve conter informações do paciente que utilizará o medicamento a ser importado. O campo 2 deve ser preenchido pelo responsável legal pelo paciente, nos casos em que este for menor de idade ou incapaz. O campo 3 deve ser preenchido de acordo com as seguintes orientações: • Nome comercial: nome de marca definido pelo fabricante que consta na embalagem. • Nome e concentração do princípio ativo: nome da substância principal e quantidade contida na fórmula. • Fórmula: nome e quantidade de cada componente do medicamento. • Apresentação: descrição da forma farmacêutica (por exemplo: comprimido, cápsula, solução, xarope, suspensão, etc.) e quantidade por embalagem (por exemplo: nº de comprimidos, volume do líquido, etc.). • Quantidade a ser importada: quantidade de caixas ou unidades a serem importadas. • Nome e endereço da Empresa Fabricante: dados da empresa fabricante do medicamento. • Nome e endereço do Exportador: dados da empresa que exportará o medicamento, pois a exportação pode não ser realizada diretamente pela empresa fabricante. • Nome e endereço do Interveniente Comercial (se houver): dados da empresa que intermediará a exportação para o Brasil. • Número do licenciamento de importação (LI): número obtido por meio do registro do Licenciamento de Importação (LI) no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex Importação), gerenciado pela Receita Federal e utilizado pelos órgãos anuentes de importações, entre eles a Anvisa. Orientações gerais sobre o Siscomex Importação estão disponíveis no site da Receita Federal:http://www.receita.fazenda.gov.br/aduana/siscomex/Importacao/default.htm • Nome do ponto de entrada no Brasil (porto, aeroporto ou posto de fronteira): indicação do local aonde o medicamento chegará no Brasil. O campo 4 contém documentações originais obrigatórias a serem anexadas ao Formulário para a protocolização na Anvisa, conforme abaixo: Prescrição médica contendo obrigatoriamente o nome do paciente e do medicamento, a posologia, o quantitativo necessário, o tempo de tratamento, data, assinatura e carimbo do médico (com CRM). Laudo médico contendo o CID e o nome da patologia, a descrição do caso, justificativa para a utilização de medicamento não registrado no Brasil, em comparação com as alternativas terapêuticas já existentes registradas pela Anvisa. Termo de responsabilidade assinado pelo médico e paciente/responsável legal. Atenciosamente, Anvisa Atende Central de Atendimento Agência Nacional de Vigilância Sanitária 0800 642 9782 www.anvisa.gov.br Siga a Anvisa: www.twitter.com/anvisa_oficial
  9. “O debate sobre o canabidiol deu a entender que ele é algo diferente de maconha” O advogado Fernando Silva, o Profeta Verde, fala sobre os desafios da cannabis após regulamentação de um dos seus compostos e do congresso on-line de maconha que começa na segunda Monique Oliveira - Editora-assistente Saúde!Brasileiros 21/08/2015 14:50, atualizada às 21/08/2015 20:36 http://brasileiros.com.br/2015/08/o-debate-sobre-o-canabidiol-deu-entender-que-ele-e-algo-diferente-de-maconha/ Muita coisa aconteceu desde as primeiras edições da Marcha da Maconha, uma das mais importantes manifestações públicas em defesa da legalização da cannabis. Em 2002, quando a marcha despontava por aqui, seus organizadores mal podiam imaginar que um dos compostos da maconha seria retirado da lista de substâncias proibidas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O feito aconteceu o ano passado com o canabidiol (CBD), um dos 80 princípios ativos da erva. O gatilho da história foi o pedido na Justiça de Anny Fischer, 7, para usar o composto. Ela é portadora da síndrome CDKL5, condição que chega a provocar inúmeras convulsões em um único dia. Anny não só conseguiu o direito de usar a substância como deflagrou intenso debate que culminou na mudança do status do CBD na Anvisa. Agora, apesar das boas notícias para o movimento canábico, como a expectativa de uma decisão favorável no Supremo Tribunal Federal para a tão sonhada descriminalização do uso, muitos ainda acham que há muito o que dizer. E, para isso, os idealizadores da Marcha da Maconha preparamo CONNABIS 2015, o primeiro Congresso On-line da Maconha que começa nesta segunda (24) e vai até o dia 30. O CONNABIS não está vinculado à uma instituição ou universidade. Sem financiamento, ele é uma cria da Marcha da Maconha. O acesso ao congresso é para todos e as inscrições estão abertas aqui. O evento vai trazer nomes como Dartiu Xavier e Elisaldo Carlini, psiquiatras da Unifesp, Sidarta Ribeiro, neurocientista da UFRN, Henrique Carneiro, professor de História da USP, entre antropólogos, usuários e ativistas para falar sobre maconha na internet. São especialistas de peso. O psiquiatra Dartiu Xavier já fez estudos diversos nessa ceara. O mais polêmico sugeria o uso da maconha para o tratamento de viciados em crack. Já Elisaldo Carlini, é um dos arautos da maconha medicinal no Brasil. Ele foi um dos primeiros a atestar os efeitos anticonvulsivos da droga -e foi justamente esse efeito que mudou a visão sobre o canabidiol. Mesmo com as conquistas e nomes importantes ligados ao ativismo, o organizador do CONNABIS, Fernando Silva, 30, no entanto, diz que o debate sobre a maconha continua estigmatizado porque a mídia dava a entender que o CBD era algo diferente da cannabis (o composto corresponde a uma importante fatia da erva, junto com o THC, mas é conhecido por não ter efeitos psicoativos). Em entrevista, o advogado fala à Saúde!Brasileiros sobre o CONNABIS 2015 e sobre os desafios do movimento canábico. O Fernando é um personagem curioso e talvez você o conheça mais como Profeta Verde, uma figura que usa uma fantasia verde nas marchas e em ações em defesa da erva. Saúde!Brasileiros: Como se tornou o profeta verde? Fernando Silva: A minha história com a Marcha da Maconha começou quando estudava direito e fui percebendo que uma política de drogas orientada pela repressão ao uso e ao comércio destas substâncias era um verdadeiro equívoco. Além de não impedir o uso destas drogas (ao contrário, os usos aumentaram neste período de guerra às drogas) os efeitos colaterais da proibição foram enormes: fortalecimento do crime organizado, aumento da corrupção de agentes estatais, lavagem de dinheiro, encarceramento em massa de caráter seletivo que atingia especialmente os pobres. Enfim, uma série de danos que se mostravam muito mais graves que os danos específicos do uso das drogas à saúde dos usuários. A partir de 2009, eu passei a me envolver com a marcha da maconha e me aprofundar no debate pela legalização, da maconha e de todas as demais drogas. Entendi que legalizar não era liberar geral, como pensa muita gente, mas criar uma regulamentação sensata, que difere em níveis de controle e acesso conforme os variados níveis de periculosidade da substância. Ao meu ver, tanto a maconha quanto a cocaína devem ser legalizadas, claro que com normas relativas à produção e distribuição de cada uma delas. Em 2011, quando a Marcha da Maconha ainda era proibida, eu decidi usar essa fantasia verde para minimizar o peso do estigma de se participar de uma manifestação tão polêmica. A estética daquela roupa agradou tanto os presentes que decidi criar este personagem que propagaria uma nova era pra maconha: Profeta Verde. 1 / 5 Após ser considerada proibida por apologia às drogas e até formação de quadrilha, ativistas ainda vão para as ruas na histórica Marcha da Maconha de 2011 em São Paulo. Foto: Divulgação/Marcha Esse é o primeiro Congresso que fazem. O que acreditam que precisa ser informado. O que é mais importante hoje nesse debate? Ao concebermos o congresso, queríamos criar mais um canal para a potencialização das vozes da cultura cannábica. O grande objetivo deste encontro é mostrar que os usos da maconha vão muito além daquilo que é mostrado nos noticiários, que quase sempre relacionam o uso ao crime. Também é importante pra gente municiar aqueles que já sentem que algo precisa ser mudado. Oferecemos informações para qualificar o debate que fazem diariamente com seus pares. Mostramos em nossas entrevistas que não é nada absurda a realidade da maconha. Pelo contrário, é muito mais normal e corriqueira do que se imagina. Quais estratégias pensam para que o debate da maconha consiga alcançar outros nichos da população? Precisamos ir abrindo nossos espaços dentro dessa massa informacional gerada pelas veículos de comunicação. O uso da internet para driblar a censura velada feita pela mídia hegemônica é uma de nossas principais estratégias. Eventos de rua como marchas e atos de protesto é outro recurso que adotamos em conjunto com a panfletagem presencial em eventos que atraiam públicos que queiramos atingir. Isso tudo é importante porque as pessoas que não são inicialmente simpáticas ao debate podem até rejeitar nossa mensagem, mas não podem fingir que não existimos. Elas começam, então, a se acostumar com a nossa presença nos espaços públicos. O advogado Fernando Silva, Profeta Verde, em audiência pública no Senado. Foto: Arquivo Pessoal Acreditam que a discussão sobre o uso medicinal da maconha pode ser uma porta de entrada para um debate mais profundo? Sim. Embora seja preciso deixar claro que esta discussão o ano passado [sobre o canabidiol] foi feita de forma eufemista pela mídia hegemônica, que evitava falar de maconha medicinal e dava a entender que o CBD era algo diferente da maconha. A ideia que se passava era que aquele poderia ser regulamentado enquanto esta poderia continuar proscrita, o que se torna um contrassenso, assim como a descriminalização, porque entende-se ser possível o uso sem que ninguém cultive ou comercialize a planta. Independentemente disso, o debate sobre o óleo de maconha rico em CBD foi importante para trazer, pela primeira vez no país, uma visão positiva da maconha que há décadas vinha sendo associada a usos negativos. Agora, estamos tentando aproveitar essa brecha aberta no imaginário público para alargamos a aceitação dos demais usos da maconha. O que acharam do debate em torno do canabidiol o ano passado? A retirada da lista de substâncias proibidas da Anvisa foi um avanço? Além de um tanto falacioso, o debate sobre o canabidiol, ao nosso ver, revelou mais uma vez a força dos interesses econômicos por trás das políticas adotadas. Uma pena que sigamos restringindo a exploração do potencial terapêutico da maconha in naturapara favorecer os interesses da indústria farmacêutica, interessada em patentear e lucrar com os componentes purificados da planta. De toda forma, a mudança da classificação do canabidiol na Anvisa já é uma pequena vitória para uma pequena parcela dos usuários medicinais de maconha que agora podem, em algumas doenças e casos bem específicos, fazerem um uso regulamentar da maconha. Vocês têm um plano de ação para que isso seja uma conquista estendida a todos os componentes da Cannabis? Nosso plano de ação é que a maconha seja legalizada da forma mais ampla possível. Assim, todos os usos medicinais seriam possíveis, mas não só: também os usos religiosos, industriais e até mesmo recreativo, como acontece hoje no Colorado ou no Uruguai. No debate sobre o canabidiol, algo bem frisado foi o fato da substância não ter efeitos psicoativos, ao contrário do THC. O que achou desse enfoque? Essa é uma abordagem reducionista que não leva em consideração o efeito comitiva da maconha, a sinergia entre os mais de 80 canabinoides e centenas de tempernoides capazes de trabalhar no nosso sistema endocanabinoide e regular uma série de funções vitais do organismo. CBD e THC são parceiros que atuam em nosso organismo de forma orquestrada com os demais canabinoides, propiciando os diversos efeitos terapêuticos indicados para diferentes sintomas patológicos. As pessoas procuram vocês para saber sobre o uso medicinal da erva? Esse debate cresceu? Algumas pessoas já nos procuravam pedindo ajuda para obter o acesso à maconha, fosse para o uso medicinal ou recreativo. Após o boom do CBD na mídia em 2014, essa procura aumentou em relação ao óleo de CBD, com muitas pessoas nos procurando para saber como obter o óleo. Hoje, infelizmente, não damos conta de ajudar estas pessoas porque ficamos atados com a proibição que prevalece sobre a regulamentação para a maioria dos casos que chegam até nós. O que diriam para as pessoas que estão tentando usar a erva como medicamento pela primeira vez e têm medo dos seus efeitos? Que procurem outras pessoas que fazem o uso medicinal da maconha e vejam o que relatam de melhora ou piora em seus quadros sintomáticos.
  10. 20-07-2015 às 14:39 http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=782693 Planta da cannabis pode ajudar a tratar fracturas, diz estudo A cannabis sativa foi utilizada para fins medicinais por pessoas de todo o mundo durante séculos. Mas o uso terapêutico da planta foi proibido na maioria dos países nas décadas de 1930 e 1940, devido a uma crescente consciencialização dos perigos do vício. Os benefícios médicos significativos para aliviar os sintomas de doenças como parkinson, cancro e esclerose múltipla, só recentemente voltaram a serem alvos de pesquisa. Um novo estudo publicado pelo Journal of Bone and Mineral Research, da Universidade de Telavive e de pesquisadores da Universidade Hebraica, explora outra nova aplicação médica promissora para a planta. De acordo com a pesquisa, a administração do componente não-psicotrópico, que não actua no cérebro, canabidiol (CBD) ajuda significativamente a curar fracturas ósseas. O estudo, realizado em ratos com fracturas no fémur, descobriu que o CBD melhorou significativamente o processo de cura do osso em apenas oito semanas. A mesma equipa, num trabalho anterior, descobriu que os receptores de canabinóides dentro dos nossos corpos estimularam a formação e inibiram a perda óssea. Isso abre o caminho para o futuro uso de drogas feitas com cannabis para combater a osteoporose e outras doenças relacionadas com os ossos. De acordo com Gabet, «só respondemos à cannabis porque possuímos compostos e receptores que podem ser activados por substâncias da planta». Os pesquisadores descobriram que o próprio esqueleto é regulado por canabinóides. Mesmo a adição de um composto não-psicogénico fora do cérebro pode afectar o esqueleto.
  11. BRASÍLIA — A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira o relatório do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) que muda a lei antidrogas. O relator incorporou algumas mudanças sugeridas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, defensor da descriminalização do consumo da maconha. Uma dessas alterações estabelece um parâmetro para diferenciar usuário de traficante. Pelo projeto, será considerado usuário quem portar drogas em quantidade suficiente para consumir por até cinco dias. O volume da droga será calculado a partir de limites definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Fernando Henrique defendia dez dias, mas Valadares optou por um teto menor. O projeto terá uma tramitação longa no Congresso antes de ir à sanção presidencial. Depois de passar pela CCJ, o texto ainda vai passar por mais quatro comissões do Senado. O projeto começou a tramitar na Câmara, onde já foi aprovado. Caso o Senado mantenha as mudanças, precisará voltar à Câmara, que decidirá se acata ou não as alterações feitas. — A lei fala que para determinar se uma pessoa que é flagrada com drogas é consumidora ou traficante, o juiz atenderá à natureza e a quantidade da substância apreendida quando for a julgamento, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, e às circunstâncias sociais e pessoais, bem como aos antecedentes do agente. Nós resolvemos fazer uma alteração, tirando a expressão "às circunstâncias sociais e pessoais". Por quê? Porque o policial na hora da abordagem: bom, esse rapaz aqui é negro, só pode ser maconheiro mesmo, esse é viciado. Agora, se ele for branquinho, tipo classe média: ah, ele é consumidor — explicou Valadares. O parâmetro fixado não é absoluto. Caso a pessoa flagrada com algum droga ilícita tenha menos que o suficiente para cinco dias, ainda assim ela poderá ser considerada traficante se, durante a investigação, for provado que estava traficando. O oposto também é verdadeiro: mesmo portando droga em volume maior, há possibilidade de alguém ser considerado usuário. Em seu relatório, Valadares permite a importação de derivados da maconha para uso medicinal. A autorização da importação será dada a pacientes ou seus representantes legais em caso de tratamento de doenças graves. A liberação dependerá da apresentação de prescrição médica e de autorização da Anvisa, que vai checar se aquele produto receitado é mesmo para uso medicinal. Valadares disse que essa alteração vai facilitar a importação dos remédios, que hoje depende de decisões judiciais. O relator também incorporou à legislação uma lista de obrigações presentes em uma portaria da Anvisa que devem ser observadas pelas comunidades terapêuticas. Essas entidades oferecem tratamento para dependentes e, na maioria dos casos, têm cunho religioso. O texto também fixa critérios para a internação involuntária de dependentes. FONTE GLOBO
  12. http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/11/grupo-desafia-lei-para-produzir-remedio-extraido-da-maconha.html COM VIDEO! CLIQUE NO LINK ACIMA PARA ASSISTIR A REPORTAGEM DO FANTÁSTICO!! Plantar maconha é ilegal no Brasil. Mas uma substância extraída da folha da maconha, chamada Canabidiol, serve como remédio. E esse remédio é o único que funciona para tratar algumas pessoas doentes. Produzir Canabidiol também é proibido. Mas um grupo secreto está agindo fora da lei, e está plantando maconha, fazendo o remédio e distribuindo de graça a mães que já não sabem mais o que fazer para ajudar os filhos doentes. A reunião é clandestina. Todos no grupo escondem o rosto, não revelam o nome, porque sabem os riscos de agir na ilegalidade. O motivo são estufas caseiras: cada um deles tem seu cultivo próprio de maconha. Os encontros rotineiros já serviram só para trocar ideias sobre o plantio, mas, há pouco mais de oito meses, o assunto ficou sério. Os amigos decidiram que a plantação de maconha podia virar uma fonte de remédios artesanais. “A gente sabe do risco que corre, mas a gente tem que enfrentar”, diz um dos jovens do grupo. Era o começo de uma rede clandestina de produção e distribuição de substâncias proibidas no Brasil, mas que podem mudar histórias de muita gente. Clárian, em São Paulo, está na outra ponta da rede clandestina. A filha caçula do Fábio e da Aparecida nasceu com Síndrome de Dravet, uma doença rara que provoca crises graves de epilepsia e afeta o desenvolvimento do cérebro. “Ela não tinha ânimo nenhum para brincar. E fora isso quando tentávamos levar ela em um parque alguma coisa, ela tinha crises convulsivas porque ela não podia se expor ao sol, ela não podia fazer esforço físico”, conta Maria Aparecida de Carvalho, mãe da Clárian. Desde os primeiros anos de vida, convulsões quase diárias e 17 internações na UTI. “A Clárian já teve algumas paradas respiratórias, cardiorrespiratórias. Já vimos, assim, a morte perto da minha filha várias vezes”, lembra a mãe da menina. Os médicos tentaram vários remédios, mas nenhum trouxe qualidade de vida. A mudança começou com gotinhas diárias. O remédio é o Canabidiol, ou CBD, uma das substâncias presentes na maconha. E, diferente da droga fumada, o extrato de CBD não altera os sentidos, ou seja, não dá barato e não provoca dependência. O Canabidiol não é vendido legalmente no Brasil. Precisa ser importado, e só com a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Em São Paulo, Fábio e Cida chegaram a importar CBD ilegalmente dos Estados Unidos. Pagaram US$ 500, mais de R$ 1,2 mil, por um frasco do remédio. A importação com autorização da Anvisa ficaria ainda mais cara, por causa dos impostos e gastos com despachantes. “Isso ia alavancar o custo para R$ 8 mil. Foi aí que nós começamos a usar o óleo, o derivado do CBD artesanal”, conta Fábio Carvalho, pai de Clárian. O óleo que Clárian está tomando atualmente vem da rede clandestina de cultivadores cariocas e não custa nem R$ 1. “Não existe nenhum fim comercial relacionado a esse tipo de prática, a questão é mesmo de solidariedade, de auxílio a outras pessoas”, afirma um dos jovens do grupo. A produção é caseira. As flores colhidas são trituradas com gelo seco em um pote ou em um saco de lona. Esses dois processos artesanais dão origem a uma quantidade de extrato da cannabis, que é matéria prima para a confecção do medicamento. Essa base é suficiente para produzir 20 vidrinhos de 25 ml, que garante um ano de tratamento a um paciente. Quem ajuda a preparar é um médico, estudioso do uso medicinal da maconha. “Minha assessoria é principalmente na transmissão de informação, de conhecimento, sobre as melhores práticas, a melhor forma de se fazer o produto a um grau medicinal, com o menor nível de contaminação possível, e mais eficiente possível para os pacientes”, afirma. Ele reconhece que ainda não existem pesquisas que expliquem os mecanismos de ação ou a dosagem apropriada de cada remédio. “É uma medicina diferente da medicina tradicional, é uma medicina de observação. Tem que encontrar a dosagem certa para ele, principalmente a dosagem que não cause efeitos adversos pra ele, como perturbação do sono, aceleração e ao mesmo tempo consiga se beneficiar em relação a patologia dele”, explica. “Estamos buscando sozinhos, nós mães, observacionalmente, por isso que é necessária a regulamentação”, afirma a mãe de Clárian. O desespero e a esperança de controle dos sintomas da doença também podem levar a situações bem perigosas, como por exemplo, o preparo do Canabidiol em casa, sem nenhuma orientação médica. Essas pessoas aprendem, na prática, que o uso do CBD artesanal, preparado de forma inadequada, pode provocar efeitos colaterais. Os ataques de epilepsia tornaram a vida de Miguel, de 5 anos, um risco constante. O menino de Curitiba é autista e tem uma doença no sistema de defesa do organismo que já chegou a provocar 30 convulsões por dia. Depois de tentar 20 medicamentos diferentes, sem resultado, a mãe pesquisou na internet como produzir o óleo de Canabidiol em casa. “Eu descobri num site americano, em um artigo americano, um médico falando que existiam várias formas e que a forma menos tóxica, no caso para quem não tinha muito conhecimento de fazer, seria no azeite de oliva. Plantar dentro do azeite de oliva, em banho-Maria”, afirma Priscila Dumas Inocente, mãe de Miguel. Ela ficou assustada com os efeitos. “Eu senti que ele relaxou. Ele começou a assistir o desenho dele e os olhos ficaram levemente avermelhados. Foi o efeito colateral que eu senti. A gente deu por mais dois dias, mas eu fiquei com medo. Falei: ‘Será que estou fazendo certo?’”, lembra. O psiquiatra José Alexandre Crippa, da Universidade de São Paulo, é um dos maiores estudiosos do Brasil de canabinóides, ou seja, as substâncias encontradas na maconha. E faz um alerta: a produção caseira de medicamentos à base de CBD, como a da rede do Rio, não é segura. “Se fosse meu filho, eu não daria, eu buscaria certamente um Canabidiol com máximo de pureza, e existe no exterior, e existem mecanismos de buscar isso, mesmo dentro do nosso país. E a gente acredita que o Canabidiol é uma medicação. Ele não é maconha. Ele não é um droga. Saber sua dose, saber sua quantidade, isso é fundamental para que haja uma segurança e o paciente possa se beneficiar dos canabinóides como medicamento”, afirma o psiquiatra da USP. Crippa explica que o CBD nunca vem puro, contém sempre alguma quantidade de THC, o composto que provoca as alterações dos sentidos, o barato. E aí está o perigo. Toda cepa, ou tipo diferente de maconha, contém em maior ou menor grau CBD e THC. Por isso, dependendo da planta usada, e do modo de preparo, o óleo medicinal pode ser mais rico em Canabidiol ou em THC. As duas substâncias têm propriedades muito diferentes, e podem ser usadas no tratamento de doenças distintas. “Dependendo da dose de THC, o THC pode permanecer por até três meses no cérebro dessa criança. Além disso, sabe-se que o uso regular nessa fase da vida, especialmente, pode aumentar em até 400% o desenvolvimento de alguns transtornos psiquiátricos”, afirma o psiquiatra José Alexandre Crippa. Apesar dessas ressalvas importantes, alguns remédios à base de THC, produzidos em laboratórios fora do Brasil, têm funcionado para aliviar dores crônicas e náuseas decorrentes da quimioterapia. É com THC que Gilberto tenta diminuir os sintomas da esclerose múltipla, outra doença para a qual a substância pode trazer algum benefício. Há três meses, Gilberto passou a usar um óleo artesanal rico em THC, fornecido pela rede clandestina de cultivadores do Rio. “Ela me ajuda com as sensações da esclerose múltipla, das dores que eu tenho o tempo todo”, conta Gilberto Elias Castro, designer. Mais de 20 países já autorizam o comércio de remédios à base de maconha, incluindo alguns estados americanos, Inglaterra, Israel e o Uruguai. O Brasil está fora desta lista. Por aqui, importar já é possível, mas a Anvisa impõe várias exigências ao laudo médico, entre elas a comprovação de que o paciente pode morrer sem o medicamento. O Conselho Regional de Medicina de São Paulo autoriza a prescrição de Canabidiol apenas para crianças com algumas doenças específicas. No fim do mês passado, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou uma proposta de lei que pode facilitar a importação de derivados da maconha para uso medicinal. O texto ainda não tem data para votação. Por enquanto, para a legislação brasileira, a atividade da rede de cultivadores é crime, assim como a importação ilegal do medicamento feita por muitos pais. “Quem planta, quem importa substancia entorpecente, mesmo para criar um medicamento, em tese estaria em curso nas penas do crime de tráfico, em uma conduta equiparada ao tráfico. Mas há ainda um outro crime punido com pena muito mais grave, que é o crime de vender, ceder, ainda que gratuitamente, ter em depósito, fabricar produto medicamentoso sem registro na Anvisa, punido com a pena mínima de 10 anos, que é o dobro da pena mínima do tráfico”, afirma Paulo Freitas, advogado criminalista. “O que é crime maior? Você traficar por amor ou você deixar alguém morrer, ter 20 ou 30 crises em um dia?”, pergunta um dos jovens do grupo. Mas o criminalista diz que a lei também prevê recursos para casos como os das pessoas que participam da rede de CBD. “Existe uma figura no direito penal chamada 'estado de necessidade'. Então, por exemplo, uma mãe que importa para o filho esse medicamento, porque não tem outra forma de trazer esse medicamento, que efetivamente traz benefícios à saúde dessa criança, evidentemente que ela não pode ser punida. Se esse medicamento, feito à base do que for, é efetivamente benéfico à saúde dos que sofrem gravemente, severamente, o Estado tem que tomar uma atitude. O Estado tem que regulamentar isso. Esse produto é bom ou não é bom? É lícito ou não é lícito?”, destaca Paulo Freitas. “Ilegal, na minha opinião, do jeito que está, é me privar de eu dar uma condição de vida melhor para a minha filha. Isso eu acho ilegal”, lamenta o pai de Clárian. “As pessoas têm que olhar e perguntar, tentar viver um pouco daquilo antes de julgar. Antes de condenar. Se ela está dando o artesanal, se ela está dando o comprado. Está fazendo bem? Amém”, ressalta a mãe de Miguel. No universo de quem descobriu um caminho para superar o pesadelo da doença, enfrentar todos os riscos pode significar, simplesmente, levar uma vida normal. “Os espasmos diminuíram significativamente. Ela melhorou no equilíbrio, ela melhorou no cognitivo. Ela está mais ativa, mais espontânea. Eu fui na reunião de escola, da escola dela e a professora falou: ‘Mãe, de três meses para cá, a Clárian é outra criança’. Isso me encheu de alegria”, comemora a mãe da Clárian.
  13. Quando meu filho tinha 2 anos ele foi diagnosticado como Autista, ficamos arrasados, hoje com 4 anos ele faz tudo que esta ao nosso alcance para socialização e melhor aprendizado como fonoaudiologia e equoterapia. Hoje minha esposa o levou para o Neuro e o médico achou ele muito agitado e realmente ele anda ficando cada vez mais agitado e receitou Risperidona. O grau de Autismo dele é leve temos fé que ele será um Autista Funcional e isso também nos dava uma esperança de não administrar remédios faixa preta. Estamos muito indecisos em começar a usar esse tipo de medicamento. Minha esposa questionou com o médico em ao invés de usar esse remédio usássemos o extrato de CBD, o médico fez um carão e disse o seguinte.... A planta é natural , mais nesse óleo não se sabe as misturas que tem, resumindo , não estudou nada sobre o assunto e não sabe o que esta falando. Hoje se fala muito em maconha medicinal, extrato de CBD etc, mais é comum nessas noticias nas quais acompanhamos crianças com problemas aparentemente bem mais graves que do nosso filho. Tenho muito medo de dar esse extrato para nosso filho, já fiz algumas vezes o Oleo que tomava em capsulas, mais as plantas que fiz extração , são sei o % de THC e CBD, e já passei mal algumas vezes de ficar muito chapado por errar na dose. Com certeza o oleo que eu consumi até hj não daria para meu filho , teria que ter certeza da quantidade de THC que tem na dose, não quero meu filho chapado. Queria uma opinião de vcs Forte Abraço
  14. Saúde12h44, 28 de Maio de 2014 http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=202311 Maconha medicinal: o Brasil quase lá Pressionada por pacientes, Anvisa sinaliza autorizar maconha medicinal no Brasil. Possibilidade de uso terapêutico da substância já é prevista em lei e, caso aplicada, beneficiará pacientes de diversas doenças graves. Morador da cidade de Socorro, no interior paulista, Douglas Godoi tem 19 anos e ouviu seu primeiro diagnóstico de câncer testicular quando tinha apenas 16. Com sessões de seis horas diárias de quimioterapia, a doença foi aparentemente vencida em alguns meses, mas pouco depois as dores nas costas voltaram. Implorando pela antecipação de uma tomografia agendada para dali a 60 dias, Douglas conseguiu realizá-la e foi diagnosticado que não só o problema voltara como agora de forma mais grave, espalhado por todo o corpo. Sem novas sessões urgentes de quimioterapia, ele morreria em cerca de 24 horas. Agora eram cinco dias, 24 horas de quimioterapia no primeiro e 13 horas nos outros. Eu ficava extremamente debilitado, sem condição nenhuma. Fiz seis ciclos, de agosto até janeiro, até ser submetido a um transplante de medula, que felizmente foi bem-sucedido, relata Douglas, participante do IV Simpósio Internacional da Cannabis Medicinal, realizado entre 15 e 17 de maio na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Com a presença de autoridades, pesquisadores, pacientes e ativistas da legalização das drogas, o evento apresentou diversos casos como o dele, a fim de discutir e transformar o papel legal do uso de maconha com fins medicinais no Brasil. Depois dos ciclos, eu ficava mais duas semanas sem comer nada, vomitava a cada duas horas no máximo e nenhum remédio nunca funcionou, eu falava pros médicos e eles só aumentavam a dose, mas nada, eu continuava vomitando o que não tinha, rememora o jovem, vestindo camisa xadrez e boné de aba reta bem típicos de sua idade. De repente, por algum instinto, eu nunca tinha ouvido falar nada, mas não estava mais aguentando, pensei que precisava levantar e fazer alguma coisa. Fui até o quarto do meu irmão, que sempre utilizou cannabis e estava trabalhando, peguei uma pontinha minúscula daquele prensado, olhei pro céu azul, acendi e pareceu que o céu me mandou uma energia forte, saí dali dando risada sozinho, continuou, emocionado. Estava muito feliz, pela primeira vez em todo o tratamento eu estava bem comigo mesmo, sem depender de algum fator, só de uma simples planta. Não tinha nada de náusea, voltei a sentir gosto na boca. Quando percebi que minha mãe estava perto, eu falei: mãe, eu como um boi, eu estou com fome!, e ela saiu correndo pra fazer algo pra mim, finalizou Douglas, que hoje se recupera bem e deixou de consumir maconha. Seu relato foi um dos diversos, e comoventes, apresentados por pacientes de doenças sérias como esclerose múltipla, epilepsia, dor neuropática e câncer durante o Simpósio, organizado por orientandos e discípulos do médico Elisaldo Carlini, precursor nos estudos sobre essa questão em nosso país. Para ele, começa a haver esperanças de um outro olhar nesse tema no Brasil, daqui pra frente não será mais do mesmo. Desproscrição, uma mudança simples? Defensor da legalização da maconha e crítico da hipocrisia presente na proibição das drogas, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) tem ficado menos solitário entre seus pares na defesa de outro enfoque para a questão. Em relação ao uso medicinal, ele diz se tratar de uma mudança simples, praticamente inquestionável. Depoimentos como os que escutamos aqui nos levam a perguntar por que nos custa tanto tempo debater um tema tão óbvio!, declarou. De fato, se uma mudança profunda do paradigma proibicionista das políticas de drogas brasileiras requer discussões parlamentares e, de preferência, um engajamento sério do Poder Executivo, como acontece no Uruguai, o uso de substâncias proibidas, como a maconha, para fins medicinais já está previsto na atual lei de drogas (11.343/2006), necessitando apenas ser regulamentado e implementado. A lei não especifica quais substâncias são proibidas, o que cabe à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que as classifica em listas que têm maior ou menor grau de controle e restrição. Participante da mesa de abertura do Simpósio, Luiz Carlos Klaussman, da Anvisa, trouxe otimismo à plateia ao afirmar que um parecer de técnicos da agência já foi enviado para a direção da mesma, recomendando que componentes da maconha com uso medicinal sejam retirados da lista F2 e movidos para a C1, o que significa que deixariam de estar listados como proscritos, passando agora à categoria de controle especial podendo ser receitados por qualquer médico. Já temos trabalhos concluídos que comprovam a eficiência, segurança e eficácia desses produtos, é preciso tirar o estigma deles, porque são muito mais seguros do que diversos que estão no mercado. Temos condição de fazer o controle e garantir a segurança de uma boa droga para os usuários que necessitam, apontou Klaussman, para quem essas substâncias, caso registradas, representarão um avanço no arsenal terapêutico disponível hoje. Em entrevista publicada pela Folha de S.Paulo, Dirceu Barbano, presidente-diretor da Anvisa, confirmou que a mudança pode ocorrer já no próximo encontro da direção da entidade. A diretoria colegiada da Anvisa se reunirá novamente em 29 de maio, e tudo indica que tomará ali a decisão que permitirá o uso medicinal de componentes da maconha. Como explica Klaussman, o porte e o consumo de maconha seguirão proibidos, sendo apenas desproscrita a importação de componentes como o CBD (canabidiol) para uso medicinal. Se entrarmos na discussão do uso da espécie vegetal, da erva, vamos entrar numa quantidade enorme de empecilhos que vão inviabilizar essa disponibilidade do ponto de vista sanitário. Se entrarmos na ótica dos princípios ativos, nós temos toda a condição de bancar isso. A utilização da erva vai jogar pra discussão da lei antidrogas, aí não passa por normativo de vigilância sanitária, é discussão do Legislativo. Segundo Elisaldo Carlini, a liberação da importação de medicamentos como o britânico Sativex, feito à base de maconha e já permitido em países como Estados Unidos, Espanha, Canadá, República Tcheca, Dinamarca, Suécia, Áustria, Itália,Suíça, Finlândia, Israel, Noruega e Polônia, representa um importante passo não só pela necessidade dos pacientes, mas porque, a partir de sua disponibilidade inicial no mercado, poderia ser discutida também sua produção em solo brasileiro, o que certamente baratearia o acesso ao produto. Por dignidade e qualidade de vida Maria Antônia Goulart tem 65 anos e é uma das vozes mais conhecidas na defesa do uso medicinal de maconha no Brasil. Paciente de fibromialgia, doença que gera dores musculares intensas e difusas, ela começou a usar a erva celebrada pelo movimento rastafári quando teve câncer, posteriormente tendo percebido seus bons efeitos também para sua atual enfermidade. Hoje, tem uma página no Facebook que reúne usuários medicinais, participa de diversos eventos em defesa da causa e ainda compõe o Bloco Medicinal da Marcha da Maconha de São Paulo. Depois que tive câncer, comecei um ativismo pra falar sobre como a maconha ajuda no tratamento, e estudando vi que ela também poderia ajudar na fibromialgia, relata Maria Antônia. O tratamento convencional é horrível, remédio pra dormir, remédio pra acordar. Junto com meu médico nós fomos substituindo o medicamento convencional, aos poucos, pelo uso da maconha, e isso me deu um resultado superpositivo. Hoje, tenho qualidade de vida, a maconha reduziu completamente os efeitos colaterais que tinham os outros remédios, atesta. Qualidade de vida. Dignidade. Termos utilizados por Maria Antônia mas também por diversos outros pacientes presentes no evento, como a mineira Juliana Paolinelli, que sofre de uma anomalia congênita chamada Espondilolistese. Seu grau é o mais alto possível, o que leva a muitas convulsões e dores, dificultando consideravelmente a busca por um cotidiano saudável. Eu fumo maconha o dia inteiro, e mesmo assim morro de dor, até porque a gente fuma coisas horríveis e nas doses erradas, aponta Juliana. Com seus cabelos loiros e curtos e seu tranquilo sotaque mineiro, Juliana conquista seus interlocutores rapidamente com sua simpatia, mas sua fala transparece indignação pela falta de acesso legal ao único paliativo que encontrou para suas dores. Preciso da maconha pra ter qualidade de vida, eu sou mãe, tenho duas filhas, cuido de uma casa, dirijo, levo, busco, faço faculdade, preciso da maconha pra fazer isso tudo. Usei todo tipo de medicação disponível no Brasil, todo tipo mesmo. Eu tinha muito espasmo generalizado, meu corpo chicoteava, meu joelho batia na boca, eu ia de ambulância pro hospital sendo contida, era muito forte. Usei bomba de morfina durante quatro anos, cheguei a usar 26 frascos de morfina de uma vez, rememora, apontando que chegou ao limite com o excesso de morfina, o que a levou a buscar essa outra solução, bem mais eficiente. É um remédio mágico, que faz milagre pra muita gente, até crianças, e a gente ainda está atrasado, avalia Gilberto Carvalho, de 40 anos, paciente de esclerose múltipla que defende um reconhecimento desse medicamento: até hoje não conseguimos olhar pra uma planta e enxergar uma planta lá? A gente olha e vê um monstro que pode engolir as pessoas e temos que chamar a polícia pra incinerar, contesta. Mágico? É mais do que isso, mágico ainda é pouco, a gente precisa disso, resume Douglas Godói. Secretário vê mudança com muito bons olhos De acordo com o deputado Paulo Teixeira, avanços concretos em relação ao uso medicinal de maconha no Brasil hoje estão no horizonte sobretudo por conta da mobilização dos pacientes e de seus familiares. Esse debate precisa ser resolvido já, não podemos esperar resolver o tema de todas as drogas. Precisamos abrir os canais inicialmente pra importação, e depois avançar para a produção nacional e abrir a porta para discutir os outros métodos e formas de uso medicinal das substâncias proibidas, apontou, complementando que uma etapa mais avançada da discussão deveria incluir também a questão do plantio de maconha. Também presente no Simpósio, o ex-defensor público Vitore Maximiano, secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, fez uma intervenção favorável à liberação do uso medicinal de maconha, mesmo ressaltando ser esta uma decisão que cabe rigorosamente à Anvisa. Esse é um passo importantíssimo a ser dado, não é possível brigarmos com a ciência. Se ela indica que há resultados e uso terapêutico seguro, não há sentido. Nós vemos esse movimento da Anvisa com muito bons olhos, é uma nova etapa da política brasileira e para a superação de mitos e tabus na ciência, defendeu o secretário. Ativista do chamado movimento antiproibicionista, o advogado carioca Emílio Figueiredo assessora mães de crianças com epilepsia a estruturarem uma associação em defesa da regulamentação do uso medicinal de maconha. Além disso, ele participa há anos do Growroom, fórum de internet que iniciou reunindo amantes do cultivo de cannabis, mas hoje também constitui uma importante frente de informações sobre o uso medicinal da planta. Diversos dos participantes do simpósio declararam ter obtido suas primeiras informações sobre maconha medicinal através dos tópicos de discussão do Growroom. Para ele, o momento é de os usuários medicinais saírem do armário e pressionarem as autoridades médicas, jurídicas e políticas do país a se posicionarem sobre o tema. Sou favorável a pedir o máximo, pedir pra União fornecer. Enquanto não tiver produção, enquanto o Estado não regulamentar a questão medicinal, então que banque a importação. Precisa ser algo acessível, se não puder ser com produção brasileira, que seja pago pelo poder público, que é dever dele bancar a saúde do cidadão, propõe. Maria Antonia, Gilberto, Douglas, Juliana e tantos outros usuários ilegais dessa erva medicinal assinam embaixo ansiosos pela canetada que pode mudar suas vidas. Com a palavra, a Anvisa. Fonte: Fórum Semanal
  15. DF é o primeiro do Brasil a receber importação legal de remédio feito com componente da maconha 11/05/2014 | 09h10min http://www.paraiba.com.br/2014/05/11/14511-df-e-o-primeiro-do-brasil-a-receber-importacao-legal-de-remedio-feito-com-componente-da-maconha O primeiro lote do medicamento CBD (canabidiol), componente ativo da Cannabis Sativa, a planta da maconha, chegou ao DF. Esta é a primeira importação legal do Brasil, que aconteceu a pedido da família de Anny de Borloti Ficsher, de seis anos, que tem uma doença genética, a síndrome CDKL5, e precisa do remédio para tratamento. Anny está usando o medicamento desde novembro do ano passado. Como o remédio é ilegal no Brasil, os pais Noberto e Katiele de Bortoli Ficsher entraram com uma ação na Justiça Federal de Brasília, pedindo o direito de importar a substância legalmente dos Estados Unidos. O lote, que chegou na última quarta-feira (30), teve a autorização judicial no dia 3 de abril. Depois da autorização da Justiça,os pais de Anny mantiveram contado frequente com a Anvisa. Como o caso é o primeiro do Brasil, foi necessária a criação de um protocolo para a importação. Com o lote, Anny poderá receber o tratamento por três meses. A ordem judicial garante a medicação em um determinado período. Depois eles precisam fazer novamente o pedido e é necessário um novo processo de liberação junto a Anvisa. Katiele afirma que mudança para a importação legal traz a sensação de alivio por não fazer nada contra a lei. — Você saber que está fazendo uma coisa ilegal, ter a consciência e mesmo assim precisar fazer é uma situação muito desconfortável. A síndrome que Anny possui não tem cura. Segundo os pais da criança, o medicamento, que não é fabricado no Brasil e portanto precisa ser importado, garante a melhora da qualidade de vida da menina. Antes de iniciar o tratamento, ela chegava a ter 80 convulsões mensalmente e, atualmente, esse número chegou a diminuir para duas convulsões por mês. Através de um grupo nas redes sociais, os pais de Anny, descobriram que o uso do CBD poderia trazer bons resultados para a filha. A mãe esclarece que o médico da criança não receitou o uso do medicamento. — Nós ficamos sabendo do remédio, comunicamos a ele e perguntamos se poderia acompanhar a Anny. Ele disse que acompanharia, mas não poderia prescrever e nem dosar. Somente depois da ordem judicial que ele se sentiu confortável para receitar. O CBD é em forma pastosa dentro de uma seringa sem agulha. Anny está usando uma seringa de dez gramas, que custa U$ 500. Katielle, a mãe de Anny, diz que o tratamento da filha mudou a vida de toda a família, que agora não vive mais a tensão de a qualquer momento ver a criança passar por uma crise. — Ela consegue comer, ganhou peso, faz alguns barulhinhos e até sorri. Com CBD ela teve uma série de ganhos. Continua a ser uma criança extremamente comprometida, mas com uma qualidade de vida melhor. Outro caso Com a divulgação da liberação da importação do CBD para Anny, Camilla Guedes, 33 anos, mãe de Gustavo Guedes, de um ano e três meses também foi atrás para conseguir o mesmo direiito para o filho. Gustavo tem uma mutação genética que caracteriza uma síndrome chamada Dravet. Camilla teve conhecimento da história de Anny no dia 27 de março e uma semana depois saiu a decisão judicial para a família da menina conseguir a importação legal. Gustavo também sofre com convulsões. Pesquisando sobre a doença do filho, Camila descobriu que o uso medicinal do CBD é uma chance para diminuir as crises, então no dia 3 de abril procurou a Anvisa. Oito dias depois foi protocolado o pedido para a importação do CBD para o Gustavo. — Uma história leva a outra. A mãe da Anny me levou a isso e eu já conversei com outra mãe sobre o assunto. Vi que era uma coisa que ela conseguiu fazer aqui em Brasília com a filha dela, então eu também ia poder fazer com o meu filho. O remédio para Gustavo já está no Brasil, mas ainda não chegou a Brasília. Camilla deve receber o remédio nos próximos dias. Liberação da Anvisa No dia 4 de abril, a Anvisa divulgou uma nota orientando as famílias sobre o pedido de medicamentos sem registros no Brasil. Segundo informações da Anvisa, os pedidos devem ser protocolados, onde serão analisados pelos técnicos da Agência. Por se tratar de um procedimento administrativo, tratado com a Anvisa, não é necessária autorização judicial. Os interessados podem conseguir o formulário pelo site portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/home . R7
  16. Remédio à base de maconha alivia epilepsia em crianças A justiça brasileira acaba de autorizar, pela primeira vez, a importação de um medicamento derivado da maconha. Veja como a erva ajuda a tratar a epilepsia São Paulo -- Nesta semana, a justiça brasileira autorizou, pela primeira vez, a importação de um medicamento derivado de maconha contra a epilepsia. A droga deve aliviar as convulsões que infernizam a vida de Anny de Bortoli Fischer, uma garotinha de 5 anos de Brasília. Ainda que os estudos científicos sobre o tema sejam escassos, casos em vários países mostram que derivados da maconha podem tratar ou aliviar sintomas de uma série de doenças, incluindo formas severas de epilepsia. Anny sofre com a epilepsia desde que era bebê. Ela tinha de 30 a 80 crises convulsivas por semana, segundo relato da Folha de S. Paulo. Para atenuar esse quadro, sua mãe, Katiele Fischer, chegou a importar ilegalmente um remédio à base de canabidiol (CBD), um dos 80 princípios ativos (as substâncias que produzem algum efeito no corpo humano) da maconha. O medicamento reduziu a ocorrência de convulsões e trouxe alívio à menina. Mas a última remessa encomendada pela família de Anny foi retida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já que a venda de maconha e seus derivados é ilegal no Brasil. Katiele recorreu à justiça de Brasília, que autorizou a família a importar a droga. Ela chega na forma de um óleo a ser ministrado em doses diárias. A decisão da justiça não libera a venda do medicamento no país e nem vale para outras pessoas. Nos Estados Unidos, Epilepsy Foundation, organização que apoia pessoas epiléticas e seus familiares, vem defendendo o amplo acesso dos pacientes a esse medicamento. A Fundação diz que há 2,3 milhões de americanos com epilepsia e que, desses, 1 milhão sofrem com convulsões incontroláveis. Em casos extremos, essas convulsões podem matar a pessoa. O canabidiol não cura a doença, é claro. Mas tem se mostrado mais eficaz que outras drogas no alívio das crises. Há, porém, dúvidas sobre seus possíveis efeitos nocivos em tratamentos prolongados, já que faltam testes clínicos com a droga. A Food and Drug Administration (FDA), o órgão americano equivalente à Anvisa, não proíbe a venda do canabidiol. Esse composto não tem efeito psicotrópico e, em princípio, é visto como seguro quando usado sob orientação médica. O canabidiol, porém, não tem os certificados necessários para ser vendido como medicamento nos Estados Unidos. Por isso, os laboratórios que trabalham com a droga (o que é permitido em 20 estados americanos) a descrevem como complemento alimentar. A maconha propriamente dita ainda é classificada como droga perigosa pelas leis federais americanas. Isso acaba dificultando as pesquisas sobre o uso medicinal da erva e de seus derivados, incluindo o CBD. Em março, a FDA, passou a classificar um dos medicamentos à base de CBD, o Epidiolex, como uma “droga órfã” (como noticiou o Wall Street Journal). Essa designação é atribuída a medicamentos para doenças raras que precisam de mais testes para ter seus efeitos comprovados. Com a decisão da FDA, o laboratório que produz o Epidiolex passa a ter incentivos fiscais para realizar testes clínicos com a droga, além de exclusividade em sua comercialização nos Estados Unidos por sete anos. O Epidiolex é usado no tratamento da síndrome de Lennox-Gastaut, uma forma severa de epilepsia. Seu liberação para testes traz mais uma esperança para quem sofre da doença. O vídeo abaixo, parte de uma campanha pela legalização do uso medicinal da maconha no Brasil, conta a história de Anny: Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/remedio-a-base-de-maconha-alivia-epilepsia-em-criancas?page=1
  17. Resumo: Objetivos: Revisar e descrever os estudos do constituinte não psicotomimético da Cannabis sativa, o canabidiol (CBD), como ansiolítico e discutir seus possíveis mecanismos de ação. Método: Os artigos selecionados para a presente revisão foram identificados por meio de busca eletrônica em inglês, português e espanhol nos bancos de dados ISI Web of Knowledge, SciELO, PubMed e PsycINFO e combinando os termos “canabidiol e ansiolíticos”,“canabidiol e semelhante ao ansiolítico” e “canabidiol e ansiedade”. Foramtambém revisadas as listas de referências dos artigos incluídos, de revisões da literaturae de capítulos de livro. Incluímos trabalhos experimentais em humanos e em animais, sem limite de tempo. Resultados: Estudos com modelos animais de ansiedade e envolvendo voluntários saudáveis sugerem claramente que o CBD possui efeitos ansiolíticos. Além disso, o CBD mostrou-se capaz de reduzir a ansiedade em pacientes com transtorno de ansiedade social. Conclusão: Futuros ensaios clínicos com pacientes portadores de diferentes transtornos de ansiedade, em especial pacientes com transtorno do pânico, obsessivo-compulsivo,ansiedade social e estresse pós-traumático, são oportunos. Além disso, ainda é necessário determinar a adequada faixa terapêutica do CBD e os exatos mecanismos envolvidos nessa ação ansiolítica. Estudos completos: http://www.scielo.br/pdf/rbp/v34s1/pt_v34s1a08.pdf
  18. Ciência/Humanos: Num estudo relizado pela Escola de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Brasil, o canabidiol reduziu os sintomas de abstinência Num estudo relizado pela Escola de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Brasil, uma mulher de 19 anos de idade, com sintomas de abstinência após a cessação do consumo de cannabis, beneficiou de um tratamento com canabidiol (CBD). O fim do consumo de cannabis em consumidores pesados é muitas vezes acompanhado por perda de apetite, sono e irritabilidade. Os sintomas de abstinência e de tolerância à cannabis são provavelmente o resultado da dessensibilização dos receptores CB1 pelo THC. Este relatório descreve o caso de uma mulher de 19 anos de idade, com sintomas de abstinência de cannabis, tratados com CDB durante 10 dias. A avaliação diária dos sintomas demonstrou a ausência de sinais significativos de ansiedade, abstinência ou outros sintomas durante o tratamento. Os autores concluíram que o "CBD pode ser eficaz no tratamento do síndroma de abstinência de cannabis." Crippa JA, Hallak JE, Machado-de-Sousa JP, Queiroz RH, Bergamaschi M, Chagas MH, Zuardi AW. Cannabidiol for the treatment of cannabis withdrawal syndrome: a case report. J Clin Pharm Ther. 24 Outubro 2012. [na imprensa] Link: http://www.cannabis-med.org/portuguese/bulletin/ww_po_db_cannabis_artikel.php?id=33#2
  19. Fala galera, antes de mais nada eu já vou abir o jogo e compartilhar com vcs que apesar de eu não me considerar isso e não dar a minima para a psiquiatria por muitos motivos eles consideram que eu sofro de transtorno bipolar com episódios psicóticos nos períodos de mania, e dizem que a maconha piora o meu estado apesar de eu achar que há controvérsias. Então, eu sei que deve haver pessoas aqui que passam por algo parecido e o uso de cannabis pode ter se tornado um hábito não tão prazeroso quanto costumava a ser, por muitos motivos eu acredito, incluindo também o medo de piorar o seu quadro caso apresente algum. Eu andei conversando com muitas pessoas na internet com o mesmo problema que o meu e todas aquelas que fazem uso de cannabis dizem que a maconha melhora a sua qualidade de vida imensamente, basta escolher a variedade certa lembrando que tem muitas com um nível de Cbd alto e thc médio/baixo. Eu vou compartilhar aqui com vcs e espero que seja útil de alguma forma esse artigo, e se for repetido já adiando as minhas desculpas. O texto esta em inglês, mas o google tradutor traduz quase que perfeitamente o texto, sem muitos erros. No final do texto o autor enfatiza a influência da industria farmacêutica e lembra que foram gastos bilhões em marketing para desestimular o uso medicinal de drogas como a maconha e mesmo assim ainda conseguem ter lucros imensos com anti-psicóticos e anti-depressivos. Então é isso ae, o texto é esse:: Um composto encontrado na maconha pode tratar a esquizofrenia de forma tão eficaz como os medicamentos antipsicóticos, com muito menos efeitos colaterais, segundo um ensaio clínico preliminar. Pesquisadores liderados por Markus Leweke, da Universidade de Colônia, na Alemanha estudaram 39 pessoas com esquizofrenia que foram hospitalizadas por um surto psicótico. Dezenove pacientes foram tratados com a amissulprida, um medicamento antipsicótico que não é aprovado em os EUA, mas é comparável a outros medicamentos que são. O restante dos pacientes receberam o canabidiol (CBD), uma substância encontrada em marijuana que se pensa ser responsável por alguns dos seus amadurecimento ou de redução de ansiedade efeitos. Ao contrário do principal ingrediente da maconha, o THC, que pode produzir reações psicóticas e pode piorar esquizofrenia, a CBD tem efeitos antipsicóticos, de acordo com pesquisas anteriores em animais e seres humanos. Nem os pacientes nem os cientistas sabiam quem estava recebendo qual droga. No final do ensaio de quatro semanas, ambos os grupos mostraram uma melhoria clínica significativa nos sintomas de esquizofrenia, e não houve diferença entre aqueles recebendo CBD ou amisulpride. (MAIS: A ligação complexa entre maconha e Esquizofrenia) "Os resultados foram surpreendentes", diz Daniele Piomelli, professor de farmacologia na Universidade da Califórnia-Irvine e um co-autor do estudo. "Não só foi [CBD] tão eficaz como os antipsicóticos padrão, mas foi também essencialmente isento dos efeitos secundários típicos observados com fármacos antipsicóticos." As medicações antipsicóticas pode causar distúrbios de movimento devastadores e às vezes permanentes, eles também podem reduzir a motivação dos usuários e prazer. A nova geração de antipsicóticos também muitas vezes leva ao ganho de peso e pode aumentar o risco de diabetes. Estes efeitos secundários têm sido desde há muito conhecido como sendo um dos principais obstáculos ao tratamento. No estudo alemão, publicado online em março pela revista Translational Psychiatry, ganho de peso e problemas de circulação foram observados em pacientes tomando amisulprida, mas não CBD. "Essas descobertas emocionantes devem estimular um grande número de pesquisas," diz o Dr. John Krystal, cadeira de psiquiatria da Yale University School of Medicine, que não foi associado com a pesquisa. Ele observa que a CBD não só tinha menos efeitos colaterais, mas também parecia funcionar melhor nos chamados esquizofrenia "sintomas negativos", que são notoriamente difíceis de tratar. Os sintomas negativos incluem a retirada social, embotamento do prazer e da falta de motivação, que ocorrem geralmente na esquizofrenia. Uma vez que os antipsicóticos podem elas próprias correntes causar os mesmos problemas, no entanto, não era claro se o CBD foi melhor do que a amisulprida no tratamento destes sintomas, ou se simplesmente CBD causou menos efeitos colaterais, para começar. (MAIS: Condução Stoned quase duplica o risco de acidente de carro fatal) No entanto, a nova pesquisa ajuda a elucidar as complexidades intrincadas do sistema canabinóide do cérebro natural e como CBD pode trabalhar para aliviar os sintomas da esquizofrenia. Anos atrás, Piomelli e seus colegas descobriram que as pessoas com esquizofrenia têm níveis elevados de anandamida - um neurotransmissor que ativa o mesmo receptor ativado pelo THC - em seu líquido cefalorraquidiano, sugerindo que eles também tinham níveis mais elevados de que no cérebro. A diferença foi enorme: os níveis de anandamida tinham nove vezes maior em pessoas com esquizofrenia do que nos controles mentalmente saudáveis, diz Piomelli. Os pesquisadores teorizaram que estes níveis elevados radicalmente se correlacionam com alucinações e delírios: cérebros dos pacientes de banho mais anandamida ", o pior de sua doença seria. O pensamento era, em essência, que as pessoas com esquizofrenia são constantemente no topo de sua própria THC natural. Mas o que os investigadores encontraram realmente era o oposto. "O que você tem não é uma correlação positiva, mas uma negativa. Quanto maior os níveis de anandamida, menores os sintomas ", diz Piomelli. Não parecia fazer muito sentido à primeira vista, mas a pesquisa em animais e seres humanos agora mostra que a anandamida é um calmante natural e antipsicóticos. Piomelli pensa que os níveis elevados observados em pessoas com esquizofrenia não são a causa do problema, mas o resultado da tentativa do cérebro para o resolver. (MAIS: Estudo: fumar maconha não vinculados com danos nos pulmões) O novo estudo confirmou que, como os sintomas dos pacientes CBD alívio ', os níveis de anandamida aumentou em concerto. "Parece que a anandamida é uma molécula sinalizadora, que evoluiu para nos ajudar a lidar com o estresse", diz Piomelli. "No cérebro, tudo o que faz parece estar relacionado a formas de aliviar o stress. Ele pode aliviar a ansiedade e reduzir a resposta ao estresse. Ele está envolvido na analgesia induzida por estresse [quando você parar de sentir dor quando lutar ou fugir]. Estes são todos os mecanismos para ajudar-nos a impedir [resultados negativos relacionados ao estresse] ", diz Piomelli. "Se o Dr. Piomelli é certo, então o cérebro é extremamente sensível a mudanças nos níveis de anandamida", diz Krystal. Isto levanta uma outra questão, no entanto. THC si imita anandamida. Se altos níveis de anandamida são úteis para a esquizofrenia, por que fumar maconha intensificar estados psicóticos? Aqui é onde fica complexo. THC mimetiza a anandamida não só, mas também outro canabinóide, 2-AG, que se encaixa os mesmos receptores e é muito mais comum. "Não é 200 vezes mais do que 2-AG anandamida no cérebro", diz Piomelli. "No final do dia, a complexidade é tal que a 2-AG tem de todo um conjunto de efeitos. Anandamida tem efeitos completamente diferentes, efeitos às vezes até opostos. É por isso que com THC você começa uma grande confusão. " (MAIS: Maconha pode tanto desencadear e Repressão Psicose) Para complicar ainda mais as coisas, quando os fumantes de maconha crônicas construir uma tolerância ao THC, pode-se-regular todo o sistema, tornando mais difícil para a anandamida para ter seus efeitos positivos. Isso pode ser porque alguns estudos indicam que as pessoas com esquizofrenia que fumam maconha piorar. Então, onde é que a CBD se encaixa? Ele não dá a um receptor como o THC, ou enganar o cérebro em pensar que está ficando anandamida extra ou 2-AG. "O CBD parece estar fazendo é impedindo a anandamida de ser destruído", diz Piomelli. Que permite que a substância de exercer a sua tensão de redução de efeitos antipsicóticos e no cérebro mais tempo, sem os efeitos negativos do THC. Se replicado, os resultados sugerem que o CBD pode ser pelo menos tão eficaz como as drogas existentes para o tratamento da esquizofrenia, sem os efeitos secundários graves que os pacientes relutantes a tomar a medicação. A pegadinha: "O verdadeiro problema com a CBD é que é duro para desenvolver uma variedade de motivos bobos", diz Piomelli. Porque se trata de maconha, há óbvias questões políticas que cercam o seu uso. Extraindo-o a partir da planta também é caro. Mas a maior barreira pode ser que o CBD é um composto natural e, portanto, não pode ser patenteada a forma de novos medicamentos são. Isso significa que, apesar da possibilidade de que poderia vender mais que seus atuais drogas antipsicóticas de grande sucesso, as empresas farmacêuticas não estão propensos a desenvolver-lo - um fato particularmente notável quando se considera que todos os grandes fabricantes de antipsicóticos de nova geração em que os EUA, até agora pago centenas de milhões ou bilhões de dólares em multas para mismarketing estas drogas. No entanto, eles ainda colheram lucros enormes. (MAIS: O caso contra a proibição de "sais de banho" e maconha Fake) Piomelli e outros estão trabalhando para desenvolver versões sintéticas da CBD que evitem esses obstáculos. "Nós temos uma e estão esperando para avançar no futuro próximo", diz ele. Para as pessoas com esquizofrenia e suas famílias, é claro, é provável que seja irritante que não científicos questões como políticas de maconha e problemas de patentes poderia ficar no caminho de um tratamento que poderia ser tão revigorante. Embora seja possível que os resultados deste estudo não podem deter-se ou que os investigadores puderam descobrir problemas relacionados com a utilização a longo prazo da CBD, que é difícil imaginar que poderia ser pior do que o que os pacientes já experiência. ================================= A compound found in marijuana can treat schizophrenia as effectively as antipsychotic medications, with far fewer side effects, according to a preliminary clinical trial. Researchers led by Markus Leweke of the University of Cologne in Germany studied 39 people with schizophrenia who were hospitalized for a psychotic episode. Nineteen patients were treated with amisulpride, an antipsychotic medication that is not approved in the U.S., but is comparable to other medications that are. The rest of the patients were given cannabidiol (CBD), a substance found in marijuana that is thought to be responsible for some of its mellowing or anxiety-reducing effects. Unlike the main ingredient in marijuana, THC, which can produce psychotic reactions and may worsen schizophrenia, CBD has antipsychotic effects, according to previous research in both animals and humans. Neither the patients nor the scientists knew who was getting which drug. At the end of the four-week trial, both groups showed significant clinical improvement in their schizophrenic symptoms, and there was no difference between those getting CBD or amisulpride. (MORE: The Complex Link Between Marijuana and Schizophrenia) “The results were amazing,” says Daniele Piomelli, professor of pharmacology at the University of California-Irvine and a co-author of the study. “Not only was [CBD] as effective as standard antipsychotics, but it was also essentially free of the typical side effects seen with antipsychotic drugs.” Antipsychotic medications can potentially cause devastating and sometimes permanent movement disorders; they can also reduce users’ motivation and pleasure. The new generation of antipsychotic drugs also often leads to weight gain and can increase diabetes risk. These side effects have long been known to be a major obstacle to treatment. In the German study, published online in March by the journal Translational Psychiatry, weight gain and movement problems were seen in patients taking amisulpride, but not CBD. “These exciting findings should stimulate a great deal of research,” says Dr. John Krystal, chair of psychiatry at Yale University School of Medicine, who was not associated with the research. He notes that CBD not only had fewer side effects, but also seemed to work better on schizophrenia’s so-called “negative symptoms,” which are notoriously hard to treat. Negative symptoms include social withdrawal, blunting of pleasure and lack of motivation, which commonly occur in schizophrenia. Since current antipsychotic medications can themselves cause the same problems, however, it wasn’t clear whether CBD was better than amisulpride at treating these symptoms, or whether CBD simply caused fewer side effects to begin with. (MORE: Stoned Driving Nearly Doubles the Risk of Fatal Car Crash) Nevertheless, the new research helps elucidate the intricate complexities of the brain’s natural cannabinoid system and how CBD may work to alleviate symptoms of schizophrenia. Years ago, Piomelli and his colleagues discovered that people with schizophrenia have elevated levels of anandamide — a neurotransmitter that activates the same receptor activated by THC — in their cerebrospinal fluid, suggesting that they also had higher levels of it in the brain. The difference was huge: anandamide levels were nine times higher in schizophrenic people than in mentally healthy controls, Piomelli says. The researchers theorized that these radically high levels would correlate with hallucinations and delusions: the more anandamide bathing patients’ brains, the worse their disease would be. The thinking was, in essence, that people with schizophrenia are constantly high on their own natural THC. But what the researchers actually found was the opposite. “What you get is not a positive correlation, but a negative one. The higher the levels of anandamide, the lower the symptoms,” Piomelli says. It didn’t seem to make much sense at first, but research in both animals and humans now shows that anandamide is a natural stress reliever and antipsychotic. Piomelli thinks that the high levels seen in people with schizophrenia aren’t the cause of the problem, but the result of the brain’s attempts to solve it. (MORE: Study: Smoking Marijuana Not Linked with Lung Damage) The new study confirmed that as CBD relieved patients’ symptoms, anandamide levels rose in concert. “It looks like anandamide is a signaling molecule that has evolved to help us cope with stress,” Piomelli says. “In the brain, everything it does seems to be related to ways of relieving stress. It can relieve anxiety and reduce the stress response. It is involved in stress-induced analgesia [when you stop feeling pain while fighting or fleeing]. These are all mechanisms to help us prevent [negative outcomes related to stress],” says Piomelli. “If Dr. Piomelli is right, then the brain is exquisitely sensitive to changes in anandamide levels,” says Krystal. This raises another question, however. THC itself mimics anandamide. If high levels of anandamide are helpful for schizophrenia, why does marijuana smoking intensify psychotic states? Here’s where it gets complex. THC mimics not only anandamide, but also another cannabinoid, 2-AG, which fits the same receptors and is far more common. “There is 200 times more 2-AG than anandamide in the brain,” Piomelli says. “At the end of the day, the complexity is such that 2-AG has a whole cluster of effects. Anandamide has completely different effects, sometimes even opposite effects. That is why with THC you get a big mess.” (MORE: Marijuana May Both Trigger and Suppress Psychosis) Complicating matters further, when chronic marijuana smokers build up a tolerance to THC, it may down-regulate the entire system, making it harder for anandamide to have its positive effects. This may be why some studies find that people with schizophrenia who smoke marijuana get worse. So, where does CBD fit in? It doesn’t attach to a receptor like THC, or fool the brain into thinking that it’s getting extra anandamide or 2-AG. “What CBD seems to be doing is preventing anandamide from being destroyed,” says Piomelli. That allows the substance to exert its stress-reducing and antipsychotic effects on the brain longer, without the negative effects of THC. If replicated, the results suggest that CBD may be at least as effective as existing drugs for the treatment of schizophrenia, without the severe side effects that make patients reluctant to take medication. The catch: “The real problem with CBD is that it’s hard to develop for a variety of silly reasons,” says Piomelli. Because it comes from marijuana, there are obvious political issues surrounding its use. Extracting it from the plant is also expensive. But the biggest barrier may be that CBD is a natural compound, and therefore can’t be patented the way new drugs are. That means that despite the possibility that it could outsell their current blockbuster antipsychotic drugs, pharmaceutical companies aren’t likely to develop it — a particularly striking fact when you consider that every major manufacturer of new generation antipsychotics in the U.S. has so far paid out hundreds of millions or billions of dollars in fines for mismarketing these drugs. Yet they still reaped huge profits. (MORE: The Case Against the Ban on ‘Bath Salts’ and Fake Marijuana) Piomelli and others are working to develop synthetic versions of CBD that would avoid such hurdles. “We have one and are hoping to move forward in the near future,” he says. For people with schizophrenia and their families, of course, it is likely to be infuriating that non-scientific issues like marijuana policy and patenting problems could stand in the way of a treatment that could potentially be so restorative. While it’s possible that these study results may not hold up or that researchers could discover problems related to long-term use of CBD, it’s hard to imagine that they could be any worse than what patients already experience. http://healthland.time.com/2012/05/30/marijuana-compound-treats-schizophrenia-with-few-side-effects-clinical-trial/
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