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  1. Empresa quer fazer primeiro remédio brasileiro à base de maconha Felix Lima/Folhapress Cultivador mostra flor seca da planta GABRIEL ALVES DE SÃO PAULO 28/06/2016 02h00 http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2016/06/1786355-empresa-quer-fazer-primeiro-remedio-brasileiro-a-base-de-maconha.shtml Uma start-up do ramo farmacêutico decidiu produzir o primeiro medicamento brasileiro à base de maconha. A ideia é fazer um extrato fitoterápico que trate casos de epilepsia nos quais outros remédios não funcionam. O anúncio da iniciativa será feito nesta terça (28) no 26º congresso anual da Sociedade Internacional de Pesquisa de Canabinoides, na Polônia. A start-up Entourage Phytolab busca desenvolver um medicamento fitoterápico à base de maconha desde que foi fundada, em 2015. A previsão dela é que a droga seja lançada em 2018. A vantagem de um medicamento brasileiro, desenvolvido e testado no país, seria a segurança e a garantia de fornecimento para quem necessita da droga –que não precisaria mais depender, como ocorre hoje, de autorizações para importá-la. Os principais componentes do extrato da erva são o tetra-hidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD). O primeiro é psicotrópico; o segundo, não. Tanto o THC quanto o CBD têm propriedades farmacológicas que os fazem ser de interesse medicinal. O problema é o grande potencial de abuso, principalmente do THC –isso dificulta o licenciamento de medicamentos baseados no composto. A iniciativa da Entourage, no entanto, está direcionada para a produção de um extrato que seja rico em CBD e com pouquíssimo THC. Para isso, serão utilizadas flores de uma variedade de cannabis fornecida pela Bedrocan, multinacional especializada em produção para uso medicinal. Cultivo de maconha 4 de 4 Felix Lima/Folhapress AnteriorPróxima Os demais componentes da erva não serão eliminados, de acordo com Caio Santos Abreu, diretor-executivo da start-up. O motivo é que a pequena fração de outras moléculas pode ajudar no efeito do CBD, reduzindo os efeitos colaterais e balizando os efeitos farmacológicos desejados. Esse efeito de várias moléculas ajudando a ação de uma outra é conhecido como "efeito entourage" e tem ganhado entusiastas no meio acadêmico, particularmente entre os que estudam o sistema de receptores canabinoides, presentes em vários tecidos do corpo humano. Isso transformaria, em tese, a desvantagem de ter um remédio "sujo", não puro, em uma vantagem –já que seria praticamente impossível repor artificialmente as inúmeras moléculas presentes no extrato da cannabis. Não se sabe exatamente qual é o mecanismo de ação do CBD para tratar a epilepsia, mas isso não inviabiliza o estudo de uma nova possibilidade de tratamento, diz Fabrício Pamplona, diretor-científico da Entourage. "Sabe-se que há um controle especialmente eficaz quando há excesso de excitabilidade neuronal característico de uma crise epiléptica", afirma o farmacêutico. Depois da padronização da obtenção do extrato candidato a medicamento, haverá testes em ratos para garantir a segurança do processo. É aí que entra em cena a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que deve supervisionar e chancelar todas as etapas de testes clínicos em pessoas e animais. Por se tratar de tecnologia desenvolvida no Brasil, em uma questão de saúde importante para a qual não há tratamento (epilepsias refratárias, como a síndrome de Dravet), Abreu espera que o projeto transite com celeridade. Da parte científica, não são esperadas dificuldades para se cumprir as etapas necessárias, dados que diversos estudos anteriores apontam na mesma direção para a qual a start-up está mirando. Um medicamento à base de CBD da farmacêutica GW chamado Epidiolex obteve bons resultados em estudos -54% de redução no número de crises. Em breve pode haver o registro nos EUA.
  2. Extrato de cannabis em cigarro eletrônico é melhor para saúde que maconha http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2016/05/26/cannabis-no-cigarro-eletronico-e-mais-eficaz-para-uso-medicinal.htm Paula Moura Colaboração para o UOL 26/05/201610h00 Um estudo avaliou a eficácia de uso de maconha em cigarros eletrônicos e descobriu que é uma alternativa mais segura aos cigarros comuns para tratamento terapêutico. A pesquisa publicada na Scientific Reports, do grupo da revista Nature, nesta quinta-feira (26), enfatizou a utilização de óleo de haxixe extraído com butano em vez da planta in natura. Segundo os autores do Centro Universitário de Medicina Legal de Lausanne, na Suíça, é uma nova forma de administrar os canabinoides. A vaporização como forma de usar os componentes medicinais da planta cannabis é estudada na medicina há cerca de dez anos, mas não havia sido testada cientificamente nos chamados e-cigarettes. "A grande novidade é o estudo do uso do óleo no formato de e-cigarette em vez da planta in natura", diz Renato Filev, pesquisador da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Os vaporizadores são mais seguros porque quando a maconha é fumada em cigarro comum pode produzir fumaça prejudicial à saúde. Os canabinoides, como THC e BHO, para fazer o extrato usado no cigarro eletrônico foram extraídos com gás butano para produzir o óleo de haxixe concentrado. Amostras dos vapores gerados por três e-cigarettes foram coletadas e analisadas, apresentando muito menos substâncias tóxicas. Getty Images Os dispositivos usados para a vaporização são filamentos que esquentam para que as substâncias virem vapor sem que haja queima, explica Filev. "Qualquer matéria orgânica ao ser levada à combustão pode produzir substâncias tóxicas: hidrocarbonetos, que danificam os tecidos, alcatrão e monóxido de carbono (que prejudica troca gasosa no sangue)." Fumar o cigarro comum também pode causar desconforto pulmonar, como aperto no peito, chiado, entre outros sintomas. Apesar de ser menos tóxico, o óleo pode arrastar outros tipos de produtos como agrotóxicos, traços do solvente ou mesmo fungos e bactérias, aponta o brasileiro. Ele explica que geralmente se usa a flor da planta, que concentra a maior quantidade de resina. Essa resina contém THC (tetrahidrocanabidiol) - substância psicoativa, que provoca euforia-- e CBD ou canabidiol, ambos com efeito medicinal e atuantes contra convulsões. Vincent Varlet e seus colegas da Suíça avaliam que a vaporização também foi mais eficaz do que remédios com o concentrado de canabidiol ingeridos oralmente. Além da redução de substâncias tóxicas, os autores da pesquisa acreditam que o uso do extrato e da vaporização representa um risco baixo de serem usados por consumidores de maconha para uso recreativo. Isso porque a solvência do óleo de haxixe de butano em refis comerciais líquidos dificultam a fabricação de refis com concentrações altas de óleo, que são preferidas por esses usuários. Eles ressaltam que, como apenas um tipo de e-cigarette foi analisado no estudo, outros dispositivos de outras marcas e de extratos podem produzir canabidinoides diferentes e outros níveis de compostos voláteis. Uma limitação do estudo é que não se comparou o vapor de óleo de haxixe versus a planta in natura também vaporizada, apenas queimada." Renato Filev, da Unifesp Brasil proíbe venda de cigarros eletrônicos No Brasil, há apenas vaporizadores importados e geralmente são mais usados para uso recreativo do que medicinal. Esses dispositivos não geram fumaça nem cheiro forte. "Pessoas usam em locais públicos e passam despercebidos", diz Filev. Os cigarros eletrônicos são proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segundo a agência reguladora, "a medida levou em consideração a falta de comprovação científica sobre a eficácia e a segurança do produto". A assessoria de imprensa da Anvisa disse que a proibição foi decidida após consulta pública com a participação de órgãos de defesa do consumidor e que os produtos foram desaconselhados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no final de 2008.
  3. NEM PRECISA FUMAR MACONHA, O THC PODE ESTAR NO AR QUE VOCÊ RESPIRA É o que diz um estudo feito na Itália, que mensura a quantidade de substâncias na atmosfera http://elastica.abril.com.br/maconha-thc-no-ar-que-voce-respira 9 de outubro de 2015, 01:20 por Felipe Cotrim Você é do tipo de pessoa que arruma treta quando um amigo fuma perto de você por que não quer se tornar um fumante passivo? No caso da maconha, parece que não tem muito como fugir. Mesmo que você não fume beck e nunca tenha fumado na vida, você não está imune aos efeitos da erva. Isso porque substâncias da cannabis e de outras drogas ilícitas pairam inevitavelmente no ar que você respira. Pelo menos é isso que afirmam esses cientistas italianos. Dispostos a aprender mais sobre o consumo da nicotina, maconha, cocaína, metanfetamina, ketamina e heroína, eles mediram a presença de drogas na atmosfera, como relatado pelo High Times. As centrais de monitoramento de qualidade de ar, espalhadas por áreas urbanas, serviram de base para mensurar essa quantidade. Na Europa, a droga ilícita mais comum no ar era o THC, substância presente na maconha, e outros canabinoides. Uma maior quantidade de THC foi encontrada principalmente em lugares fechados – bem como uma forte concentração de nicotina e cafeína. A presença de cocaína veio em segundo lugar na Europa, enquanto na América do Sul ela foi mais encontrada do que o THC. Os cientistas perceberam uma concentração maior das substâncias da erva no inverno (1.3 -21 ng/m3) do que no verão (0.09 -0.25 ng/m3). Notaram também uma relação entre a concentração de THC no ar com a alta umidade, ventos fracos e baixas temperaturas, o que significa que essas questões meteorológicas favorecem a alta concentração do THC. Por isso, não podemos afirmar que no verão as pessoas consumam menos maconha levando em consideração esses valores encontrados. Substâncias com0 a metanfetamina, ketamina e heroína, não são tão comuns no ar, mas foram detectadas uma maior concentração dessas drogas em ambientes próximos às casas noturnas. Nos finais de semana, a quantidade de nanogramas de cocaína e THC encontrados na atmosfera foi maior do que no resto da semana, já para a metanfetamina, ketamina e heroína esta quantidade encontrada permaneceu na média durante toda semana. Portanto, não adianta correr, você não tem para onde fugir. Talvez o único método de fugir seja empregar a cultura japonesa de usar máscaras cirúrgicas no dia-a-dia. Mas se você não é tão neurótico com isso, nem se preocupe, a quantidade é muito pequena para te dar alguma brisa de verdade.
  4. EUA quebram estigma e admitem benefícios da canábis para a saúde O governo americano adicionou uma secção na sua página oficial sobre os benefícios da canábis e dos seus componentes na luta contra células cancerígenas. http://www.noticiasaominuto.com/mundo/438507/eua-quebram-estigma-e-admitem-beneficios-da-canabis-para-a-saudehttp://www.noticiasaominuto.com/mundo/438507/eua-quebram-estigma-e-admitem-beneficios-da-canabis-para-a-saude 20/08/2015 POR NOTÍCIAS AO MINUTO Depois de vários estudos que o provavam e da legalização em alguns estados, os Estados Unidos acabam de dar um passo em frente na luta contra o estigma da canábis. E a prova é a mais recente alteração no site oficial do governo americano, onde foi introduzida uma secção dedicada especificamente ao estupefaciente e os benefícios que os seus componentes trazem à saúde. A extensão foi acrescentada na seção de avisos e opções na luta contra o cancro. As páginas foram escritas pelo Instituto Nacional do Cancro (nos EUA), parte do departamento de saúde do governo, que deixou claro que os canabinóides, componente da cannabis, são realmente eficientes no combate a células cancerígenas. A mesma fonte, de acordo com o jornal Metro, adianta que, utilizando os componentes através do fumo, chás, ou mesmo alimentos, os canabinóides revelam eficácia na luta contra os efeitos secundários do cancro e da forma como as células malignas morrem quando expostas aos efeitos da canábis no organismo.
  5. O improvável uso da maconha Moléculas semelhantes às encontradas na planta são eficazes na proteção e regeneração de células do tecido dos rins e podem ter utilidade no tratamento de insuficiência renal, diz estudo brasileiro. Por: Everton Lopes Publicado em 10/08/2015 | http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2015/08/o-improvavel-uso-da-maconha Cientistas brasileiros apontam novas possibilidades para o uso dos endocanabinoides, substâncias fabricadas pelo nosso corpo com características semelhantes a compostos da Cannabis sativa. (foto: M. Martin Vicente / Flickr / CC BY 2.0) Motivo de controvérsias pelo mundo, o uso medicinal de compostos da planta Cannabis sativa ou, simplesmente, maconha já foi discutido para uma variedade de condições neurológicas e mentais, incluindo transtornos de humor, memória e apetite, além do alívio das dores. Uma pesquisa recente realizada no Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IBCCF/UFRJ), no entanto, abre portas para estudar sua aplicação em outra área do corpo humano: o sistema renal. Resultados preliminares in vitro demonstraram que substâncias próximas às da planta são capazes de proteger o tecido dos rins e controla o transporte de sódio em suas células, o que poderia ser um caminho para tratar problemas como as insuficiências renais e a hipertensão. O uso de substâncias presentes na maconha para o desenvolvimento de tratamentos médicos ganhou respaldo na comunidade científica após a descoberta do sistema endocanabinoide, um mecanismo presente nos mamíferos, incluindo os humanos, que interage com substâncias presentes na planta, os canabinoides. Com o avanço das pesquisas na área, descobriu-se que não só nosso corpo interage com os compostos daCannabis, como produz também substâncias semelhantes, que foram chamadas endocanabinoides. O uso de substâncias presentes na maconha para o desenvolvimento de tratamentos médicos ganhou respaldo na comunidade científica após a descoberta do sistema endocanabinoide A descoberta dos canabinoides endógenos mudou a forma convencional de se entender os transmissores químicos, conta Ricardo Augusto de Melo Reis, biólogo do IBCCF/UFRJ e um dos autores do estudo que relaciona essas substâncias ao transporte de sódio em células renais. Os endocanabinoides não são armazenados em vesículas químicas, como os neurotransmissores convencionais, mas sintetizados sob demanda, ou seja, quando necessários. Tanto os canabinoides quanto os endocanabinoides atuam na comunicação celular, ativando receptores químicos que desencadeiam determinados processos nas células. Um desses processos, descobriu-se, está associado à absorção de sódio, desencadeada pela interação entre endocanabinoides e o receptor CB1, que faz parte do sistema endocanabinoide. O trabalho foi aceito para publicação no British Journal of Pharmacology e já está disponível para consultas. Resultados inesperados Originalmente, a pesquisa do IBCCF/UFRJ investigava como algumas moléculas de gordura poderiam ajudar a proteger e regenerar o tecido renal. O grupo específico de moléculas estudadas era o dos lipídios bioativos isto é, lipídios que, além de desempenharem as funções já conhecidas de proteção da célula e armazenamento de energia, são capazes de se comunicar com outras substâncias e responder a sinais , no qual estão inseridos os endocanabinoides Anandamida e 2-Aracdonoil Glicerol. Os dois já haviam demonstrado, em estudos com animais, a capacidade de ajudar na regeneração do tecido renal. O estudo foi realizado em culturas de células com endocanabinoides sintéticos. (foto: Luciana Veneziani / IBCCF) A novidade trazida pela pesquisa recém-divulgada foi uma análise aprofundada da ação dos dois endocanabinoides em nível celular, realizada a partir de culturas de células dotúbulo proximal renal, o maior absorvedor de sódio em nosso corpo. Neste trabalho, mostramos pela primeira vez a modulação por endocanabinoides de uma proteína transportadora importantíssima para a fisiologia renal, que é a bomba de sódio e potássio, ressalta Marcelo Einicker Lamas, também biólogo do IBCCF/UFRJ. Essa bomba é a principal responsável pela reabsorção de sódio filtrado pelos rins e, por isso, tem uma função muito importante em eventos fisiológicos que atuam no controle da pressão arterial, por exemplo. A bomba de sódio e potássio é um mecanismo celular que permite o transporte ativo dessas substâncias para dentro (no caso do potássio) e para fora (no caso do sódio) da célula. Os endocanabinoides estudados são capazes de influenciar o funcionamento da bomba, aumentando a absorção de sódio. (imagem: Wikimedia Commons) Resumindo, o que a Anandamida e 2-AracdonoilGlicerol podem fazer é abrir ou fechar a célula à entrada e saída de sódio um mecanismo importante, pois do excesso de sódio no organismo decorrem vários problemas de saúde. Na prática, os dois endocanabinoides poderiam ser utilizados no desenvolvimento de novos tratamentos para a insuficiência renal ou perda de funções dos rins, causada por diabetes e hipertensão, entre outras condições clínicas. Vale ressaltar que o número de novos casos de insuficiência renal aumenta a cada ano e, com ele, os gastos do governo com hemodiálises, pontua Lamas. A insuficiência renal grave não tem cura e, para os pacientes graves, a única alternativa é o transplante. Uma hipótese que ainda precisa ser investigada é que o uso de canabinoides compostos presentes, estes sim, na maconha possa ter o mesmo efeito sobre o tecido renal. Lamas não descarta a possibilidade. Está demonstrado que o rim possui a maquinaria de síntese e degradação dos endocanabinoides. Sabemos, também, que a presença ou não dos endocanabinoides modula eventos celulares e fisiológicos que repercutem para todo organismo, então, quem sabe?, especula. Everton Lopes Instituto Ciência Hoje/ RJ
  6. esquisadores encontram indícios de que Shakespeare fumava maconha 10/08/2015 http://www.dm.com.br/revista/2015/08/pesquisadores-encontram-indicios-de-que-shakespeare-fumava-maconha.html Cachimbos seculares encontrados no jardim da casa onde viveu William Shakespeare (1564-1616) apresentam vestígios de maconha, segundo um estudo da Universidade de Witwatersrand, de Johannesburgo. O estudo, publicado no South African Journal of Science, analisou 24 fragmentos de cachimbos achados em escavações na cidade do escritor, Stratford-Upon-Avon, na Inglaterra, alguns deles em sua antiga residência. Foram encontradas substâncias ligadas à maconha em oito deles, sendo quatro provenientes do jardim da casa de Shakespeare. Foi usada uma técnica sofisticada chamada espectrometria de massa de cromatografia em fase gasosa, segundo o jornal britânico The Telegraph. Evidências de cocaína peruana também constavam em outros dois fragmentos, mas estes não foram achados na mesma propriedade. Os pesquisadores ressaltam que, na época em que viveu o escritor, as folhas de maconha muitas vezes eram consumidas como se fossem tabaco, por engano. Por isso, o estudo sugere que Shakespeare pode ter escrito algumas de suas obras sob o efeito da erva.
  7. Maconha na adolescência não provoca problemas de saúde, diz estudo http://climatologiageografica.com/maconha-na-adolescencia-nao-provoca-problemas-de-saude-diz-estudo/ 5 de agosto de 2015 Leonardo Ambrosio De acordo com um estudo publicado pela Associação Americana de Psicologia, uso crônico da maconha por garotos adolescentes não parece estar ligado com nenhum problema físico ou mental como depressão, sintomas psicóticos e asma. Pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Pittsburgh e da Universidade de Rutgers acompanharam 408 garotos da adolescência até os 30 anos em um estudo que foi publicado no jornal ‘Psychology of Addictive Behaviors’. De acordo com o líder da pesquisa, Jordan Bechtold, os resultados foram surpreendentes. “Não existe nenhuma diferença na saúde mental ou física por conta da frequência do uso de maconha na adolescência”, disse. Créditos: Creative Commons A pesquisa foi motivada pela popularização da droga nos Estados Unidos, que pouco a pouco vai liberando a utilização da cannabis em seus estados. E por conta de estudos anteriores, os pesquisadores estavam esperando encontrar resultados muito mais negativos. Os pesquisadores também não encontraram nenhuma ligação entre a utilização da maconha e depressão, ansiedade, alergias, dores de cabeça ou aumento na pressão sanguínea. O estudo começou a analisar os garotos no final dos anos 1980. Por 12 anos, os participantes foram entrevistados anualmente ou semianualmente, e uma nova entrevista foi feita em 2009/10, quando os participantes tinham 36 anos de idade. Não houve diferenças nos resultados com base na etnia dos participantes: 54% eram negros e 42% brancos. O restante pertencia a outras etnias. Os colaboradores da pesquisa foram divididos em quatro grupos: que não usavam ou usavam muito pouca maconha (46%); usuários crônicos desde cedo (22%); os que utilizaram a droga apenas na adolescência (11%) e os que começaram na adolescência e continuaram utilizando (21%). De acordo com os pesquisadores, fatores externos foram controlados, como a utilização de tabaco ou outras drogas ilícitas, além do acesso dos participantes a unidades de saúde. Já que o estudo abordou apenas homens, não existem resultados aplicáveis a mulheres. Um número muito pequeno de participantes desenvolveu sintomas psicóticos, diz o estudo. “Nós quereremos ajudar a informar o debate sobre a legalização da maconha, mas esse é um assunto muito complicado e um estudo não deve ser tomado de forma isolada”, disse Bechtold. A pesquisa está disponível neste link. Veja mais aqui http://climatologiageografica.com/maconha-na-adolescencia-nao-provoca-problemas-de-saude-diz-estudo/#ixzz3i7sWaF2f
  8. 20-07-2015 às 14:39 http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=782693 Planta da cannabis pode ajudar a tratar fracturas, diz estudo A cannabis sativa foi utilizada para fins medicinais por pessoas de todo o mundo durante séculos. Mas o uso terapêutico da planta foi proibido na maioria dos países nas décadas de 1930 e 1940, devido a uma crescente consciencialização dos perigos do vício. Os benefícios médicos significativos para aliviar os sintomas de doenças como parkinson, cancro e esclerose múltipla, só recentemente voltaram a serem alvos de pesquisa. Um novo estudo publicado pelo Journal of Bone and Mineral Research, da Universidade de Telavive e de pesquisadores da Universidade Hebraica, explora outra nova aplicação médica promissora para a planta. De acordo com a pesquisa, a administração do componente não-psicotrópico, que não actua no cérebro, canabidiol (CBD) ajuda significativamente a curar fracturas ósseas. O estudo, realizado em ratos com fracturas no fémur, descobriu que o CBD melhorou significativamente o processo de cura do osso em apenas oito semanas. A mesma equipa, num trabalho anterior, descobriu que os receptores de canabinóides dentro dos nossos corpos estimularam a formação e inibiram a perda óssea. Isso abre o caminho para o futuro uso de drogas feitas com cannabis para combater a osteoporose e outras doenças relacionadas com os ossos. De acordo com Gabet, «só respondemos à cannabis porque possuímos compostos e receptores que podem ser activados por substâncias da planta». Os pesquisadores descobriram que o próprio esqueleto é regulado por canabinóides. Mesmo a adição de um composto não-psicogénico fora do cérebro pode afectar o esqueleto.
  9. Estudo diz que 65,2% dos latino-americanos aprovam uso terapêutico de maconha 23 JUN2015 http://saude.terra.com.br/estudo-diz-que-652-dos-latino-americanos-aprovam-uso-terapeutico-de-maconha,f6a916c02108291d19fbfd1c0b0db1b33vimRCRD.html O uso terapêutico da maconha é aprovado por 65,2% dos latino-americanos, indicou um estudo divulgado nesta terça-feira, em Santiago, pelo Observatório Latino-Americano de Políticas sobre Drogas e Opinião (OPDOP). O número representa um avanço de 7,8 pontos percentuais em relação aos 57,4% que apoiavam esse tipo de uso no ano passado, afirma o estudo, que explica que o aumento da aprovação foi observado especialmente na Colômbia, Chile e Uruguai. A maior parte dos entrevistados considera o álcool e o tabaco mais perigosos do que a maconha. Eles também exigem vias alternativas para regularizar o uso da substância perante as atuais políticas de combate às drogas. Segundo o relatório, 72% dos jovens mexicanos respaldam a regularização do consumo da maconha. Na Colômbia, 43% da população indica que a produção de drogas deveria ser legalizada. Após esses resultados, os analistas do OPDOP perceberam críticas da população às políticas de proibição em alguns países e afirmam que elas aumentaram a violência na região. Além disso, foram incapazes de diminuir o consumo e impactaram negativamente e de forma desproporcional sobre os jovens. "O crescente apoio a uma reforma das políticas de drogas mostra uma maior exigência rumo às alternativas de descriminalização e mercados regulados, que terão de incorporar linhas de trabalho equilibradas que escutem e atendam as reivindicações de uma população cada vez mais crítica e informada". O OPDOP também destaca que 83% dos chilenos afirmam que a disponibilidade de maconha aumentou em relação ao ano anterior. Na Argentina, 87% da população disse que percebeu mais cocaína nas ruas do que em 2014. Na própria Argentina, na Costa Rica e em El Salvador a população considera que a intervenção policial ou militar, e a perseguição contra os consumidores para reduzir o consumo de drogas é totalmente ineficaz. Os números, além disso, indicam que 97% dos bolivianos consideram que o consumo de entorpecentes constitui um problema social. No Uruguai, 68% acham que o uso de drogas deveria ser considerado um direito individual. Para os analistas do OPDOP, existe uma mudança de paradigma entre latino-americanos sobre o assunto, em um momento que a Assembleia Geral da ONU discutirá, em abril de 2016, um novo enfoque de políticas de drogas em nível internacional. O estudo se baseia em uma pesquisa realizada em um total de nove países da região, com entrevistas a 8.952 pessoas, das quais 3.872 têm entre 18 e 35 anos.
  10. Maconha é 114 vezes menos fatal que cigarro, diz estudo Além disso, a erva parece ser a menos perigosa entre drogas usadas comumente http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/maconha-e-114-vezes-menos-fatal-que-cigarro-diz-estudo,19c151f5f7cbb410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html 24 FEV 2015 Um estudo publicado na revista Scientific Reports nesta terça-feira traz números reveladores sobre o uso da maconha: segundo o estudo realizado no Reino Unido, o risco de morte associado ao uso de maconha é de longe o menos fatal comparado a outras drogas como cigarro e álcool. As informações são do The Independent. A erva é a menos perigosa da lista estudada que inclui tabém: álcool, heroína, cocaína, cigarro, ecstasy e metanfetamina. Mulher rega plantas que são cultivadas por motivos medicinais no Chile Foto: Luis Hidalgo / AP Além disso, a maconha é a única droga que possui baixa taxa de risco de morte entre os usuários, sendo 114 vezes menor que o cigarro, por exemplo, que é uma droga lícita em grande parte dos países onde a erva é proibida. Para chegar aos números obtidos, os autores do estudo compararam doses letais de cada substância em comparação com o que uma pessoa comum usa. Apesar disso, o estudo reafirma que fumar maconha não é “seguro”, mas encontraram que é, sim, mais do que outras comuns.
  11. Novo estudo constata que maconha é mais segura do que álcool ou tabaco Publicado em 9.03.2015 http://hypescience.com/novo-estudo-constata-que-maconha-e-mais-segura-do-que-alcool-ou-tabaco/ Usando um novo método para medir o risco de mortalidade associado ao uso de várias drogas legais e ilegais, cientistas concluíram que o álcool é a mais perigosa de todas, enquanto a maconha é a menos arriscada. Maconha ou álcool: o que é pior para a saúde? A nível individual, bebidas alcoólicas apresentam o maior risco de morte, seguido de nicotina (tabaco), cocaína e heroína. A maconha foi considerada significativamente menos mortal que as demais, e foi consistentemente classificada como a mais segura das drogas recreativas. Gestão e proibição de drogas Há muito tempo, o governo e a população mundial decidiram que “drogas blah!”. Até aí tudo bem. De fato, substâncias ilegais possuem muitos perigos. Mas essa mentalidade, combinada com o fato de que é difícil avaliar e classificar o risco de abuso de drogas cientificamente, significam que existem poucos estudos em que os cientistas compararam os perigos das drogas diferentes – o que poderia levar a melhores políticas. Maconha e sua saúde: o que 20 anos de pesquisa revelam Segundo os pesquisadores do novo estudo, o dinheiro dos países seria melhor gasto na gestão dos riscos do álcool e tabaco, em vez de drogas ilegais. Além disso, no caso de drogas de baixo risco, como a maconha, a regulação, em vez da proibição, poderia ser uma abordagem melhor e mais justificada. A escala de risco Apesar das dificuldades, alguns estudos têm tentado avaliar os riscos de várias drogas, analisando quão viciantes e tóxicas elas são em condições de uso agudo e crônico. No entanto, críticos dizem que esses estudos podem ter sido muito subjetivos. Para corrigir esse problema, os cientistas criaram uma nova técnica de avaliação de risco, chamada de “método da margem de exposição”. Simplificando, ele analisa a relação entre a dose que caracteriza seus efeitos adversos e a dose que as pessoas normalmente usam. As drogas verificadas na pesquisa foram heroína, maconha, nicotina, álcool, metadona, anfetamina e ecstasy. Os cientistas descobriram que, ao nível da utilização individual, quatro substâncias foram classificadas como de alto risco: álcool, nicotina, cocaína e heroína. As outras caíram na categoria chamada apenas de “risco”. No entanto, se olharmos para os riscos populacionais e não individuais, apenas o álcool foi considerado de alto risco. Calma aí! Maconha não é mesma coisa que salada De acordo com os resultados, a maconha é cerca de 114 vezes menos mortal do que o álcool e foi a única droga que representou um baixo risco de morte. Dito isto, os pesquisadores se apressam a apontar que esses resultados não significam que o consumo de uma quantidade moderada de bebida alcoólica é pior do que heroína, por exemplo. Muitos dos danos associados ao uso de drogas não são devido à droga em si, mas sim ao ambiente em que ela é usada, como a partilha de agulhas sujas, o que não foi levado em conta pelo estudo. Por fim, é necessário notar que o estudo tem limitações importantes, apontadas pelos próprios autores. Por exemplo, estudos sobre os efeitos a longo prazo de drogas praticamente não existem, e o único risco que eles puderam avaliar foi o de morte, em vez de incidência de câncer, entre outros efeitos danosos. Além disso, embora a maconha tenha sido considerada a droga menos arriscada, o estudo não diferenciou método de uso. Enquanto os componentes da cannabis podem não representar riscos significativos para a saúde, fumar maconha representa um risco por causa da inalação de substâncias irritantes, por exemplo. [IFLS]
  12. 09/09/2014 22h01 - Atualizado em 10/09/2014 14h52 Consumo diário de maconha coloca em risco saúde e bem-estar Adolescentes que usam maconha diariamente tem mais risco de suicídio. Eles também são 8 vezes mais propensos a usar outras drogas ilícitas. Da Reuters http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/09/consumo-diario-de-maconha-coloca-em-risco-saude-e-bem-estar.html Guarda florestal mostra folha de maconha em parque nos EUA: consumo diário na adolescência aumenta risco de suicídio (Foto: REUTERS/David Snyder/ Handout via Reuters) Os adolescentes que usam maconha diariamente correm um risco maior de se tornarem dependentes de drogas, cometer suicídio ou experimentar outras drogas e são menos propensos a ter sucesso em seus estudos do que aqueles que a evitam, anunciaram pesquisadores australianos nesta quarta-feira (10). Em uma análise de estudos sobre a cannabis, os cientistas afirmaram que esses efeitos de longo prazo sobre a saúde e a vida são importantes, uma vez que vários países estão planejando afrouxar a legislação sobre o uso da planta. A cannabis é a droga ilícita mais consumida em todo o mundo, apesar de haver uma tendência para sua descriminalização em alguns países. "Nossas descobertas são particularmente oportunas, dado que vários estados dos EUA e países da América Latina têm feito movimentos para descriminalizar ou legalizar a cannabis, levantando a possibilidade de a droga se tornar mais acessível para os jovens", disse Richard Mattick, professor do Centro Nacional de Pesquisa sobre Drogas e Álcool da Universidade de New South Wales, na Austrália, que co-liderou o estudo. Usando dados de três estudos amplos e de longa duração, os pesquisadores descobriram que as pessoas que começam a fumar maconha diariamente antes dos 17 anos têm uma probabilidade 60% menor de concluir o ensino médio ou obter um diploma universitário. A análise cruzada também indicou que os os que usam diariamente maconha durante a adolescência são 7 vezes mais propensos a tentar o suicídio, tem 18 vezes mais risco de dependência da substância, e são 8 vezes mais propensos a usar outras drogas ilícitas na vida adulta. "Os formuladores de políticas precisam estar cientes de que o uso precoce de cannabis está associado a uma série de resultados negativos para os jovens adultos que afetam sua saúde, bem-estar, e também suas realizações", disse Edmund Silins, também do Centro Nacional de Pesquisa sobre Drogas e Álcool, que apresentou os resultados em uma coletiva de imprensa Ligações Claras e consistentes Dados recentes mostram que os jovens em alguns países estão começando a usar maconha mais cedo do que antes e que mais adolescentes estão fazendo uso pesado de maconha. Nos Estados Unidos, cerca de 7% dos estudantes no último ano do ensino médio usam diariamente ou quase diariamente maconha, enquanto na Inglaterra, 4% dos jovens de 11 a 15 anos informou ter usado maconha no mês passado. Na Austrália, cerca de 1% dos jovens de 14 a 19 anos de idade são usuários diários da droga, enquanto 4% fuma semanalmente. Silins disse que quaisquer mudanças na legislação sobre a cannabis devem ser avaliadas cuidadosamente para garantir que elas vão ajudar a reduzir o consumo de maconha na adolescência e prevenir seus efeitos potencialmente adversos. O estudo, publicado na revista "Lancet Psychiatry", analisou dados de até 3.765 participantes consumidores de maconha com relação a sete efeitos no desenvolvimento até a idade de 30 anos. Esses fatores incluíram a conclusão do ensino médio, a obtenção de um diploma universitário, dependência da cannabis, o uso de outras drogas ilícitas, tentativas de suicídio, depressão e o bem-estar. Constataram-se associações claras e consistentes entre frequência do consumo de cannabis durante a adolescência e os resultados na maioria dos jovens adultos investigados, mesmo após o controle de potenciais fatores de interferência como idade, sexo, etnia, nível socioeconômico, uso de outras drogas e doenças mentais.
  13. Resumo: Objetivos: Revisar e descrever os estudos do constituinte não psicotomimético da Cannabis sativa, o canabidiol (CBD), como ansiolítico e discutir seus possíveis mecanismos de ação. Método: Os artigos selecionados para a presente revisão foram identificados por meio de busca eletrônica em inglês, português e espanhol nos bancos de dados ISI Web of Knowledge, SciELO, PubMed e PsycINFO e combinando os termos “canabidiol e ansiolíticos”,“canabidiol e semelhante ao ansiolítico” e “canabidiol e ansiedade”. Foramtambém revisadas as listas de referências dos artigos incluídos, de revisões da literaturae de capítulos de livro. Incluímos trabalhos experimentais em humanos e em animais, sem limite de tempo. Resultados: Estudos com modelos animais de ansiedade e envolvendo voluntários saudáveis sugerem claramente que o CBD possui efeitos ansiolíticos. Além disso, o CBD mostrou-se capaz de reduzir a ansiedade em pacientes com transtorno de ansiedade social. Conclusão: Futuros ensaios clínicos com pacientes portadores de diferentes transtornos de ansiedade, em especial pacientes com transtorno do pânico, obsessivo-compulsivo,ansiedade social e estresse pós-traumático, são oportunos. Além disso, ainda é necessário determinar a adequada faixa terapêutica do CBD e os exatos mecanismos envolvidos nessa ação ansiolítica. Estudos completos: http://www.scielo.br/pdf/rbp/v34s1/pt_v34s1a08.pdf
  14. Maconha pode preservar memória na velhice, sugere estudo Cientistas americanos dizem que substâncias presentes na maconha podem ser benéficas para o cérebro à medida que as pessoas envelhecem, reduzindo índices de inflamação e estimulando a formação de novos neurônios. A equipe, da Ohio State University, em Ohio, nos Estados Unidos, apresentou seu estudo durante uma reunião da Society for Neuroscience na capital americana, Washington. O trabalho indica que a criação de uma droga legal que contenha certas propriedades similares às da maconha poderia ajudar a prevenir ou retardar a chegada de doenças como o Mal de Alzheimer. Embora a causa exata desta doença seja desconhecida, acredita-se que uma inflamação crônica no cérebro contribua para a perda da memória. A intenção dos cientistas é criar uma nova droga cujas propriedades seriam semelhantes às da tetrahidrocanabinol, ou THC, a principal substância psicoativa da planta da maconha - mas sem o efeito inebriante da droga. Ao lado de nicotina, álcool e cafeína, a THC, quando consumida em moderação, tem demonstrado uma certa eficácia em proteger o cérebro contra inflamações, o que pode se traduzir em uma melhor memória na velhice. "Não é que tudo o que é imoral seja bom para o cérebro", disse o responsável pela pesquisa, Gary Wenk, da Ohio State University. "Simplesmente, existem algumas substâncias que milhões de pessoas, durante milhares de anos, vêm usando em bilhões de doses, e você está notando que existe um pouco de sinal no meio de todo o ruído". As pesquisas de Wenk e seus colaboradores já demonstraram que uma droga sintética semelhante ao THC pode melhorar a memória de ratos. Sua equipe está agora tentando entender como a substância funciona no cérebro. Um dos co-autores do estudo, Yannick Marchalant, fez testes com ratos idosos usando a droga sintética WIN-55212-2. Ela não é usada em humanos por que pode produzir fortes efeitos inebriantes. Os especialistas colocaram uma sonda sob a pele dos animais para injetar nos ratos uma dose constate de WIN durante três semanas - a dose era baixa, de forma a não inebriar os ratos. Um outro grupo de ratos não recebeu a droga. Depois, os dois grupos foram submetidos a testes de memória em que eram colocados dentro de uma pequena piscina para determinar quão capazes eles eram de usar pistas visuais para encontrar uma plataforma escondida sob a superfície da água. Os ratos que tomaram a droga tiveram desempenho melhor em aprender e lembrar como encontrar a plataforma escondida. "Ratos velhos não são muito bons nessa atividade. Eles podem aprender, mas demora mais tempo para acharem a plataforma", disse Marchalant. "Quando demos a eles a droga, tiveram um desempenho um pouco melhor". "Quando somos jovens, reproduzimos nossos neurônios e nossa memória funciona bem. À medida em que envelhecemos, o processo fica mais lento e temos uma diminuição na formação de novos neurônios. Você precisa que essas células retornem e ajudem a formar novas memórias, e verificamos que este agente, semelhante ao THC, pode influenciar a criação dessas células". As pesquisas com ratos sugerem que pelo menos três receptores no cérebro são ativados pela droga sintética. Esses receptores são proteínas do sistema endocabinóide, que controla a memória e processos psicológicos associados ao apetite, humor e resposta à dor. Entender em detalhe a ação da THC é fundamental para que os criadores de uma nova droga possam dirigir a ação do remédio para sistemas específicos, maximizando seu efeito positivo. "Será que as pessoas poderiam fumar maconha para evitar o Mal de Alzheimer se a doença estiver na família?", pergunta Wenk. "Não é isso o que estamos dizendo, mas poderia funcionar. O que estamos dizendo, o que nos parece, é que uma substância legal, segura, que imite essas propriedades importantes da maconha pode trabalhar nos receptores do cérebro para evitar a perda da memória na velhice". Uma coisa já está clara para os cientistas: o tratamento não é eficaz se já existe perda da memória - é preciso reduzir a inflamação, preservar os neurônios existentes e gerar novos neurônios antes que a perda de memória seja óbvia. Também está claro, segundo os pesquisadores, que a THC sozinha não é a resposta. Eles esperam encontrar um composto de substâncias que possam especificamente agir na inflamação do cérebro e ativar a formação de novos neurônios. http://www.bbc.co.uk...emoria_mv.shtml
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