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  1. Da guerra ao comércio de maconha por Marcelo Pellegrini — publicado 28/07/2015 04h06 Colorado, nos EUA, é uma prova das vantagens da legalização da erva http://www.cartacapital.com.br/revista/859/da-guerra-ao-comercio-7458.html Vlademir Alexandre/ Estadão Conteúdo O Colorado arrecadou 27 milhões de dólares em sete meses O debate sobre a liberação da maconhaganhou uma nova perspectiva. O cultivo legal da erva, revelam os dados mais recentes do estado do Colorado, o primeiro a autorizar o uso recreativo nos Estados Unidos, pode tornar-se uma nova e interessante fonte de receita, empregos e impostos. Segundo a organização Drug Policy Alliance, de janeiro a julho do ano passado, a cadeia produtiva dacannabis gerou mais de 10 mil postos de trabalho e recheou os cofres públicos estaduais com 27 milhões de dólares em tributos. Estima-se que o comércio da droga em todo o país, apesar de não existir uma permissão federal para o plantio e o consumo, tenha movimentado 2,7 bilhões de dólares em 2014. Os dados levam a uma pergunta: não seria mais inteligente legalizar e controlar o comércio do que deixá-lo sob o domínio dos narcotraficantes? Ao menos 5% da população mundial, calcula a Organização das Nações Unidas, recorre ao submundo para conseguir drogas. A maconha seria a terceira substância psicoativa mais consumida do planeta, com 117 milhões de usuários. Detalhe: é a única ilegal entre as três primeiras colocadas. As outras são o álcool e o tabaco. O potencial econômico da maconha não está limitado ao seu efeito químico sobre o corpo. As aplicações são variadas, a depender da composição de cada espécie. Estudos indicam que uma variedade rica em canabinoides, uma das substâncias naturais da planta, apresenta relevantes resultados medicinais. Outros tipos, com baixos níveis consideráveis de canabinoides ou THC (a substância psicoativa), têm aplicação na indústria têxtil e de alimentos. Tênis e óleos estão entre os produtos possíveis. No outro extremo emergem os gastos com a repressão aos entorpecentes. Nos últimos 20 anos, a chamada guerra às drogas consumiu mais de 1 trilhão de dólares somente nos Estados Unidos, sem maiores efeitos sobre o consumo. Não estão contabilizados os custos do aumento da população carcerária e os efeitos da violência sobre o sistema de saúde. O fim da repressão, calcula o Instituto Cato, levaria a uma economia de 41 bilhões de dólares anuais apenas nos EUA. No Uruguai, há 2,6 mil " fazendeiros" . Créditos: Theo Stroomer/ Getty Images /AFP Os benefícios ao Brasil com a legalização ou a regulação seriam igualmente substanciais. A começar pela economia na repressão. Atualmente, 27% dos presos no País respondem pelo crime de tráfico. Sancionada em 2006, a Lei de Drogas produziu um efeito contrário ao desejado. Desde a sua entrada em vigor, o número de detentos por comércio ilegal saltou de 31 mil para 164 mil, aumento de 520%. O motivo, aponta a Secretaria Nacional de Drogas, está na distinção entre usuário e traficante. Ao contrário de outros países, o critério adotado pelo Brasil é subjetivo e leva em conta a quantidade de droga apreendida, o local, as circunstâncias sociais e pessoais do detido e seus antecedentes criminais. Isso cria situações como a condenação a quatro anos e dois meses de detenção por tráfico de drogas de um suspeito que carregava 1 grama e meio de maconha. O fato ocorreu em São Paulo neste ano. Um estudo do International Drug Policy Consortium mostra que, se o critério espanhol, para citar um caso, fosse aplicado no Brasil, 69% dos presos por tráfico de maconha estariam livres. Se a base fosse a legislação norte-americana, o porcentual cairia para 34%. Quando se cruzam as informações do Departamento Nacional Penitenciário com os investimentos em segurança pública, chega-se a um valor aproximado dos gastos anuais com esse tipo de detenção: 1,3 bilhão de reais. Em São Paulo, estado responsável por 35% da população carcerária brasileira, os custos em 2011 chegaram a 885 milhões de reais. Se a Lei de Drogas fosse corretamente aplicada, o governo paulista pouparia 270 milhões anualmente. Fonte: DEPEN “Esta não é uma guerra contra drogas, contra coisas. Como qualquer outra, é contra seres humanos”, afirma Maria Lucia Karam, juíza aposentada e presidente da Associação de Agentes da Lei contra a Proibição. Karam e diversos cientistas, políticos, policiais e representantes de movimentos sociais participaram recentemente de um seminário organizado pela Fiocruz para discutir o tema. Todos foram unânimes: a legalização só traria benefícios sociais e econômicos. “O alto lucro deve-se à ilegalidade de seu comércio e produção, que, além de não resultar em impostos, enriquece facções criminosas e corrompe agentes públicos”, afirma a economista Taciana Santos. A legalização, acredita, diminuiria a violência e aumentaria a arrecadação de impostos, mas não geraria tantos empregos. “A cadeia de comércio e distribuição existe, assuma o governo ou não.” De olho nesse mercado de potencial bilionário, 26 países descriminalizaram o uso da maconha nos últimos anos, além dos estados americanos que o legalizaram e do Uruguai que o regulou. Recentemente, o Chile autorizou o plantio em pequenas quantidades. Na contramão dessa tendência, o Brasil figura ao lado de países islâmicos e asiáticos, que resumem sua política à pura e simples repressão, alguns até com a pena de morte para traficantes. Ainda assim, pequenos avanços acontecem. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, após forte pressão de uma parcela da sociedade, a importação de canabidiol para fins medicinais. Atualmente, 809 pacientes importam legalmente o extrato para tratamento médico. Cada frasco custa 75 dólares e auxilia no tratamento de gente como Sofia, de 6 anos. “Ela sofre de epilepsia grave, por isso toma uma dosagem relativamente alta para controlar suas crises de convulsão. Eu preciso de dez vidros por mês para tratá-la, são mais de 2,2 mil reais ”, conta a advogada Margarete de Brito, mãe de Sofia. “São preços só para a classe média e alta.” A demora em legalizar a cannabis afeta ainda as pesquisas científicas nacionais. “A maconha será uma das drogas mais importantes do mundo para o tratamento de doenças, em substituição a substâncias lícitas e medicamentos. Com a criminalização no Brasil, as pesquisas ficam comprometidas e largamos atrasado nessa revolução científica”, afirma Sidarta Ribeiro, neurocientista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Enquanto negligenciamos as possibilidades científicas, o Uruguai está atento a esse potencial. Segundo Julio Calzada, ex-secretário-geral da Junta Nacional de Drogas e um dos idealizadores da regulação do comércio, o país pretende se tornar um polo de pesquisa. “Existem condições e propostas de empresas e laboratórios químicos e farmacêuticos interessados em investir.” Atualmente existem 2,6 mil “fazendeiros” registrados no país vizinho. Até o fim do ano, 240 farmácias estarão aptas a vender maconha. Uma proposta semelhante à uruguaia tramita no Congresso Nacional. O projeto do deputado Jean Wyllys, do PSOL-RJ, cria regras para o plantio, comércio e consumo. Os lucros obtidos com a regulação, propõe o parlamentar, financiariam políticas públicas para o tratamento de dependentes químicos e bolsas de pesquisas científicas sobre aplicações medicinais do produto. “Hoje se adquirem drogas em praticamente qualquer esquina, ou seja, na prática o comércio já é liberado”, avalia Wyllys. “A diferença é que esse dinheiro, em vez de beneficiar o Estado, vai para os bolsos de máfias e corrompe funcionários públicos.” l
  2. Legalização da maconha entra em vigor no Alasca Droga só pode ser consumida em ambientes privados. Repórter que se demitiu ao vivo foi uma das entusiastas de campanha. O Alasca se tornou nesta terça-feira (24) o terceiro estado norte-americano a legalizar o uso recreativo da maconha, mas os defensores da legalização não esperam a realização de grandes celebrações, visto que permanece ilegal o consumo público da droga. Na maior cidade do estado, Anchorage, policiais estão prontos para começar a distribuir as multas de US$ 100 previstas, para garantir que o consumo permaneça sendo feito entre portas fechadas. O Alasca se juntou aos estados de Washington e Colorado a ter o consumo de maconha legalizado. Uma das envolvidas na campanha pela legalização foi a repórter Charlo Greene. Ela trabalhava em um canal de TV do Alasca e pediu demissão ao vivo em setembro. Na época, ela soltou um palavrão no ar, e disse que fez isso com objetivo de trazer luz ao debate em favor da legalização da maconha no estado. Greene, que trabalhava na emissora "KTVA", um canal filiado à "CBS", tinha terminado de apresentar uma notícia sobre o uso de maconha medicinal em Anchorage (Alasca), quando revelou que ela mesma era a proprietária do local. "Dedicarei todas minhas forças em lutar pela liberdade e justiça, que começa por legalizar a maconha no Alasca. Para isso, não tenho mais alternativas do que deixar o programa. Estou indo embora", disse ao vivo a jornalista. Em novembro, os eleitores aprovaram a legalização com 53% dos votos a favor. A medida entrou em vigor, entretanto, apenas nesta terça. A partir de agora, os adultos que vivem no estado podem não apenas consumir e ter maconha em sua posse, mas também podem transportá-la, cultivá-la e dá-la a outras pessoas. Uma segunda fase do processo, que criará um mercado regulado e taxado, não começará antes de 2016. Enquanto a posse de maconha não é mais um crime no estado, consumir a droga em público renderá mula de US$ 100. Fonte: G1
  3. Majority of Americans Now Support Legalizing and Regulating Marijuana like Alcohol Senator John McCain: “I Respect the Will of the People” On Tuesday, the Senate Judiciary Committee will hold a first-ever Senate hearing on the issue of marijuana legalization and the tension between state and federal marijuana laws. Last November, Colorado and Washington became the first political jurisdictions in the world to approve the legal regulation of marijuana. Twenty states and the District of Columbia have also approved the medical use of marijuana. On August 29, theDepartment of Justice issued a directive to federal prosecutors instructing them not to interfere with state marijuana laws – as long as a number of stipulations are adhered to, such as preventing distribution to minors. “On the one hand, it’s hard to fathom why the Senate had to wait until twenty states had legalized marijuana for medical purposes, and two more had legalized it more broadly, before taking up this issue for the first time,’ said Ethan Nadelmann, executive director of the Drug Policy Alliance. “But, that said, Senator Leahy’s leadership on this issue is highly welcome, and suggests that the Senate at last is acknowledging the remarkable shift in public opinion and state laws involving marijuana.” More than 750,000 people were arrested for marijuana in the U.S. in 2011, the last year for which data is available. Of those arrests, 87% were for mere possession. Polls show that a majority of Americans support legalizing and regulating marijuana like alcohol, and support is rising across the political spectrum. It is likely that more states will legalize marijuana between now and November 2016. Support is increasing in Congress for changing federal marijuana policies. Last week,Senator John McCain (R-AZ) made headlines when he said, “Maybe we should legalize [marijuana]. We're certainly moving that way as far as marijuana is concerned. I respect the will of the people.” Senate Judiciary Chairman Patrick Leahy (D-VT) has said the federal government “ought to respect” states that legalize and regulate marijuana. Senator Rand Paul (R-KY) has suggested decriminalizing all drug users, including marijuana users. A number of senators voted to prohibit the Drug Enforcement Administration (DEA) from spending any money undermining state medical marijuana laws when they were members of the U.S. House – Senators Jeff Flake (R-AZ), Christopher Murphy (D-CT), Mazie Hirono (D-HI), Martin Heinrich (D-NM), Tammy Baldwin (D-WI). Meanwhile, in the House, nine bipartisan marijuana law reform bills have been introduced, including two bills that would end federal marijuana prohibition. 163 Representatives voted last year to prohibit the DEA from undermining state medical marijuana laws, including 28 Republicans. Earlier this year 225 House members approved a successful amendment allowing colleges and universities to grow industrial hemp for research purposes, if it’s legal under state law. In late August, Attorney General Eric Holder announced that he informed the governors of Washington and Colorado that the Department of Justice will allow the states to implement their ballot initiatives that legalized the production, distribution, and sale of marijuana for adults. Deputy Attorney General James Cole also issued a memo to U.S. attorneys across the country outlining priorities for federal prosecutors enforcing marijuana laws. In a surprising twist, the memo notes that state regulation may further federal interests by reducing organized crime and making marijuana less available to youth. “Legalizing marijuana and shrinking the number of people behind bars in the U.S. is an issue the left and right can join together on,” said Bill Piper, director of national affairs for the Drug Policy Alliance. “Like the repeal of alcohol prohibition, the repeal of marijuana prohibition will save taxpayer money, put organized crime syndicates out of business, and protect the safety of young people.” tradução by google: Maioria dos americanos agora suporte legalizar e regulamentar a maconha como o álcool O senador John McCain: "Eu respeito a vontade do povo " Na terça-feira , o Comitê Judiciário do Senado vai realizar uma audiência first-ever do Senado sobre a questão da legalização da maconha ea tensão entre as leis de maconha estaduais e federal. Em novembro passado, Colorado e Washington se tornaram os primeiros jurisdições políticas no mundo para aprovar a regulamentação legal da maconha. Vinte estados e no Distrito de Columbia , também aprovou o uso medicinal da maconha . Em 29 de agosto , o Departamento de Justiça emitiu uma directiva para o Ministério Público Federal , instruindo-os a não interferir com as leis estaduais de maconha - desde que algumas condições sejam cumpridas , como a prevenção de distribuição para os menores. "Por um lado, é difícil entender por que o Senado teve que esperar até vinte estados já haviam legalizado a maconha para fins medicinais , e mais dois haviam legalizado o mais amplamente, antes de assumir esta questão pela primeira vez " , disse Ethan Nadelmann , diretor-executivo da Drug Policy Alliance. " Mas , dito isto , a liderança do senador Leahy sobre esta questão é muito bem-vinda , e sugere que o Senado finalmente está reconhecendo a mudança notável na opinião pública e as leis estaduais que envolvem a maconha . " Mais de 750 mil pessoas foram presas por maconha em os EUA em 2011, último ano para o qual há dados disponíveis . Dessas prisões , 87% foram para a mera posse. As pesquisas mostram que a maioria dos americanos apoiam a legalização e regulamentação da maconha como o álcool, e de apoio está a aumentar em todo o espectro político. É provável que mais estados vai legalizar a maconha entre agora e novembro de 2016. O apoio é crescente no Congresso para mudar as políticas de maconha federais. Na semana passada , o senador John McCain (R- AZ) fez manchetes quando ele disse: " Talvez devêssemos legalizar [ a maconha ] . Estamos certamente se movendo dessa forma , tanto quanto a maconha está em causa. Eu respeito a vontade do povo ". Judiciário do Senado Presidente Patrick Leahy (D- VT) , disse que o governo federal " deveria respeitar ", afirma que legalizar e regular de maconha. O senador Rand Paul (R- KY ) sugeriu que descriminaliza a todos os usuários de drogas , incluindo usuários de maconha . Um número de senadores votaram para proibir a Drug Enforcement Administration ( DEA) de gastar todo o dinheiro minar as leis estaduais de maconha medicinal quando eles eram membros de os EUA House - Senadores Jeff Flake ( R- AZ) , Christopher Murphy (D -CT ) , Mazie Hirono (D- HI) , Martin Heinrich (D- NM) , Tammy Baldwin (D- WI) . Enquanto isso, na Câmara, nove projetos de reforma da lei de maconha dois partidos foram introduzidas, incluindo dois projetos de lei que iria acabar com a proibição da maconha federal. Representantes votaram 163 no ano passado para proibir a DEA de minar as leis estaduais de maconha medicinal , incluindo 28 republicanos. No início deste ano, 225 membros da Câmara aprovou uma emenda permitindo sucesso faculdades e universidades para cultivar o cânhamo industrial para fins de pesquisa , se é legal sob a lei estadual . No final de agosto , o procurador-geral Eric Holder anunciou que informou aos governadores de Washington e Colorado que o Departamento de Justiça vai permitir que os Estados membros a implementar as suas iniciativas eleitorais que legalizou a produção , a distribuição ea venda de maconha para adultos. Procurador-Geral Adjunto James Cole também emitiu um memorando para procuradores em todo o país delineando as prioridades para o Ministério Público Federal fazer cumprir as leis de maconha . Em uma reviravolta surpreendente, o memorando observa que a regulação estatal pode promover os interesses federais , reduzindo o crime organizado e tornar a maconha menos disponíveis para os jovens. " Legalizar a maconha e diminuir o número de pessoas atrás das grades em os EUA é uma questão da esquerda e direita podem se unir ", disse Bill Piper , diretor de assuntos nacionais da Drug Policy Alliance. "Like a revogação da proibição do álcool , a revogação da proibição da maconha vai economizar o dinheiro do contribuinte , coloque sindicatos do crime organizado fora do negócio, e proteger a segurança dos jovens. " http://www.drugpolicy.org/news/2013/09/tomorrow-historic-us-senate-hearing-marijuana-legalization
  4. APROVAÇÃO TÁCITA EUA liberam estados para autorizar venda de maconha Por João Ozorio de Melo O caminho para a legalização da maconha em todos os estados americanos está aberto. O Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) enviou um memorando aos estados de Washington e Colorado, informando que não vai mover ação judicial contra as leis estaduais que legalizaram a maconha. Os dois estados — e os demais que seguirem suas trilhas, no futuro — poderão regulamentar livremente a plantação, o processamento, a comercialização e o uso da maconha (que inclui compra, posse e consumo da erva). E cobrar impostos sobre cada uma dessas atividades. As leis de Washington e Colorado foram criadas com base em votação popular nas eleições de novembro. Elas autorizam o consumo da maconha para fins recreativos e não apenas para fins medicinais. Em todo o país, 20 estados e o Distrito de Colúmbia têm leis que autorizam a comercialização e o consumo de maconha apenas para fins medicinais. Os demais estados que quiserem liberar a maconha terão de seguir os passos dos estados pioneiros, aprovando leis por meio de votação popular durante eleições. Ou fazê-lo por iniciativa das assembleias legislativas locais. Dez estados já estão na fila para seguir os líderes: Califórnia, Massachusetts, Vermont, Oregon, Nevada, Arizona, Maine, Montana, Rhode Island e Alasca, de acordo com o jornal Huffington Post. Desde que aprovaram suas leis, os dois estados começaram a se preparar para criar o arcabouço jurídico que vai regulamentar a liberação da maconha. E começaram também a se preparar para enfrentar o governo federal nos tribunais. Do ponto de vista federal, a maconha continua ilegal. Mas o enfrentamento não vai acontecer, afinal. Em vez disso, o DOJ enviou recomendações ao estado para orientar a criação e adoção de sistemas jurídicos rigorosos de modo a controlar as atividades que envolvem a maconha. São oito as recomendações, expressas em um Memorando para todos os procuradores-gerais dos estados. Se não forem executadas, podem gerar ação judicial movida pelo DOJ: 1) Impedir a distribuição de maconha a menores; 2) Impedir que as receitas da venda da maconha caiam nas mãos de organizações criminosas, gangues e cartéis; 3) Impedir o desvio da maconha de estados onde é legal, conforme lei estadual, para estados onde não é [seria um tráfico interestadual]; 4) Impedir que as atividades autorizadas pelo estado com relação à maconha sirvam de pretexto para o tráfico de outras drogas ilegais ou atividades ilegais; 5) Impedir a violência e o uso de armas no cultivo e distribuição da maconha; 6) Impedir que motoristas drogados dirijam veículos e a exacerbação de outras consequências adversas à saúde pública, associadas ao uso da maconha; 7) Impedir o cultivo da maconha em terras públicas, ameaças à segurança pública e perigos ambientais causados pela produção de maconha em terras públicas; e 8) Impedir a posse e o uso da maconha em propriedade federal. Com o comunicado sobre a liberação da maconha, na prática, e com as recomendações para fazer as coisas corretamente, o DOJ virtualmente anunciou sua aprovação tácita às leis estaduais que legalizam a maconha. E prometeu não importunar os estados com ações judiciais, desde que elas sigam as "boas práticas" recomendadas. Teoricamente, os estados não estão totalmente livres de ações judiciais. Organizações ou grupos de pessoas ainda podem recorrer à Suprema Corte dos EUA pedindo, por exemplo, que declarem as leis inconstitucionais. Mas se isso acontecer, não terão a ajuda do Departamento de Justiça, a quem compete, em primeiro lugar, defender a legislação federal perante a Suprema Corte. Isso aconteceu, por exemplo, com os dois processos que chegaram à Suprema Corte dos EUA no ano passado, questionando o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O governo dos EUA, por meio do Departamento de Justiça, decidiu não defender as leis questionadas. As ações ficaram por conta de pessoas ou grupos de pessoas. O DOJ chamou a atenção dos estados para a necessidade de detalhar, mais especificamente, suas recomendações gerais. Por exemplo: a proteção aos menores não deve se limitar à proibição de distribuir maconha a menores de idade. Os estados devem também proibir que indivíduos ou organizações vendam a maconha em áreas "associadas a menores"; que os produtos processados da maconha sejam apresentados comercialmente de uma maneira que representem um apelo a menores; ou que a maconha seja desviada, de alguma forma, direta ou indiretamente, advertida ou inadvertidamente, para menores. Os estados esperam, com suas leis, reduzir o tráfico de maconha — ou acabar com ele —, criar empregos com a produção, processamento e comercialização da erva e, sobretudo, obter mais receitas com a coleta de impostos. A próxima questão é se os bancos vão, finalmente, financiar a produção, sem receio de serem processados pelas autoridades federais, segundo o Washington Post. João Ozorio de Melo é correspondente da revista Consultor Jurídico nos Estados Unidos. Revista Consultor Jurídico, 3 de setembro de 2013
  5. With the Supreme Court now at least considering a definitive statement in favor of gay marriage and support for marriage equality now practically a litmus test issue for Democratic politicians, Americans across the political spectrum are expressing surprise at how rapidly this once marginalized idea became something like a national consensus. Though equality remains law in fewer than a dozen states and no one is holding their breath to get gay married in Alabama or Arkansas, everybody gets that the debate is largely over. Even archconservative thought leader Rush Limbaugh has admitted it’s only a matter of time. But if you were surprised at how quickly marriage equality happened, get ready for another shock: pot’s going to be legal too. The same demographic and cultural changes that propelled marriage equality to majority status are already pushing support for legal pot to the same place. TPM analyzed all available, nationwide polling data on the questions of full marijuana legalization and marriage equality for the past 18 years and found public opinion on the two issues has taken a nearly identical trajectory. In the mid-1990’s, average public support and opposition for both marriage equality and marijuana legalization was at fairly similar levels. In 1995, 25 percent of those polled supported marijuana legalization while 73 percent opposed it. One year later, 27 percent of people polled backed marriage equality while 68 percent were against it. Over the next decade and change support for both marriage equality and marijuana legalization grew to similar levels. Currently, an average of 50.6 percent of people polled this year support gay marriage and 42.6 percent oppose it. The most recent polling on marijuana legalization is from last year and shows average support at 48.5 percent and average opposition at 48 percent. Though marijuana legalization is slightly behind marriage equality in terms of public opinion, it has enjoyed a steadier climb along the way to earning the support of nearly half the country. As the accompanying chart shows, backing and opposition to marriage equality has undergone some dramatic dips and peaks over the last seventeen years. On the other hand, support for marijuana legalization has simply moved, pardon the pun, higher and higher each year. This could be an indication marijuana legalization may enjoy an even smoother ride to ultimate approval than marriage equality. TPM spoke with activists working on both issues and they identified several reasons marijuana legalization may have a less bumpy road along the way to earning nationwide support. Erik Altieri, a spokesman for the National Organization for the Reform of Marijuana Laws, a pro-marijuana lobbying group, said a major factor behind this may be legalizations natural appeal among some conservatives and libertarians who see it as a civil liberties issue. “I think our arguments have done a little bit of a better job in appeal to financial conservatives and libertarians in a way that gay marriage hasn’t,” Altieri said. “Marijuana legalization fits into almost any ideology you can think of. That’s why you see these odd bedfellows supporting it, you know, Barney Frank and Ron Paul. It’s not a wedge issue anymore.” A consultant who has worked on the national pro-marriage equality campaign agreed marijuana legalization has natural appeal to conservatives. They also pointed out marriage equality has entrenched opposition among religious, social conservatives — something pot legalization lacks. “The argument for legalization has really been sort of couched in medical usage. You still have to sell marriage. Not everyone knows a gay person or a gay person who wants to marry their same-sex partner. Everyone knows someone who smokes weed,” the consultant said. “There’s not sort of a cultural bridge that you need to cross. Unless they’re under the age of 45, or even really 30, there is still going to be a social conservative bloc that is extremely hard to move [on marriage equality]. … An herbal, medicinal remedy would not have been frowned upon in the biblical times, so if you’re going to root everything in the Bible, that is not mentioned. … Sex of all kinds is a traditional vice.” In theory, support for pot legalization could stall at the current 50/50 split. But one key trend, the same driving the seemingly inexorable rise of support for gay marriage, makes that outcome highly unlikely. Young people overwhelmingly support legalization. And diehard opposition is heavily concentrated among older voters. “The only group left that doesnt support marijuana legalization by about 50 percent is the elderly,” explained Altieri. Along with its more uninterrupted upward trajectory, growth in support for marijuana legalization is also starting to move at a much faster rate than even the rising support for marriage equality. All of the publicity surrounding the legal battles and marriage equality initiatives that passed last November could lead support to begin climbing again, but thus far that doesn’t seem to have happened. Though a poll from ABC News and the Washington Post last month showed support for gay marriage spiking to an eye-popping 58 percent, it seems to be an outlier and, including 2013, the average percentage of people expressing support for marriage equality in polls has virtually plateaued in the past four years. However, on the marijuana legalization front there does seem to be a pronounced spike in growth of supporters. Between 2009 and 2012 support for marijuana legalization grew at nearly twice the rate it had at any time since 1995. Altieri attributes this rapid increase to the economic crisis. “What I would really pinpoint as the source of this last four year nudge up where we jumped up 10 points is the economy,” Altieri said. “People always knew we shouldn’t be giving such harsh punishments to those arrested for marijuana offenses and spending hundreds of millions of dollars to put them in jail. It became much more imperative when we had the financial crisis and then we’re seeing the debt ceiling.” While marijuana legalization isn’t currently before the Supreme Court, it has made substantial recent strides on the state legislative level. On Election Day last November, voters in Colorado and Washington made those states the first to legalize the production and sale of marijuana for recreational, not medicinal use. This year, there is a bumper crop of marijuana reform proposals growing at both the state and federal level. “As we’ve often taken to saying here at NORML, elections have consequences. And since November, when Washington and Colorado made it legal for people over 21 to use marijuana, we’ve seen an explosion,” said Altieri. “This year, there are 10 measures at the state level to legalize outright. In previous years, we would have been lucky to even have one. In two dozen states there are forty or so marijuana reform bills in play ranging from simple decriminalization, to medicalization and full-on legalization. Where we’re also seeing the movement is on the federal level where we haven’t previously. There are six to seven federal marijuana bills in Congress and they span the scope like we haven’t seen before including a call for a presidential commission to look at medical marijuana and Jared Polis’ legislation to remove marijuana from the Controlled Substances Act, which would essentially end the federal government’s involvement in marijuana prohibition.” Though the percentage of Americans backing marijuana legalization seems to be on track to catch up and potentially even pass the number who support gay marriage, there’s one thing the pro-pot movement doesn’t have that the marriage equality crowd now does. While President Barack Obama, Hillary Clinton and a growing crowd of the most high-level national politicians has jumped on the bandwagon of marriage equality backers, the marijuana legalization movement hasn’t had a similar infusion of political star power. In fact, it’s still pretty hard to find any member of Congress or candidate for president who’s endorsed outright legalization. “What you see on the marriage equality side is the power that comes when you get some influential people behind this. They’ve had the benefit of Barack Obama in the past year or so just using the bully pulpit on that issue,” said Altieri. “What we’re kind of waiting for here is that kind of moment to happen.” When voters in Washington and Colorado legalized marijuana late last year, Altieri believes they made it more likely more high-ranking politicians will throw their support behind marijuana legalization. As an example, he pointed to a trio of fairly high-profile, hard on crime officials who are currently backing marijuana decriminalization legislation in New York—Governor Andrew Cuomo, Mayor Michael Bloomberg, and NYPD Commissioner Ray Kelly. “More politicians are going to come aboard as they are realizing that this is no longer a political third rail, that this is a political opportunity for them. They’re self interested creatures at heart, so that’s what theyre paying attention too,” Altieri said. “When Colorado and Washington did what they did, it took the issue to a new level of legitimacy that we’d never seen. This was no longer something that people could make snide comments about on cable news.” Washington and Colorado’s legalization law also set the stage for a pivotal moment where Attorney General Eric Holder will decide whether to intervene in those states and arrest those involved in the (still federally illegal) marijuana trade. Altieri believes more state-level marijuana proposals will appear if Holder and the White House show they won’t punish people in states that adopt new marijuana laws. “We’re still waiting for Eric Holder’s announcement for what the federal law will be on those two states and that could be the linchpin,” said Altieri. ”As long as there’s a giant question mark for a state to consider passing this and potentially putting state employees on the line they might see it as a bit hasty.” So far, Holder has hardly shown signs of being pro-marijuana legalization. Though President Barack Obama promised to respect state marijuana laws during his first White House run Holder’s Justice Department has cracked down on medical dispensaries in recent years. However, NORML believes the continually mounting public support for legalization could reach a tipping point that pushes Washington to act. “History has shown that, once you hit 60 percent on an issue in this country, it gets really hard to go against it,” he said. At the average rate support for legalization has grown since 1995, public opinion will hit that magic 60 percent threshold by 2022. But based on the rate backing for legalization has grown between 2009 and 2012, we could see public support for the issue reach that number bey 2019. Fonte: http://tpmdc.talkingpointsmemo.com/2013/04/marriage-equalitymarijuana-legalization.php
  6. THE ROCKY MOUNTAIN ROAD TO LEGAL MARIJUANA COMMERCE [FEATURE] http://stopthedrugwar.org/chronicle/2013/apr/03/rocky_mountain_road_legal_mariju When Colorado voters last November gave the thumbs up to marijuana legalization, the celebrations came quickly, with overjoyed pot smokers triumphantly lighting up, even though the pot laws had yet to officially change. Indeed, in following the will of the voters, Gov. John Hickenlooper (D) within weeks announced that marijuana was no longer illegal in Colorado. But that was only the beginning. Amendment 64, the marijuana legalization initiative approved by the voters, didn't just legalize marijuana -- it also called on the state to come up with a regulatory regime for legal marijuana commerce. That process is now well underway, with the state legislature currently considering implementation legislation. The legislature is working on a framework crafted by a Hickenlooper-appointed Amendment 64 Implementation Task Force, which in mid-March released its Final Report with 58 discrete recommendations for the legislature to consider. The highlights included: The adult-use marijuana industry should be required to have common ownership from seed to sale. This vertical integration regulatory model means that cultivation, processing and manufacturing, and retail sales must be under common ownership. During the first year of licensing, only entities with valid medical marijuana licenses should be able to obtain licenses to grow, process and sell adult-use cannabis. A new Marijuana Enforcement Division in the Department of Revenue would be funded by General Fund revenue for the next five years and would provide the necessary regulatory oversight of all marijuana industries in Colorado. Refer a ballot initiative to voters this November for a 15% excise tax, with the first $40 million of excise tax proceeds going to the state's school construction fund as outlined in Amendment 64, and a "marijuana sales tax" to create funding sources to cover the costs of regulating the industry, implementing consumer safeguards and establishing youth prevention and treatment programs. Only Colorado residents should be allowed to hold licenses to grow, process and sell adult-use cannabis. But sales to both residents and visitors to the state should be permitted, with stricter quantity limits for visitors. All types of marijuana sold from adult use cannabis retail facilities should be in child-proof packaging and have warning labels that detail tetrahydrocannabinol (THC) potency and list all pesticides, herbicides, fungicides and solvents used in cultivation or processing. Other recommendations included not allowing pot smoking in bars or other facilities impacted by the state's anti-smoking laws, barring "open containers" of marijuana in vehicles, and requiring people with children at home to keep their marijuana gardens secure. "This is a very comprehensive report, developed in a rapid timeframe, that lays the groundwork for the establishment of a robust regulatory framework, with adequate funding for marijuana industry oversight and enforcement, consumer protection and prevention and treatment programs for young people," said Task Force co-chair and governor's legal counsel Jack Finlaw. "The Task Force recommendations will now need to be perfected through the legislative process and rulemakings by various state agencies." While there is some quibbling over the various recommendations and some concerns about what the legislature might do, Amendment 64 proponent (and now Marijuana Policy Project communications director) Mason Tvert said things were going pretty much as expected. "The goal is to establish regulated retail stores that provide marijuana to adults, and we are steadily moving toward that," he said. "There are obviously lots of details to be worked out, and lots of different opinions on those details, but overall, we're moving in the direction of accomplishing our goal. There is debate over vertical integration, whether sales should be restricted to non-residents, the levels of sales tax -- these are all important issues, but overall things are going well, and we're well on our way to having a system of regulated marijuana cultivation and sales in Colorado." Now, the Task Force recommendations are before a joint legislative committee charged with turning them into regulatory legislation. The committee had hoped to be done by the end of March, but progress has been slow, and the new deadline date is next week. If the committee meets that deadline, that will give the legislature as a whole exactly one month to craft and pass enabling legislation before the session ends. The politicians are doing what they are supposed to do, said Tvert. There have been no real attempts to sabotage the will of the voters, and legislators are trying with good faith to implement Amendment 64. "Generally, elected officials have been responsive," he said. "There have been some proposals for restrictions, but overall, they are moving forward to pass this. There is really nothing else they can do. For most Coloradans, this is going exactly as planned. For people in the industry, for advocates, for elected officials, there are lots of details being debated and it can feel like there's a lot of drama, but overall, everything's happening as it's supposed to." The clock is ticking in Colorado. The voters have already voted to legalize marijuana. Either the legislature passes regulations to implement it -- and quite possibly puts anticipated taxes on the ballot, as required by state law for any new taxes -- and Colorado has legal, taxed and regulated marijuana commerce, or it simply has legal marijuana possession with no taxes and no regulations. The threat of the latter should be enough to ensure the success of the former. Fonte: http://stopthedrugwar.org/chronicle/2013/apr/03/rocky_mountain_road_legal_mariju
  7. Fonte folha de sp. Coluna Gilberto Dimenstein A confusão com que os americanos tratam as drogas pode ser vista numa escola que ensina como cultivar a maconha - e até ganhou ares universitários. Sucesso imediato Chama-se THC University - THC a principal substância psicoativa da cannabis. Logo ganhou um apelido menos científico: a Universidade da Maconha. Foi criada no Colorado ( mais detalhes aqui), onde a venda da maconha para recreação foi liberada. Para efeitos externos, os Estados Unidos são uma espécie de xerife mundial contra as drogas, numa política cuja eficácia é questionada. Mas, internamente, experiências como a Universidade da Maconha, no Colorado, ensinam, com direito a aulas presenciais e virtuais, como cultivar um pé de cannabis em casa para obter o melhor produto. Graças aos recursos digitais, as aulas que vêm dos Estados Unidos são disseminadas em escala mundial. O fato é que, goste-se ou não, essa pequena escola no Colorado indica que a liberação da maconha em todo o mundo é só uma questão de tempo. Quanto mais cedo se fizeram campanhas de saúde pública entre os adolescentes, melhor. Parte 2 Desde o final do ano passado, quando foi aprovada a emenda 64, que regulamentava o uso recreativo de maconha no Estado norte-americano do Colorado, vários setores da sociedade começaram a pensar como seria formada a chamara economia canábica. No mês passado, um primeiro passo foi dado para a formação desse setor: começaram as aulas da primeira turma da recém-fundada THC University universidade que ensinará como cultivar maconha em casa. A nova legislação permite a posse de até 28,5 gramas (o equivalente a uma onça) de maconha para maiores de 21 anos. De agora em diante, ela será taxada e vendida em lojas licenciadas pelo Estado, de forma semelhante como acontece com as bebidas alcoólicas. Mas como o credenciamento dessas lojas só poderá ser feito a partir de outubro, a única solução imediata é o cultivo caseiro, já que a legislação também permite até seis pés de maconha plantados em casa. É para que esse cultivo seja feito da forma correta que foi criada a universidade. Segundo os professores, não basta jogar a semente na terra, regar, esperar e fumar. Uma série de cuidados é necessária para que a maconha se torne boa para o consumo. Assim, a THC University funciona com cursos separados em três níveis de especialização. O primeiro, básico, oferece um dia de aula e um certificado por US$ 175. O segundo, intermediário, inclui, além da aula, um kit de brindes por US$ 275. O mais avançado dá a mesma coisa que os anteriores e mais um kit para cultivo por US$400. No Brasil A medida adotada pelo Colorado e também por Washington contraria as próprias diretrizes do governo federal norte-americano, que considera a droga de alto risco e sem teor medicinal. No Brasil, a discussão sobre a legalização e a descriminalização do usuário ainda engatinha, colocando frente a frente um forte conservadorismo preconceituoso e uma desorganização dos movimentos que apoiam a legalização. Por aqui, não existe mais a pena de prisão ou reclusão para o consumo, armazenamento ou posse de pequena quantidade de maconha nem penas para quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica. Segundo nossa legislação, fica a critério do juiz avaliar se as quantidades apreendidas se destinam ao consumo ou não. Quem quiser saber mais, pode consultar a LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006, que trata do assunto em nosso território.
  8. Como a Canábis tá no foco das atenções devido aos referendos ganhos, e aos vindouros hehe, haverá mais um seriado sobre o assunto. Ele conta a História de um advogado corporativo que após surtar se muda pra praia.Lá acaba virando o porta voz do movimento pela legalização. Dos mesmos criadores de ' Entourage ' - nem conheço rs. Só espero que seja bom!! Fox Developing Pot Legalization Movement Comedy From ‘Entourage’ Producers By NELLIE ANDREEVA | Tuesday November 20, 2012 @ 10:58am PSTTags: Entourage, Fox, Rob Weiss, The Happy Tree COMMENTS 29 EXCLUSIVE: The marijuana legalization movement gained major momentum in the recent November elections as measures to regulate the drug made it to the ballot in three Western states and passed in two — Colorado and Washington — with several others working on similar legislation. Now the grass-roots campaign will serve as the backdrop for a comedy in development at Fox. The Happy Tree, from former Entourage executive producers Rob Weiss, Mark Wahlberg and Steve Levinson, centers on a brilliant young corporate attorney who, after a nervous breakdown, quits his job and seeks a life of peace and serenity on Venice Beach only to find himself the unlikely voice for the marijuana “legalize it” movement. The project will be produced by 20th Century Fox TV and stems from Weiss’ blind script deal there. He will co-write the script with Jay Leggett and Blake Leibel, who co-executive produce with Lawrence Longo. In addition to Entourage, Weiss, Wahlberg and Levinson also executive produced together another HBO series from actor-producer Wahlberg’s Closest to the Hole and Levinson’s Leverage banners: How To Make It In America. Weiss, repped by UTA and Hansen Jacobson, is currently working with Wahlberg on the feature The Switch for Universal. Leggett is repped by Liberman Zerman Management; Leibel by WME and attorney Sean Marks; Longo by Marks; Wahlberg and Levinson by WME and Sloane Offer. TV Editor Nellie Andreeva - tip her here. http://www.deadline.com/2012/11/marijuana-legalization-comedy-series-development-fox-entrourage-producers/ Não digo mais que 2012 será o nosso ano, mas continuo achando que esta será a nossa década! Olha nos EUA, as leis segregacionisatas foram caindo assim também por lá, estado por estado. Não percamos a esperança, Legalização sempre e pau no cu dos traficantes !!
  9. Nas eleições deste mês, os californianos deixaram para outros três Estados a árdua tarefa de tentar legalizar o uso recreativo da maconha, enquanto se concentram em outros 11 referendos, incluindo três para aumento de impostos e um para acabar com a pena de morte. No total, os americanos vão votar sim ou não em 174 propostas em 38 Estados, além de diversos outros plebiscitos municipais, junto com a escolha para presidente na próxima terça-feira. Casamento gay, taxa de refrigerante e camisinha em filme pornô estão entre os temas. Mas a medida que poderá ter mais impacto nacional, se aprovada, e que vem arrecadando mais fundos é a Proposta 37, que transformaria a Califórnia no primeiro Estado a obrigar rótulos em alimentos transgênicos. A iniciativa, que já existe no Brasil e na Europa, vem movimentando o equivalente a R$ 80 milhões com campanhas agressivas na TV, no rádio e em outdoors. Do lado dos oponentes estão Monsanto, Nestlé e Coca-Cola. As pesquisas de intenção de voto mostram um eleitorado dividido. "A Califórnia é um mercado tão grande que afetaria embalagens no país todo. Isto explica a quantidade pesada de dinheiro gasto", disse Jennie Bowser, pesquisadora da Conferência Nacional de Legislaturas Estaduais, que reúne análises das eleições de todos os Estados. A indústria alimentícia e de bebidas também está por trás da campanha do "não" para dois referendos municipais para cobrar imposto sobre refrigerantes. Na cidade californiana de El Monte, que tem uma das mais altas taxas de obesidade infantil do país, o prefeito está sendo massacrado pelo setor privado, que levantou mais de R$ 2 milhões contra o imposto. Personalidades ricas do Estado também se mobilizam, usando suas fortunas pessoais, como a advogada Molly Munger, filha de Charles Munger, parceiro do megainvestidor Warren Buffett. Munger já gastou R$ 62 milhões na sua iniciativa de aumento de impostos, que vai contra uma similar apoiada pelo governador Jerry Brown. Outra meia dúzia de Estados tenta mexer nos impostos por meio de referendos, embora sem o mesmo impacto da tentativa de Brown, que quer arrecadar mais R$ 12 bilhões para sanar os R$ 16 bilhões de deficit estrutural que a Califórnia tem por ano. MACONHA LEGAL Após o fracasso do Estado no referendo de 2010 para legalizar e tributar a maconha, os Estados de Washington, Oregon e Colorado tentarão na terça-feira, ainda que a droga continue sendo ilegal e de alto risco pelas leis federais dos EUA. Pesquisas de intenções de voto nas três regiões mostram disputas acirradas. Em Washington, por exemplo, 48% apoiam a legalização, e 44% são contra, com margem de erro de 4,5%. Em 2010, o "não" venceu na Califórnia com 53%. No Colorado, mais de 300 médicos se uniram à campanha do sim, que quer permitir a venda da droga em lojas para maiores de 21 anos e regulação tributária como álcool e cigarro. Outros dois Estados tentam se juntar aos 17 que já legalizaram o uso medicinal da substância (Arkansas e Massachusetts), embora o governo Obama tenha, no último ano, apertado o cerco contra plantadores e fechado inúmeras lojas, muitos dos quais em dia com as leis estaduais. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1179311-americanos-votarao-sobre-maconha-e-casamento-gay.shtml
  10. EUA flexibilizam nova política antidrogas, mas descartam legalização O governo dos Estados Unidos divulgou nesta terça-feira (17) uma nova estratégia em sua luta antidrogas que procura se afastar do enfoque estritamente policial para incentivar a prevenção e o tratamento, sem deixar nenhuma porta aberta à legalização. Os EUA procuram romper o ciclo de uso de drogas, crime e prisões para intensificar programas de intervenção no mercado de entorpecentes que já funcionam em nível local, explicou o diretor nacional antidrogas, Gil Kerlikowske, em entrevista coletiva em Washington. A Estratégia Nacional para o Controle de Drogas de 2012 delineia uma terceira via entre as duas propostas extremas que marcaram o debate sobre os entorpecentes nos últimos dois anos: o recurso em massa ao sistema penal e a legalização das substâncias, afirma o diretor. De acordo com ele, a base para esse novo enfoque é o reconhecimento de que a toxicomania não é um crime, mas "uma doença do cérebro que pode ser prevenida e tratada". Apesar da busca por alternativas, a nova estratégia não considera em absoluto a legalização das drogas, uma possibilidade que tomou nova força no continente com a iniciativa do presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina. Na 6ª Cúpula das Américas, realizada em Cartagena das Indias (Colômbia) no último fim de semana, o presidente americano, Barack Obama, ressaltou sua oposição à legalização, mas esteve de acordo em buscar junto aos líderes do continente "novos enfoques" em uma luta antidrogas que muitos consideram fracassada. A América Latina se mantém como área prioritária nos esforços de cooperação internacional. Em nível bilateral, o objetivo é fortalecer as alianças estratégicas com o México e consolidar os avanços feitos na Colômbia, um país que "desempenha um papel líder no hemisfério ao compartilhar sua ampla experiência antidrogas", segundo o relatório da estratégia. O documento também adverte que o potencial de produção de cocaína diminuiu na Colômbia, mas aumentou em outros países andinos, especialmente no Peru, cujo potencial de produção de cocaína já supera a de sua vizinha Colômbia. No total, a nova estratégia define sete áreas de ação, quatro delas baseadas na prevenção e no tratamento, somadas à melhora da gestão da informação, da cooperação internacional e dos obstáculos ao tráfico de drogas no terreno doméstico. Assim, os Estados Unidos procuram integrar o tratamento dos drogados no sistema básico de saúde, através de medidas como a formação de equipes médicas para tramitar casos de overdose ou a expansão dos serviços relacionados com a dependência em centros de atendimento primário. Segundo Kerlikowske, esse enfoque não pode chegar em melhor momento, já que o abuso de drogas é atualmente a principal causa de morte acidental nos Estados Unidos, acima dos acidentes de trânsito. A estratégia também ressalta seu apoio aos tribunais que o Governo de Obama criou em 2010 para tratar assuntos de drogas, e que segundo seus dados, conseguem integrar a cada ano cerca de 120 mil pessoas em programas de tratamento ao invés de enviá-las à prisão. Segundo dados oficiais, o consumo de drogas nos Estados Unidos se reduziu em um terço nos últimos 30 anos e o uso da cocaína diminuiu quase em 40% desde 2006. http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2012/04/17/eua-flexibilizam-nova-politica-antidrogas-mas-descartam-legalizacao.htm
  11. Nos EUA, plantadores de maconha poderiam vencer guerra às drogas (Texto traduzido do Guardian - 05/10) http://www.guardian....ugs?INTCMP=SRCH Os fenômenos sinistros que acompanham a guerra às drogas ganharam destaque novamente na semana passada no México, onde gangues continuam a semear o terror entre a população com impunidade. O corpo decapitado de uma blogueira que escrevia sobre a criminalidade foi encontrado em Nuevo Laredo, no terceiro assassinato desse tipo na cidade no último mês. Um saco de cabeças humanas em decomposição deixado diante de uma escola primária em Acapulco estava acompanhado de uma carta contendo ameaças ao governador estadual, que respondeu com promessas de mais polícia e câmeras de segurança. Após quatro décadas de muito sangue e orçamentos estourados, só há uma coisa certa: por mais que você lute, o mercado sempre sai ganhando. Descrever esta guerra às drogas como fracassada já deixou de ser defensável. Como observou Winston Churchill certa vez, ela é "uma afronta a toda a história da humanidade". Embora ex-dignitários tenham vindo a público em vários momentos para criticar a proibição às drogas, os políticos e burocratas atuais que continuam a travar esta batalha simplesmente se negam a ceder diante de dados ou da razão. Nos últimos meses, novas frentes se abriram na guerra, na Rússia, África e sudeste da Ásia. Mas em nenhum lugar a incongruência entre realidade e ideologia se mostra mais aguda que no epicentro norte-americano do conflito. Em 17 de agosto, William Brownfield, o secretário-assistente do burô norte-americano de assuntos internacionais relacionados a narcóticos e polícia, compareceu a Ciudad Juarez para defender a guerra às drogas travada pelos EUA. Em entrevista coletiva à imprensa, ele afirmou: "Não podemos perder, porque, se perdermos, diremos às gerações que nos seguirão: 'Você estão condenados a viver em um mundo repulsivo e asqueroso'. E essa é uma conversa que não quero ter com meus filhos ou netos no futuro.'" Essa declaração, que demonstra tão pouca consideração pelos mexicanos que já vivem condenados ao inferno ao qual Brownfield alude, é indicativa do determinismo tecnológico que informa a lógica dos guerreiros antidrogas. A ideia é que, com o tempo, a tecnologia de espionagem se tornará suficientemente eficaz para acabar com esta guerra de atrito e impor o controle global sobre a produção e distribuição de drogas. Muitos imaginaram que esse tipo de pensamento seria limitado quando Barack Obama chegasse ao poder, mas o presidente vem revelando ser um trunfo inestimável para o complexo narco-industrial americano. Embora Obama tenha prometido em sua campanha "resolver o problema da maconha para fins médicos" e pedido o fim das blitze em farmácias em 2009, essas promessas seguiram o mesmo caminho da promessa dele relativa a Guantánamo. No governo de Obama as autoridades federais vêm perseguindo vigorosamente os fornecedores de maconha para finalidades médicas, com blitze sendo promovidas constantemente em todo o país. Nesta semana, numa virada irônica, veio à tona que a administração Obama esteve envolvida indiretamente na venda de milhares de armas automáticas a membros dos cartéis de drogas; algumas dessas armas foram usadas nos assassinatos de funcionários governamentais mexicanos. Se pensarmos que hoje "a maior fronteira não defendida do mundo", entre o Canadá e os Estados Unidos, é monitorada por aviões espiões não tripulados em busca de contrabandistas de maconha, parece inevitável que a força militar acabe por triunfar, algum dia. Mas o mesmo determinismo tecnológico que enxergou esses aviões espiões como sendo uma necessidade também opera em favor do narcotráfico. No Canadá, o governo conservador está tentando fazer aprovar às pressas uma lei impopular pela qual os plantadores de maconha receberão sentenças mais duras que os condenados pelo estupro de crianças. Este plano para reprimir os plantadores é pura e simples palhaçada política. Com um mínimo de 30 mil "grow-ops" (plantações de maconha em espaços fechados, como casas aparentemente residenciais) apenas na Colúmbia Britânica, o Canadá, na prática, já tem muita maconha própria: o nível de produção de maconha é tão alto que o efeito do sistema de justiça sobre o setor é imperceptível. Da minoria de plantadores que é descoberta pela polícia, apenas cerca de 30% são detidos; ou seja, no máximo 0,5% das pessoas que atuam no cultivo da maconha chegam a passar tempo na prisão. O elemento isolado mais crucial na sustentabilidade da guerra às drogas é o déficit comercial americano. Diferentemente do Canadá, os EUA produz menos drogas do que consome. O tráfico internacional resultante fornece a justificativa para os EUA imporem suas políticas sobre qualquer país que forneça as drogas que o consumidor americano demanda. Mas o estado atual da economia americana pode modificar essa situação. Hoje o índice de desemprego nos EUA se aproxima do índice que havia na Colúmbia Britânica no final dos anos 1980, um clima que precipitou o boom de produção de maconha que continua até hoje. Se os laboriosos americanos saturassem sua paisagem de operações clandestinas de cultivo de maconha em nível doméstico, isso prejudicaria substancialmente a lucratividade dos cartéis, que auferem entre 25% e 60% de seus lucros com a maconha. Isso eliminaria boa parte da motivação do governo americano para interferir nas políticas antidrogas de países estrangeiros; ao mesmo tempo, forçaria a discussão nos EUA da questão da legalização. Aqueles que prefeririam um futuro com menos aviões de espionagem podem consolar-se com o fato de que a tendência atual do mercado é favorável a essa possibilidade: os americanos vêm cultivando mais maconha do que nunca. Se isso continuar, a batalha decisiva na guerra contra as drogas será travada nos quintais, porões e parques nacionais da América. Será um embate entre agricultura sigilosa e vigilância sigilosa, e seu resultado vai depender de a inteligência e criatividade dos americanos conseguirem ou não derrotar a supremacia militar de seu próprio governo. Foi mal, é este aqui http://www.guardian.co.uk/commentisfree/cifamerica/2011/oct/05/american-marijuana-growers-war-drugs?INTCMP=SRCH Vou editar o primeiro e colocar lá também. Interessante a matéria.
  12. Plantação de maconha é achada em casa de prefeita de 84 anos Uma plantação de maconha foi encontrada na casa de Mary Lee Cook, 84, prefeita de Oak Holl, na Flórida, EUA. Segundo ela, alguém está tentando arruinar a sua reputação colocando as plantas em seu terreno. O delegado disse que Mary não será acusada. Ele disse que o incidente está sob investigação, mas que a polícia acredita que ela não tenha relação com a erva encontrada. Mary contou que os agentes da polícia antidrogas vieram até sua casa duas semanas atrás para checar uma denúncia que ela estaria plantando maconha. As plantas foram encontradas próximas a uma cerca da sua casa. A prefeita teve que se defender publicamente na segunda-feira passada e afirmou que não pretende renunciar ao seu cargo.
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